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Revoltas no Brasil Colônia

Lista de 05 exercícios de História com gabarito sobre o tema Revoltas no Brasil Colônia com questões de Vestibulares.


Você pode conferir as videoaulas, conteúdo de teoria, e mais questões sobre o tema Revoltas no Brasil Colônia .




Revolução Pernambucana, Revoltas, Capitanias Hereditárias

01. (Enem 2020) O movimento sedicioso ocorrido na capitania de Pernambuco, no ano 1817, foi analisado de formas diferentes por dois meios de comunicação daquela época. O Correio Braziliense apontou para o fato de ser “a comoção no Brasil motivada por um descontentamento geral, e não por maquinações de alguns indivíduos”. Já a Gazeta do Rio de Janeiro considerou o movimento como um “pontual desvio de norma, apenas uma 'mancha' nas 'páginas da História Portuguesa", tão distinta pelos testemunhos de amor e respeito que os vassalos desta nação consagram ao seu soberano”.

JANCSÓ, I; PIMENTA, J. P. Peças de um mosaico. In: MOTA, C. G. (Org.). Viagem Incompleta: a experiência brasileira (1500-2000). São Paulo: Senac, 2000 (adaptado).

Os fragmentos das matérias jornalísticas sobre o acontecimento, embora com percepções diversas, relacionam-se a um aspecto do processo de independência da colônia luso-americana expresso em dissensões entre

  1. quadros dirigentes em torno da abolição da ordem escravocrata.
  2. grupos regionais acerca da configuração politico-territorial.
  3. intelectuais laicos acerca da revogação do domínio eclesiástico.
  4. homens livres em torno da extensão do direito de voto.
  5. elites locais acerca da ordenação do monopólio fundiário.

Sedição Baiana ou Conjuração Baiana, Revoltas

02. (Enem 2016) O que ocorreu na Bahia de 1798, ao contráro das outras situações de contestação política na América portuguesa, é que o projeto que lhe era subjacente não tocou somente na condição, ou no instrumento, da integração subordinada das colônias no império luso. Dessa feita, ao contrário do que se deu nas Minas Gerais (1789), a sedição avançou sobre a sua decorrência.

JANCSÓ, I.; PIMENTA, J. P. Peças de um mosaico. In: MOTA, C. G. (Org).).Viagem incompleta: a experiência Brasileira (1500-2000). São Paulo: Senac, 2000.

a experiência brasileira (1500-2000). São Paulo: Senac, 2000. A diferença entre as sedições abordadas no texto encontrava-se na pretensão de

  1. eliminar a hierarquia militar.
  2. abolir a escravidão africana.
  3. anular o domínio metropolitano.
  4. suprimir a propriedade fundiária.
  5. extinguir o absolutismo monárquico.

Conjuração Baiana, Revoltas

03. (Enem 2010) O alfaiate pardo João de Deus, que, na altura em que foi preso, não tinha mais do que 80 réis e oito filhos, declarava que “Todos os brasileiros se fizessem franceses, para viverem em igualdade e abundância".

MAXWELL, K. Condicionalismos da independência do Brasil. SILVA, M. N. (Org.) O império luso-brasileiro, 1750-1822. Lisboa: Estampa, 1986.

O texto faz referência à Conjuração Baiana. No contexto da crise do sistema colonial, esse movimento se diferenciou dos demais movimentos libertários ocorridos no Brasil por

  1. defender a igualdade econômica, extinguindo a propriedade, conforme proposto nos movimentos liberais da França napoleônica.
  2. introduzir no Brasil o pensamento e o ideário liberal que moveram os revolucionários ingleses na luta contra o absolutismo monárquico.
  3. propor a instalação de um regime nos moldes da república dos Estados Unidos, sem alterar a ordem socioeconômica escravista e latifundiária.
  4. apresentar um caráter elitista burguês, uma vez que sofrera influência direta da Revolução Francesa, propondo o sistema censitário de votação.
  5. defender um governo democrático que garantisse a participação política das camadas populares, influenciado pelo ideário da Revolução Francesa.

Economia, Revoltas

04. (Enem 2018) A rebelião luso-brasileira em Pernambuco começou a ser urdida em 1644 e explodiu em 13 de junho de 1645, dia de Santo Antônio. Uma das primeiras medidas de João Fernandes foi decretar nulas as dívidas que os rebeldes tinham com os holandeses. Houve grande adesão da “nobreza da terra”, entusiasmada com esta proclamação heroica.

VAINFAS, R. Guerra declarada e paz fingida na restauração portuguesa. Tempo, n. 27, 2009.

O desencadeamento dessa revolta na América portuguesa seiscentista foi o resultado do(a)

  1. fraqueza bélica dos protestantes batavos.
  2. comércio transatlântico da África ocidental.
  3. auxílio financeiro dos negociantes flamengos.
  4. diplomacia internacional dos Estados ibéricos.
  5. interesse econômico dos senhores de engenho.

Sociedade, Escravidão, Revoltas

05. (Enem 2009) No tempo da independência do Brasil, circulavam nas classes populares do Recife trovas que faziam alusão à revolta escrava do Haiti: Marinheiros e caiados Todos devem se acabar, Porque só pardos e pretos O país hão de habitar.

AMARAL, F. P. do. Apud CARVALHO, A. Estudos pernambucanos. Recife: Cultura Acadêmica, 1907.

O período da independência do Brasil registra conflitos raciais, como se depreende

  1. dos rumores acerca da revolta escrava do Haiti, que circulavam entre a população escrava e entre os mestiços pobres, alimentando seu desejo por mudanças.
  2. da rejeição aos portugueses, brancos, que significava a rejeição à opressão da Metrópole, como ocorreu na Noite das Garrafadas.
  3. do apoio que escravos e negros forros deram à monarquia, com a perspectiva de receber sua proteção contra as injustiças do sistema escravista.
  4. do repúdio que os escravos trabalhadores dos portos demonstravam contra os marinheiros, porque estes representavam a elite branca opressora.
  5. da expulsão de vários líderes negros independentistas, que defendiam a implantação de uma república negra, a exemplo do Haiti.

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