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Absolutismo

Lista de 11 exercícios de História com gabarito sobre o tema Absolutismo com questões de Vestibulares.


Você pode conferir as videoaulas, conteúdo de teoria, e mais questões sobre o tema Absolutismo .

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01. (Enem 2021) TEXTO I

Macaulay enfatizou o glorioso acontecimento representado pela luta do Parlamento contra Carlos I em prol da liberdade politica e religiosa do povo inglês; significou o primeiro confronto entre a liberdade e a tirania real, primeiro combate em favor do Iluminismo e do Liberalismo.

ARRUDA, J. J. A. Perspectiva da Revolução Inglesa. Rev. Bras. Hist. n. 7, 1984 (adaptado)

TEXTO II

A Revolução Inglesa, como todas as revoluções, foi causada pela ruptura da velha sociedade, e não pelos desejos da velha burguesia. Na década de 1640, camponeses se revoltaram contra os cercamentos, tecelões contra a miséria resultante da depressão e os crentes contra o Anticristo a fim de instalar o reino de Cristo na Terra.

HILL. C. Uma revolução burguesa? Rev. Bras. Hist. n. 7. 1984 (adaptado)

À concepção da Revolução Inglesa apresentada no Texto II diferencia-se da do Texto I ao destacar a existência de

  1. pluralidade das demandas sociais.
  2. homogeneidade das lutas religiosas.
  3. unicidade das abordagens históricas.
  4. superficialidade dos interesses políticos.
  5. superioridade dos aspectos econômicos.

02. (Enem 2021) Durante os anos de 1854-55, o governo brasileiro — por meio de sua representação diplomática em Londres — e os livre-cambistas ingleses — nas colunas do Daily News e na Câmara dos Comuns — aumentaram à pressão Pela revogação da Lei Aberdeen. O governo britânico, entretanto, ainda receava que, sem um tratado anglo-brasileiro satisfatório para substitui-la, não haverá nada Que impedisse os brasileiros de um dia voltarem aos seus velhos hábitos.

BETHELL, L. A abolição do comércio brasileiro de escravos. Brasília: Senado Federal, 2002 (adaptado).

As tensões diplomáticas expressas no texto indicam o interesse britânico em

  1. estabelecer jurisdição conciliadora.
  2. compartilhar negócios marítimos.
  3. fomentar politicas higienistas.
  4. manter a proibição comercial.
  5. promover o negócio familiar.

03. (Enem PPL 2020) Ordena-se pela autoridade do Parlamento, que ninguém leve, ou faça levar, para fora deste reino ou Gales, ou qualquer parte do mesmo, qualquer forma de dinheiro da moeda desse reino, ou de dinheiro e moedas de outros reinos, terras ou senhorias, nem bandejas, vasilhas, barras ou joias de ouro guarnecidas ou não, ou de prata, sem a licença do rei.

HUBERMAN, L. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

A temática exposta no texto, referente à Inglaterra dos séculos XVI e XVII, caracteriza uma associação entre

  1. determinação de regras protecionistas e fortalecimento das instituições monárquicas.
  2. racionalização da empresa colonial e reconhecimento dos particularismos regionais.
  3. demarcação de fronteiras comerciais e descentralização dos poderes políticos.
  4. expansão das atividades extrativas e questionamento da investidura divina.
  5. difusão de práticas artesanais e aumento do controle do legislativo.

04. (Enem Digital 2020) Certos músicos agradavam tanto ao público da Corte por seu talento especial como virtuose ou como compositor, que sua fama se espraiava para além da Corte local onde estavam empregados, chegando aos mais altos níveis. Eram chamados para tocar nas Cortes dos poderosos, como aconteceu com Mozart; imperadores e reis exprimiam abertamente prazer com sua arte e admiração por suas realizações. Tinham permissão para jantar à mesma mesa — normalmente em troca de uma execução ao piano; muitas vezes se hospedavam em seus palácios quando viajavam e assim conheciam intimamente seu estilo de vida e seu gosto.

ELIAS, N. Mozart, sociologia de um gênio. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1995 (adaptado).

Com base no caso descrito, qual elemento histórico do Antigo Regime contrasta com o trânsito de intelectuais e artistas pelas Cortes?

  1. Rigidez das estruturas sociais.
  2. Fragmentação do poder estatal.
  3. Autonomia de profissionais liberais.
  4. Harmonia das relações interindividuais.
  5. Racionalização da administração pública.

05. (Enem 2018) O século XVIII é, por diversas razões, um século diferenciado. Razão e experimentação se aliavam no que se acreditava ser o verdadeiro caminho para o estabelecimento do conhecimento científico, por tanto tempo almejado. O fato, a análise e a indução passavam a ser parceiros fundamentais da razão. É ainda no século XVIII que o homem começa a tomar consciência de sua situação na história.

ODALIA, N. In: PINSKY, J.; PINSKY. C. B. História da cidadania. São Paulo: Contexto. 2003.

No ambiente cultural do Antigo Regime, a discussão filosófica mencionada no texto tinha como uma de suas características a

  1. aproximação entre inovação e saberes antigos.
  2. conciliação entre revelação e metafísica platônica.
  3. vinculação entre escolástica e práticas de pesquisa.
  4. separação entre teologia e fundamentalismo religioso.
  5. contraposição entre clericalismo e liberdade de pensamento.

06. (Enem PPL 2012) Em teoria, as pessoas livres da Colônia foram enquadradas em uma hierarquia característica do Antigo Regime.

A transferência desse modelo, de sociedade de privilégios, vigente em Portugal, teve pouco efeito prático no Brasil. Os títulos de nobreza eram ambicionados. Os fidalgos eram raros e muita gente comum tinha pretensões à nobreza.

(FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: Edusp; Fundação do Desenvolvimento da Educação, 1995)

Ao reelaborarem a lógica social vigente na metrópole, os sujeitos do mundo colonial construíram uma distinção que ordenava a vida cotidiana a partir da:

  1. concessão de títulos nobiliárquicos por parte da Igreja Católica.
  2. definição do trabalho como princípio ético da vida em sociedade.
  3. miscigenação associada a profissões de elevada qualificação.
  4. imagem do Rei e de sua Corte como modelo a ser seguido
  5. afirmação de diferenças fundadas na posse de terras e de escravos.

07. (Enem 2012) Que é ilegal a faculdade que se atribui à autoridade real para suspender as leis ou seu cumprimento.

Que é ilegal toda cobrança de impostos para a Coroa sem o concurso do Parlamento, sob pretexto de prerrogativa, ou em época e modo diferentes dos designados por ele próprio.

Que é indispensável convocar com frequência os Parlamentos para satisfazer os agravos, assim como para corrigir, afirmar e conservar leis.

Declaração de Direitos. Disponı́vel em: http://disciplinas.stoa.usp.br. Acesso em: 20 dez. 2011 (adaptado).

No documento de 1689, identifica-se uma particularidade da Inglaterra diante dos demais Estados europeus na Época Moderna. A peculiaridade inglesa e o regime polı́tico que predominavam na Europa continental estão indicados, respectivamente, em:

  1. Redução da influência do papa - Teocracia.
  2. Limitação do poder do soberano - Absolutismo.
  3. Ampliação da dominação da nobreza - República.
  4. Expansão da força do presidente - Parlamentarismo.
  5. Restrição da competência do congresso - Presidencialismo.

08. (Enem 2012) Na França, o rei Luís XIV teve sua imagem fabricada por um conjunto de estratégias que visavam sedimentar uma determinada noção de soberania. Neste sentido, a charge apresentada demonstra

  1. a humanidade do rei, pois retrata um homem comum, sem os adornos próprios à vestimenta real.
  2. a unidade entre o público e o privado, pois a figura do rei com a vestimenta real representa o público e sem a vestimenta real, o privado.
  3. o vínculo entre monarquia e povo, pois leva ao conhecimento do público a figura de um rei despretensioso e distante do poder político.
  4. o gosto estético refinado do rei, pois evidencia a elegância dos trajes reais em relação aos de outros membros da corte.
  5. a importância da vestimenta para a constituição simbólica do rei, pois o corpo político adornado esconde os defeitos do corpo pessoal.

09. (Enem PPL 2012) TEXTO I

O Estado sou eu.

Frase atribuída a Luís XIV, Rei Sol, 1638–1715. Disponível em: http://portaldoprofessor.mec. gov.br. Acesso em: 30 nov. 2011.

TEXTO II

A nação é anterior a tudo. Ela é a fonte de tudo. Sua vontade é sempre legal; na verdade é a própria lei.

SIEYÈS, E–J. O que é o Terceiro Estado. Apud. ELIAS, N. Os alemães: a luta pelo poder e a evolução do habitus nos séculos XIX e XX. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.

Os textos apresentados expressam alteração na relação entre governantes e governados na Europa. Da frase atribuída ao rei Luís XIV até o pronunciamento de Sieyès, representante das classes médias que integravam o Terceiro Estado Francês, infere-se uma mudança decorrente da

  1. ampliação dos poderes soberanos do rei, considerado guardião da tradição e protetor de seus súditos e do Império.
  2. associação entre vontade popular e nação, composta por cidadãos que dividem uma mesma cultura nacional.
  3. reforma aristocrática, marcada pela adequação dos nobres aos valores modernos, tais como o princípio do mérito.
  4. organização dos Estados centralizados, acompanhados pelo aprofundamento da eficiência burocrática.
  5. crítica ao movimento revolucionário, tido como ilegítimo em meio à ascensão popular conduzida pelo ideário nacionalista.

10. (Enem 2010) O príncipe, portanto, não deve se incomodar com a reputação de cruel, se seu propósito é manter o povo unido e leal. De fato, com uns poucos exemplos duros poderá ser mais clemente do que outros que, por muita piedade, permitem os distúrbios que levem ao assassínio e ao roubo.

MAQUIAVEL, N. O Príncipe. São Paulo: Martin Claret, 2009.

No século XVI, Maquiavel escreveu O Príncipe, reflexão sobre a Monarquia e a função do governante. A manutenção da ordem social, segundo esse autor, baseava-se na

  1. inércia do julgamento de crimes polêmicos.
  2. bondade em relação ao comportamento dos mercenários.
  3. compaixão quanto à condenação de transgressões religiosas.
  4. neutralidade diante da condenação dos servos.
  5. conveniência entre o poder tirânico e a moral do príncipe.

11. (Enem 2009) O que se entende por Corte do antigo regime é, em primeiro lugar, a casa de habitação dos reis de França, de suas famı́lias, de todas as pessoas que, de perto ou de longe, dela fazem parte. As despesas da Corte, da imensa casa dos reis, são consignadas no registro das despesas do reino da França sob a rubrica significativa de Casas Reais.

ELIAS, N. A sociedade de corte. Lisboa: Estampa, 1987.

Algumas casas de habitação dos reis tiveram grande efetividade polı́tica e terminaram por se transformar em patrimônio artı́stico e cultural, cujo exemplo é

  1. o palácio de Versalhes.
  2. o Museu Britânico.
  3. a catedral de Colônia.
  4. a Casa Branca.
  5. a pirâmide do faraó Quéops.

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