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Crise de 1929

Lista de 10 exercícios de História com gabarito sobre o tema Crise de 1929 com questões de Vestibulares.


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01. (EsPCEx) O ano de 1930 foi difícil para os cafeicultores brasileiros. De acordo com o historiador Boris Fausto, o volume de vendas do café caiu mais de 35% naquele ano. O motivo fundamental para a queda nas exportações do produto foi a crise mundial do capitalismo.

A principal causa dessa crise mundial foi

  1. a desindustrialização da economia norte-americana, que acabou por desabastecer o mercado internacional.
  2. a superprodução da indústria dos Estados Unidos da América, que cresceu além das necessidades dos mercados interno e internacional.
  3. a vigorosa industrialização da União Soviética, que supriu satisfatoriamente os mercados interno e internacional.
  4. o excesso do capital financeiro na Europa, que afetou diretamente o surgimento de governos democráticos na Península Ibérica.
  5. a quebra da Bolsa de Moscou, que acabou por induzir falências de empresas e de bancos e milhões de desempregados nos Estados Unidos.

02. (FATEC) Leia o texto.

O dia 24 de outubro de 1929 marca o início do que muitos historiadores consideram a pior crise econômica da história do capitalismo. Nesse dia, a bolsa de valores de Nova Iorque sofreu a maior baixa de sua história e, devido à centralidade dos Estados Unidos na economia mundial, a crise se espalhou para diversos países.

Entre os fatores causadores da crise destacam-se

  1. a ascensão de regimes nazifascistas, com forte apelo nacionalista, na Itália e na Alemanha, e a aceleração do crescimento econômico do chamado BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
  2. o descompasso entre a produção e o consumo no mercado dos EUA, e a diminuição das exportações desse país para a Europa, o que gerou aumento dos estoques de produtos agrícolas e industrializados e a queda brusca do valor das ações das empresas no mercado financeiro.
  3. o endividamento dos Estados Unidos, em consequência da devastação que o país sofreu na Primeira Guerra Mundial, e a falência da França e da Inglaterra, que deixaram de cumprir seus compromissos financeiros com a comunidade internacional.
  4. a brusca desvalorização do dólar no mercado internacional, provocada pelo aumento do preço das commodities agrícolas dos países em desenvolvimento, e a política de substituição de importações, adotada pelas economias asiáticas.
  5. as medidas protecionistas adotadas pela União Soviética, favorecendo as indústrias dos países do Leste europeu, e as barreiras alfandegárias impostas aos produtos estadunidenses por parte dos integrantes da Zona do Euro.

03. (Unit-AL) No auge da prosperidade do período pós-Primeira Guerra Mundial, na década de 20 do século passado, ocorreu uma das maiores crises vividas pelo capitalismo, a Grande Depressão.

Esse fenômeno foi provocado e superado, respectivamente,

  1. pela crise de produção que atingiu os países capitalistas / pela adoção de um forte protecionismo estatal, como o New Deal.
  2. pelo colapso da economia planificada na URSS / pela implantação do sistema capitalista nas nações satélites da União Soviética.
  3. pela escassez da produção industrial nos países periféricos / pela adoção do liberalismo econômico.
  4. pelo calote da dívida de guerra pela Alemanha e pelo Japão / pela ocidentalização da economia asiática, com a emergência dos Tigres Asiáticos.
  5. pela destruição do sistema econômico capitalista europeu / pela formação da União Europeia.

04. (UESB) Também é certo que o movimento de 1930 foi mais que um simples golpe político-militar, ele quebrou de vez a hegemonia política dos cafeicultores paulistas e mineiros e deu início a uma série de importantes transformações na vida social, política, econômica e cultural da sociedade brasileira. Desse ponto de vista, pode ser chamado de Revolução.

(TEIXEIRA, 2000, p. 257).

A quebra da hegemonia política dos cafeicultores a que se refere o texto articula-se com

  1. a grande incidência de greves operárias responsáveis pela imobilização da produção industrial e pelo endividamento dos grandes proprietários rurais.
  2. a desorganização da produção cafeeira, atingida pelos conflitos provocados pela Coluna Prestes e pela Revolução Constitucionalista de São Paulo.
  3. a ocorrência de grandes secas no sudeste, responsáveis pela queda na produção e na exportação do café para os Estados Unidos.
  4. as alianças políticas entre cafeicultores e tenentes, o que enfraqueceu o poder dos sindicatos rurais.
  5. o cenário econômico-financeiro mundial, atingido pela Crise de 1929, e com a queda das exportações de produtos agrícolas para os grandes centros capitalistas.

05. (UNIFENAS) Em 1933, o democrata Franklin Delano Roosevelt assumiu a presidência dos Estados Unidos. O país vivia uma crise gravíssima. Eram quase 14 milhões de desempregados, falências generalizadas, descrédito da economia. O presidente adotou um conjunto de medidas caracterizadas pela intervenção direta do Estado na condução da economia. Boa parte das propostas eram defendidas pelo economista britânico John Maynard Keynes (1883-1946). Dentre as medidas adotadas, a jornada de trabalho semanal foi reduzida, um salário mínimo foi fixado, obras públicas como estradas, hospitais e escolas, geravam novos postos de trabalho.

  1. Doutrina Roosevelt
  2. Política do Big Stick
  3. New Deal
  4. American way of life
  5. Nova Política Econômica

06. (EsPCEx) Nos primeiros anos da década de 1930, o mundo assistiu a uma grave crise econômica que atingiu boa parte do mundo capitalista. Para combatê-la o governo dos Estados Unidos da América adotou um conjunto de medidas que ficou conhecido como New Deal. Esse programa

  1. diminuiu a intervenção do Estado na economia.
  2. aumentou a intervenção do Estado na economia.
  3. retirou a presença do Estado da economia.
  4. tornou a economia americana mais liberal.
  5. provocou a quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque, dando origem ao episódio que ficou conhecido como a “quinta-feira negra”.

07. (UNICENTRO) Nas últimas décadas do século 20, a expressão “neoliberalismo” passou a fazer parte não só do dia a dia de economistas, mas, também, do noticiário jornalístico, que difundiu o termo para toda a sociedade. Obviamente, para haver um “neoliberalismo”, é preciso que tenha havido, anteriormente, um “liberalismo”, doutrina econômica que tem suas bases em autores clássicos, como o filósofo escocês Adam Smith.

“O liberalismo vem do individualismo. As três questões básicas do liberalismo são a garantia da propriedade privada, a garantia dos excedentes monetários e a liberdade de usar os excedentes monetários, para qual se usa a doutrina de Adam Smith”, diz o professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Valter Duarte Ferreira Filho.

(LIBERALISMO... 2016).

A adoção dos princípios do liberalismo econômico contribuiu para a

  1. formulação da Doutrina Truman.
  2. consolidação do Estado de Bem-Estar Social.
  3. política desenvolvida pelos regimes nazi-facistas.
  4. eclosão da Crise de 1929.
  5. expansão da Revolução Russa.

08. (UNIFOR) O economista Celso Furtado, em seu livro Formação Econômica do Brasil, na última parte, analisa os efeitos da Grande Depressão de 1929 sobre a Economia Brasileira, particularmente em relação à produção de café e à industrialização. Dentre as afirmações de Furtado, podemos citar

  1. a Grande Depressão de 1929 que provocou a crise do setor cafeeiro e induziu a diversificação das exportações agrícolas.
  2. a Grande Depressão de 1929 que provocou a crise do setor cafeeiro e a mudança do eixo dinâmico da economia para a região nordeste.
  3. a Grande Depressão de 1929 que não atingiu o setor cafeeiro, pois este produzia para o mercado interno.
  4. a Grande depressão de 1929 que provocou a crise do setor cafeeiro e induziu, indiretamente, o crescimento da produção industrial para o mercado interno.
  5. a Grande depressão de 1929 que provocou a crise do setor cafeeiro e induziu, indiretamente, o crescimento da produção industrial para o mercado externo.

09. (UEA) A crise econômica de 1929, que teve início nos Estados Unidos da América, logo se estendeu para outras economias do mundo devido

  1. à localização de empresas norte-americanas nas nações asiáticas e à alta dos preços das ações na bolsa de Nova Iorque.
  2. ao intervencionismo estatal nas áreas financeiras e à fuga de capitais dos países em processo de desenvolvimento.
  3. à estatização das empresas de petróleo em escala global e à falência geral dos Estados capitalistas.
  4. aos capitais norte-americanos aplicados no exterior e à contração do seu mercado de importação.
  5. ao aumento da produção de produtos tropicais nos Estados Unidos e à desorganização das economias agroexportadoras.

10. (IFSudMinas) A crise financeira de 2008 foi a maior da história do capitalismo desde a grande depressão de 1929. Começou nos Estados Unidos após o colapso da bolha especulativa no mercado imobiliário, alimentada pela enorme expansão de crédito bancário e potencializada pelo uso de novos instrumentos financeiros, a crise financeira se espalhou pelo mundo todo em poucos meses. O evento detonador da crise foi a falência do banco de investimento Lehman Brothers no dia 15 de setembro de 2008, após a recusa do Federal Reserve (Fed, Banco Central Americano) em socorrer a instituição.

OREIRO, J. L. Origem, causas e impacto da crise financeira global de 2008. Ecodebate: 15/09/2011. Disponível em: . Acesso em: 13/09/2012.

Com base em seus conhecimentos sobre as crises financeiras de 1929 e 2008, assinale verdadeiro (V) ou falso (F).

( ) As duas crises – de 1929 e de 2008 – se iniciam nos EUA e se expandem rapidamente, mas se limitam apenas ao continente americano.

( ) O setor financeiro tem participação importante nos dois momentos de crise, já que a especulação nas bolsas e mercados de finanças é intensa em ambos os momentos.

( ) A crise de 1929 desencadeou o programa governamental que ficou conhecido como New Deal, que previa a elevação dos gastos públicos de forma a aquecer a economia.

( ) Diferentemente da crise de 1929, a crise de 2008 não teve consequências para o mundo do trabalho, já que as taxas de desemprego não aumentaram.

A sequência obtida é:

  1. F, V, V, F.
  2. F, F, V, V.
  3. V, V, F, V.
  4. V, V, V, F.
  5. F, F, F, V.

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