Grécia Antiga
Lista de 15 exercícios de História com gabarito sobre o tema Grécia Antiga com questões de Vestibulares.
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1. (UEL-PR) Com a nova divisão da sociedade, qualquer cidadão poderia participar das decisões do poder. Apenas os escravos e os metecos (estrangeiros) não participavam das decisões políticas, pois não tinham direito de cidadania.
Ao texto pode-se associar:
- Drácon e a expansão colonial em direção ao Mediterrâneo.
- Sólon e a militarização da política espartana.
- Psístrato e a helenização da Península Balcânica.
- Péricles e a hegemonia cultural grega no Peloponeso.
- Clístenes e a democracia escravista ateniense.
2. (Mackenzie) As diferenças políticas e econômicas entre espartanos e atenienses culminaram no conflito armado denominado:
- Guerras Médicas
- Guerras Púnicas
- Guerra do Peloponeso
- invasão macedônica
- Guerras Gaulesas
3. (UEMT) O enfraquecimento das cidades gregas, após a Guerra do Peloponeso (431 – 404 a. C.), possibilitou a conquista da Grécia pelos:
- bizantinos
- hititas
- assírios
- persas
- macedônio
4. (UEL-PR) Com a nova divisão da sociedade, qualquer cidadão poderia participar das decisões do poder. Apenas os escravos e os metecos (estrangeiros) não participavam das decisões políticas, pois não tinham direito de cidadania.
Ao texto pode-se associar:
- Drácon e a expansão colonial em direção ao Mediterrâneo.
- Sólon e a militarização da política espartana.
- Psístrato e a helenização da Península Balcânica.
- Péricles e a hegemonia cultural grega no Peloponeso.
- Clístenes e a democracia escravista ateniense.
5. (PUC-SP) No sentido contemporâneo do termo, sobretudo com implicações de unidade política, a palavra nação não pode ser aplicada à Grécia Antiga. Tanto assim que:
- prevaleciam padrões culturais diferenciados nas várias regiões.
- as formas de governo foram únicas, mas guardavam total autonomia.
- não havia unidade de língua e religião entre as várias populações urbanas.
- as cidades eram independentes nos assuntos de seu próprio interesse.
- predominavam as tendências à proibição de atividades econômicas semelhantes.
06. (UFRGS) Na sua narrativa da Guerra do Peloponeso, Tucídides assim relata as práticas funerais atenienses.
“Desse cortejo participam livremente cidadãos e estrangeiros; e as mulheres da família estão presentes, ao túmulo, fazendo ouvir sua lamentação. Depositam-se, em seguida, os despojos no monumento público, situado na mais bela avenida da cidade, e onde as vítimas de guerra são sempre sepultadas – à exceção dos mortos de Maratona: a estes, considerando-se seu mérito excepcional, concedeu-se sepultura no próprio lugar da batalha. Uma vez que a terra recobre os mortos, um homem escolhido pela pólis, reputado por distinguir-se intelectualmente e gozar de alta estima, pronuncia em sua honra um elogio apropriado; depois disto, todos se retiram. Assim têm lugar esses funerais; e, durante toda a guerra, quando era o caso, aplicava-se o costume”.
Citado em LORAUX, N. A invenção de Atenas. Rio de Janeiro: Editora 34, 1994. p. 39.
Assinale a alternativa correta a respeito da história da antiguidade grega, a partir do texto apresentado.
- Os ritos funerais na Grécia antiga eram cerimônias religiosas, destinadas apenas a conduzir ao paraíso os heróis mortos.
- Os metecos, participantes das práticas funerais, formavam parte do demos ateniense e possuíam os mesmos direitos políticos que os cidadãos da pólis.
- Todos os soldados atenienses mortos nos confrontos com Esparta, em razão do grande mérito de seus feitos, eram sepultados no próprio lugar da batalha.
- A cena descrita, ocorrida na democracia ateniense, indica o valor dado aos cidadãos mais eloquentes da cidade.
- A realização de um discurso fúnebre por alguém escolhido na massa de cidadãos de Atenas revela o caráter secundário e improvisado da cerimônia.
07. (Unesp) Dentre os legados dos gregos da Antiguidade Clássica que se mantêm na vida contemporânea, podemos citar:
- a concepção de democracia com a participação do voto universal.
- a promoção do espírito de confraternização por intermédio do esporte e de jogos.
- a idealização e a valorização do trabalho manual em todas suas dimensões.
- os valores artísticos como expressão do mundo religioso e cristão.
- os planejamentos urbanísticos segundo padrões das cidades-acrópoles.
08. (UFRGS) Com relação à vida social e política na Grécia clássica, assinale a alternativa correta.
- A democracia grega foi instituída no século VI a.C. por Clístenes, colocando fim a um período de governo tirânico e criando os princípios da República.
- A decadência da pólis grega no período arcaico, entre os séculos VIII a.C. e VI a.C., e o surgimento do Império ateniense permitiram o florescimento cultural nas cidades antigas.
- O desenvolvimento de uma filosofia fundada na razão ocorreu com o fim do período micênico na Grécia, o que implicou a passagem do politeísmo para o monoteísmo.
- Os habitantes tinham direitos políticos e eram considerados cidadãos nas cidades-estado, com exceção das mulheres e dos escravos.
- A união política entre atenienses e espartanos contra os avanços do exército persa ocorreu no contexto da Guerra do Peloponeso.
09. (Mackenzie) "Conta a história que, com a ajuda de Atena, Epeu construiu um grande cavalo de madeira, onde escondeu guerreiros. Ulisses ardilosamente introduziu-o em Troia para que os guerreiros a saqueassem." Em sua obra, o autor transformou a luta pelo controle do estreito de Dardanelos (Helesponto) num conflito envolvendo deuses e heróis. A obra e o respectivo autor são:
- A República - Platão.
- Édipo Rei - Sófocles.
- A Ilíada - Homero.
- Os Sete Contra Tebas - Ésquilo.
- A História da Guerra do Peloponeso - Tucídides.
10. (Fuvest) Os Impérios helenísticos, amálgamas ecléticas de formas gregas e orientais, alargaram o espaço da civilização urbana da Antiguidade clássica, diluindo-lhe a substância [...]. De 200 a.C. em diante, o poder imperial romano avançou para leste [...] e nos meados do século II as suas legiões haviam esmagado todas as barreiras sérias de resistência do Oriente.
P. Anderson. Passagens da Antiguidade ao feudalismo. Porto: Afrontamento, 1982.
Na região das formações sociais gregas,
- a autonomia das cidades-estado manteve-se intocável, apesar da centralização política implementada pelos imperadores helenísticos.
- essas formações e os impérios helenísticos constituíram-se com o avanço das conquistas espartanas no período posterior às guerras no Peloponeso, ao final do século V a.C.
- a conquista romana caracterizou-se por uma forte ofensiva frente à cultura helenística, impondo a língua latina e cerceando as escolas filosóficas gregas.
- o Oriente tornou-se área preponderante do Império Romano a partir do século III d.C., com a crise do escravismo, que afetou mais fortemente sua parte ocidental.
- os espaços foram conquistados pelas tropas romanas, na Grécia e na Ásia Menor, em seu período de apogeu, devido às lutas intestinas e às rivalidades entre cidades-estado.
11. (PUC-Campinas) A decadência da Grécia, que teve início a partir do século IV a.C., é explicada, entre outros fatores, pela
- ausência de unidade política e pelas lutas entre as cidades-estados.
- invasão dos cretenses na cidade de Troia e pela destruição da civilização micênica.
- evolução da pólis que colaborou para o desenvolvimento do ideal da democracia na região do Peloponeso.
- organização social das cidades-estados de Atenas e Esparta, estruturada no trabalho escravo dos indivíduos oriundos da Messênia.
- postura isolacionista desenvolvida pelas cidades-estados sem condições de participar do comércio marítimo e logicamente, sem oportunidades de desenvolvimento econômico.
12. (UESPI) A democracia continua criando polêmicas e atraindo mudanças políticas. Na época de Clístenes, na Grécia Antiga, a democracia conseguiu espaços de poder importantes. Nos tempos de Clístenes, a democracia:
- firmou-se com propostas descentralizadoras, ampliando a cidadania e evitando a existência do trabalho escravo, defendido pelo filósofo Aristóteles.
- facilitou a participação no governo dos cidadãos mais pobres, chegando a remunerar os cargos políticos e reorganizando a administração da cidade de Atenas.
- anulou a lei que defendia o exílio político, por ser opressiva e privilegiar a nobreza dona das grandes propriedades rurais.
- considerou as mulheres como participantes da cidadania, renovando as tradições e combatendo a corrupção muito comum na época da tirania.
- defendeu a aplicação das teorias políticas de Platão, organizando uma República onde prevalecia o poder das Assembleias Populares.
13. (UDESC) “Mas, já que estamos a examinar qual é a constituição política perfeita, sendo essa constituição a que mais contribui para a felicidade da cidade... os cidadãos não devem exercer as artes mecânicas nem as profissões mercantis; porque este gênero de vida tem qualquer coisa de vil, e é contrário à virtude. É preciso mesmo, para que sejam verdadeiros cidadãos, que eles não se façam lavradores; porque o descanso lhes é necessário para fazer nascer a virtude em sua alma, e para executar os deveres civis. (Aristóteles. A política. Livro IV, cap. VIII)
A partir da citação acima e de seus conhecimentos sobre a estrutura político-social da Grécia Antiga, assinale a alternativa correta.
- A ideia de democracia grega está ligada ao fato de que todos aqueles que habitavam uma cidade-estado dispunham dos mesmos direitos e deveres, uma vez que todos os trabalhos e profissões eram igualmente valorizados.
- A cidadania era uma forma de distinção social porque nem todos os habitantes de uma cidade eram considerados cidadãos. Estrangeiros e mulheres, por exemplo, não dispunham dos direitos de cidadania e não tinham direito a voto nas assembleias.
- As profissões mercantis eram desencorajadas devido à supremacia da Igreja Católica na administração política grega, durante o Período Clássico. Neste período, a usura e o exercício do lucro eram vivamente condenados por ferirem os princípios cristãos.
- Todos os homens que habitavam uma cidade eram considerados cidadãos. A cidadania, na Grécia Clássica, era qualificada em ordens, sendo que os proprietários de terras eram cidadãos de primeira ordem e os trabalhadores braçais de segunda ordem. Todos, porém, tinham direito de voz e voto nas assembleias.
- A ideia de cidadania, descrita por Aristóteles, é considerada ainda hoje um ideal, uma vez que é plenamente inclusiva e qualifica de forma igualitária todos os trabalhos e profissões.
14. (PUC-SP) “Em termos constitucionais mais convencionais, [na Atenas antiga] o povo não só era elegível para cargos públicos e possuía o direito de eleger administradores, mas também era seu o direito de decidir quanto a todos os assuntos políticos e o direito de julgar, constituindo-se como tribunal, todos os casos importantes civis e criminais, públicos e privados. A concentração da autoridade na Assembleia, a fragmentação e o rodízio dos cargos administrativos, a escolha por sorteio, a ausência de uma burocracia remunerada, as cortes com júri popular, tudo isso servia para evitar a criação da máquina partidária e, portanto, de uma elite política institucionalizada.”
M. I. Finley. Democracia antiga e moderna. Rio de Janeiro: Graal, 1988, p. 37.
A partir do texto, pode-se afirmar que a democracia, na Atenas antiga,
- limitava a atuação do conjunto da sociedade nas decisões e nos assuntos políticos, que ficavam restritos à elite intelectual e econômica.
- reconhecia a necessidade da tripartição do poder, com a separação e a isonomia entre o executivo, o legislativo e o judiciário.
- dependia do bom funcionamento do aparato administrativo, composto por funcionários estáveis e por ampla hierarquia burocrática.
- permitia a ampla manifestação dos cidadãos e tinha mecanismos que impediam a perpetuação das mesmas pessoas em cargos administrativos.
15. (UCS) Sobre a escravidão na Grécia antiga, é correto afirmar que
I. a mão de obra escrava era a base da economia grega e o critério adotado para determinar quem seria escravizado era o racial. Os escravos eram provenientes da África (negros) ou da Ásia (amarelos).
II. o uso de escravos em Atenas tinha certa importância social, na medida em que concedia mais tempo para que os homens livres pudessem participar das assembleias, dos debates políticos, filosofar e produzir obras de arte.
III. os escravos, em Esparta, cidade voltada para as guerras, eram chamados de hilotas, pertenciam ao Estado e trabalhavam para os esparciatas – uma minoria que participava das decisões políticas e administrativas e se dedicava única e exclusivamente à política e à guerra.
Das proposições acima,
- apenas I está correta.
- apenas II está correta.
- apenas I e II estão corretas.
- apenas II e III estão corretas.
- I, II e III estão corretas.