Guerra dos Cem Anos (1337-1453)
Lista de 06 exercícios de História com gabarito sobre o tema Guerra dos Cem Anos (1337-1453) com questões de Vestibulares.
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01. (Faculdade de Direito de Vitória) Joana D’Arc, heroína da Guerra dos Cem Anos, durante a qual tomou partido pelos Armagnacs, na luta contra os borguinhões e seus aliados. Descendente de camponeses, gente modesta e analfabeta, foi uma mártir canonizada em 1920, quase cinco séculos depois de ter sido queimada viva.
A Guerra dos Cem Anos (1337-1453) ocorrida na Idade Média europeia foi:
- uma disputa entre Portugal e Espanha pelo domínio econômico da Península Ibérica.
- uma guerra entre cristãos e muçulmanos pela posse de Granada.
- um conflito entre ingleses e franceses pela posse de territórios.
- uma disputa pelo domínio da Liga Hanseática que controlava o comércio nos burgos.
- uma guerra que originou as cruzadas para o Oriente.
Resposta: C
Resolução: A Guerra dos Cem Anos (1337-1453) foi um conflito entre ingleses e franceses pela posse de territórios. Esse longo confronto envolveu disputas sobre reivindicações ao trono e ao domínio de territórios, especialmente na França.
02. (F. de Medicina de Jundiaí) No início da Guerra dos Cem Anos, um dos melhores exércitos da Europa encontrava-se a serviço de Carlos da Burgúndia. Incluindo muitos veteranos mercenários, era uma força altamente treinada e contava com excelente equipamento.
(Armelle Enders. História em curso, 2008.)
O texto menciona a ação de tropas mercenárias no final da Idade Média. Sobre o tema, é correto afirmar que
- os mercenários compunham os exércitos dos senhores feudais e eram inteiramente responsáveis pela segurança cotidiana dos feudos e dos burgos.
- os reis tinham à disposição um exército permanente, formado pelos nobres e pelos servos, que eram pagos para treinar e proteger a família real.
- a contratação de mercenários era vista como pecaminosa pela Igreja, pois contrariava a ordem existente na sociedade estamental.
- os nobres eram proibidos, por lei e pelo rei, de contratar tropas mercenárias, para que não tivessem capacidade militar de se voltar contra o soberano.
- as tropas mercenárias foram fundamentais na formação das monarquias nacionais, tendo sido utilizadas pelos reis contra inimigos externos e parte da nobreza.
Resposta: E
Resolução: As tropas mercenárias foram fundamentais na formação das monarquias nacionais, pois foram utilizadas pelos reis contra inimigos externos e parte da nobreza. A contratação de mercenários era uma estratégia importante para os monarcas, que precisavam de forças militares além dos exércitos feudalistas.
03. (UFRGS) Assinale a alternativa correta sobre a chamada Guerra dos Cem Anos (1337-1453), entre Inglaterra e França.
- O conflito marcou a gradual transformação dos exércitos feudais em forças militares profissionalizadas e iniciou o lento processo de decadência da aristocracia feudal nos respectivos países.
- A guerra foi vencida pela Inglaterra e teve como consequência a eclosão de rebeliões na França que culminaram com a deposição da dinastia dos Valois do trono francês.
- O confronto consolidou a transformação da Inglaterra na principal potência econômica do período moderno, por meio do processo de pacificação interna que se seguiu à guerra.
- A consequência da guerra para os dois países foi a consolidação de estruturas sociais feudais, tornadas mais fortes com o enfraquecimento das monarquias centrais.
- A origem do conflito foi a invasão da Inglaterra pela França e a subsequente instalação de uma dinastia pró-França no trono inglês, derrubada ao longo da guerra.
Resposta: A
Resolução: A Guerra dos Cem Anos marcou a gradual transformação dos exércitos feudais em forças militares profissionalizadas e iniciou o lento processo de decadência da aristocracia feudal nos respectivos países. Esse processo contribuiu para o fortalecimento das monarquias nacionais e o enfraquecimento das estruturas feudais.
04. (FGV-SP) Guerra dos Cem Anos – Denominação dada a uma série de conflitos ocorridos entre a França e a Inglaterra no período 1337-1475. O termo, que vem sendo considerado impróprio, é uma criação moderna dos historiadores do século XIX, introduzido nos manuais escolares. (...) Alguns historiadores têm mesmo proposto que seja utilizada a expressão “cem anos de guerra” e não a tradicional.
(Antônio Carlos do Amaral Azevedo, Dicionário de nomes, termos e conceitos históricos apud Luiz Koshiba, História: origens, estruturas e processos)
Sobre essa guerra, é correto afirmar que
- decorreu diretamente da chamada Crise do Século XIV, pois a Inglaterra e a França tinham leituras divergentes da paralisia econômica que atingiu a Europa ocidental desde os primeiros anos desse século.
- resultou da imediata reação da França, aliada dos reinos de Castela e Aragão, à aliança econômica e militar entre a Inglaterra e Portugal, iniciando o mais sangrento conflito bélico da Europa moderna.
- desenrolou-se quase toda em território francês, com batalhas entremeadas por tréguas e períodos de paz, e as suas origens se ligam à sucessão do trono francês, também disputado pela Inglaterra.
- derivou da disputa por territórios recém-descobertos por franceses no norte da África, mas que eram estratégicos para a expansão da economia inglesa, já produtora de manufaturados.
- desenvolveu-se no contexto das reformas religiosas, obrigando cada nação europeia a se posicionar na defesa ou não do papado, fator principal do conflito bélico entre franceses e ingleses.
Resposta: C
Resolução: A Guerra dos Cem Anos se desenrolou quase toda em território francês, com batalhas entremeadas por tréguas e períodos de paz. As suas origens estão ligadas à sucessão do trono francês, com a Inglaterra e a França disputando o domínio da coroa francesa.
05. (UEMA) [...] É possível que logo depois de um evento que tenha abalado, destruído em parte ou renovado a estrutura de uma sociedade, comece um novo período. Só perceberemos isto mais tarde, quando uma sociedade nova realmente houver arrancado de si mesma novos recursos e se tiver proposto novos objetivos. Os historiadores não podem levar a sério essas linhas de separação, e imaginar que elas tenham sido observadas pelos que viviam durante os anos que elas atravessam, como o personagem de uma comédia que grita: ―Hoje começa a Guerra dos Cem Anos!
HALBWACHS, M. A memória coletiva. São Paulo: Centauro, 2006.
A crítica aos historiadores, apresentada no fragmento, está centrada na (o)
- desvalorização do encadeamento dos processos históricos.
- privilégio dos acontecimentos militares nas explicações históricas.
- indissociação entre a história vivida e a história escrita.
- consideração sobre os grandes eventos da História.
- compreensão do tempo presente como histórico.
Resposta: C
Resolução: A crítica do fragmento está centrada na indissociação entre a história vivida e a história escrita. O autor critica a ideia de que os períodos históricos são percebidos claramente por aqueles que vivem durante esses eventos, sugerindo que a separação de períodos históricos é uma construção posterior dos historiadores.
06. (Universidade de Taubaté) Com o fim da Guerra dos Cem Anos (1337-1453), o conflito entre os York e os Lancaster, famílias inglesas de grandes proprietários de terra que se enfrentaram na Guerra das Duas Rosas – a rosa branca simbolizava os __________________ e a rosa vermelha, os __________________. Só em 1485, Henrique VII, que tinha laços de parentesco com os Lancaster e os York e que recebeu o apoio da _________________ inglesa, conseguiu conciliar os dois grupos. Henrique VII foi o primeiro rei da dinastia dos __________________. O fim dos conflitos possibilitou um período de concentração do poder na figura do rei, que culminaria no absolutismo inglês dos séculos seguintes.
Assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE as palavras que completam o texto na sequência em que aparecem:
- York; Lancaster; nobreza; Stuart.
- York; Lancaster; burguesia; Tudor.
- York; Lancaster; burguesia; Stuart.
- Lancaster; York; nobreza; Tudor.
- Lancaster; York; burguesia; Stuart.
Resposta: B
Resolução: O texto é completado da seguinte forma: "York; Lancaster; burguesia; Tudor." A rosa branca simbolizava os York, e a rosa vermelha, os Lancaster. Henrique VII, que recebeu o apoio da burguesia, foi o primeiro rei da dinastia dos Tudor. O fim dos conflitos possibilitou um período de concentração de poder na figura do rei, que culminaria no absolutismo inglês dos séculos seguintes.