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Jean-Jacques Rousseau

Lista de 15 exercícios de Filosofia com gabarito sobre o tema Jean-Jacques Rousseau com questões de Vestibulares.


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01. (UNESP) Aquele que ousa empreender a instituição de um povo deve sentir-se com capacidade para, por assim dizer, mudar a natureza humana, transformar cada indivíduo, que por si mesmo é um todo perfeito e solitário, em parte de um todo maior, do qual de certo modo esse indivíduo recebe sua vida e seu ser; alterar a constituição do homem para fortificá-la; substituir a existência física e independente, que todos nós recebemos da natureza, por uma existência parcial e moral. Em uma palavra, é preciso que destitua o homem de suas próprias forças para lhe dar outras […] das quais não possa fazer uso sem socorro alheio.

(Jean-Jacques Rousseau. Do contrato social, 1978.)

De acordo com a teoria contratualista de Rousseau, é necessário superar a natureza humana para

  1. assegurar a integridade do soberano.
  2. conservar as desigualdades sociais.
  3. evitar a guerra de todos contra todos.
  4. promover a efetivação da vontade geral.
  5. garantir a preservação da vida.

02. (PUC-PR) Na abertura do “Discurso sobre a Origem e os fundamentos da Desigualdade entre os Homens”, Rousseau, dirigindo-se aos soberanos, senhores de Genebra, diz considerar-se um felizardo.

Por quê? Assinale a alternativa CORRETA.

  1. Por haver nascido entre vós e poder meditar sobre a igualdade que a natureza instalou entre os homens e sobre a desigualdade de que eles instituíram.
  2. Por haver nascido na floresta e haver vivido como um animal selvagem.
  3. Por perceber que na República de Genebra reinava uma igualdade natural e política entre os homens.
  4. Por crer que Deus é o autor da desigualdade entre os homens.
  5. Por acreditar que só os animais irracionais conseguem viver plenamente a igualdade entre eles.

03. (UFVJM) “Os escravos tudo perdem sob seus grilhões, até o desejo de escapar deles. (...) A força fez os primeiros escravos, sua covardia os perpetuou”.

Fonte: ROUSSEAU, J.J. Do contrato social. São Paulo: Abril Cultural, 1999. p. 57.

No trecho acima, o filósofo iluminista, Jean-Jacques Rousseau, toma posição sobre um tema muito debatido nos círculos intelectuais do seu tempo, a escravidão. Sua reflexão esclarece que:

  1. a desigualdade deve ser mantida.
  2. a apatia contribui para a libertação.
  3. a escravidão é produto das relações humanas.
  4. alguns nascem para ser escravos e outros para dominar.

04. (PUC-PR) Leia atentamente o fragmento a seguir:

“O homem selvagem, entregue pela natureza unicamente ao instinto, ou melhor, compensado daquele que talvez lhe falte, por faculdades capazes primeiro de o substituírem e depois de elevá-lo muito acima do que era, começará, pois, pelas funções puramente animais: perceber e sentir será seu primeiro estado, que lhe será comum com todos os animais. Querer e não querer, desejar e temer, serão as primeiras e quase as úni-cas operações de sua alma até que novas circunstâncias nele provoquem novos desenvolvimentos”.

ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. São Paulo: Martins Fontes, 1999, p.174.

A respeito do pensamento contratualista de Rousseau, podemos afirmar que:

  1. o bom selvagem, no estado de natureza, não é dotado de livre arbítrio.
  2. a moral, no estado de natureza, é fundada na liberdade, isto é, na primazia do sentimento sobre a razão.
  3. defende o retorno do homem à animalidade, conservada no estado de natureza.
  4. no estado de natureza, a propriedade, assim como a liberdade, é, naturalmente, um direito dos mais fortes.
  5. o Estado tem por finalidade a manutenção do direito à propriedade, uma vez que este já seria exis-tente a partir do estado natural.

05. (UNESP) Cada um de nós põe em comum sua pessoa e todo o seu poder sob a direção suprema da vontade geral, e recebemos, enquanto corpo, cada membro como parte indivisível do todo. [...] um corpo moral e coletivo, composto de tantos membros quantos são os votos da assembleia [...]. Essa pessoa pública, que se forma, desse modo, pela união de todas as outras, tomava antigamente o nome de cidade e, hoje, o de república ou de corpo político, o qual é chamado por seus membros de Estado [...].

(Jean-Jacques Rousseau. Os pensadores, 1983.)

O texto, produzido no âmbito do Iluminismo francês, apresenta a doutrina política do

  1. coletivismo, manifesto na rejeição da propriedade privada e na defesa dos programas socialistas de estatização.
  2. humanismo, presente no projeto liberal de valorizar o indivíduo e sua realização no trabalho.
  3. socialismo, presente na crítica ao absolutismo monárquico e na defesa da completa igualdade socioeconômica.
  4. corporativismo, presente na proposta fascista de unir o povo em torno da identidade e da vontade nacional.
  5. contratualismo, manifesto na reação ao Antigo Regime e na defesa dos direitos de cidadania.

06. (UFU) Dentre os filósofos do chamado século das luzes, que preconizavam a difusão do saber como o meio mais eficaz para se pôr fim à superstição, à ignorância, ao império da opinião e do preconceito, e que acreditavam estar dando uma contribuição enorme para o progresso do espírito humano, Rousseau, certamente, ocupa um lugar não muito cômodo.

NASCIMENTO, Milton Meira. Rousseau: da servidão à liberdade. In. WEFFORT, Francisco C. Os Clássicos da Política, Vol. 1. São Paulo: Ática, 1991, p. 189.

Sobre a filosofia política de Rousseau, é correto afirmar que

  1. uma vez instaurado governo como corpo submisso à autoridade soberana, ulterior esforço de manutenção deste estado torna-se desnecessário.
  2. as formas clássicas de governo aristocrático são incompatíveis com a ideia de um povo soberano.
  3. apenas por um pacto legítimo os homens, após terem perdido a sua liberdade natural, podem receber, em troca, a liberdade civil.
  4. a ação política/governamental é boa em si quando leva em consideração a natureza própria do ser humano, da sua índole natural.

07. (FCMSC-SP) O que o homem perde pelo contrato social é a liberdade natural e um direito ilimitado a tudo quanto aventura e pode alcançar. O que com ele ganha é a liberdade civil e a propriedade de tudo que possui. A fim de não fazer um julgamento errado dessas compensações, impõe-se distinguir entre a liberdade natural, que só conhece limites nas forças do indivíduo, e a liberdade civil, que se limita pela vontade geral [...].

O pacto fundamental, em lugar de destruir a igualdade natural, pelo contrário substitui por uma igualdade moral e legítima aquilo que a natureza poderia trazer de desigualdade física entre os homens, que, podendo ser desiguais na força ou no gênio, todos se tornam iguais por convenção e direito.

(Jean-Jacques Rousseau. Do contrato social, 1983.)

O texto de Rousseau, publicado em 1762, teve forte influência sobre setores radicais na Revolução Francesa por

  1. descrever a necessidade de os homens abrirem mão da liberdade natural em favor do partido político, mesmo quando este não exerce o poder.
  2. propor a tripartição dos poderes, enfatizando que só o executivo, o legislativo e o judiciário podem assegurar a liberdade e a igualdade.
  3. formular os princípios da liberdade e da igualdade políticas, destacando sua particularidade em relação à liberdade e à igualdade naturais.
  4. afirmar a urgência de os homens lutarem pela liberdade total e pela igualdade social, mesmo quando vivem numa ordem democrática.
  5. defender o valor da liberdade e da igualdade naturais, lamentando sua destruição provocada pelo pacto social e pelo direito político.

08. (UEMA) Rousseau, para explicar como e onde crescem as desigualdades, aponta estágios. A humanidade ao se desenvolver os transpõe. Os estágios rousseaunianos são os seguintes :

( ) O estado de natureza e seus primeiros progressos.

( ) A idade do ouro.

( ) O primeiro progresso da desigualdade: a propriedade.

( ) O segundo progresso da desigualdade: os magistrados.

( ) O terceiro progresso da desigualdade: o despotismo.

Coloque V para verdadeiro ou F para falso nas afirmações acima e, em seguida, marque a alternativa correta.

  1. V, V, F, F, V.
  2. V, V, V, V, V.
  3. F, F, V, V, V.
  4. V, V, V, F, V.
  5. F, F, F, F, F.

09. (PUC-PR) “Que os meus leitores não imaginem, pois, que ouso me vangloriar de ter visto o que me parece tão difícil de ver. Comecei alguns raciocínios, arrisquei algumas conjecturas, menos na esperança de resol-ver a questão do que na intenção de a esclarecer e de a reduzir ao seu verdadeiro estado. Outros pode-rão facilmente ir mais longe no mesmo caminho, sem que seja fácil a ninguém chegar ao termo; porque não é empresa suave discernir o que há de originário e artificial na natureza atual do homem, e conhecer bem um estado que não existe mais, que talvez não tenha existido, que provavelmente não existirá nun-ca, e do qual é, contudo, necessário ter noções justas, para bem julgar do nosso estado presente. Seria preciso mesmo que tivesse mais filosofia do que se pensa quem pretendesse determinar as precauções que tomar para fazer sobre este assunto sólidas observações...”

Fonte: ROUSSEAU, Jean Jacques – Discurso sobre a origem e os fundamentos das desigualdades entre os homens / Jean Jac-ques Rousseau; [introdução de João Carlos Brum Torres]; tradução de Paulo Neves. – Porto Alegre, RS : L&PM, 2008.

O trecho acima foi retirado do prefácio da obra de Rousseau. Neste trecho o autor está tratando de um dos seus temas fundamentais nesta obra. Assinale a alternativa CORRETA que contemple a explicação sobre o tema, segundo Rousseau:

  1. O trecho trata do Estado de Natureza, que segundo o autor, “talvez não tenha existido, que prova-velmente não existirá nunca...”
  2. O trecho fala sobre a perspectiva ética do filósofo, no caso, representada pelas ações sempre conscientes, boas e justas realizadas pelo “Bom Selvagem” na vida em sociedade.
  3. O trecho fala sobre o Estado Civil, que segundo o autor, representa o período em que o homem ainda não vivia em sociedade, fundamentando suas ações nos desejos e instintos mais profundos.
  4. O trecho trata do conflito existente no homem entre seus desejos naturais e os desejos sociais, que segundo o autor, são resolvidos na sociedade pelo poder judiciário, geralmente composto por ho-mens que se qualificam como “Bons Selvagens”.
  5. O trecho fala do Estado de Natureza, que segundo o autor, representa o momento histórico da cidade de Genebra, na qual, os cidadãos viviam uma vida feliz por serem “Bons Selvagens”.

10. (PUC-PR ) A respeito da noção de homem (portanto, da antropologia filosófica) presente nesta obra de Rousseau (Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens), é CORRETO afirmar que:

I. Para o autor, o homem nasce puro e permanece bom na medida em que segue a natureza.

II. A sociedade contribui para o crescimento do ser humano, porque potencializa nele as virtudes naturais, contribuindo para que ele se torne ainda mais virtuoso.

III. A sociedade perverte o ser humano e, se o dever lhe parece uma imposição externa, é justamente porque sua bondade natural foi pervertida pela sociedade.

IV. A perversão da natureza humana advém do surgimento da propriedade privada e dos interesses privados em geral, os quais contribuem para que o homem se torne egoísta, mentiroso e destrutivo.

  1. Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas.
  2. Apenas as assertivas I e III estão corretas.
  3. Apenas a assertiva II está correta.
  4. Todas as assertivas estão corretas.
  5. Apenas a assertiva IV está correta.

11. (UDESC) “Renunciar à liberdade é renunciar à qualidade de homem, aos direitos da humanidade, e até aos próprios deveres. Não há nenhuma reparação possível para quem renuncia a tudo. Tal renúncia é incompatível com a natureza do homem. Assim, seja qual for o lado por que se considerem as coisas, o direito de escravizar é nulo, não somente porque ilegítimo, mas porque absurdo e sem significação. As palavras escravidão e direito são contraditórias; excluem-se mutuamente. (Jean-Jacques Rousseau. O Contrato Social.)

O livro O contrato Social, escrito por Rousseau e lançado em 1762, apresenta ideias que confluem com as lutas por “liberdade, igualdade e fraternidade”, conhecido lema da Revolução Francesa.

Com base na citação de Rousseau – O Contrato Social, assinale a alternativa correta a respeito das relações entre a Revolução Francesa e a prática da escravidão.

  1. Um dos princípios da Revolução Francesa, a igualdade, está previsto na Declaração dos direitos do homem e do cidadão. Por este motivo, a partir de 1791, a escravidão, em todas as suas formas, foi abolida e jamais restabelecida nas colônias francesas.
  2. Ainda que o posicionamento dos revolucionários fosse homogêneo, no que diz respeito ao fim da escravidão, esta foi abolida apenas em 1791, com a assinatura de um tratado entre Napoleão e o líder haitiano Toussaint Louverture. Após a assinatura deste tratado, a escravidão jamais foi restabelecida em uma colônia francesa.
  3. A defesa da liberdade e as lutas pelo fim da escravidão eram pautas bastante cômodas para os revolucionários franceses, pois a França nunca contou com pessoas escravizadas em suas colônias.
  4. Os posicionamentos dos revolucionários a respeito da escravidão eram relativamente contraditórios. Apesar das preleções de Rousseau, alguns grupos defendiam, primeiramente, apenas o fim do tráfico negreiro. As lutas pela abolição da escravidão e a independência do Haiti, concretizada apenas em 1804, são representativas destas contradições.
  5. Como a obra não cita as mulheres, pode-se concluir que Jean-Jacques Rousseau era um defensor da escravidão apenas para as mulheres.

12. (UEL) Oswald de Andrade, no Manifesto Antropofágico, procurou transformar o “bom selvagem” de Rousseau num aguerrido selvagem devorador, que digere e transforma a cultura européia do colonizador, tornando-a parte de sua própria cultura.

Considerando a questão do “bom selvagem” no pensamento de Rousseau, é correto afirmar.

  1. A idealização do bom selvagem, no estado de natureza, representa a exaltação da animalidade do homem primitivo que, no estado civil, adquire forma agressiva.
  2. A felicidade original do bom selvagem se realiza no suor de seu trabalho em sua propriedade, de onde retira o necessário para a sua sobrevivência.
  3. O homem, degenerado pela civilização, só poderá recuperar a felicidade que desfrutava no estado de natureza com o retorno à vida isolada no meio das florestas.
  4. No estado de natureza, o bom selvagem busca satisfazer sua necessidade inata de reconhecimento de si e de admiração pelo outro.
  5. No estado de natureza, o bom selvagem é auto-suficiente e vive isolado, sobrevivendo com o que a natureza lhe provê e de acordo com suas necessidades inatas.

13. (PUC-PR) No Discurso sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade entre os Homens, Rousseau elabora conceitualmente a ideia de homem natural como antítese do homem social.

Nesse sentido, é CORRETO afirmar sobre o estágio inicial do homem natural rousseauniano:

  1. Era solitário, forte e naturalmente agressivo. A sua falta de entendimento era compensada pela imaginação ativa. Ignorava a dor e a morte e não dependia dos seus semelhantes para garantir a própria vida e suprir as suas necessidades: fome, sede, repouso.
  2. Vivia em comunidade, era pacífico, ignorava a morte e temia a dor. O seu entendimento e a sua imaginação eram faculdades “adormecidas.” Dependia dos seus semelhantes para garantir a própria vida e suprir as suas necessidades: fome, reprodução, repouso.
  3. O bom selvagem vivia em contato direto com a natureza, era forte e raramente interagia com os seus semelhantes. Com a imaginação e o entendimento “adormecidos”, ignorava a morte, temia a dor e estava voltado unicamente para suprir as suas necessidades: fome, reprodução, repouso.
  4. O bom selvagem era forte e espontaneamente pacífico. Vivia pela ação da imaginação e do entendimento. Temia a dor e a morte e contava com a transparência dos seus semelhantes para suprir as suas necessidades: fome, sede, repouso.
  5. O bom selvagem vivia em comunidade e em contato direto com a natureza. Com a imaginação e o entendimento “adormecidos”, ignorava a dor e temia a morte, estava voltado unicamente para suprir as suas necessidades: fome, reprodução, repouso.

14. (UPE) O pensamento de Jean-Jacques Rousseau, fruto do Iluminismo do século XVIII, serve de base, até hoje, para a estrutura política de vários países democráticos ocidentais.

Sobre essa realidade, assinale a alternativa CORRETA.

  1. No pensamento de Rousseau, gesta-se a teoria do Estado Contratualista.
  2. Os atuais regimes socialistas do ocidente condenam a propriedade privada com base nos textos de Rousseau.
  3. A teoria da tripartição do poder é herança do pensamento de Rousseau.
  4. A teoria contratualista foi desenvolvida por Rousseau na obra Origem da desigualdade social entre os homens.
  5. Na obra Do contrato social, Rousseau defende a propriedade privada.

15. (UECE) “A extrema desigualdade na maneira de viver, o excesso de ociosidade por parte de uns, o excesso de trabalho de outros, [...] os alimentos demasiadamente requintados, que nos nutrem de sucos abrasantes e nos sobrecarregam de indigestões, a má alimentação dos pobres, [...]: eis, pois, as funestas garantias de que a maioria dos males é fruto de nossa própria obra, e de que seriam quase todos evitados se conservássemos a maneira simples, uniforme e solitária de viver, que nos foi prescrita pela Natureza.”

Rousseau, J.-J. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1999, p. 61 – Coleção Os Pensadores.

Por meio do trecho acima, é correto concluir que, para Rousseau,

  1. as desigualdades existentes entre os homens não são naturais, mas decorrentes da sociedade.
  2. alguns homens vivem melhor, pois trabalham mais, enquanto outros vivem no ócio e na pobreza.
  3. as desigualdades entre os homens são resultado da natureza e independem da vontade humana.
  4. a natureza humana impede que haja desigualdades entre os homens, mesmo na vida em sociedade.

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