Segunda Guerra Mundial
Lista de 10 exercícios de História com gabarito sobre o tema Segunda Guerra Mundial com questões de Vestibulares.
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01. (Enem PPL 2020) A divisão representada do território alemão refletia um contexto geoestratégico de busca por
- espólio de guerra.
- áreas de influência.
- rotas de navegação.
- controle do petróleo.
- monopólio do comércio.
02. (Enem PPL 2018) Quanto aos campos de batalha, os nomes de ilhas melanésias e assentamentos nos desertos norte-africanos, na Birmânia e nas Filipinas tornaram-se tão conhecidos dos leitores de jornais e radiouvintes quanto os nomes de batalhas no Ártico e no Cáucaso, na Normandia, em Stalingrado e em Kursk. A Segunda Guerra Mundial foi uma aula de geografia.
HOBSBAWM, E. Era dos extremos – o breve século XX: 1914-1991. São Paulo: Cia. das Letras, 1997 (adaptado).
Um dos principais acontecimentos do século XX, a Segunda Grande Guerra (1939-1945) foi interpretada no texto como uma aula de geografia porque
- teve-se ciência de lugares outrora ignorados.
- foram modificadas fronteiras e relações interestatais.
- utilizaram mapas estratégicos os exércitos nela envolvidos.
- tratou-se de um acontecimento que afetou a economia global.
- tornou o continente europeu o centro das relações internacionais.
03. (Enem Libras 2017) Produzido e divulgado nos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial, o cartaz tinha o objetivo político de
Tradução: “Este é o inimigo”. Cartaz da Segunda Guerra Mundial. Autoria anônima.
Disponível em: https://artifactsjournal.missouri.edu. Acesso em: 17 jun. 2015
- promover o término do conflito.
- justificar o extermínio de judeus.
- difundir o sentimento xenofóbico.
- reforçar o revanchismo dos derrotados.
- enfraquecer o nacionalismo exacerbado.
04. (Enem 2015) A participação da África na Segunda Guerra Mundial deve ser apreciada sob a ótica da escolha entre vários demônios. O seu engajamento não foi um processo de colaboração com o imperialismo, mas uma luta contra uma forma de hegemonia ainda mais perigosa.
(Org.). História geral da África: África desde 1925. Brasília: Unesco, 2010.
Para o autor, a “forma de hegemonia” e uma de suas características que explicam o engajamento dos africanos no processo analisado foram:
- Comunismo / rejeição da democracia liberal.
- Capitalismo / devastação do ambiente natural.
- Fascismo / adoção do determinismo biológico.
- Socialismo / planificação da economia nacional.
- Colonialismo / imposição da missão civilizatória.
05. (Enem 2012) Com sua entrada no universo dos gibis, o Capitão chegaria para apaziguar a agonia, o autoritarismo militar e combater a tirania. Claro que, em tempos de guerra, um gibi de um herói com uma bandeira americana no peito aplicando um sopapo no Fürer só poderia ganhar destaque, e o sucesso não demoraria muito a chegar.
COSTA, C. Capitão América, o primeiro vingador: crı́tica. Disponı́vel em: revistastart.com.br. Acesso em: 27 jan. 2012 (adaptado).
A capa da primeira edição norte-americana da revista do Capitão América demonstra sua associação com a participação dos Estados Unidos na luta contra
- a Trı́plice Aliança, na Primeira Guerra Mundial.
- os regimes totalitários, na Segunda Guerra Mundial.
- o poder soviético, durante a Guerra Fria.
- o movimento comunista, na Guerra do Vietnã.
- o terrorismo internacional, após 11 de setembro de 2001.
06. (Enem 2012)
Nos anos que se seguiram à Segunda Guerra, movimentos como o Maio de 1968 ou a campanha contra a Guerra do Vietnã culminaram no estabelecimento de diferentes formas de participação polı́tica. Seus slogans, tais como “Quando penso em revolução quero fazer amor”, se tornaram sı́mbolos da agitação cultural nos anos 1960, cuja inovação relacionava-se
- à contestação da crise econômica europeia, que fora provocada pela manutenção das guerras coloniais.
- à organização partidária da juventude comunista, visando o estabelecimento da ditadura do proletariado.
- à unificação das noções de libertação social e libertação individual, fornecendo um significado polı́tico ao uso do corpo.
- à defesa do amor cristão e monogâmico, com fins à reprodução, que era tomado como solução para os conflitos sociais.
- ao reconhecimento da cultura das gerações passadas, que conviveram com a emergência do rock e outras mudanças nos costumes.
07. (Enem 2009) O objetivo de tomar Paris marchando em direção ao Oeste era, para Hitler, uma forma de consolidar sua liderança no continente. Com esse intuito, entre abril ejunho de 1940, ele invadiu a Dinamarca, a Noruega, a Bélgica e a Holanda. As tropas francesas se posicionaram na Linha Maginot, uma linha de defesa com trincheiras, na tentativa de conter a invasão alemã. Para a Alemanha, o resultado dessa invasão foi
- ocupação de todo o território francês, usando-o como base para a conquista da Suíça e da Espanha durante a segunda fase da guerra.
- a tomada do território francês, que foi então usado como base para a ocupação nazista da África do Norte, durante a guerra de trincheiras.
- a posse de apenas parte do território, devido à resistência armada do exército francês na Linha Maginot.
- a vitória parcial, já que, após o avanço inicial, teve de recuar, devido à resistência dos blindados do general De Gaulle, em 1940.
- a vitória militar, com ocupação de parte da França, enquanto outra parte ficou sob controle do governo colaboracionista francês.
08. (Enem 2009) O ataque japonês a Pearl Harbor e a consequente guerra entre americanos e japoneses no Pacífico foi resultado de um processo de desgaste das relações entre ambos. Depois de 1934, os japoneses passaram a falar mais desinibidamente da “Esfera de coprosperidade da Grande Ásia Oriental”, considerada como a “Doutrina Monroe Japonesa”.
A expansão japonesa havia começado em 1895, quando venceu a China, impôs-lhe o Tratado de Shimonoseki passando a exercer tutela sobre a Coreia.
Definida sua área de projeção, o Japão passou a ter atritos constantes com a China e a Rússia. A área de atrito passou a incluir os Estados Unidos quando os japoneses ocuparam a Manchúria, em 1931, e a seguir, a China, em 1937.
Sobre a expansão japonesa, infere-se que:
- o Japão tinha uma política expansionista, na Ásia, de natureza bélica, diferente da doutrina Monroe.
- o Japão buscou promover a prosperidade da Coreia, tutelando-a à semelhança do que os EUA faziam.
- o povo japonês propôs cooperação aos Estados Unidos ao copiarem a Doutrina Monroe e proporem o desenvolvimento da Ásia.
- a China aliou-se à Rússia contra o Japão, sendo que a doutrina Monroe previa a parceria entre os dois.
- a Manchúria era território norte-americano e foi ocupado pelo Japão, originando a guerra entre os dois países.
09. (Enem 2009) O Massacre da Floresta de Katyn foi noticiado pela primeira vez pelos alemães em abril de 1943. Numa colina na Rússia, soldados nazistas encontraram aproximadamente doze mil cadáveres. Empilhado em valas estava um terço da oficialidade do exército polonês, entre os quais, vários engenheiros, técnicos e cientistas. Os nazistas aproveitaram-se ao máximo do episódio em sua propaganda antissoviética. Em menos de dois anos, porém, a Alemanha foi derrotada e a Polônia caiu na órbita da União Soviética — a qual reescreveu a história, atribuindo o massacre de Katyn aos nazistas. A Polônia inteira sabia tratar-se de uma mentira; mas quem o dissesse enfrentaria tortura, exílio ou morte.
Disponível em: http://veja.abril.com.br. Acesso em: 19 maio 2009 (adaptado). Disponível em: http://dn.sapo.pt. Acesso em: 19 maio 2009 (adaptado).
Como o Massacre de Katyn e a farsa montada em torno desse episódio se relacionam com a construção da chamada Cortina de Ferro?
- A aniquilação foi planejada pelas elites dirigentes polonesas como parte do processo de integração de seu país ao bloco soviético.
- A construção de uma outra memória sobre o Massacre de Katyn teve o sentido de tornar menos odiosa e ilegítima, aos poloneses, a subordinação de seu país ao regime stalinista.
- O exército polonês havia aderido ao regime nazista, o que levou Stalin a encará-lo como um possível foco de restauração do Reich após a derrota alemã.
- A Polônia era a última fronteira capitalista do Leste europeu e a dominação desse país garantiria acesso ao mar Adriático.
- A aniquilação do exército polonês e a expropriação da burguesia daquele país eram parte da estratégia de revolução permanente e mundial defendida por Stalin.
10. (Enem 2008) Em discurso proferido em 17 de março de 1939, o primeiro-ministro inglês à época, Neville Chamberlain, sustentou sua posição política:
“Não necessito defender minhas visitas à Alemanha no outono passado, que alternativa existia? Nada do que pudéssemos ter feito, nada do que a França pudesse ter feito, ou mesmo a Rússia, teria salvado a Tchecoslováquia da destruição.
Mas eu também tinha outro propósito ao ir até Munique. Era o de prosseguir com a política por vezes chamada de ‘apaziguamento europeu’, e Hitler repetiu o que já havia dito, ou seja, que os Sudetos, região de população alemã na Tchecoslováquia, eram a sua última ambição territorial na Europa, e que não queria incluir na Alemanha outros povos que não os alemães.”
Disponível em: www.johndclare.net. Com adaptações.
Sabendo-se que o compromisso assumido por Hitler em 1938, mencionado no texto acima, foi rompido pelo líder alemão em 1939, infere-se que
- Hitler ambicionava o controle de mais territórios na Europa além da região dos Sudetos.
- a aliança entre a Inglaterra, a França e a Rússia poderia ter salvado a Tchecoslováquia.
- o rompimento desse compromisso inspirou a política de ‘apaziguamento europeu’.
- a política de Chamberlain de apaziguar o líder alemão era contrária à posição assumida pelas potências aliadas.
- a forma que Chamberlain escolheu para lidar com o problema dos Sudetos deu origem a destruição da Tchecoslováquia.