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Conferência de Berlim (Partilha de África)

Lista de 15 exercícios de História com gabarito sobre o tema Conferência de Berlim (Partilha de África) com questões de Vestibulares.

A Conferência de Berlim, também conhecida como conferência da África Ocidental ou Conferência do Congo, realizou-se em Berlim, de 15 de novembro de 1884 a 26 de fevereiro de 1885, marcando a colaboração europeia na partição e divisão territorial da África. Wikipédia


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01. (ETEC) Oficialmente, a Conferência de Berlim, realizada entre novembro de 1884 e fevereiro de 1885, na Alemanha, serviria para garantir a livre circulação e comércio na bacia do rio do Congo e no rio Níger, bem como o compromisso das potências europeias de lutar pelo fim da escravidão no Continente.

Entretanto, o maior objetivo das negociações era

  1. garantir os direitos portugueses de colonização sobre toda a área que se estende entre Angola e Moçambique, na África Austral, já que Portugal foi o primeiro país a se instalar nos territórios africanos.
  2. resolver os conflitos entre as potências europeias, que tinham interesse em adquirir a maior extensão de territórios e possessões na África, continente rico em recursos naturais e em matérias-primas.
  3. concretizar os planos de Martinho Lutero que, no contexto da Reforma Protestante, preconizou a conversão dos povos africanos ao cristianismo evangélico.
  4. apoiar a expansão do Partido Nazista alemão com a anexação de novos territórios e, consequentemente, de novos cidadãos para a formação do III Reich.
  5. impedir a participação dos países emergentes da América do Sul no comércio de longa distância de produtos como ouro, diamantes e marfim.

02. (FAMECA) A Partilha da África definida na Conferência de Berlim, em 1885,

  1. privilegiou os interesses colonizadores das potências europeias.
  2. reconheceu os limites e fronteiras anteriores à colonização europeia.
  3. redefiniu os vínculos comerciais do continente com o resto do mundo.
  4. encerrou o período de domínio europeu no continente africano.
  5. determinou o início da vida independente dos Estados africanos.

03. (EMESCAM) Entre novembro de 1884 e fevereiro de 1885, representantes de países europeus, dos Estados Unidos e do Império Otomano participaram de negociações sobre o continente africano.

O conjunto de reuniões, que ficou conhecido como Conferência de Berlim, tratou da:

  1. incorporação da Libéria aos domínios norte-americanos, em troca do controle da África do Sul ela Inglaterra e Holanda.
  2. independência de Angola e Moçambique e da incorporação do Congo ao império ultramarino português.
  3. ocupação e do controle do território africano de acordo com os interesses das diversas potencias representadas.
  4. condenação do regime do apartheid estabelecido na África do Sul e denunciado pelo governo britânico.
  5. incorporação da Etiópia aos domínios italianos e à transformação do Egito em protetorado da Alemanha.

04. (ESPM) Catorze potências participaram da Conferência de Berlim (1884-1885), que no essencial estabeleceu uma espécie de "Gentlemens Agreement": cada potência europeia comprometia-se a não mais fazer aquisições selvagens sem notificar as outras, para permitir que estas apresentassem seus pleitos. Os povos ou reis africanos, considerados "res nullius", não foram sequer consultados ou informados de todas essas discussões.

(Marc Ferro. História das Colonizações)

A respeito da Conferência de Berlim é correto assinalar:

  1. Portugal foi despojado de suas colônias africanas;
  2. conduzida por Bismarck fez da Alemanha a principal beneficiária da partilha da África;
  3. o principal beneficiário foi o rei Leopoldo, da Bélgica, cujo título de soberano proprietário do Congo foi reconhecido por todos;
  4. a Itália não demonstrou qualquer interesse pela partilha de territórios africanos;
  5. resultou dos interesses de nações mercantilistas que tinham no Metalismo sua finalidade.

05. (FGV-RJ) Entre novembro de 1884 e fevereiro de 1885, representantes de países e uropeus, dos Estados Unidos e do Império Otomano participaram de negociações sobre o continente africano. O conjunto de reuniões, que ficou conhecido como a Conferência de Berlim, tratou da

  1. incorporação da Libéria aos domínios norte-americanos, em troca do controle da África do Sul pela Inglaterra e Holanda.
  2. independência de Angola e Moçambique e da incorporação do Congo ao império ultramarino português.
  3. ocupação e do controle do território africano de acordo com os interesses das diversas potências representadas.
  4. condenação do regime do Apartheid estabelecido na África do Sul e denunciado pelo governo britânico.
  5. incorporação da Etiópia aos domínios italianos e à transformação do Egito em protetorado da Alemanha.

06. (UFRGS) Observe a figura abaixo.

A Conferência de Berlim (1884) e a subsequente “Partilha da África” pelas potências europeias tiveram um papel fundamental na transição de uma dominação informal para um colonialismo bastante agressivo, o chamado “novo imperialismo”.

Uma das principais características desse novo imperialismo foi

  1. o convívio pacífico entre africanos e europeus, com ampla extensão de direitos políticos e sociais aos primeiros, nas regiões colonizadas.
  2. o fomento ao processo de descolonização da África, iniciado na década de 1830 e encerrado na década de 1890, com amplo apoio das principais potências europeias.
  3. a exploração econômica direta dos territórios ocupados e a criação de estruturas coloniais de administração excludentes e violentas.
  4. a dominação indireta, pelas potências europeias, das regiões colonizadas, restrita somente a 10% de todo o território africano.
  5. a limitação do imperialismo europeu somente à África e a exclusão da Ásia e da Oceania das pretensões imperiais das potências em disputa.

07. (ACAFE) Na segunda metade do século XIX, o processo de expansão imperialista intensificou-se. Um dos marcos deste processo foi a Conferência de Berlim, com a participação de países europeus. Ocorreu a partilha do continente africano - entre outras ações - conforme o interesse dos países europeus. Acerca desse contexto e suas consequências, é correto afirmar, exceto:

  1. A teoria do darwinismo social enaltecia a supremacia cultural, econômica e racial dos europeus, enaltecendo os brancos e as ações imperialistas.
  2. Diversas regiões africanas alcançaram um ótimo desenvolvimento social e econômico, que refletiu na melhoria da qualidade de vida dos seus habitantes, devido à colonização inglesa e alemã.
  3. A Inglaterra dominou verticalmente o continente africano, desde o Mar Mediterrâneo, ao norte, até a região sul-africana. A Guerra dos Bôeres consolidou o domínio inglês na região da atual África do Sul.
  4. O colonialismo do século XIX foi diferente do colonialismo do século XVI, que ficou restrito ao capitalismo comercial e concentrou-se principalmente no continente americano. Já o imperialismo ou neocolonialismo foi motivado pelo capital industrial e financeiro.

08. (ACAFE) Na segunda metade do século XIX, o processo de expansão imperialista intensificou-se. Um dos marcos deste processo foi a Conferência de Berlim, com a participação de países europeus. Ocorreu a partilha do continente africano - entre outras ações - conforme o interesse dos países europeus.

Acerca desse contexto e suas consequências, é correto afirmar, exceto:

  1. O colonialismo do século XIX foi diferente do colonialismo do século XVI, que ficou restrito ao capitalismo comercial e concentrou-se principalmente no continente americano. Já o imperialismo ou neocolonialismo foi motivado pelo capital industrial e financeiro.
  2. A teoria do darwinismo social enaltecia a supremacia cultural, econômica e racial dos europeus, enaltecendo os brancos e as ações imperialistas.
  3. A Inglaterra dominou verticalmente o continente africano, desde o Mar Mediterrâneo, ao norte, até a região sul-africana. A Guerra dos Bôeres consolidou o domínio inglês na região da atual África do Sul.
  4. Diversas regiões africanas alcançaram um ótimo desenvolvimento social e econômico, que refletiu na melhoria da qualidade de vida dos seus habitantes, devido à colonização inglesa e alemã.

09. (FATEC) Após ser repartida e colonizada por países europeus (especialmente a partir da Conferência de Berlim, na década de 1880), a África passou, no século XX, por diferentes processos de independência, que deram origem aos territórios da maior parte dos países do continente.

Esses processos, no contexto da Descolonização da África, têm como características comuns e principais

  1. o desenvolvimento de teorias raciais de superioridade do homem negro e a criação da Unidade Africana, que reuniu as principais lideranças rebeldes do continente e declarou guerra aos Estados Unidos.
  2. o apoio da União Soviética que, no contexto da polarização política pós-Segunda Guerra Mundial, incentivou a industrialização e a rápida arrancada de desenvolvimento verificadas nas ex-colônias europeias na África.
  3. a atuação de missionários cristãos e agentes da Organização das Nações Unidas que, aliados a agências internacionais de notícias, promoveram campanhas de conscientização da opinião pública internacional pelo fim do colonialismo.
  4. a crise econômica decorrente do aumento abrupto do valor dos escravos no mercado internacional, associada à queda do preço do barril de petróleo, principal commodity da pauta de exportações africanas, o que levou os europeus a abandonar as colônias.
  5. o enfraquecimento econômico e político dos países europeus no pós-Segunda Guerra Mundial e o surgimento de movimentos de libertação em diferentes partes do continente africano, levando à gradativa perda do controle europeu sobre as colônias na África.

10. (UFTM) Em 1884 teve início a Conferência de Berlim, que objetivava resolver disputas entre os países europeus pelo controle do continente africano. Dentre as consequências das decisões tomadas, pode-se citar

  1. a preocupação com o nível de consumo das populações do continente africano, que deveriam ser capazes de comprar produtos europeus.
  2. a imposição de fronteiras, sem levar em conta etnias, culturas e tradições, que apartaram grupos coerentes e mesclaram povos distintos.
  3. o desenvolvimento de vacinas e o estudo de doenças típicas da região, com o objetivo de proteger a saúde dos exploradores europeus.
  4. a restituição do poder aos chefes políticos locais, desde que concordassem em fornecer as matérias-primas que os europeus necessitavam.
  5. o declínio do poder britânico e francês e a ascensão da Alemanha e da Itália, países que conseguiram impor suas demandas na conferência.

11. (FGV-RJ) Em 1884, durante a Conferência de Berlim, os portugueses apresentaram um projeto através de uma representação cartográfica que ficou conhecida como o “Mapa cor de rosa”. Observe atentamente este mapa e depois assinale a alternativa correta:

  1. Diante das reivindicações portuguesas, a conferência permitiu a extensão dos domínios lusitanos ligando Angola a Moçambique.
  2. As pretensões portuguesas desembocaram na guerra luso-britânica, que resultou na perda do controle lusitano sobre Angola.
  3. Graças à arbitragem do rei Leopoldo Il da Bélgica, o território entre Angola e Moçambique passou a ser coadministrado por Portugal e Inglaterra.
  4. Os conflitos entre portugueses e ingleses contaram com a participação dos zulus, que sabotaram a construção da ferrovia Cairo/Cidade do Cabo.
  5. As pretensões portuguesas esbarraram nos interesses britânicos, desejosos de manter o controle sobre o sul do continente africano.

12. (UFT) A Conferência de Berlim (1884-1885) é o grande marco da expansão do processo de “roedura” do continente iniciado por volta de 1430 com a entrada portuguesa na África.

Adaptado de HERNANDES, Leila L. A África na sala de aula. São Paulo: Selo Negro, 2005.

O chamado processo de “roedura” é uma metáfora utilizada para compreender as relações de dominação entre a Europa e a África. Essas relações estavam ligadas

  1. à expansão marítima e comercial europeia que levou os europeus a conquistarem a América e a África no século XV, estabelecendo grandes colônias nesses continentes.
  2. a um processo de longa duração, iniciado por volta de 1430 por meio de contatos comerciais, que se tornaram dominação territorial efetiva somente depois de 1885 com a ocupação do continente pelas potências europeias.
  3. à longa permanência de colônias européias na África, colônias essas que se mantiveram mesmo depois das independências da América e foram legalmente reconhecidas pela Conferência de Berlim.
  4. à conquista portuguesa do Congo em 1430, o que marcou o início do processo de colonização desse continente pelas potências europeias e levou os europeus a darem continuidade ao processo de expansão marítima e comercial.
  5. às discussões seculares sobre a legitimidade da presença imperial europeia na África e que foram regulamentadas apenas na Conferência de Berlim de 1884-1885.

13. (F. de Medicina de Jundiaí) Observe a charge sobre a Conferência de Berlim (1884- 1885).

O contexto histórico no qual a charge se insere foi marcado

  1. pela hegemonia mercantil portuguesa, graças aos lucros do tráfico negreiro.
  2. pela missão civilizadora dos padres jesuítas, em oposição aos protestantes.
  3. pela emancipação das colônias africanas, por influência da Guerra Fria.
  4. pelo pan-africanismo, em defesa da autonomia e soberania das colônias.
  5. pelo neocolonialismo, com a partilha da África entre as potências europeias.

14. (UESB) A competição industrial que se alastrou na Europa e nas áreas extraeuropeias, na segunda metade do século XIX, teve, na Conferência de Berlim,

  1. a formulação de um acordo entre as nações europeias, delimitando suas áreas coloniais.
  2. a oficialização do Bloqueio Continental, que impunha barreiras às mercadorias inglesas.
  3. o estabelecimento de medidas de restrições à política do livre-cambismo.
  4. um espaço de conversações, para deter a corrida armamentista entre Alemanha e Espanha.
  5. a consolidação do apoio político à nobreza francesa, ameaçada pela Revolução de 1789, graças aos governantes dos estados participantes.

15. (U. E. de Ciências da Saúde de Alagoas)

A Conferência de Berlim (1884/1885) marca o

  1. estabelecimento da unificação alemã e do II Reich.
  2. reconhecimento da unificação italiana.
  3. início da guerra Franco-Prussiana.
  4. auge da partilha da África entre as nações européias.
  5. estabelecimento da instauração da República de Weimar.

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