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Roma Antiga

Lista de 10 exercícios de História com gabarito sobre o tema Roma Antiga com questões de Vestibulares.


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01. (Enem 2020) Com efeito, até a destruição de Cartago, o povo e o Senado romano governavam a República em harmonia e sem paixão, e não havia entre os cidadãos luta por glória ou dominação; o medo do inimigo mantinha a cidade no cumprimento do dever. Mas, assim que o medo desapareceu dos espíritos, introduziram-se os males pelos quais a prosperidade tem predileção, isto é, a libertinagem e o orgulho.

SALUSTIO A conjuração de Catilina/A guerra de Jugurta. Petrópolis: Vozes. 1990 (adaptado).

O acontecimento histórico mencionado no texto de Salústio, datado de I a.C., manteve correspondência com o processo de

  1. demarcação de terras públicas.
  2. imposição da escravidão por dívidas.
  3. restrição da cidadania por parentesco.
  4. restauração de instituições ancestrais.
  5. expansão das fronteiras extrapeninsulares.

02. (Enem Libras 2017) TEXTO

Esta foi a regra que eu segui diante dos que me foram denunciados como cristãos: perguntei a eles mesmos se eram cristãos; aos que respondiam afirmativamente, repeti uma segunda e uma terceira vez a pergunta, ameaçando-os com o suplício. Os que persistiram, mandei executá-los, pois eu não duvidava que, seja qual for a culpa, a teimosia e a obstinação inflexível deveriam ser punidas. Outros, cidadãos romanos portadores da mesma loucura, pus no rol dos que devem ser enviados a Roma.

Correspondência de Plínio, governador de Bitínia, província romana situada na Ásia Menor, ao imperador Trajano. Cerca do ano 111 d.C. Disponível em: www.veritatis.com.br. Acesso em: 17 jun. 2015 (adaptado).

TEXTO

É nossa vontade que todos os povos regidos pela nossa administração pratiquem a religião que o apóstolo Pedro transmitiu aos romanos. Ordenamos que todas aquelas pessoas que seguem esta norma tomem o nome de cristãos católicos. Porém, o resto, os quais consideramos dementes e insensatos, assumirão a infâmia da heresia, os lugares de suas reuniões não receberão o nome de igrejas e serão castigados em primeiro lugar pela divina vingança e, depois, também pela nossa própria iniciativa.

Édito de Tessalônica, ano 380 d.C. In: PEDRERO-SÁNCHEZ, M. G. História da Idade Média: textos e testemunhas. São Paulo: Unesp, 2000.

Nos textos, a postura do Império Romano diante do cristianismo é retratada em dois momentos distintos.

Em que pesem as diferentes épocas, é destacada a permanência da seguinte prática:

  1. Ausência de liberdade religiosa.
  2. Sacralização dos locais de culto.
  3. Reconhecimento do direito divino.
  4. Formação de tribunais eclesiásticos.
  5. Subordinação do poder governamental.

03. (Enem 2016) Pois quem seria tão inútil ou indolente a ponto de não desejar saber como e sob que espécie de constituição os romanos conseguiram em menos de cinquenta e três anos submeter quase todo o mundo habitado ao seu governo exclusivo — fato nunca antes ocorrido? Ou, em outras palavras, quem seria tão apaixonadamente devotado a outros espetáculos ou estudos a ponto de considerar qualquer outro objetivo mais importante que a aquisição desse conhecimento?

POLÍBIO. História. Brasília: Editora UnB, 1985.

A experiência a que se refere o historiador Políbio, nesse texto escrito no século II a.C., é a

  1. ampliação do contingente de camponeses livres.
  2. consolidação do poder das falanges hoplitas.
  3. concretização do desígnio imperialista.
  4. adoção do monoteísmo cristão.
  5. libertação do domínio etrusco.

04. (Enem PPL 2016) A Lei das Doze Tábuas, de meados do século V a.C., fixou por escrito um velho direito costumeiro. No relativo às dívidas não pagas, o código permitia, em última análise, matar o devedor; ou vendê-lo como escravo “do outro lado do Tibre” — isto é, fora do território de Roma.

CARDOSO, C. F. S. O trabalho compulsório na Antiguidade. Rio de Janeiro: Graal, 1984.

A referida lei foi um marco na luta por direitos na Roma Antiga, pois possibilitou que os plebeus

  1. modificassem a estrutura agrária assentada no latifúndio.
  2. exercessem a prática da escravidão sobre seus devedores.
  3. conquistassem a possibilidade de casamento com os patrícios.
  4. ampliassem a participação política nos cargos políticos públicos.
  5. reinvindicassem as mudanças sociais com base no conhecimento das leis.

05. (Enem 3ª Aplicação 2016) Os escravos tornam-se propriedade nossa seja em virtude da lei civil, seja da lei comum dos povos; em virtude da lei civil, se qualquer pessoa de mais de vinte anos permitir a venda de si própria com a finalidade de lucrar conservando uma parte do preço da compra; e em virtude da lei comum dos povos, são nossos escravos aqueles que foram capturados na guerra e aqueles que são filhos de nossa escravas.

CARDOSO, C. F. Trabalho compulsório na Antiguidade. São Paulo: Graal, 2003.

A obra Institutas, do jurista Aelius Marcianus (século III d.C.), instrui sobre a escravidão na Roma antiga. No direito e na sociedade romana desse período, os escravos compunham uma

  1. mão de obra especializada protegida pela lei.
  2. força de trabalho sem a presença de ex cidadãos.
  3. categoria de trabalhadores oriundos dos mesmos povos.
  4. condição legal independente da origem étnica do indivíduo
  5. comunidade criada a partir do estabelecimento das leis escritas.

06. (Enem 2012) A figura apresentada é de um mosaico, produzido por volta do ano 300 d.C., encontrado na cidade de Lod, atual Estado de Israel. Nela, encontram-se elementos que representam uma caracterı́stica polı́tica dos romanos no perı́odo, indicada em: A figura apresentada é de um mosaico, produzido por volta do ano 300 d.C., encontrado na cidade de Lod, atual Estado de Israel. Nela, encontram-se elementos que representam uma caracterı́stica polı́tica dos romanos no perı́odo, indicada em:

  1. Cruzadismo - conquista da terra santa.
  2. Patriotismo - exaltação da cultura local.
  3. Helenismo - apropriação da estética grega.
  4. Imperialismo - selvageria dos povos domi- nados.
  5. Expansionismo- diversidade dos territórios conquistados.

07. (Enem 2010) Quem construiu a Tebas de sete portas?

Nos livros estão nomes de reis.

Arrastaram eles os blocos de pedra?

E a Babilônia várias vezes destruı́da. Quem a reconstruiu tantas vezes?

Em que casas da Lima dourada moravam os construtores?

Para onde foram os pedreiros, na noite em que a Muralha da China ficou pronta?

A grande Roma está cheia de arcos do triunfo.

Quem os ergueu? Sobre quem triunfaram os césares?

VBRECHT, B. Perguntas de um trabalhador que lê. Disponı́vel em: http://recantodasletras.uol.com.br. Acesso em: 28 abr. 2010.

Partindo das reflexões de um trabalhador que lê um livro de História, o autor censura a memória construı́da sobre determinados monumentos e acontecimentos históricos. A crı́tica refere-se ao fato de que

  1. os agentes históricos de uma determinada sociedade deveriam ser aqueles que realizaram feitos heroicos ou grandiosos e, por isso, ficaram na memória.
  2. a História deveria se preocupar em memorizar os nomes de reis ou dos governantes das civilizações que se desenvolveram ao longo do tempo.
  3. grandes monumentos históricos foram construı́dos por trabalhadores, mas sua memória está vinculada aos governantes das sociedades que os construı́ram.
  4. os trabalhadores consideram que a História é uma ciência de difı́cil compreensão, pois trata de sociedades antigas e distantes no tempo.
  5. as civilizações citadas no texto, embora muito importantes, permanecem sem terem sido alvos de pesquisas históricas.

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