Grécia Antiga

Gabarito de História sobre o tema Grécia Antiga com questões de Vestibulares.


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Questão: 1 (UEL-PR) Com a nova divisão da sociedade, qualquer cidadão poderia participar das decisões do poder. Apenas os escravos e os metecos (estrangeiros) não participavam das decisões políticas, pois não tinham direito de cidadania.

Resposta: E

Resolução: No caso, mulheres, estrangeiros e escravos estavam fora do sistema e não participavam das decisões públicas. Embora o conceito de democracia esteja diretamente relacionado ao conceito de cidadania, poucas pessoas desfrutam dessa condição.

Portanto a opção correta é a letra d: "clirtenese a democracia escranita antenisse"

A participação política aberta a todos os cidadãos de Atenas começou com Cristini. O princípio básico do sistema político democrático estabelecido por Christianis era que "todos os cidadãos têm direitos iguais perante a lei". A democracia ateniense era, portanto, elitismo, patriarcado e escravidão, porque apenas alguns poucos senhores de escravos homens podiam exercê-la.

Questão: 2 (Mackenzie) As diferenças políticas e econômicas entre espartanos e atenienses culminaram no conflito armado denominado:

Resposta: C

Resolução: É correta a alternativa C, sendo a Guerra do Peloponeso também conhecida como "Guerra das Ligas Gregas", e foi vencida pela Liga do Peloponeso, liderada por Esparta.

Esta guerra marcou o fim do "experimento" democrático em Atenas (instituindo uma ditadura controlada por políticos espartanos), assim como marcou um breve período "de ouro" para os Espartanos. A guerra, contudo, enfraqueceu os gregos como um todo, tendo "criado oportunidade" para que os gregos fossem conquistados pelos Macedônicos (no Século IV antes de Cristo) e depois pelos romanos. A Grécia não seria uma região politicamente livre novamente até o Século XIX, tamanha foi a ruína que esta guerra entre irmãos trouxe para o país.

Questão: 3 (UEMT) O enfraquecimento das cidades gregas, após a Guerra do Peloponeso (431 – 404 a. C.), possibilitou a conquista da Grécia pelos:

Resposta: E

Resolução: Após o fim da Guerra do Peloponeso a Grécia ficou vulnerável as invasões dos povos da Macedônia, configurando a nova política grega, o Período Helenista.

Com o fim das polis, ou seja, dissolução das Cidades-Estados após a Guerra do Peloponeso a Grécia encontrava-se vulnerável aos povos estrangeiros, com isso, surgiu então a civilização Macedônia que assegurou total controle sobre o mundo grego, iniciando o Período Helenista.

Não havia mais autonomia das cidades, houve um esvaziamento das atividades políticas das Cidades-Estado, acarretando em sua substituição. A política ficou sendo movida a base de discussões filosóficas, priorizando o debate do ponto de vista humano e problemas éticos.

A cultura helenística foi uma mescla dos valores gregos com os valores orientais, onde o corpo humano era o ponto crítico de todas as artes

Questão: 4 (UEL-PR) Com a nova divisão da sociedade, qualquer cidadão poderia participar das decisões do poder. Apenas os escravos e os metecos (estrangeiros) não participavam das decisões políticas, pois não tinham direito de cidadania.

Resposta: E

Resolução: No caso, mulheres, estrangeiros e escravos estavam fora do sistema e não participavam das decisões públicas. Embora o conceito de democracia esteja diretamente relacionado ao conceito de cidadania, poucas pessoas desfrutam dessa condição.

A participação política aberta a todos os cidadãos de Atenas começou com Cristini. O princípio básico do sistema político democrático estabelecido por Christianis era que "todos os cidadãos têm direitos iguais perante a lei". A democracia ateniense era, portanto, elitismo, patriarcado e escravidão, porque apenas alguns poucos senhores de escravos homens podiam exercê-la.

Questão: 5 (PUC-SP) No sentido contemporâneo do termo, sobretudo com implicações de unidade política, a palavra nação não pode ser aplicada à Grécia Antiga. Tanto assim que:

Resposta: D

Resolução: As cidades-estado da Grécia Antiga possuíam a sua própria forma de governo, sua Autonomia, ou seja, não eram dependentes de um governo representativo da Grécia Antiga (tanto que ainda não havia uma forma de governo que dominava todas as cidades-estado)

Afinal, se houvesse uma nação, não teria sentido haver guerras entre cidades-estado. Ex: Esparta e Atenas na guerra do Peloponeso

Questão: 6 (UFRGS) Na sua narrativa da Guerra do Peloponeso, Tucídides assim relata as práticas funerais atenienses.

Resposta: D

Resolução: A) Os ritos funerais na Grécia antiga eram cerimônias religiosas, destinadas apenas a conduzir ao paraíso os heróis mortos.

Falso. Como o texto demonstra, o ritual não era direcionado apenas à dirigir os indivíduos ao paraíso, mas também para expor seu status social.

B) Os metecos, participantes das práticas funerais, formavam parte do demos ateniense e possuíam os mesmos direitos políticos que os cidadãos da pólis.

Falso. Os metecos, ainda que participassem do processo, como exposto pelo texto, não eram parte da sociedade de cidadãos atenienses.

C) Todos os soldados atenienses mortos nos confrontos com Esparta, em razão do grande mérito de seus feitos, eram sepultados no próprio lugar da batalha.

Falso. Apenas recebiam tal tratamento os soldados de Maratona, assim como afirma o texto.

D) A cena descrita, ocorrida na democracia ateniense, indica o valor dado aos cidadãos mais eloquentes da cidade.

Correto. Os cidadãos mais importantes é que recebiam homenagens, mas também ofereciam-nas, como o texto indica: "um homem escolhido pela pólis".

E) A realização de um discurso fúnebre por alguém escolhido na massa de cidadãos de Atenas revela o caráter secundário e improvisado da cerimônia.

Falso. A escolha do orador revela não um improviso, mas uma organização.

Questão: 7 (Unesp) Dentre os legados dos gregos da Antiguidade Clássica que se mantêm na vida contemporânea, podemos citar:

Resposta: B

Resolução: A é falsa. Esta característica das Cidades-Estado gregas, que eram autossuficientes e politicamente autônomas, não é adequada ao modo moderno da economia industrial (bastante integrada) e não é comum hoje em dia.

B é verdadeira. As Olimpíadas são uma prática que remonta ainda ao período da Grécia Antiga, sendo um momento em que competidores das diferentes Cidades-Estado se encontravam para disputar a perícia atlética e compartilhar práticas culturais.

C é falsa. Apesar da arte grega expressar valores religiosos, não expressava os ideais cristãos (sendo o cristianismo mais jovem que a Grécia Clássica).

D é falsa. Nem os gregos e nem nós, contemporâneos, valorizamos todas as dimensões do trabalho manual, que é, em geral, tanto socialmente quanto economicamente desvalorizado.

E é falsa. Mesmo em Atenas o voto não era universal, e sim restrito a uma parcela minoritária da população;

Questão: 8 (UFRGS) Com relação à vida social e política na Grécia clássica, assinale a alternativa correta.

Resposta: A

Resolução: É mesmo correta, de acordo com o gabarito oficial da prova, a alternativa A.

Poderíamos debater, contudo, um possível equívoco na alternativa A na medida que Clístenes, apesar de ter liderado uma revolta e fundado um novo sistema político no Século VI antes de Cristo (em 510 a.C.), fundou um sistema democrático, mas não necessariamente republicano, pois não havia, na época, ainda a separação entre Governo e Estado e nem um "patrimônio público", assim como instituições políticas sólidas, que configurassem uma República.

A alternativa D, que é apontada como correta pelo gabarito na sua escola, é correta apenas para as Cidades-Estado democráticas, e não inclui, por exemplo, a realidade política de Esparta, onde não havia a instituição da cidadania, além da exclusão dos estrangeiros nas Cidades-Estado democráticas, sendo, portanto, falsa para a Grécia como um todo.

Questão: 9 (Mackenzie) "Conta a história que, com a ajuda de Atena, Epeu construiu um grande cavalo de madeira, onde escondeu guerreiros. Ulisses ardilosamente introduziu-o em Troia para que os guerreiros a saqueassem." Em sua obra, o autor transformou a luta pelo controle do estreito de Dardanelos (Helesponto) num conflito envolvendo deuses e heróis. A obra e o respectivo autor são:

Resposta: C

Resolução: A Ilíada, obra atribuída a Homero, conta a história da Guerra de Troia, que teve como figuras importantes os apaixonados Paris e Helena e o guerreiro Aquiles. A Ilíada é o texto da literatura universal que narra a famosíssima “Guerra de Troia” ( Ílio = Troia ).

Questão: 10 (Fuvest) Os Impérios helenísticos, amálgamas ecléticas de formas gregas e orientais, alargaram o espaço da civilização urbana da Antiguidade clássica, diluindo-lhe a substância [...]. De 200 a.C. em diante, o poder imperial romano avançou para leste [...] e nos meados do século II as suas legiões haviam esmagado todas as barreiras sérias de resistência do Oriente.

Resposta: D

Resolução: Ao final do século III – depois da grave crise geral que se seguiu à queda dos severos – a ascensão do imperador Diocleciano marcou uma crescente transferência do poder romano para o Oriente, simbolizada numa nova capital (Constantinopla). Vale lembrar que, nas províncias orientais, prevalecia a servidão. - (ETAPA)

Questão: 11 (PUC-Campinas) A decadência da Grécia, que teve início a partir do século IV a.C., é explicada, entre outros fatores, pela

Resposta: A

Resolução: A decadência da civilização grega teve como ponto de partida as guerras que haviam sido iniciadas em Peloponeso. Nessa guerra gregos estavam contra gregos.

Essas guerras tiveram como origem principal do descontentamento da população em relação a uma suposta supremacia existente em Atenas.

O que configura a ausência de uma unidade política e, portanto, as lutas entre cidades-estados, que causaram a decadência da Grécia.

Questão: 12 (UESPI) A democracia continua criando polêmicas e atraindo mudanças políticas. Na época de Clístenes, na Grécia Antiga, a democracia conseguiu espaços de poder importantes. Nos tempos de Clístenes, a democracia:

Resposta: B

Resolução: Facilitou a participação no governo dos cidadãos mais pobres, chegando a remunerar os cargos políticos e reorganizando a administração da cidade de Atenas.

Questão: 13 (UDESC) “Mas, já que estamos a examinar qual é a constituição política perfeita, sendo essa constituição a que mais contribui para a felicidade da cidade... os cidadãos não devem exercer as artes mecânicas nem as profissões mercantis; porque este gênero de vida tem qualquer coisa de vil, e é contrário à virtude. É preciso mesmo, para que sejam verdadeiros cidadãos, que eles não se façam lavradores; porque o descanso lhes é necessário para fazer nascer a virtude em sua alma, e para executar os deveres civis. (Aristóteles. A política. Livro IV, cap. VIII)

Resposta: B

Resolução: A) A ideia de democracia grega está ligada ao fato de que todos aqueles que habitavam uma cidade-estado dispunham dos mesmos direitos e deveres, uma vez que todos os trabalhos e profissões eram igualmente valorizados.

Falso. nem todos os habitantes da cidade-Estado tinham os mesmos direitos. Os direitos eram restritos aos homens nascidos de pais atenienses.

B) A cidadania era uma forma de distinção social porque nem todos os habitantes de uma cidade eram considerados cidadãos. Estrangeiros e mulheres, por exemplo, não dispunham dos direitos de cidadania e não tinham direito a voto nas assembleias.

Correto. Como afirmado acima, apenas homens nascidos atenienses é que poderiam estabelecer sua participação na política da pólis.

C) As profissões mercantis eram desencorajadas devido à supremacia da Igreja Católica na administração política grega, durante o Período Clássico. Neste período, a usura e o exercício do lucro eram vivamente condenados por ferirem os princípios cristãos.

Extremamente falso. Estamos falando de Grécia Antiga. Não havia ainda nem sinal de Jesus Cristo e, portanto, não existe nenhuma maneira de a Igreja Católica ter alguma influência aqui.

D) Todos os homens que habitavam uma cidade eram considerados cidadãos. A cidadania, na Grécia Clássica, era qualificada em ordens, sendo que os proprietários de terras eram cidadãos de primeira ordem e os trabalhadores braçais de segunda ordem. Todos, porém, tinham direito de voz e voto nas assembleias.

Falso, como já afirmado e reafirmado anteriormente.

E) A ideia de cidadania, descrita por Aristóteles, é considerada ainda hoje um ideal, uma vez que é plenamente inclusiva e qualifica de forma igualitária todos os trabalhos e profissões.

Falso. O próprio Aristóteles afirma que alguns homens nasceram para serem escravos e, portanto, não podem ser cidadãos.

Questão: 14 (PUC-SP) “Em termos constitucionais mais convencionais, [na Atenas antiga] o povo não só era elegível para cargos públicos e possuía o direito de eleger administradores, mas também era seu o direito de decidir quanto a todos os assuntos políticos e o direito de julgar, constituindo-se como tribunal, todos os casos importantes civis e criminais, públicos e privados. A concentração da autoridade na Assembleia, a fragmentação e o rodízio dos cargos administrativos, a escolha por sorteio, a ausência de uma burocracia remunerada, as cortes com júri popular, tudo isso servia para evitar a criação da máquina partidária e, portanto, de uma elite política institucionalizada.”

Resposta: D

Resolução: Os cidadãos podiam não só falar abertamente e votar diretamente nas questões nas assembleias públicas, como ocupavam (se fossem sorteados) cargos públicos, realizavam o julgamento dos crimes e conduziam as políticas diplomáticas da Cidade-Estado, de modo que os direitos dos cidadãos eram amplos e não havia uma classe estável de funcionários públicos (com exceção dos escravos).

Questão: 15 (UCS) Sobre a escravidão na Grécia antiga, é correto afirmar que

Resposta: D

Resolução: I. Falso. Os escravos utilizados na Grécia Antiga não eram da África, e sim de outras cidades-estado e regiões com os quais os gregos guerreavam e eventualmente venciam.

II. Verdadeiro. Atenas possuía escravidão, que possuía importância para que o trabalho pesado fosse realizado e os aristocratas tivessem tempo livre para a política e o ócio.

III. Verdadeiro. Na cidade-estado de Esparta os escravos eram de propriedade dos esparciatas, a elite daquela cidade-estado.

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