Modernidade
Lista de 04 exercícios de Filosofia com gabarito sobre o tema Modernidade com questões do Enem.
Você pode conferir as videoaulas, conteúdo de teoria, e mais questões sobre o tema Modernidade .
01. (Enem 2019) TEXTO I
Considero apropriado deter-me algum tempo na contemplação deste Deus todo perfeito, ponderar totalmente à vontade seus maravilhosos atributos, considerar, admirar e adorar a incomparável beleza dessa imensa luz.
DESCARTES, R. Meditações. São Paulo: Abril Cukural, 1980.
TEXTO II
Qual será a forma mais razoável de entender como é o mundo? Existirá alguma boa razão para acreditar que o mundo foi criado por uma divindade todo-poderosa? Não podemos dizer que a crença em Deus é “apenas” uma questão de fé.
RACHELS, J. Problemas da fHosofia. Lisboa: Gradiva, 2009.
Os textos abordam um questionamento da construção da modernidade que defende um modelo
- centrado na razão humana.
- baseado na explicação mitológica.
- fundamentado na ordenação imanentista.
- focado na legitimação contratualista.
- configurado na percepção etnocêntrica.
02. (Enem 2018) TEXTO I
As fronteiras, ao mesmo tempo que se separam, unem e articulam, por elas passando discursos de legitimação da ordem social tanto quanto do conflito.
CUNHA, L. Terras lusitanas e gentes dos brasis: a nação e o seu retrato literário. Revista Ciências Sociais, n. 2, 2009.
TEXTO II
As últimas barreiras ao livre movimento do dinheiro e das mercadorias e informação que rendem dinheiro andam de mãos dadas com a pressão para cavar novos fossos e erigir novas muralhas que barrem o movimento daqueles que em consequência perdem, física ou espiritualmente, suas raízes.
BAUMAN, Z. Globalização: as consequências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999.
A ressignificação contemporânea da ideia de fronteira compreende a
- liberação da circulação de pessoas.
- preponderância dos limites naturais.
- supressão dos obstáculos aduaneiros.
- desvalorização da noção de nacionalismo.
- seletividade dos mecanismos segregadores.
03. (Enem 2018) De certo modo o toxicômano diz a verdade sobre nossa condição social atual, quer dizer, temos a tendência de tornarmo-nos todos adictos em relação a determinados objetos, cuja presença se tornou para nós indispensável. Todas as nossas referências éticas ou morais não têm nada de sério diante do toxicômano, porque fundamentalmente somos viciados como ele.
MELMAN, C. Novas formas clínicas no início do terceiro milênio. Porto Alegre: CMC, 2003.
No trecho, o autor propõe uma analogia entre o vício individual e as práticas de consumo sustentada no argumento da
- exposição da vida privada.
- reinvenção dos valores tradicionais.
- dependência das novas tecnologias.
- recorrência de transtornos mentais.
- banalização de substâncias psicotrópicas.
04. (Enem 2016) Ser moderno é encontrar-se em um ambiente que promete aventura, poder, alegria, crescimento, autotransformação e transformação das coisas em redor — mas ao mesmo tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo o que sabemos, tudo o que somos. A experiência ambiental da modernidade anula todas as fronteiras geográficas e raciais, de classe e nacionalidade: nesse sentido, pode-se dizer que a modernidade une a espécie humana. Porém, é uma unidade paradoxal, uma unidade de desunidade.
BERMAN, M. Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. São Paulo: Cia. das Letras, 1986 (adaptado).
O texto apresenta uma interpretação da modernidade que a caracteriza como um(a)
- dinâmica social contraditória.
- interação coletiva harmônica.
- fenômeno econômico estável.
- sistema internacional decadente.
- processo histórico homogeneizador.