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Expansão Marítima e Mercantilismo

Lista de 08 exercícios de História com gabarito sobre o tema Expansão Marítima e Mercantilismo com questões de Vestibulares.


Você pode conferir as videoaulas, conteúdo de teoria, e mais questões sobre o tema Expansão Marítima e Mercantilismo .




01. (Enem 2021) Durante os anos de 1854-55, o governo brasileiro — por meio de sua representação diplomática em Londres — e os livre-cambistas ingleses — nas colunas do Daily News e na Câmara dos Comuns — aumentaram à pressão Pela revogação da Lei Aberdeen. O governo britânico, entretanto, ainda receava que, sem um tratado anglo-brasileiro satisfatório para substitui-la, não haverá nada Que impedisse os brasileiros de um dia voltarem aos seus velhos hábitos.

BETHELL, L. A abolição do comércio brasileiro de escravos. Brasília: Senado Federal, 2002 (adaptado).

As tensões diplomáticas expressas no texto indicam o interesse britânico em

  1. estabelecer jurisdição conciliadora.
  2. compartilhar negócios marítimos.
  3. fomentar politicas higienistas.
  4. manter a proibição comercial.
  5. promover o negócio familiar.

Resposta:D

Resolução:

02. (Enem PPL 2020) A Inglaterra não só os produzia em condições técnicas mais avançadas do que o resto dos países, como os transportava e distribuía. Tinha, pois, necessidades de mercados, e foi por isso que se esforçou, naquela etapa de sua história, para criá-los e desenvolvê-los. O Tratado de Methuen em 1703 estabelecia a compra dos tecidos ingleses por parte de Portugal, enquanto a Inglaterra se comprometia a adquirir a produção vinícola dos lusitanos.

SODRÉ, N. W. As razões da independência. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969 (adaptado).

No contexto político-econômico da época, esse tratado teve como consequência para os britânicos a

  1. aplicação de práticas liberais.
  2. estagnação de superávit mercantil.
  3. obtenção de privilégios comerciais.
  4. promoção de equidade alfandegária.
  5. equiparação de reservas monetárias.

Resposta:C

Resolução:

03. (Enem 2019) A ocasião fez o ladrão: Francis Drake travava sua guerra de pirataria contra a Espanha papista quando roubou as tropas de mulas que levavam o ouro do Peru para o Panamá. Graças à cumplicidade da rainha Elizabeth I, ele reincide e saqueia as castas do Chile e do Peru antes de regressar pelo Oceano Pacífico, e depois pelo Índico. Ora, em Ternate ele oferece sua proteção a um sultão revoltado com os portugueses, assim nasce o primeiro entreposto inglês ultramarino.

FERRO, M. História das colontzações. Das colonizações às indepeadências. Séculos XIII a XX. São Paulo: Cia. das Letras, 1996.

A tática adotada pela Inglaterra do século XVI, conforme citada no texto, foi o meio encontrado para

  1. restabelecer o crescimento da economia mercantil.
  2. conquistar as riquezas dos territórios americanos.
  3. legalizar a ocupação de possessões ibéricas.
  4. ganhar a adesão das potências europeias.
  5. fortalecer as rotas do comércio marítimo.

Resposta:B

Resolução:

04. (Enem PPL 2015) A conquista pelos ingleses de grandes áreas da Índia deu o impulso inicial à produção e venda organizada de ópio. A Companhia das Índias Orientais obteve o monopólio da compra do ópio indiano e depois vendeu licenças para mercadores selecionados, conhecidos como “mercadores nativos”. Depois de vender ópio na China, esses mercadores depositavam a prata que recebiam por ele com agentes da companhia em Cantão, em troca de cartas de crédito; a companhia, por sua vez, usava a prata para comprar chá, porcelana e outros artigos que seriam vendidos na Inglaterra.

SPENCE, J. Em busca da China moderna. São Paulo: Cia. das Letras, 1996 (adaptado).

A análise das trocas comerciais citadas permite interpretar as relações de poder que foram estabelecidas. A partir desse pressuposto, o processo sócio-histórico identificado no texto é

  1. a expansão político-econômica de países do Oriente, iniciada nas últimas décadas do século XX.
  2. a consolidação do cenário político entreguerras, na primeira metade do século XX.
  3. o colonialismo europeu, que marcou a expansão europeia no século XV.
  4. o imperialismo, cujo ápice ocorreu na segunda metade do século XIX.
  5. as libertações nacionais, ocorridas na segunda metade do século XX.

Resposta:D

Resolução:

05. (Enem 2014) Todo homem de bom juı́zo, depois que tiver realizado sua viagem, reconhecerá que é um milagre manifesto ter podido escapar de todos os perigos que se apresentam em sua peregrinação; tanto mais que há tantos outros acidentes que diariamente podem aı́ ocorrer que seria coisa pavorosa àqueles que aı́ navegam querer pô-los todos diante dos olhos quando querem empreender suas viagens.

J. P. T. Histoire de plusieurs voyages aventureux. 1600. In: DELUMEAU, J. História do medo no Ocidente: 1300-1800. São Paulo: Cia. das Letras, 2009 (adaptado).

Esse relato, associado ao imaginário das viagens marı́timas da época moderna, expressa um sentimento de

  1. gosto pela aventura.
  2. fascı́nio pelo fantástico.
  3. temor do desconhecido.
  4. interesse pela natureza.
  5. purgação dos pecados.

Resposta:C

Resolução:

06. (Enem 2011) O café tem origem na região onde hoje se encontra a Etiópia, mas seu cultivo e consumo se disseminaram a partir da Penı́nsula Árabe. Aportou à Europa por Constantinopla e, finalmente, em 1615, ganhou a cidade de Veneza. Quando o café chegou à região europeia, alguns clérigos sugeriram que o produto deveria ser ex-comungado, por ser obra do diabo. O papa Clemente VIII (1592-1605), contudo, resolveu provar a bebida. Tendo gostado do sabor, decidiu que ela deveria ser batizada para que se tornasse uma “bebida verdadeiramente cristã”.

THORN, J. Guia do café. Lisboa: Livros e livros, 1998 (adaptado).

A postura dos clérigos e do papa Clemente VIII diante da introdução do café na Europa Ocidental pode ser explicada pela associação dessa bebida ao

  1. ateı́smo.
  2. judaı́smo.
  3. hinduı́smo.
  4. islamismo.
  5. protestantismo.

Resposta:D

Resolução:

07. (Enem 2008) William James Herschel, coletor do governo inglês, iniciou na Índia seus estudos sobre as impressões digitais ao tomar as impressões digitais dos nativos nos contratos que firmavam com o governo. Essas impressões serviam de assinatura. Aplicou-as, então, aos registros de falecimentos e usou esse processo nas prisões inglesas, na Índia, para reconhecimento dos fugitivos. Henry Faulds, outro inglês, médico de hospital em Tóquio, contribuiu para o estudo da datiloscopia. Examinando impressões digitais em peças de cerâmica pré-histórica japonesa, previu a possibilidade de se descobrir um criminoso pela identificação das linhas papilares e preconizou uma técnica para a tomada de impressões digitais, utilizando-se de uma placa de estanho e de tinta de imprensa.

Internet: (com adaptações).

Que tipo de relação orientava os esforços que levaram à descoberta das impressões digitais pelos ingleses e, posteriormente, à sua utilização nos dois países asiáticos?

  1. De fraternidade, já que ambos visavam aos mesmos fins, ou seja, autenticar contratos.
  2. De dominação, já que os nativos puderam identificar os ingleses falecidos com mais facilidade.
  3. De controle cultural, já que Faulds usou a técnica para libertar os detidos nas prisões japonesas.
  4. De colonizador-colonizado, já que, na Índia, a invenção foi usada em favor dos interesses da coroa inglesa.
  5. De médico-paciente, já que Faulds trabalhava em um hospital de Tóquio.

Resposta:D

Resolução:

08. (Enem 2007) A identidade negra não surge da tomada de consciência de uma diferença de pigmentação ou de uma diferença biológica entre populações negras e brancas e(ou) negras e amarelas. Ela resulta de um longo processo histórico que começa com o descobrimento, no século XV, do continente africano e de seus habitantes pelos navegadores portugueses, descobrimento esse que abriu o caminho às relações mercantilistas com a África, ao tráfico negreiro, à escravidão e, enfim, à colonização do continente africano e de seus povos.

(K. Munanga. Algumas considerações sobre a diversidade e a identidade negra no Brasil. In: Diversidade na educação: reflexões e experiências. Brasília: SEMTEC/MEC, 2003, p. 37).

Com relação ao assunto tratado no texto acima, é correto afirmar que

  1. a colonização da África pelos europeus foi simultânea ao descobrimento desse continente.
  2. a existência de lucrativo comércio na África levou os portugueses a desenvolverem esse continente.
  3. o surgimento do tráfico negreiro foi posterior ao início da escravidão no Brasil.
  4. a exploração da África decorreu do movimento de expansão européia do início da Idade Moderna.
  5. a colonização da África antecedeu as relações comerciais entre esse continente e a Europa.

Resposta:D

Resolução:

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