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Brasil República II (1930-1945)

Lista de 35 exercícios de História com gabarito sobre o tema Brasil República II com questões do Enem..


Você pode conferir as videoaulas, conteúdo de teoria, e mais questões sobre o tema Brasil República II.




01. (Enem 2014) O problema central a ser resolvido pelo Novo Regime era a organização de outro pacto de poder que pudesse substituir o arranjo imperial com grau suficiente de estabilidade. O próprio presidente Campos Sales resumiu claramente seu objetivo: “É de lá, dos estados, que se governa a República, por cima das multidões que tumultuam agitadas nas ruas da capital da União. A política dos estados é a política nacional”.

CARVALHO, J. M. Os Bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1987 (adaptado).

Nessa citação, o presidente do Brasil no período expressa uma estratégia política no sentido de:

  1. governar com a adesão popular.
  2. atrair o apoio das oligarquias regionais.
  3. conferir maior autonomia às prefeituras
  4. democratizar o poder do governo central.
  5. ampliar a influência da capital no cenário nacional

02. (Enem 2014) A Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, que começa a ser construída apenas em 1905, foi criada, ao contrário das outras grandes ferrovias paulistas, para ser uma ferrovia de penetração, buscando novas áreas para a agricultura e povoamento. Até 1890, o café era quem ditava o traçado das ferrovias, que eram vistas apenas como auxiliadoras da produção cafeeira.

CARVALHO, D. F. Café, ferrovias e crescimento populacional: o florescimento da região noroeste paulista. Disponível em: www.historica.arquivoestado.sp.gov.br. Acesso em: 2 ago. 2012.

Essa nova orientação dada à expansão ferroviária, durante a Primeira República, tinha como objetivo a:

  1. articulação de polos produtores para exportação.
  2. criação de infraestrutura para atividade industrial.
  3. integração de pequenas propriedades policultoras.
  4. valorização das regiões de baixa densidade demográfica
  5. promoção de fluxos migratórios do campo para a cidade

03. (Enem 2013) Depois de dez anos de aparente imobilidade, 77 950 operários estavam em greve em São Bernardo, Santo André, São Caetano e Diadema – o chamado ABCD, coração industrial do país. Em todas as fábricas, os operários cruzaram os braços em silêncio. Apanhado de surpresa, o governo militar ficou por algum tempo sem ação. Os empregadores, por sua vez, sofriam sérios prejuízos a cada dia de greve.

ALVES, M. H. M. Estado e oposição no Brasil (1964-1984). Petrópolis: Vozes, 1984 (adaptado).

O movimento sindical, em fins dos anos 1970, começou a se rearticular e a patrocinar greves de significativa repercussão. Essas greves aconteceram em um contexto político-institucional de

  1. revogação da negociação coletiva entre patrões e empregados.
  2. afirmação dos direitos individuais por parte de minorias.
  3. suspensão da legislação trabalhista forjada durante a Era Vargas.
  4. limitação à liberdade das organizações sindicais e populares.
  5. discordância dos empresários com as políticas industriais.

04. (Enem 2013) Na imagem, da década de 1930, há uma crítica à conquista de um direito pelas mulheres, relacionado com a

  1. redivisão do trabalho doméstico.
  2. liberdade de orientação sexual.
  3. garantia da equiparação salarial.
  4. aprovação do direito ao divórcio.
  5. obtenção da participação eleitoral.

05. (Enem PPL 2013) O trabalho de recomposição que nos espera não admite medidas contemporizadoras. Implica o reajustamento social e econômico de todos os rumos até aqui seguidos. Comecemos por desmontar a máquina do favoritismo parasitário, com toda sua descendência espúria.

Discurso de posse de Getúlio Vargas como chefe do governo provisório, pronunciado em 03 de novembro de 1930.

FILHO, I. A. Brasil, 500 anos em documento. Rio de Janeiro: Mauad, 1999 (adaptado).

Em seu discurso de posse, como forma de legitimar o regime político implantado em 1930, Getúlio Vargas estabelece uma crítica ao

  1. funcionamento regular dos partidos políticos.
  2. controle político exercido pelas oligarquias estaduais.
  3. centralismo presente na Constituição então em vigor.
  4. mecanismo jurídico que impedia as fraudes eleitorais.
  5. imobilismo popular nos processos político-eleitorais.

06. (Enem PPL 2013) No alvorecer do século XX, o Rio de Janeiro sofreu, de fato, uma intervenção que alterou profundamente sua fisionomia e estrutura, e que repercutiu como um terremoto nas condições de vida da população.

BENCHIMOL, J. Reforma urbana e Revolta da Vacina na cidade do Rio de Janeiro. In: FERREIRA, J.; DELGADO, L. A.N. O Brasil republicano: o tempo do liberalismo excludente. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.

O texto refere-se à reforma urbanística ocorrida na capital da República, na qual a ação governamental e seu resultado social encontram-se na:

  1. Cobrança de impostos — ocupação da periferia.
  2. Destruição de cortiços — revolta da população pobre.
  3. Criação do transporte de massa — ampliação das favelas.
  4. Construção de hospitais públicos — insatisfação da elite urbana.
  5. Edificação de novas moradias — concentração de trabalhadores.

07. (Enem PPL 2013)

Eu mesmo me apresento: sou Antônio:

sou Antônio Vicente Mendes Maciel

(provim da batalha de Deus versus demônio

Com a res publica marca de Caim).

Moisés, do Êxodo ao Deuteronômio,

Sou natural de Quixeramobim,

O Antônio Conselheiro deste chão

Que vai ser mar e o mar vai ser sertão.

ACCIOLY, M. Antônio Conselheiro. In: FERNANDES, R. (Org.). O clarim e a oração: cem anos de Os sertões. São Paulo: Geração Editorial, 2001.

O poema, escrito em 2001, contribui para a construção de uma determinada memória sobre o movimento de Canudos, ao retratar seu líder como

  1. crítico do regime político recém-proclamado.
  2. partidário da abolição da escravidão.
  3. contrário à distribuição da terra para os humildes.
  4. defensor da autonomia política dos municípios.
  5. porta-voz do catolicismo ortodoxo romano.

08. (Enem 2012) Fugindo à luta de classes, a nossa organização sindical tem sido um instrumento de harmonia e de cooperação entre o capital e o trabalho. Não se limitou a um sindicalismo puramente “operário”, que conduziria certamente a luta contra o “patrão”, como aconteceu com outros povos.

FALCÃO, W. Cartas sindicais. In: Boletim do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. Rio de Janeiro, 10 (85), set. 1941 (adaptado).

Nesse documento oficial, à época do Estado Novo (1937-1945), é apresentada uma concepção de organização sindical que

  1. elimina os conflitos no ambiente das fábricas.
  2. limita os direitos associativos do segmento patronal.
  3. orienta a busca do consenso entre trabalhadores e patrões.
  4. proíbe o registro de estrangeiros nas entidades profissionais do país.
  5. desobriga o Estado quanto aos direitos e deveres da classe trabalhadora.

09. (Enem 2012) Os aparelhos televisores se multiplicam nas residências do Brasil a partir da década de 1960.

A partir da charge, os programas televisivos eram controlados para atender interesses dos

  1. artistas críticos.
  2. grupos terroristas.
  3. governos autoritários.
  4. partidos oposicionistas.
  5. intelectuais esquerdistas.

10. (Enem PPL 2012) De um ponto de vista político, achávamos que a ditadura militar era a antessala do socialismo e a última forma de governo possível às classes dominantes no Brasil. Diante de nossos olhos apocalípticos, ditadura e sistema capitalista cairiam juntos num único e harmonioso movimento. A luta especificamente política estava esgotada.

GABEIRA, F. Carta sobre a anistia: a entrevista do Pasquim. Conversação sobre 1968. Rio de Janeiro: Ed. Codecri, 1980.

Compartilhando da avaliação presente no texto, vários grupos de oposição ao Regime Militar, nos anos 1960 e 1970, lançaram-se na luta política seguindo a estratégia de

  1. aliança com os sindicatos e incitação de greves.
  2. organização de guerrilhas no campo e na cidade.
  3. apresentação de acusações junto à Anistia Internacional.
  4. conquista de votos para o Movimento Democrático Brasileiro (MDB).
  5. mobilização da imprensa nacional a favor da abertura do sistema partidário.

11. (Enem 2012) Diante dessas inconsistências e de outras que ainda preocupam a opinião pública, nós, jornalistas, estamos encaminhando este documento ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, para que o entregue à Justiça; e da Justiça esperamos a realização de novas diligências capazes de levar à completa elucidação desses fatos e de outros que porventura vierem a ser levantados.

Em nome da verdade. In: O Estado de São Paulo, 3 fev. 1976. Apud. FILHO, I. A. Brasil, 500 anos em documentos. Rio de Janeiro: Mauad, 1999.

A morte do jornalista Vladimir Herzog, ocorrida durante o regime militar, em 1975, levou a medidas como o abaixo-assinado feito por profissionais da imprensa de São Paulo. A análise dessa medida tomada indica a

  1. certeza do cumprimento das leis.
  2. superação do governo de exceção.
  3. violência dos terroristas de esquerda.
  4. punição dos torturadores da polícia.
  5. expectativa da investigação dos culpados.

12. (Enem PPL 2012) "É para abrir mesmo e quem quiser que eu não abra eu prendo e arrebento."

Frase pronunciada pelo presidente João Baptista Figueiredo. Apud RIBEIRO, D. Aos trancos e barrancos e o Brasil deu no que deu. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986.

A frase do último presidente do regime militar indicava a ambiguidade da transição política no país. Neste contexto, houve resistências internas ao processo de distensão planejado pela alta cúpula militar, que se manifestaram com

  1. as campanhas no rádio, TV e jornais em favor da lei de anistia.
  2. as posições de prefeitos e governadores em apoio à instalação de eleições diretas.
  3. as articulações no Congresso pela convocação de uma nova Assembleia Nacional Constituinte.
  4. os atos criminosos, como a explosão de bombas, de militares inconformados com o fim da ditadura.
  5. as articulações dos parlamentares do PDS, PMDB e PT em prol da candidatura de Tancredo Neves à presidência.

13. (Enem PPL 2012) O arrojado projeto arquitetônico e urbanista da nova capital federal fez com que Brasília fosse, no ano de 1987, considerada Patrimônio da Humanidade pela Unesco, porque o Plano Piloto de Brasília concretizava os princípios do

  1. urbanismo modernista internacional.
  2. modelo da arquitetura sacra europeia.
  3. pensamento organicista das metrópoles brasileiras.
  4. plano de interiorização da capital.
  5. projeto nacional desenvolvimentista do governo JK.

14. (Enem 2011) O brasileiro tem noção clara dos comportamentos éticos e morais adequados, mas vive sob o espectro da corrupção, revela pesquisa. Se o país fosse resultado dos padrões morais que as pessoas dizem aprovar, pareceria mais com a Escandinávia do que com Bruzundanga (corrompida nação fictícia de Lima Barreto).

FRAGA, P. Ninguém é inocente. Folha de S. Paulo, 4 out. 2009 (adaptado).

O distanciamento entre “reconhecer” e “cumprir” efetivamente o que é moral constitui uma ambiguidade inerente ao humano, porque as normas morais são

  1. decorrentes da vontade divina e, por esse motivo, utópicas.
  2. parâmetros idealizados, cujo cumprimento é destituído de obrigação.
  3. amplas e vão além da capacidade de o indivíduo conseguir cumpri-las integralmente.
  4. criadas pelo homem, que concede a si mesmo a lei à qual deve se submeter cumpridas por aqueles que se dedicam inteiramente a observar as normas jurídicas.

15. (ENEM PPL 2011) O despotismo é o governo em que o chefe do Estado executa arbitrariamente as leis que ele dá a si mesmo e em que substitui a vontade pública por sua vontade particular.

KANT, I. Despotismo. In: JAPIASSÚ, H.; MARCONDES, D. Dicionário básico de Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.

O conceito de despotismo elaborado pelo filósofo Immanuel Kant pode ser aplicado na interpretação do contexto político brasileiro posterior ao AI-5, porque descreve

  1. o autoritarismo nas relações de poder.
  2. as relações democráticas de poder.
  3. a usurpação do poder pelo povo.
  4. a sociedade sem classes sociais.
  5. a divisão dos poderes de Estado.

16. (ENEM PPL 2011) Em Brasília, foram mais de cem mil pessoas saudando os campeões. A seleção voou diretamente da Cidade do México para Brasília. Na festa da vitória, Médici presenteou os jogadores com dinheiro e posou para os fotógrafos com a taça Jules Rimet nas mãos. Até uma Assessoria Especial de Relações Públicas (AERP) chegou a ser criada para mudar a imagem do governo e cristalizar, junto à opinião pública, a imagem de um país vitorioso, alavancando campanhas que criavam o mito do “Brasil grande” que “vai para frente”. Todos os jogadores principais da Copa de 70 foram usados como garotos-propaganda.

Bahiana, A. M. Almanaque Anos 70. Rio de Janeiro: Ediouro, 2006 (adaptado).

A visibilidade dos esportes, especialmente do futebol, nos meios de comunicação de massa, tornou-os uma questão de Estado para os governos militares no Brasil, que buscavam, assim,

  1. legitimar o Estado autoritário por meio de vitórias esportivas nacionais.
  2. mostrar que os governantes estavam entre seus primeiros praticantes.
  3. controlar o uso de garotos-propaganda pelas agências de publicidade.
  4. valorizar os atletas, integrando-os como funcionários ao aparelho de Estado.
  5. incentivar a expansão da propaganda e do consumo de artigos esportivos.

17. (ENEM 2011) É difícil encontrar um texto sobre a Proclamação da República no Brasil que não cite a afirmação de Aristides Lobo, no Diário Popular de São Paulo, de que “o povo assistiu àquilo bestializado”. Essa versão foi relida pelos enaltecedores da Revolução de 1930, que não descuidaram da forma republicana, mas realçaram a exclusão social, o militarismo e o estrangeirismo da fórmula implantada em 1889. Isto porque o Brasil brasileiro teria nascido em 1930

MELLO, M. T. C. A república consentida: cultura democrática e científica no final do Império. Rio de Janeiro: FGV, 2007 (adaptado).

O texto defende que a consolidação de uma determinada memória sobre a Proclamação da República no Brasil teve, na Revolução de 1930, um de seus momentos mais importantes. Os defensores da Revolução de 1930 procuraram construir uma visão negativa para os eventos de 1889, porque esta era uma maneira de

  1. valorizar as propostas políticas democráticas e liberais vitoriosas.
  2. resgatar simbolicamente as figuras políticas ligadas à Monarquia.
  3. criticar a política educacional adotada durante a República Velha.
  4. legitimar a ordem política inaugurada com a chegada desse grupo ao poder.
  5. destacar a ampla participação popular obtida no processo da Proclamação.

18. (Enem PPL 2011) Antes de tomar posse no seu cargo, ainda na Europa, Rio Branco agira no sentido de afastar o perigo imediato do Bolivian Syndicate, empresa estadunidense, e propusera a compra do território do Acre. Recusada essa ideia, propôs o Governo brasileiro a troca de territórios e ofereceu compensação, como a de favorecer, por uma estrada de ferro, o tráfego comercial pelo rio Madeira, entendendo-se diretamente com o Bolivian Syndicate.

RODRIGUES, J. H.; SEITENFUS, R. Uma História Diplomática do Brasil: 1531-1945. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1995 (adaptado).

O texto aborda uma das questões fronteiriças enfrentadas no período em que José da Silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco, esteve à frente do Ministério das Relações Exteriores (1902-1912).

A estratégia de entendimento direto do Brasil com a empresa Bolivian Syndicate, que havia arrendado o Acre junto ao governo boliviano, explica-se pela

  1. proteção à população indígena.
  2. consolidação das guerras de conquista.
  3. implementação da indústria de borracha.
  4. negociação com seringueiros organizados.
  5. preocupação com intervenção imperialista.

19. (Enem 2011) Até que ponto, a partir de posturas e interesses diversos, as oligarquias paulista e mineira dominaram a cena política nacional na Primeira República? A união de ambas foi um traço fundamental, mas que não conta toda a história do período. A união foi feita com a preponderância de uma ou de outra das duas frações. Com o tempo, surgiram as discussões e um grande desacerto final.

FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: EdUSP, 2004 (adaptado).

A imagem de um bem-sucedido acordo café com leite entre São Paulo e Minas, um acordo de alternância de presidência entre os dois estados, não passa de uma idealização de um processo muito mais caótico e cheio de conflitos. Profundas divergências políticas colocavam-nos em confronto por causa de diferentes graus de envolvimento no comércio exterior.

TOPIK, S. A presença do estado na economia política do Brasil de 1889 a 1930. Rio de Janeiro: Record, 1989 (adaptado).

Para a caracterização do processo político durante a Primeira República, utiliza-se com frequência a expressão Política do Café com Leite. No entanto, os textos apresentam a seguinte ressalva a sua utilização:

  1. A riqueza gerada pelo café dava à oligarquia paulista a prerrogativa de indicar os candidatos à presidência, sem necessidade de alianças
  2. As divisões políticas internas de cada estado da federação invalidavam o uso do conceito de aliança entre estados para este período.
  3. As disputas políticas do período contradiziam a suposta estabilidade da aliança entre mineiros e paulistas
  4. A centralização do poder no executivo federal impedia a formação de uma aliança duradoura entre as oligarquias.
  5. A diversificação da produção e a preocupação com o mercado interno unificavam os interesses das oligarquias.

20. (Enem 2011) “Completamente analfabeto, ou quase, sem assistência médica, não lendo jornais, nem revistas, nas quais se limita a ver as figuras, o trabalhador rural, a não ser em casos esporádicos, tem o patrão na conta de benfeitor. No plano político, ele luta com o “coronel” e pelo “coronel”. Aí estão os votos de cabresto, que resultam, em grande parte, da nossa organização econômica rural.”

(LEAL, V. N. Coronelismo, enxada e voto. São Paulo: Alfa-Ômega, 1976 (adaptado))

O coronelismo, fenômeno político da Primeira República (1889-1930), tinha como uma de suas principais características o controle do voto, o que limitava, portanto, o exercício da cidadania. Nesse período, esta prática estava vinculada a uma estrutura social:

  1. igualitária, com um nível satisfatório de distribuição da renda.
  2. estagnada, com uma relativa harmonia entre as classes.
  3. tradicional, com a manutenção da escravidão nos engenhos como forma produtiva típica.
  4. ditatorial, perturbada por um constante clima de opressão mantido pelo exército e polícia.
  5. agrária, marcada pela concentração da terra e do poder político local e regional.

21. (Enem 2011) O movimento representado na imagem, do início dos anos de 1990, arrebatou milhares de jovens no Brasil.

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 17 abr. 2010 (adaptado). (Foto: Reprodução/Enem)

Nesse contexto, a juventude, movida por um forte sentimento cívico,

  1. aliou-se aos partidos de oposição e organizou a campanha Diretas Já.
  2. manifestou-se contra a corrupção e pressionou pela aprovação da Lei da Ficha Limpa.
  3. engajou-se nos protestos relâmpago e utilizou a internet para agendar suas manifestações.
  4. espelhou-se no movimento estudantil de 1968 e protagonizou ações revolucionárias armadas.
  5. tornou-se porta-voz da sociedade e influenciou no processo de impeachment do então presidente Collor.

22. (Enem 2010) De março de 1931 a fevereiro de 1940, foram decretadas mais de 150 leis novas de proteção social e de regulamentação do trabalho em todos os seus setores. Todas elas têm sido simplesmente uma dádiva do governo. Desde aı́, o trabalhador brasileiro encontra nos quadros gerais do regime o seu verdadeiro lugar.

DANTAS, M. A força nacionalizadora do Estado Novo. Rio de Janeiro: DIP, 1942. Apud BERCITO, S. R. Nos Tempos de Getúlio: da revolução de 30 ao fim do Estado Novo. São Paulo: Atual, 1990.

A adoção de novas polı́ticas públicas e as mudanças jurı́dico-institucionais ocorridas no Brasil, com a ascensão de Getúlio Vargas ao poder, evidenciam o papel histórico de certas lideranças e a importância das lutas sociais na conquista da cidadania. Desse processo resultou a

  1. criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, que garantiu ao operariado autonomia para o exercı́cio de atividades sindicais.
  2. legislação previdenciária, que proibiu migrantes de ocuparem cargos de direção nos sindicatos.
  3. criação da Justiça do Trabalho, para coibir ideologias consideradas perturbadoras da “harmonia social”.
  4. legislação trabalhista que atendeu reivindicações dos operários, garantido-lhes vários direitos e formas de proteção.
  5. decretação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que impediu o controle estatal sobre as atividades polı́ticas da classe operária.

23. (Enem PPL 2010) A charge remete ao contexto do movimento que ficou conhecido como Diretas Já, ocorrido entre os anos de 1983 e 1984.

Diretas Já (Foto: Disponível em: http://pimentacomlimao.files.wordpress.com. Acesso em: 14 de abr. 2010 (adaptado) )

O elemento histórico evidenciado na imagem é

  1. a insistência dos grupos políticos de esquerda em realizar atos políticos ilegais e com poucas chances de serem vitoriosos.
  2. a mobilização em torno da luta pela democracia frente ao regime militar, cada vez mais desacreditado.
  3. o diálogo dos movimentos sociais e dos partidos políticos, então existentes, com os setores do governo interessados em negociar a abertura.
  4. a insatisfação popular diante da atuação dos partidos políticos de oposição ao regime militar criados no início dos anos 80.
  5. a capacidade do regime militar em impedir que as manifestações políticas acontecessem.

24. (Enem 2010) Ato Institucional nº 5

Art. 10 - Fica suspensa a garantia de habeas corpus, nos casos de crimes políticos, contra a segurança nacional, a ordem econômica e social e a economia popular.

Art. 11 – Excluem-se de qualquer apreciação judicial todos os atos praticados de acordo com este Ato Institucional e seus Atos Complementares, bem como os respectivos efeitos.

Disponível em: http://www.senado.gov.br. Acesso em: 29 jul. 2010.

Nos artigos do AI-5 selecionados, o governo militar procurou limitar a atuação do poder judiciário, porque isso significava

  1. a substituição da Constituição de 1967
  2. o início do processo de distensão política
  3. a garantia legal para o autoritarismo dos juízes
  4. a ampliação dos poderes nas mãos do Executivo
  5. a revogação dos instrumentos jurídicos implantados durante o regime militar de 1964

25. (ENEM PPL 2010) A gente não sabemos escolher presidente

A gente não sabemos tomar conta da gente

A gente não sabemos nem escovar os dentes

Tem gringo pensando que nóis é indigente

Inútil

A gente somos inútil

MOREIRA, R. Inútil, 1983 (fragmento)

O fragmento integra a letra de uma canção gravada em momento de intensa mobilização política. A canção foi censurada por estar associada:

  1. ao rock nacional, que sofreu limitações desde o início da ditadura militar.
  2. a uma crítica ao regime ditatorial que, mesmo em sua fase final, impedia a escolha popular do presidente.
  3. à falta de conteúdo relevante, pois o Estado buscava, naquele contexto, a conscientização da sociedade por meio da música.
  4. à dominação cultural dos Estados Unidos da América sobre a sociedade brasileira, que o regime militar pretendia esconder.
  5. à alusão a baixa escolaridade e à falta de consciência política do povo brasileiro.

26. (Enem PPL 2010) A gente não sabemos escolher presidente/ A gente não sabemos tomar conta da gente / A gente não sabemos nem escovar os dentes / Tem gringo pensando que nóis é indigente/ Inútil / A gente somos inútil

MOREIRA, R. Inútil. 1983 (fragmento)

O fragmento integra a letra de uma canção gravada em momento de intensa mobilização política. A canção foi censurada por estar associada

  1. ao rock nacional, que sofreu limitações desde o início da ditadura militar.
  2. a uma crítica ao regime ditatorial que, mesmo em sua fase final, impedia a escolha popular do presidente.
  3. à falta de conteúdo relevante, pois o Estado buscava, naquele contexto, a conscientização da sociedade por meio da música.
  4. a dominação cultural dos Estados Unidos da América sobre a sociedade brasileira, que o regime militar pretendia esconder.
  5. à alusão à baixa escolaridade e à falta de consciência política do povo brasileiro.

27. (Enem PPL 2010) O mestre–sala dos mares

Há muito tempo nas águas da Guanabara

O dragão do mar reapareceu

Na figura de um bravo marinheiro

A quem a história não esqueceu

Conhecido como o almirante negro

Tinha a dignidade de um mestre–sala

E ao navegar pelo mar com seu bloco de fragatas

Foi saudado no porto pelas mocinhas francesas

Jovens polacas e por batalhões de mulatas

Rubras cascatas jorravam nas costas

dos negros pelas pontas das chibatas..

BLANC, A.; BOSCO, J. O mestre–sala dos mares. Disponível em: www.usinadeletras.com.br. Acesso em: 19 jan. 2009.

Na história brasileira, a chamada Revolta da Chibata, liderada por João Cândido, e descrita na música, foi

  1. a rebelião de escravos contra os castigos físicos, ocorrida na Bahia, em 1848, e repetida no Rio de Janeiro.
  2. a revolta, no porto de Salvador, em 1860, de marinheiros dos navios que faziam o tráfico negreiro.
  3. o protesto, ocorrido no Exército, em 1865, contra o castigo de chibatadas em soldados desertores na Guerra do Paraguai.
  4. a rebelião dos marinheiros, negros e mulatos, em 1910, contra os castigos e as condições de trabalho na Marinha de Guerra.
  5. o protesto popular contra o aumento do custo de vida no Rio de Janeiro, em 1917, dissolvido, a chibatadas, pela polícia.

28. (Enem 2009) Colhe o Brasil, após esforço contínuo dilatado no tempo, o que plantou no esforço da construção de sua inserção internacional. Há dois séculos formularam-se os pilares da política externa. Teve o país inteligência de longo prazo e cálculo de oportunidade no mundo difuso da transição da hegemonia britânica para o século americano. Engendrou concepções, conceitos e teoria própria no século XIX, de José Bonifácio ao Visconde do Rio Branco. Buscou autonomia decisória no século XX. As elites se interessaram, por meio de calorosos debates, pelo destino do Brasil. O país emergiu, de Vargas aos militares, como ator responsável e previsível nas ações externas do Estado. A mudança de regime político para a democracia não alterou o pragmatismo externo, mas o aperfeiçoou.

SARAIVA, J. F. S. O lugar do Brasil e o silêncio do parlamento. Correio Braziliense, Brasília, 28 maio 2009 (adaptado).

Sob o ponto de vista da política externa brasileira no século XX, conclui-se que

  1. o Brasil é um país periférico na ordem mundial, devido às diferentes conjunturas de inserção internacional.
  2. as possibilidades de fazer prevalecer ideias e conceitos próprios, no que tange aos temas do comércio internacional e dos países em desenvolvimento, são mínimas.
  3. as brechas do sistema internacional não foram bem aproveitadas para avançar posições voltadas para a criação de uma área de cooperação e associação integrada a seu entorno geográfico.
  4. os grandes debates nacionais acerca da inserção internacional do Brasil foram embasados pelas elites do Império e da República por meio de consultas aos diversos setores da população.
  5. a atuação do Brasil em termos de política externa evidencia que o país tem capacidade decisória própria, mesmo diante dos constrangimentos internacionais.

29. (Enem PPL 2009) Na primeira República, uma grande parcela da população brasileira vivia na mais extrema miséria, ou seja, convivia com os baixos salários, sem terras, devido à concentração fundiária, e explorada pelos coronéis. Uma forma de reação era a organização da população por meio de movimentos sociais, tendo alguns caráter messiânico, e outros sendo caracterizados como banditismo social. Os movimentos messiânicos misturavam misticismo, revolta e política.

Entre os fatos importantes que marcaram os movimentos messiânicos, inclui-se

  1. o combate do governo brasileiro ao movimento de Antônio Conselheiro e seus seguidores, os quais pregavam a abolição da propriedade privada, recusavam-se a pagar os impostos e manifestavam sua aspiração monarquista.
  2. a extrema violência da quarta e última expedição contra o arraial de Canudos, durante a qual as casas foram saqueadas e incendiadas, os conselheiristas, mortos e degolados, e apenas as crianças foram poupadas.
  3. a Guerra do Contestado, liderada pelo beato José Maria, ocorrida após a conclusão da ferrovia São Paulo-Rio Grande do Sul, quando cerca de oito mil operários ficaram desempregados e, então, se juntaram ao beato para fundarem uma aldeia milenarista e republicana.
  4. a liderança político-religiosa do Padre Cícero, que propunha a necessidade de se criar a sociedade justa pregada por Jesus Cristo, para corrigir e punir as injustiças, e, por causa disso, foi perseguido pelos coronéis.
  5. a conclamação à população sertaneja feita por José Virgulino, conhecido por Lampião, para pegassem as armas e impedissem a assinatura do Pacto dos Coronéis, pelo qual vários chefes políticos cearenses pretendiam unir-se para sustentar a oligarquia Acciolly.

30. (Enem PPL 2009) Leia o fragmento sobre as manifestações musicais da sociedade brasileira no início da República apresentado a seguir.

O carteiro Joaquim dos Anjos não era homem de serestas e serenatas, mas gostava de violão e de modinhas. Ele mesmo tocava flauta, instrumento que já foi muito estimado, não o sendo atualmente como outrora. Acreditava–se até músico, pois compunha valsas, tangos e acompanhamentos para modinhas. Aprendera a "artinha" musical na terra do seu nascimento, nos arredores de Diamantina, e a sabia de cor e salteado; mas não saíra daí.

BARRETO, Lima. Clara dos Anjos. In: Flávio Moreira da Costa (org.) Aquarelas do Brasil: contos da nossa música popular. Rio de Janeiro: Ediouro Publicações de Passatempos e Multimídia Ltda, 2006, p.59.

A expressão “artinha” revela

  1. a absorção de manifestações culturais influenciadas pela alta burguesia.
  2. o lugar de destaque que as modinhas sempre ocuparam na vida do brasileiro.
  3. o reconhecimento da música ao lado de manifestações culturais, como serenatas e serestas.
  4. o preconceito que existia em relação às manifestações musicais de origem popular.
  5. o gosto do brasileiro por músicas clássicas, cuja origem remonta ao interior do Brasil.

31. (ENEM PPL 2009) No Brasil, na complexidade de seu território, com muitas diferenças regionais, ocorreu um fato marcante no cenário político nacional, capaz de mobilizar e aglutinar todos os segmentos da sociedade. Esse fato, relacionado ao processo de redemocratização, foi o movimento por eleições diretas, que ficou conhecido como “Diretas Já”. Esse processo representava, na época, os anseios de uma sociedade marcada por anos de regime militar.

O movimento mencionado foi desencadeado

  1. pela mobilização suprapartidária oriunda da região Sul do Brasil.
  2. pelos trabalhadores sem-terra do Nordeste, com base nos movimentos sociais oriundos do campo.
  3. de acordo com os arranjos sociais e as lutas de classe dos trabalhadores vinculados ao setor petroleiro.
  4. a partir da articulação dos movimentos sociais e sindicais com base sólida na região Sudeste do país.
  5. pela união de diferentes segmentos sociais liderados pelos sindicatos da região Centro-Oeste.

32. (Enem 2009) “Boicote ao militarismo”, propôs o deputado federal Márcio Moreira Alves, do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), em 2 de setembro de 1968, conclamando o povo a reagir contra a ditadura. O clima vinha tenso desde o ano anterior, com forte repressão ao movimento estudantil e à primeira greve operária do regime militar. O discurso do deputado foi a "gota d’água". A resposta veio no dia 13 de dezembro com a promulgação do Ato Institucional nº 5 (AI 5).

Ditadura descarada. In: Revista de História da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro, ano 4, nº 39, dez. 2008 (adaptado).

Considerando o contexto histórico e político descrito acima, o AI 5 significou

  1. a restauração da democracia no Brasil na década de 60.
  2. o fortalecimento do regime parlamentarista brasileiro durante o ano de 1968.
  3. o enfraquecimento do poder central, ao convocar eleições no ano de 1970.
  4. o desrespeito à Constituição vigente e aos direitos civis do país a partir de 1968.
  5. a responsabilização jurídica dos deputados por seus pronunciamentos a partir de 1968.

33. (Enem 2009) O autor da constituição de 1937, Francisco Campos, afirma no seu livro, O Estado Nacional, que o eleitor seria apático; a democracia de partidos conduziria à desordem; a independência do Poder Judiciário acabaria em injustiça e ineficiência; e que apenas o Poder Executivo, centralizado em Getúlio Vargas, seria capaz de dar racionalidade imparcial ao Estado, pois Vargas teria providencial intuição do bem e da verdade, além de ser um gênio polı́tico.

CAMPOS, F. O Estado nacional. Rio de Janeiro: José Olympio, 1940 (adaptado).

Segundo as ideias de Francisco Campos,

  1. os eleitores, polı́ticos e juı́zes seriam malintencionados.
  2. o governo Vargas seria um mal necessário, mas transitório.
  3. Vargas seria o homem adequado para implantar a democracia de partidos.
  4. a Constituição de 1937 seria a preparação para uma futura democracia liberal.
  5. Vargas seria o homem capaz de exercer o poder de modo inteligente e correto.

34. (ENEM 2006) Os textos a seguir foram extraídos de duas crônicas publicadas no ano em que a seleção brasileira conquistou o tricampeonato mundial de futebol.

"O General Médici falou em consistência moral. Sem isso, talvez a vitória nos escapasse, pois a disciplina consciente, livremente aceita, é vital na preparação espartana para o rude teste do campeonato. Os brasileiros portaram-se não apenas como técnicos ou profissionais, mas como brasileiros, como cidadãos deste grande país, cônscios de seu papel de representantes de seu povo. Foi a própria afirmação do valor do homem brasileiro, como salientou bem o presidente da República. Que o chefe do governo aproveite essa pausa, esse minuto de euforia e de efusão patriótica, para meditar sobre a situação do país. (...) A realidade do Brasil é a explosão patriótica do povo ante a vitória na Copa."

Danton Jobim. Última Hora, 23/6/1970 (com adaptações).

"O que explodiu mesmo foi a alma, foi a paixão do povo: uma explosão incomparável de alegria, de entusiasmo, de orgulho.

(...) Debruçado em minha varanda de Ipanema, [um velho amigo] perguntava: — Será que algum terrorista se aproveitou do delírio coletivo para adiantar um plano seu qualquer, agindo com frieza e precisão? Será que, de outro lado, algum carrasco policial teve ânimo para voltar a torturar sua vítima logo que o alemão apitou o fim do jogo?

"Rubem Braga. Última Hora, 25/6/1970 (com adaptações).

Avalie as seguintes afirmações a respeito dos dois textos e do período histórico em que foram escritos.

I - Para os dois autores, a conquista do tricampeonato mundial de futebol provocou uma explosão de alegria popular.

II - Os dois textos salientam o momento político que o país atravessava ao mesmo tempo em que conquistava o tricampeonato.

III - À época da conquista do tricampeonato mundial de futebol, o Brasil vivia sob regime militar, que, embora politicamente autoritário, não chegou a fazer uso de métodos violentos contra seus opositores.

É correto apenas o que se afirma em

  1. I.
  2. II.
  3. III.
  4. I e II.
  5. II e III.

35. (Enem 2006) No principio do século XVII, era bem insignificante e quase miserável a Vila de São Paulo. João de Laet davalhe 200 habitantes, entre portugueses e mestiços, em 100 casas; a Câmara, em 1606, informava que eram 190 os moradores, dos quais 65 andavam homiziados*.

*homiziados: escondidos da justiça Nelson Werneck Sodré. Formação histórica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1964

Na época da invasão holandesa, Olinda era a capital e a cidade mais rica de Pernambuco. Cerca de 10% da população, calculada em aproximadamente 2.000 pessoas, dedicavam-se ao comercio, com o qual muita gente fazia fortuna. Cronistas da época afirmavam que os habitantes ricos de Olinda viviam no maior luxo.

Hildegard Féist. Pequena história do Brasil holandês. São Paulo: Moderna, 1998 (com adaptações).

Os textos acima retratam, respectivamente, São Paulo e Olinda no inicio do século XVII, quando Olinda era maior e mais rica. São Paulo e, atualmente, a maior metrópole brasileira e uma das maiores do planeta. Essa mudança deveu-se, essencialmente, ao seguinte fator econômico:

  1. maior desenvolvimento do cultivo da cana-de-açúcar no planalto de Piratininga do que na Zona da Mata Nordestina.
  2. atraso no desenvolvimento econômico da região de Olinda e Recife, associado à escravidão, inexistente em São Paulo.
  3. avanço da construção naval em São Paulo, favorecido pelo comercio dessa cidade com as Índias.
  4. desenvolvimento sucessivo da economia mineradora, cafeicultora e industrial no Sudeste.
  5. destruição do sistema produtivo de algodão em Pernambuco quando da ocupação holandesa.

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