Absolutismo
Lista de 10 exercícios de História com gabarito sobre o tema Absolutismo com questões de Vestibulares.
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01. (UNICENTRO) Assinale a alternativa correta sobre as principais características do mercantilismo como política econômica do Estado Absolutista.
- Balança comercial favorável, bulionismo e sistema colonial.
- Liberalismo econômico, especulação financeira e balança comercial deficitária.
- Hegemonia da Igreja, contrarreforma e reforma protestante.
- Livre comércio, estado mínimo e incentivo ao empreendedorismo.
- Desemprego estrutural, degradação da natureza e flexibilização das leis trabalhistas.
02. (IFSudMinas) A aliança entre os ideais filosóficos do Iluminismo e o poder monárquico deu origem ao chamado despotismo esclarecido. Sobre esse regime de governo, podemos afirmar que:
- todo monarca devia ser também formado em filosofia.
- estabelecia que todo Estado devia se transformar numa monarquia parlamentarista.
- Voltaire se opunha ao despotismo esclarecido porque não permitia a liberdade de crença religiosa.
- foi a tentativa de colocar em prática alguns princípios do Iluminismo sem, entretanto, abandonar o poder absoluto.
- Rousseau foi seu principal defensor, pois acreditava que, desta forma, os reis ficariam submetidos à soberania popular.
03. (UNIFENAS) Leia estes textos.
Texto I – Déspota: indivíduo autoritário, tirano.
Texto II – Esclarecido: pessoa ilustrada, que tem conhecimento das coisas.
Despotismo Esclarecido, no século XVIII, era uma forma de governo
- que defendia a extinção da Monarquia.
- que defendia governos exclusivamente liberais.
- que conciliava feudalismo e democracia.
- que defendia o parlamentarismo republicano.
- que conciliava Absolutismo e princípios iluministas.
04. (FGV-SP) O Estado era tanto o sujeito como o objeto da política econômica mercantilista. O mercantilismo refletia a concepção a respeito das relações entre o Estado e a nação que imperava na época (séculos XVI e XVII). Era o Estado, não a nação, o que lhe interessava.
(Eli F. Heckscher, La epoca mercantilista, 1943, p. 459-461 Apud Adhemar Marques e et alii (seleção), História moderna através de textos, 1989, p. 85. Adaptado)
Segundo o autor
- as relações profundas entre o Estado absolutista e o nacionalismo levaram à intolerância e a tudo o que impedia o bem-estar dos súditos, unidos por regulamentações e normas rígidas.
- as práticas econômicas intervencionistas do Estado absolutista tinham o objetivo específico de enriquecer a nação, em especial, os comerciantes, que impulsionavam o comércio externo, base da acumulação da época.
- o mercantilismo foi um sistema de poder, pois o Estado absolutista implantou práticas econômicas intervencionistas, cujo objetivo maior foi o fortalecimento do poder político do próprio Estado.
- o Estado absolutista privilegiou sua aliada política, a nobreza, ao adotar medidas não intervencionistas, para preservar a concentração fundiária, já que a terra era a medida de riqueza da época.
- a nação, compreendida como todos os súditos do Estado absolutista, era o alvo maior de todas as medidas econômicas, isto é, o intervencionismo está intimamente ligado ao nacionalismo.
05. (EsPCEx) Portugal foi um dos primeiros países europeus a pôr em prática uma eficiente centralização político-administrativa. Em 1383, para solucionar problemas relacionados a sua sucessão dinástica e, também, para evitar a sua anexação pelo reino de Castela, deflagrou-se um movimento que ficou conhecido como Revolução de Avis. Esta levou ao poder Dom
- Manuel.
- João.
- Afonso Henriques.
- Dinis.
- Fernando.
06. (FGV-SP) O paradoxo aparente do absolutismo na Europa ocidental era que ele representava fundamentalmente um aparelho de proteção da propriedade dos privilégios aristocráticos, embora, ao mesmo tempo, os meios pelos quais tal proteção era concedida pudessem assegurar simultaneamente os interesses básicos das classes mercantis e manufatureiras nascentes. Essencialmente, o absolutismo era apenas isto: um aparelho de dominação feudal recolocado e reforçado, destinado a sujeitar as massas camponesas à sua posição tradicional. Nunca foi um árbitro entre a aristocracia e a burguesia, e menos ainda um instrumento da burguesia nascente contra a aristocracia: ele era a nova carapaça política de uma nobreza atemorizada.
(Perry Anderson, Linhagens do Estado absolutista. p. 18 e 39. Adaptado)
Segundo Perry Anderson, o Estado absolutista
- não tinha força política para submeter os trabalhadores do campo e a aristocracia com a cobrança de pesados impostos e, simultaneamente, oferecer participação política e vantagens econômicas para o crescimento da burguesia comercial e manufatureira.
- nunca se submeteu aos interesses da burguesia mercantil e manufatureira em detrimento da aristocracia, mas, ao contrário, tornou-se um escudo de proteção dos camponeses contra o domínio feudal exercido por meio de pesados impostos.
- garantiu, sob a sua proteção, o domínio econômico e político da aristocracia sobre os camponeses e, para sobreviver economicamente, atendeu aos interesses de expansão do mercado da burguesia mercantil e manufatureira, mas a afastou do poder político.
- preservou a propriedade feudal e os interesses dos camponeses, mas, para que isso se efetivasse, submeteu-se à pressão da burguesia mercantil e manufatureira ao aproximá-la do poder político, oferecendo cargos públicos a essa classe.
- não protegeu a aristocracia nem os camponeses que, para sobreviverem, estabeleceram alianças pontuais com a burguesia comercial em ascensão econômica e com crescente participação política, com o intuito de obter acesso à terra.
07. (FAMECA) Na perspectiva mais geral, o Antigo Regime – mais rígido ou mais flexível de país para país – representava o quadro institucional que permitiu a formação e cristalização da etapa mercantil do capitalismo (capitalismo comercial); a dinâmica própria do desenvolvimento capitalista, por seu turno, ao ampliar as áreas de ação, intensificar o ritmo de crescimento econômico, tende a promover constantes reajustamentos.
(Fernando A. Novais. Portugal e Brasil na crise do antigo sistema colonial (1777-1808), 1981.)
O texto menciona, direta ou indiretamente, três elementos centrais no processo de formação do capitalismo comercial. Esses elementos são
- o absolutismo, o mercantilismo e o colonialismo.
- o racionalismo, o industrialismo e o imperialismo.
- o expansionismo, o liberalismo e o distributivismo.
- o feudalismo, a descentralização monárquica e o servilismo.
- o tecnicismo, o protecionismo e o desenvolvimentismo.
08. (UNIVAG) Com efeito, é a partir do Renascimento que a importância da corte cresce em todos os países da Europa, e é entre os séculos XVII e XVIII que esse tipo de organização se torna representativo dos modelos, costumes e da política da época. Foi na França que se desenvolveu a expressão mais perfeita da sociedade da corte, com um argumento cênico aprimorado. Nesse momento, e em Versalhes, deu-se a ligação mais evidente entre “a grandeza do reino e a grandeza da corte”, quando, após o processo de domesticação, a nobreza passaria a orbitar em torno do rei e da corte, que se convertia no centro de sua existência. Era lá que se afirmava o modelo de uma vida sempre pública, por oposição ao modelo burguês do século XIX, e de uma sociedade cujo teatro internalizado reafirmava a cada momento uma rígida hierarquia.
(Lilia Moritz Schwarcz. As barbas do imperador, 1998. Adaptado.)
O texto caracteriza um determinado “modelo de vida” e afirma que ele se opunha a outro, o “burguês do século XIX”. Esses dois modelos podem ser associados, respectivamente,
- ao absolutismo monárquico no Antigo Regime, em que a nobreza estava submetida ao rei, e ao individualismo burguês, que triunfou após as revoluções liberais.
- ao mecenato no Renascimento, pelo qual a burguesia buscava controlar o poder político, e à França absolutista, na qual a riqueza da corte era mantida em segredo.
- à sociedade de ordens no Antigo Regime, que negava os privilégios sociais, e aos princípios de liberdade e igualdade econômica defendidos pela burguesia.
- à valorização da intimidade na corte de Versalhes e, em contraste, à exibição pública dos ideais burgueses, sob influência dos valores renascentistas.
- aos rituais de etiqueta na Europa Moderna, praticados por todas as camadas sociais, e à simplicidade da burguesia do século XIX, que perdeu seu status.
09. (UEMG) O Absolutismo como forma de governo esteve presente na península Ibérica, na França e na Inglaterra, tendo impactado e influenciado as maiores economias de seu tempo.
Seus pensadores mais conhecidos e suas teorias foram:
- Nicolau Maquiavel e sua teoria de que o indivíduo estava subordinado ao Estado; Thomas Hobbes, criador da teoria do Contrato; Jacques Bossuet e Jean Bodin, que defenderam que o Rei era um representante divino.
- Nicolau Maquiavel e a teoria do Contrato; Thomas Hobbes e a teoria da supremacia do Rei como representante divino; Jacques Bossuet e Jean Bodin, que defenderam a subordinação do indivíduo ao Estado.
- Maquiavel, Jacques Bossuet e Jean Bodin, cujas teorias só se diferenciaram na aplicabilidade teológica, bem como Thomas Hobbes, que preconizou o indivíduo como senhor de seus direitos.
- Maquiavel e Thomas Hobbes, que conceberam o Contrato Social, Jacques Bossuet, que estabeleceu o conceito de individualismo primordial, e Jean Bodin, que defendeu a primazia da esfera governamental.
10. (IFPE) Qual dentre as alternativas abaixo não corresponde a uma característica das monarquias absolutistas surgidas na Europa na Idade Moderna?
- Nos regimes absolutistas, todo o poder político e administrativo estava centralizado na figura do Rei.
- O poder do monarca foi legitimado por vários teóricos, como Nicolau Maquiavel e Jacques Bossuet.
- A teoria do Direito Divino dos Reis afirmava que o poder do monarca absolutista tem como fundamento a vontade de Deus.
- Mesmo com o poder centralizado, a população poderia fazer interferências em decisões reais, caso essas fossem impopulares.
- A economia desses Estados era baseada em práticas conhecidas como Mercantilismo.