Teoria do Conhecimento
Lista de 15 exercícios de Filosofia com gabarito sobre o tema Teoria do Conhecimento com questões de Vestibulares.
Você pode conferir as videoaulas, conteúdo de teoria, e mais questões sobre o tema Teoria do Conhecimento.
01. (Enem 2021) No semiárido brasileiro, o sertanejo desenvolveu uma acuidade detalhada para a observação dos fenômenos, ao longo dos tempos, presenciados na natureza, em especial para a previsão do tempo e do clima, utilizando como referência a posição dos astros, constelação e nuvens. Conforme os sertanejos, a estação vai ser chuvosa quando a primeira lua cheia de janeiro “sair vermelha, por detrás de uma barra de nuvens”, mas “se surgir prateada, é sinal de seca”.
MAIA, D.; MAIA, A. C. A utilização dos ditos populares e da observação do tempo para a climatologia escolar no ensino fundamental I1. GeoTextos, n. 1, jul. 2010 (adaptado).
O texto expõe a produção de um conhecimento que se constitui pela
- técnica cientifica.
- experiência perceptiva.
- negação das tradições.
- padronização das culturas.
- uniformização das informações.
Resposta: B
Resolução:
02. (UNESP) Em 4 de julho de 2012, foi detectada uma nova partícula, que pode ser o bóson de Higgs. Trata-se de uma partícula elementar proposta pelo físico teórico Peter Higgs, e que validaria a teoria do modelo padrão, segundo a qual o bóson de Higgs seria a partícula elementar responsável pela origem da massa de todas as outras partículas elementares.
(Jean Júnio M. Pimenta et al. “O bóson de Higgs”. In: Revista brasileira de ensino de física, vol. 35, no 2, 2013. Adaptado.)
O que se descreve no texto possui relação com o conceito de arqué, desenvolvido pelos primeiros pensadores pré-socráticos da Jônia.
A arqué diz respeito
- à retórica utilizada pelos sofistas para convencimento dos cidadãos na pólis.
- a uma explicação da origem do cosmos fundamentada em pressupostos mitológicos.
- à investigação sobre a constituição do cosmos por meio de um princípio fundamental da natureza.
- ao desenvolvimento da lógica formal como habilidade de raciocínio.
- à justificação ética das ações na busca pelo entendimento sobre o bem.
Resposta: C
Resolução: O conceito de arqué era uma busca filosófica dos primeiros pensadores pré-socráticos da Jônia para encontrar um princípio ou elemento básico que fundamentasse a origem e a constituição do cosmos (universo/natureza). Eles buscavam entender a natureza do mundo e suas origens através de um elemento primordial, algo que fosse a base ou princípio fundamental de tudo.
No contexto do texto fornecido sobre o bóson de Higgs, a descoberta dessa partícula elementar valida a teoria do modelo padrão da física de partículas, que sugere que o bóson de Higgs é responsável pela origem da massa de todas as outras partículas elementares. Nesse sentido, a busca pela partícula elementar que fundamenta a origem da massa das partículas é semelhante à busca da arqué pelos filósofos pré-socráticos para encontrar o princípio fundamental da constituição do cosmos.
03. (UFU) Aristóteles distingue duas noções fundamentais para a compreensão dos seres: substância e acidente.
Assinale a alternativa que apresenta a definição correta de ambos os conceitos, respectivamente.
- O que está dentro do ser e o que lhe pertence naturalmente.
- O que é inerente ao ser e aquilo que não lhe é essencial.
- O que não é parte integrante do ser e o que lhe é essencial.
- O que está fora da natureza do ser e o que a essa pertence.
Resposta: B
Resolução: De acordo com Aristóteles, a substância é o que está dentro do ser e constitui sua essência, ou seja, aquilo que o torna o que ele é. É o núcleo fundamental da existência do ser.
Por outro lado, o acidente é o que pertence naturalmente ao ser, mas não é essencial para definir sua natureza. São características ou propriedades que o ser pode ter, mas que não o definem em sua essência. Por exemplo, a cor dos olhos de uma pessoa é um acidente, pois pode variar sem alterar sua identidade básica.
04. (UEG) John Locke afirmou que a mente é como uma folha em branco na qual a cultura escreve seu texto e Descartes demonstrava desconfiança em relação aos sentidos como fonte de conhecimento.
A respeito desses dois filósofos, verifica-se o seguinte:
- Locke é um representante do racionalismo e Descartes é um representante do empirismo.
- Locke é um representante do empirismo e Descartes é um representante do racionalismo.
- Descartes e Locke possuíam a mesma concepção, pois ambos eram críticos do iluminismo.
- Descartes é um representante do teologismo e Locke é um representante do culturalismo.
- Descartes é um representante do materialismo e Locke é um representante do idealismo.
Resposta: B
Resolução: Essa afirmação está correta, pois John Locke é conhecido como um filósofo empirista, que defendia que a mente humana é uma "folha em branco" (tabula rasa) no nascimento, e a experiência sensorial é a fonte primária do conhecimento.
Por outro lado, René Descartes é considerado um filósofo racionalista, que enfatizava a importância do pensamento racional e da dedução lógica para alcançar o conhecimento. Ele era conhecido por sua famosa frase "Cogito, ergo sum" ("Penso, logo existo"), destacando a importância da razão como base para o conhecimento.
05. (ITA) Assinale a opção que apresenta a sequência que melhor descreve o ciclo de ações envolvidas no método científico (hipotético - dedutivo):
- Observação → Hipótese → Experimento → Análise dos Resultados → Conclusões → Observação → ⋯
- Introdução → Hipótese → Argumentação → Conclusões → Introdução → ⋯
- Hipótese → Argumentação → Contra Argumentação → Consenso → Hipótese → ⋯
- Observação → Hipótese → Argumentação → Contra Argumentação → Consenso → Observação → ⋯
- Hipótese → Argumentação → Consenso → Experimento → Observação → Hipótese → ⋯
Resposta: A
Resolução: Essa sequência representa o processo do método científico em que o cientista faz uma observação inicial sobre algum fenômeno, desenvolve uma hipótese para explicá-lo, realiza um experimento controlado para testar a hipótese, analisa os resultados obtidos, chega a conclusões com base nesses resultados e, em seguida, pode retornar à observação para continuar o ciclo do método científico.
06. (UFU) “Tenho isto em comum com as parteiras: sou estéril em sabedoria; e aquilo que há anos muitos censuram em mim, que interrogo os outros, mas nunca respondo por mim porque não tenho pensamentos sábios a expor, é censura justa”. (Teeteto, 15c).
O trecho acima é do livro Teeteto, de Platão, no qual Sócrates (469 – 399 a.C.) descreve sua arte chamada de maiêutica, em grego, o parto, sendo que, pelo que se entende pelo excerto, a principal caracterização da maiêutica é a aporia, que pode ser entendida como um método de refletir filosoficamente que
- reforça as hipóteses sem fundamentação.
- desvela a ignorância dos interlocutores.
- valoriza os pensamentos intransigentes.
- aceita a opinião comum como sabedoria.
Resposta: B
Resolução: A maiêutica é o método filosófico atribuído a Sócrates, pelo qual ele busca extrair o conhecimento do interlocutor, não fornecendo respostas prontas, mas fazendo perguntas que levem o interlocutor a refletir e chegar às suas próprias conclusões. Nesse processo, a aporia é um estado de perplexidade ou impasse intelectual em que o interlocutor percebe sua própria ignorância em relação ao tema discutido. Portanto, a maiêutica desvela a ignorância dos interlocutores, estimulando-os a buscar um conhecimento mais sólido por meio do diálogo e da reflexão crítica.
07. (UNESP) Ao cunhar a frase “natureza atormentada,” no início do século XVII, numa referência ao objeto do conhecimento científico, Francis Bacon não imaginou que esse ideal iria, no século XXI, atormentar filósofos e cientistas. O “tormento” do mundo natural, para ele, significava conhecê-lo, não pelo saber desinteressado, mas para dominar, transformar e, então, utilizar esse universo da maneira mais eficiente. O berço da ciência moderna trazia a estrutura para que o ideal de controle da natureza pudesse ser realizado. A partir de então, essa relação entre ciência e técnica foi naturalmente se estreitando.
(Carlos Haag. “Natureza atormentada”. https://revistapesquisa.fapesp.br, agosto de 2005. Adaptado.)
De acordo com o tema abordado pelo excerto, o “tormento” gerado em filósofos e cientistas contemporâneos se dá devido à problematização da
- eficácia de teorias.
- natureza do conhecimento.
- noção de progresso.
- confiança nos resultados.
- verificação dos experimentos.
Resposta: C
Resolução: O excerto menciona que Francis Bacon cunhou a frase "natureza atormentada" referindo-se ao objeto do conhecimento científico. Para ele, conhecer a natureza significava dominá-la, transformá-la e utilizá-la de maneira eficiente. Com o surgimento da ciência moderna, a relação entre ciência e técnica se estreitou, e a ideia de controle da natureza se tornou um ideal. No entanto, esse ideal de controle e transformação da natureza também trouxe consigo questões e problemas filosóficos e éticos.
Assim, o "tormento" enfrentado por filósofos e cientistas contemporâneos está relacionado à noção de progresso científico e tecnológico. O avanço rápido da ciência e da tecnologia trouxe benefícios significativos para a humanidade, mas também levantou preocupações sobre o uso responsável das descobertas científicas e suas implicações éticas e sociais. A problematização do progresso está relacionada à necessidade de equilibrar o avanço científico e tecnológico com uma reflexão sobre suas consequências e impactos no mundo natural e na sociedade.
08. (Enem 2021) De um lado, ancorados pela prática médica europeia, por outro, pela terapêutica indígena, com seu amplo uso da flora nativa, os jesuítas foram os reais iniciadores do exercício de uma medicina híbrida que se tomou marca do Brasil colonial. Alguns religiosos vinham de Portugal já versados nas artes de curar, mas a maioria aprendeu na prática diária as funções que deveriam ser atribuídas a um físico, cirurgião, barbeiro ou boticário.
Gurgel, C. Doenças e curas: o Brasil nos primeiros séculos. São Paulo: Contexto, 2010 (adaptado).
Conforme o texto, o que caracteriza a construção da prática medicinal descrita é a
- adoção de rituais místicos.
- rejeição dos dogmas cristãos.
- superação da tradição popular.
- imposição da farmacologia nativa.
- conjugação de saberes empíricos.
Resposta: E
Resolução:
09. (Albert Einstein) Leia o trecho inicial do ensaio “Saber para quê?”, do neurocientista Sidarta Ribeiro, para responder à questão.
Vem da Antiguidade a metáfora de que o conhecimento se acumula como o volume de uma esfera em expansão. Por meio da observação e da experimentação ampliamos nosso saber sobre o universo. A superfície da esfera representa os pontos de contato com o desconhecido. À medida em que ela se expande, surgem as novas perguntas que vamos formulando. Por essa razão, o incógnito — aquilo que sabemos que ignoramos — cresce junto com o conhecimento. Lá fora, além da superfície da esfera, jaz o insabido verdadeiro: todas as coisas que nem sabemos que não sabemos. Mas saber para quê? Parafraseando o dito popular, pouca ciência com sabedoria é muito, muita ciência sem sabedoria é nada.
(Sidarta Ribeiro. Limiar: ciência e vida contemporânea, 2020.)
De acordo com o autor, o verdadeiro insabido seria
- o conhecimento de nossa própria ignorância.
- a ignorância de nossa própria essência.
- a ignorância daquilo que não sabemos.
- o desprezo pela sabedoria resultante da ciência.
- o desprezo por aquilo que não sabemos.
Resposta: C
Resolução: O autor utiliza a metáfora da esfera em expansão para representar o conhecimento acumulando-se ao longo do tempo. Ele menciona que o incógnito, ou seja, aquilo que sabemos que ignoramos, cresce junto com o conhecimento à medida que novas perguntas surgem. Além da superfície da esfera, jaz o insabido verdadeiro, que são todas as coisas que nem sabemos que não sabemos, ou seja, aquilo sobre o qual não temos conhecimento nem consciência de nossa ignorância.
10. (UNESP) Diariamente somos inundados por inúmeras promessas de curas milagrosas, métodos de leitura ultrarrápidos, dietas infalíveis, riqueza sem esforço. Basta abrir o jornal, ver televisão, escutar o rádio, ou simplesmente abrir a caixa de correio eletrônico. A grande maioria desses milagres cotidianos é vestida com alguma roupagem científica: linguagem um pouco mais rebuscada, aparente comprovação experimental, depoimentos de “renomados” pesquisadores, utilização em grandes universidades. São casos típicos do que se costuma definir como “pseudociência”.
(Marcelo Knobel. “Ciência e pseudociência”. In: Física na escola, vol. 9, no 1, 2008.)
Pode-se elaborar a crítica filosófica aos conhecimentos pseudocientíficos por meio
- da imposição de novos sistemas ideológicos.
- da confiança em teorias fundamentadas no senso comum.
- da ampla divulgação de ideias individuais.
- da preservação de saberes populares.
- da demonstração de ausência de evidências empíricas.
Resposta: E
Resolução: Os conhecimentos pseudocientíficos são caracterizados por afirmar serem baseados em evidências científicas, mas, na realidade, carecem de fundamentação sólida e de comprovação empírica. Ao analisar criticamente esses conhecimentos, é importante demonstrar a ausência de evidências empíricas que sustentem suas afirmações.
Muitas das promessas milagrosas mencionadas no texto são vestidas com uma aparência de comprovação científica, utilizando linguagem rebuscada, depoimentos de pesquisadores e supostas comprovações experimentais. No entanto, a verdadeira ciência requer uma base sólida de evidências empíricas obtidas por meio de experimentação e observação cuidadosas. A falta dessas evidências coloca os conhecimentos pseudocientíficos em desacordo com os princípios e métodos científicos confiáveis. Portanto, a demonstração da ausência de evidências empíricas é uma crítica válida a tais conhecimentos.
11. (UPE) Sentença ou proposição que não é provada ou demonstrada é considerada óbvia ou um consenso inicial necessário para a construção ou aceitação de uma teoria. Os “Elementos” de Euclides trazem alguns exemplos dessas proposições: “Duas coisas iguais a uma terceira, são iguais entre si”, “Coisas que coincidem uma com a outra, são iguais”.
Esse tipo de proposição ou sentença é chamado de
- Lógica.
- Paradoxo.
- Ciência.
- Axioma.
- Contradição.
Resposta: D
Resolução: Os axiomas são proposições ou sentenças que são consideradas óbvias ou verdadeiras por definição e, portanto, não são provadas ou demonstradas. São considerados como verdades fundamentais ou pressupostos iniciais necessários para a construção ou aceitação de uma teoria ou sistema lógico. Nos "Elementos" de Euclides, por exemplo, os axiomas são as proposições básicas a partir das quais são derivados os teoremas e postulados da geometria euclidiana.
As proposições axiomáticas são aceitas como verdadeiras sem a necessidade de demonstração, sendo o ponto de partida para o desenvolvimento do conhecimento em diversas áreas, como a matemática e a lógica.
12. (UFPR) Ampliando suas investigações para além de suas capacidades, e deixando seus pensamentos vagarem em profundezas, a tal ponto de lhes faltar apoio seguro para o pé, não é de admirar que os homens levantem questões e multipliquem disputas acerca de assuntos insolúveis, servindo apenas para prolongar e aumentar suas dúvidas, e para confirmá-los ao fim num perfeito ceticismo.
(LOCKE. Ensaio acerca do entendimento humano. Trad. Anoar Aiex. Coleção Os Pensadores, vol. XVIII. São Paulo: Victor Civita, 1973, introdução, p. 147.)
Considerando a passagem acima e a obra de que foi extraída, segundo Locke, os homens tornam-se céticos porque:
- são capazes de obter apenas um conhecimento provável acerca das coisas.
- não limitam suas investigações ao que é possível conhecer.
- dependem da experiência sensível para conhecer, sendo essa experiência enganosa.
- não são capazes de encontrar um apoio seguro para os seus pensamentos.
- encontram prazer na mera disputa.
Resposta: B
Resolução: O trecho destacado menciona que os homens, ao ampliarem suas investigações para além de suas capacidades e deixarem seus pensamentos vagarem em profundezas, acabam levantando questões e disputas acerca de assuntos insolúveis. Eles ultrapassam os limites do que é possível conhecer ou compreender de forma segura e, por isso, suas dúvidas são prolongadas e acabam por confirmá-los no ceticismo, ou seja, na descrença ou dúvida em relação a qualquer conhecimento absoluto ou conclusivo.
13. (UEMA) Tradicionalmente, costuma-se definir conhecimento como o modo pelo qual o sujeito se apropria do objeto pelos sentidos e pela razão. E para compreender o mundo, a razão vai além das informações concretas e imediatas dos sentidos.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2013,
Sentidos e razão se apoderam dos objetos, respectivamente, por
- intuição e imagens.
- imagens e conceitos.
- imaginação e experiências.
- experiências e imagens.
- opinião e intuição.
Resposta: B
Resolução: Através dos sentidos, o sujeito obtém informações concretas e imediatas dos objetos na forma de imagens, ou seja, percepções sensoriais do mundo exterior. Já a razão vai além dessas informações concretas e imediatas, permitindo ao sujeito formar conceitos abstratos e generalizações a partir das informações sensoriais obtidas. Assim, os sentidos fornecem as imagens dos objetos, enquanto a razão elabora conceitos e compreensões mais amplas e abstratas sobre o mundo.
14. (UECE) “Aliada ao rompimento das ideias do mundo medieval, rompeu-se também a confiança nos velhos caminhos para a produção do conhecimento: a fé, a contemplação não eram mais consideradas vias satisfatórias para se chegar à verdade. Um novo caminho, um novo método precisava ser encontrado, que permitisse superar as incertezas.”
ANDERY, Maria Amália, et al. Para compreender a ciência. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo, 1988, p.173.
Considerando o surgimento da ciência moderna e sua forma de abordagem da realidade, assinale a opção que completa correta e respectivamente as lacunas do seguinte enunciado:
O ____________1 e o ____________² foram correntes filosófico-científicas que contribuíram para o surgimento das ciências modernas. O primeiro valoriza o raciocínio como fonte do verdadeiro conhecimento e aborda a realidade a partir do ____________³. O segundo, por sua vez, valoriza a experiência e procura produzir conhecimentos na lida com os fatos e as coisas humanas e naturais, e analisa a realidade através do ____________ 4.
- empirismo1; humanismo²; método dedutivo³; método qualitativo4
- racionalismo1; empirismo²; método dedutivo³; método indutivo4
- racionalismo1; empirismo²; método empírico³; método indutivo4
- empirismo1; racionalismo²; método racional³; método matemático4
Resposta: B
Resolução: O racionalismo é uma corrente filosófico-científica que valoriza o raciocínio como fonte do verdadeiro conhecimento (1) e aborda a realidade a partir do método dedutivo (3).
O empirismo é outra corrente filosófico-científica que valoriza a experiência e procura produzir conhecimentos na lida com os fatos e as coisas humanas e naturais (2) e analisa a realidade através do método indutivo (4).
15. (UFU) A Alegoria da Caverna expõe, em forma de imagem, alguns dos conceitos mais importantes do pensamento platônico, dentre eles os conceitos de doxa e episteme.
Assinale a alternativa que apresenta a descrição correta desses dois conceitos.
- Conhecimento falso, limitado às aparências e aos sentidos, baseado na multiplicidade; conhecimento verdadeiro, alcançado pela dialética, busca conhecer o que é uno e imutável.
- Conhecimento verdadeiro, baseado nas aparências e nos sentidos, busca a multiplicidade dos seres; conhecimento falso, baseado na dialética, busca conhecer o uno e o múltiplo.
- Conhecimento falso, baseado na dialética, busca atingir sempre a unidade da essência para superar as aparências; conhecimento verdadeiro, baseado só nos sentidos do corpo.
- Conhecimento relativo, nem verdadeiro, nem falso, baseado na sensibilidade e na dialética; concebe que a verdade emerge do múltiplo para o uno, a saber: as aparências.
Resposta: A
Resolução: Na Alegoria da Caverna, Platão descreve a situação dos prisioneiros que estão acorrentados no interior de uma caverna e veem apenas as sombras projetadas na parede, representando a doxa, que é o conhecimento falso e limitado às aparências e aos sentidos, baseado na multiplicidade das sombras.
Por outro lado, o conhecimento verdadeiro (episteme) é alcançado por aquele que consegue sair da caverna, olhar para o mundo exterior e contemplar a luz do sol, que representa o mundo das Ideias ou Formas eternas e imutáveis. Esse conhecimento é obtido através da dialética, que é um processo de busca e reflexão filosófica para conhecer o que é uno e imutável nas Ideias.