Conflito árabe-israelense
Lista de 15 exercícios de História com gabarito sobre o tema Conflito árabe-israelense com questões de Vestibulares.
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01. (IFMT) Em setembro de 2015, no Oriente Médio, houve um aumento da violência, originando como estopim novos enfrentamentos entre palestinos e policiais Israelenses, na Cidade Velha de Jerusalém, a Esplanada. Sobre o conflito entre Israel e Palestinos, analise as alternativas e assinale a correta.
- A Criação do Estado de Israel, em 1948, foi uma decisão da URSS e dos EUA como uma forma de colocar fim na Segunda Guerra Mundial.
- Palestina tem sua origem no sionismo (de Sion, colina da Antiga Jerusalém), movimento surgido no Oriente Médio, no Século XIX, com o objetivo de se criar uma pátria para os palestinos.
- A Criação do novo país em 1948, o Estado de Israel, levou a ocupação do território histórico da Palestina, desalojando milhares de árabes palestinos que lá viviam, criando disputas que até hoje não foram resolvidas.
- Em 1945, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou a partilha da Palestina em dois Estados – um para os Cristãos Ortodoxos e o outro para os árabes, com 47% do território.
- Em 14 de maio de 1945, foi criado o Estado da Palestina. Imediatamente cinco países árabes – Egito, Síria, Cisjordânia, Irã e Iraque – enviaram tropas para impedir a fundação do novo país.
Resposta: C
Resolução: A criação do Estado de Israel em 1948 resultou na ocupação do território histórico da Palestina, levando ao deslocamento de muitos árabes palestinos e à criação de disputas contínuas entre israelenses e palestinos.
02. (UFGD) Conflito entre israelenses e palestinos O mundo tem acompanhado, recentemente, a retomada e a intensificação do conflito entre israelenses e palestinos, na Faixa de Gaza, que deixou mais de 2100 palestinos e 70 israelenses mortos, no mais longo e violento confronto entre israelenses e palestinos em uma década. A nova espiral de violência foi desencadeada após o sequestro e homicídio, em junho, de três jovens judeus na Cisjordânia (um ataque que Israel atribuiu ao Hamas, grupo islâmico que controla a Faixa de Gaza) seguido da morte de um jovem palestino queimado em Jerusalém por extremistas judeus. A partir daí, tiveram início os lançamentos de foguetes do Hamas e os bombardeios desproporcionais de Israel.
Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2014-07/entenda-oconflitos- entre-israelenses-e-palestinos> Adaptado. Acesso em: 12 Out. 2014.
I. O conflito é recente, tendo origem no final do século XX, e resulta da ocupação dos territórios Palestinos de Gaza e Cisjordânia, por parte de Israel, a partir da Guerra dos Seis Dias.
II. O conflito é originário de dois projetos políticos nacionais que vão disputar o mesmo território, que vão querer criar um tipo de comunidade política em que o outro projeto não está incluído.
III. Gaza e Cisjordânia se mantiveram sob ocupação estrangeira árabe até 1967, quando a Guerra dos Seis Dias, entre Israel e as nações vizinhas, resultou na ocupação israelense da Faixa de Gaza e da Cisjordânia.
Está correto apenas o que se afirma em
- I e II.
- I e III.
- II e III.
- I, II e III.
- III.
Resposta: C
Resolução: O conflito tem origem na disputa entre dois projetos nacionais que competem pelo mesmo território, sem incluir o projeto do outro. A Guerra dos Seis Dias, de 1967, resultou na ocupação israelense de Gaza e Cisjordânia.
03. (Enem 2007) Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou um plano de partilha da Palestina que previa a criação de dois Estados: um judeu e outro palestino. A recusa árabe em aceitar a decisão conduziu ao primeiro conflito entre Israel e países árabes.
A segunda guerra (Suez, 1956) decorreu da decisão egípcia de nacionalizar o canal, ato que atingia interesses anglofranceses e israelenses. Vitorioso, Israel passou a controlar a Península do Sinai. O terceiro conflito árabe-israelense (1967) ficou conhecido como Guerra dos Seis Dias, tal a rapidez da vitória de Israel.
Em 6 de outubro de 1973, quando os judeus comemoravam o Yom Kippur (Dia do Perdão), forças egípcias e sírias atacaram de surpresa Israel, que revidou de forma arrasadora. A intervenção americano-soviética impôs o cessar-fogo, concluído em 22 de outubro.
A partir do texto acima, assinale a opção correta.
- A primeira guerra árabe-israelense foi determinada pela ação bélica de tradicionais potências européias no Oriente Médio.
- Na segunda metade dos anos 1960, quando explodiu a terceira guerra árabe-israelense, Israel obteve rápida vitória.
- A guerra do Yom Kippur ocorreu no momento em que, a partir de decisão da ONU, foi oficialmente instalado o Estado de Israel.
- A ação dos governos de Washington e de Moscou foi decisiva para o cessar-fogo que pôs fim ao primeiro conflito árabeisraelense.
- Apesar das sucessivas vitórias militares, Israel mantém suas dimensões territoriais tal como estabelecido pela resolução de 1947 aprovada pela ONU.
Resposta: B
Resolução: A segunda guerra árabe-israelense foi marcada pela nacionalização do Canal de Suez pelo Egito, que afetou interesses britânicos, franceses e israelenses. Na terceira guerra árabe-israelense, em 1967, Israel obteve uma vitória rápida sobre seus vizinhos árabes.
04. (Unespar) A luta entre árabes e judeus pela criação do Estado palestino é chamada de “questão palestina”. Os judeus viviam desde a antiguidade na Palestina. No início da era cristã, quando parte do atual Oriente Médio ficou sob o domínio dos romanos, os judeus, foram expulsos e se dispersaram por vários países, principalmente da Europa Central e Oriental. Na primeira metade do século XX os judeus intensificaram a imigração para a Palestina, especialmente após a ascensão do nazismo na Alemanha. Assinale a alternativa correta sobre os conflitos entre árabes e judeus:
- Em 1967, em uma “operação-relâmpago” - que ficou conhecida como Guerra Santa, as forças israelenses invadiram e anexaram o Kuwait entre outras terras;
- Desde a criação do Estado de Israel, os palestinos árabes, dispersos ou refugiados, vêm lutando para ter um Estado Palestino Árabe. Surge assim a OPEP (Organização para a Libertação da Palestina);
- Israel, o Estado Judeu, foi proclamado oficialmente em 1948, com o apoio dos Estados Unidos. No entanto, os países árabes vizinhos, especialmente Egito, Síria e Jordânia, não aceitaram o novo Estado e atacaram-no tentando impedir sua implantação;
- O conflito bélico que provocou maiores transformações territoriais na região aconteceu em 1967: na Guerra dos Seis Dias o Egito toma o deserto do Sinai e a faixa de Gaza de Israel, a Cisjordânia da Jordânia e as colinas de Golã da Síria;
- O conflito entre árabes e judeus é uma questão isolada no Oriente médio, que não interfere em outros países.
Resposta: C
Resolução: Em 1948, com o apoio dos EUA, o Estado de Israel foi proclamado, e os países árabes vizinhos atacaram Israel para tentar impedir sua criação. As outras alternativas têm erros: a alternativa A descreve uma guerra que não ocorreu (Guerra Santa), a alternativa B menciona a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), que não está relacionada diretamente à luta palestina, e a alternativa D confunde os territórios e as datas da Guerra dos Seis Dias, enquanto a alternativa E ignora a complexidade do conflito.
05. (UFMG) Envolvido, desde sua fundação, em conflitos na região, o Estado de Israel completou, em maio de 2008, 60 anos de existência. Considerando-se as disputas territoriais entre árabes e israelenses e outros conhecimentos sobre o assunto, é CORRETO afirmar que:
- a Autoridade Nacional Palestina controla os territórios de Gaza e do sul do Líbano e, em 2006, com o auxílio da Organização das Nações Unidas (ONU) e da União Européia, garantiu a soberania sobre essas regiões.
- a cidade de Jerusalém, considerada sagrada por três religiões, foi ocupada por Israel em 1949, ao final da Primeira Guerra Árabe-Israelense, e, depois dos Acordos de Oslo, foi reconhecida pela ONU como capital do país.
- a região das colinas de Golã, rica em fontes de água e ocupada por Israel durante a Segunda Guerra Árabe-Israelense, foi devolvida à Síria em 2000, como parte dos tratados de paz firmados entre os dois países.
- o Governo de Israel promoveu, em 2005, a retirada de colonos judeus da faixa de Gaza, no entanto, apesar de pressões de organismos internacionais, manteve assentamentos judaicos no território da Cisjordânia.
Resposta: D
Resolução: Em 2005, Israel retirou seus colonos da Faixa de Gaza, mas manteve assentamentos na Cisjordânia. As outras alternativas contêm imprecisões: a alternativa A está errada quanto ao controle da Autoridade Nacional Palestina, a alternativa B confunde a ocupação de Jerusalém e a capital reconhecida, e a alternativa C está errada sobre a devolução das Colinas de Golã.
06. (PUC-RJ) O Estado de Israel, que completou 60 anos em maio deste ano, teve suas fronteiras definidas a partir de várias guerras com países vizinhos. A esse respeito, avalie as afirmativas abaixo:
I - O plano de Partilha da ONU (Resolução 181) de 1947 previa a retirada das tropas do Império russo, a criação de um Estado judaico e de um Estado independente árabe-palestino na região da Palestina.
II - Os árabes rejeitaram o plano de partilha da Palestina aprovado pela Assembléia Geral das Nações Unidas e atacaram o recém-formado Estado de Israel em 1948: era o começo dos conflitos árabe israelenses e do dilema dos refugiados palestinos.
III - A vitória israelense na Guerra dos Seis Dias (1967) permitiu a ocupação de quase toda a Palestina, isto é, do Sinai, da Faixa de Gaza, da Cisjordânia, de Jerusalém e o do Iraque.
IV - A partir de 1987, a população civil palestina começou a série de levantes (Intifada) contra a ocupação israelense usando paus, pedras e atentados.
ASSINALE a alternativa correta.
- Somente as afirmativas I e III estão corretas.
- Somente as afirmativas I e II estão corretas.
- Somente as afirmativas II e IV estão corretas.
- Somente as afirmativas II e III estão corretas.
- Somente as afirmativas III e IV estão corretas.
Resposta: C
Resolução: A Guerra dos Seis Dias (1967) resultou na ocupação de territórios por Israel, mas não do Iraque. A alternativa I está errada quanto ao plano de partilha da ONU, a II está correta, a III está errada sobre os territórios ocupados e a IV está correta sobre a Intifada.
07. (ESPM) No momento em que Israel e palestinos retomaram negociações de paz, após quase três anos de interrupção, cabe lembrar um momento referencial para essa questão. Encerrada a Segunda Guerra Mundial e sob o impacto da revelação dos horrores dos campos de concentração nazistas na Europa, na sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas de 1947 foi aprovada a resolução no. 181 que recomendava:
- a confirmação mandato de ocupação britânica em toda a Palestina, onde deveriam viver como súditos britânicos tanto judeus como palestinos;
- a partilha da Palestina em dois Estados, um árabe e um judeu;
- a concessão de todo o território da Palestina para a criação de um Estado judeu;
- o reconhecimento do direito dos árabes muçulmanos ao território da Palestina, negando qualquer direito aos judeus;
- o estabelecimento de um mandato da ONU sobre o território da Palestina a partir daquela data.
Resposta: B
Resolução: Em 1947, a resolução 181 da ONU recomendava a partilha da Palestina em dois estados: um árabe e um judeu. As outras alternativas estão incorretas: a alternativa A trata de um mandato britânico que não foi renovado, a C sugere uma concessão total de território que não ocorreu, a D ignora o mandato da ONU e a E propõe uma solução que não foi adotada.
08. (Mackenzie) Observe a sequência de mapas para responder a questão.
De acordo com os mapas e a evolução histórica da chamada “Questão Árabe-Israelense”, é correto afirmar que
- o acordo de Paz de 1994 foi plenamente cumprido. As eventuais divergências entre palestinos e israelenses partem de grupos minoritários dos dois lados que não representam maiores consequências para a segurança da região.
- o território governado pela Autoridade Nacional Palestina que abriga a Cisjordânia goza de plena autonomia. Trata-se de um Estado soberano recentemente reconhecido pela ONU e pelo Estado de Israel.
- o Hamas é um grupo extremista israelense que, as desferir ataques a partir da Faixa de Gaza, contribui para dificultar um diálogo de paz entre os dois lados em conflito.
- a manutenção das colônias israelenses na Cisjordânia e o controle dos recursos hídricos do rio Jordão estão entre os pontos de divergência dos lados em conflito.
- os conflitos entre israelenses e palestinos derivam do fanatismo religioso islâmico e não tem qualquer relação com interesses territoriais.
Resposta: D
Resolução: As colônias israelenses na Cisjordânia e o controle dos recursos hídricos são pontos de divergência importantes. A alternativa A ignora os conflitos contínuos, a B não reflete a autonomia da Cisjordânia, a C confunde a identidade do Hamas e a E simplifica o conflito como uma questão de fanatismo religioso.
09.(IFBA) “Os Estados Árabes se consideram em estado de guerra com Israel e, desde 1948, não cessam de proclamar sua vontade de lançar os israelitas no mar e de riscar seu Estado do mapa do Oriente próximo (...).”
FRIEDMANN, Georges. Fim do povo judeu? São Paulo: Perspectiva, 1969, p. 243.
Iniciado em 1848, o conflito palestino-israelense constituiu, no Oriente Médio, o que se convencionou chamar de Questão Palestina, que está longe de ser resolvida, ainda hoje, e pode ser relacionada à
- exigência, pelos países do Oriente Médio, de cumprimento do Plano da ONU de Partição da Palestina, que criava o Estado Palestino no final da Segunda Guerra Mundial.
- incapacidade dos países vencedores da Segunda Guerra de garantir a paz no Ocidente nos anos posteriores ao conflito, provocando uma fuga em massa de judeus para a Palestina.
- construção de um padrão de instabilidade nas relações internacionais pelo recém-criado Estado de Israel, que contava com o apoio dos Estados Unidos, da União Soviética e da ONU.
- recusa árabe à partilha da Palestina, imposta pela ONU, que submeteu a maior parte do território ao controle do recém-criado Estado de Israel, sem que se respeitasse a soberania dos povos desta região.
- extinção oficial do mandato britânico sobre a Palestina, no final da Segunda Guerra, com reconhecimento imediato pelos países vencedores da independência de todos os países do Oriente Médio.
Resposta: D
Resolução: A recusa árabe à partilha da Palestina e a subsequente criação do Estado de Israel geraram o conflito. As outras alternativas estão incorretas: a alternativa A trata do plano de partilha, a B não aborda a criação do Estado, a C ignora a configuração territorial e a E sugere uma situação de independência que não ocorreu.
10. (PUC-MG) Leia atentamente o texto a seguir, de Moacyr Scliar.
"O nascimento do sionismo político coincidiu, não por acaso, com a ascensão do nacionalismo, com o surgimento de modernas nações-estado, como Itália e Alemanha, e com o início das lutas contra o colonialismo. Mas o movimento sofreu uma brusca inflexão. [...] Então, sobreveio o Holocausto. As revelações sobre o massacre de judeus deram dramática legitimidade ao movimento sionista e reivindicação de um território. A fundação de Israel deveria ser decidida pela recém-criada Organização das Nações Unidas. EUA e URSS apoiavam a partilha da Palestina e a criação de dois Estados – um árabe, outro judeu.
Com as superpotências coincidindo em seus pontos de vista, não foi difícil para a Assembleia Geral da ONU aprovar, em novembro de 1947, a divisão da Terra Santa. O projeto foi rejeitado pelos representantes dos países árabes. Mas os judeus, liderados por David Ben-Gurion, levaram a proposta adiante. Quase seis meses depois, 14 de maio de 1948, proclamaram a independência. Imediatamente estourou o conflito bélico, vencido pelos israelenses. Outros conflitos vieram, notadamente a Guerra dos Seis Dias. Israel consolidou-se como potência militar. Desde então, trava-se uma luta amarga e desumana entre israelenses e palestinos, que, ao longo dessas décadas, acabaram por forjar uma identidade nacional."
SCLIAR, Moacyr. A criação de Israel: uma data para não ser esquecida. Revista Aventuras na História. Disponível em http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/criacao-israel-data-nao-ser-esquecida-435375.shtml
A partilha da Palestina está completando 60 anos. Tendo em vista a partilha e seus impactos, a base para a criação do Estado de Israel foi assentada:
- a) na existência de um Estado judaico sob aprovação dos países árabes.
- na legitimação pela força comprovada pela sequência de conflitos e guerras.
- na possibilidade da existência de uma maioria judaica num território.
- na ideologia sionista, que defendia a entrada dos judeus na Palestina sob domínio inglês.
Resposta: C
Resolução: A base para a criação do Estado de Israel foi a possibilidade de uma maioria judaica no território, e não as outras alternativas que mencionam apoio internacional ou ideologia sionista.
11. (Unespar) Em 1947 foi aprovado o plano de partilha da Palestina pela Organização das Nações Unidas (ONU), que previa a criação de dois estados independentes: um judeu e outro palestino, o que gerou o início de intensos e constantes conflitos. Sobre os conflitos árabe-israelenses é correto afirmar que:
I. Desde a criação do Estado de Israel em 1967, o conflito foi marcado por alguns poucos confrontos, sendo características principal a paz e o diálogo intenso entre Árabes e Judeus, o que tem garantido avanço nas negociações e respeito aos direitos adquiridos.
II. Em função dos conflitos, mais de um milhão de palestinos se encontram, atualmente, refugiados em outros países do Oriente Médio, como Líbano, Síria e Jordânia.
III. Apesar do apoio da maior parte das populações israelense e palestina pela paz, e dos vários acordos assinados entre os seus líderes, somente com a intervenção de países pacíficos como o Brasil e o Chile, é que as negociações tiveram significativo progresso.
IV. Um dos maiores obstáculos aos acordos de paz é o fundamentalismo de alguns grupos, tanto israelenses quanto palestinos. Os nacionalistas radicais israelenses defendem a criação da “Grande Israel”, que ocuparia toda a Palestina. Os radicais palestinos, por sua vez, são contrários à existência do Estado judeu.
- I, II e III estão corretas;
- II, III e IV estão corretas;
- I e IV estão corretas;
- II e IV estão corretas;
- Todas estão corretas.
Resposta: D
Resolução: O fundamentalismo e as visões radicais de ambos os lados dificultam os acordos de paz. As outras alternativas contêm imprecisões: a I é incorreta quanto à natureza do conflito, a II está correta sobre os refugiados palestinos, e a III ignora o papel de outros países na mediação.
12. (Ufpr) Leia abaixo a definição de “refugiado”:
De acordo com a Convenção de 1951 relativa ao Estatuto dos Refugiados, são refugiadas as pessoas que se encontram fora do seu país por causa de fundado temor de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, opinião política ou participação em grupos sociais, e que não possa (ou não queira) voltar para casa. Posteriormente, definições mais amplas passaram a considerar como refugiadas as pessoas obrigadas a deixar seu país devido a conflitos armados, violência generalizada e violação massiva dos direitos humanos.
(Agência da ONU para refugiados (ACNUR). Disponível em: .)
Sobre eventos históricos referentes à existência de refugiados na história contemporânea, considere as seguintes afirmativas:
1. Após a I Guerra Mundial, com a dissolução dos Impérios Otomano e Austro-Húngaro e a instauração do princípio de nacionalidade, milhões de refugiados europeus migraram dentro e fora da Europa.
2. Desde a criação do Estado de Israel, em 1948, milhões de palestinos ganharam dupla cidadania, resolvendo sua situação de refugiados durante o mandato britânico na Palestina.
3. O governo Vargas foi contrário à entrada de judeus no Brasil, quando muitos deles tornaram-se refugiados, migrando para fora da Europa, durante os anos 1930 e a II Guerra Mundial.
4. Entre o final do século XIX e o início do século XX, o Brasil recebeu uma grande quantidade de refugiados italianos, espanhóis, poloneses, japoneses e alemães.
Assinale a alternativa correta.
- Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
- Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.
- Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras.
- Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
- As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.
Resposta: A
Resolução: A afirmação 2 está errada, pois os palestinos não ganharam dupla cidadania, mas sim se tornaram refugiados. As afirmações 1, 3 e 4 são verdadeiras sobre a situação dos refugiados na história.
13. (Espcex) O conflito árabe-israelense está relacionado com a criação de um Estado judeu na Palestina em 1948. Essa região era então habitada por árabes muçulmanos que se opuseram à divisão das terras. As guerras entre os dois povos transformaram o Oriente Médio numa das regiões mais instáveis do globo.
Leia as afirmações abaixo sobre esse conflito e suas origens:
I. A ONU não apoiou e se absteve de qualquer envolvimento no processo de criação do Estado de Israel, já que pretendia evitar o surgimento de novos conflitos após a Segunda Guerra Mundial.
II. A mais decisiva das guerras árabe-israelenses, do ponto de vista da alteração das fronteiras, foi a Guerra dos Seis Dias, em 1967, quando Israel ocupou o Sinai, a Faixa de Gaza, Cisjordânia e as Colinas de Golan.
III. Os conflitos acabaram levando à formação de campos de refugiados, onde passaram a viver milhares de palestinos.
IV. Em 1973, com a Guerra do Yom Kippur, a OPEP interrompeu o fornecimento de petróleo para os países aliados de Israel, provocando grande aumento no preço do produto.
V. Durante a Guerra Fria, os Estados Unidos e a União Soviética buscaram uma política neutra e não tiveram nenhum envolvimento nas guerras árabe-israelenses.
Assinale a única alternativa em que todos os itens estão corretos
- II, III, IV e V.
- II, III e IV.
- I, II, III e IV.
- II, IV e V.
- I, IV e V.
Resposta: B
Resolução: A Guerra dos Seis Dias e a formação de campos de refugiados são eventos cruciais. A alternativa I está errada quanto ao papel da ONU, a V é incorreta sobre a política das superpotências durante a Guerra Fria.
14. (Unicamp) Em discurso proferido em 20 de maio de 2011, o presidente dos EUA, Barack Obama, pronunciou-se sobre as negociações relativas ao conflito entre palestinos e israelenses, propondo o retorno à configuração territorial anterior à Guerra dos Seis Dias, ocorrida em 1967. Sobre o contexto relacionado ao conflito mencionado é correto afirmar que:
- A criação do Estado de Israel, em 1948, marcou o início de um período de instabilidade no Oriente Médio, pois significou o confisco dos territórios do Estado da Palestina que existia até então e desagradou o mundo árabe.
- A Guerra dos Seis Dias insere-se no contexto de outras disputas entre árabes e israelenses, por causa das reservas de petróleo localizadas naquela região do Oriente Médio.
- A Guerra dos Seis Dias significou a ampliação territorial de Israel, com a anexação de territórios, justificada pelos israelenses como medida preventiva para garantir sua segurança contra ações árabes.
- O discurso de Obama representa a postura tradicional da diplomacia norte-americana, que defende a existência dos Estados de Israel e da Palestina, e diverge da diplomacia europeia, que condena a existência dos dois Estados.
Resposta: C
Resolução: A Guerra dos Seis Dias resultou na ampliação territorial de Israel, o que foi justificado como uma medida de segurança. A alternativa A confunde os eventos, a B é incorreta sobre a motivação da guerra e a D não reflete a postura da diplomacia americana e europeia.
15. (Unesp) O petróleo não é uma matéria-prima renovável e precisou de milhões de anos para sua criação. A maioria dos poços encontra-se no Oriente Médio, na antiga União Soviética e nos EUA. Sua importância aumentou desde meados do século XIX, quando era usado na indústria e hoje é um dos grandes fatores de conflitos no Oriente Médio. Aponte as três primeiras grandes crises do petróleo nos últimos anos.
- A primeira foi em 1973, quando os EUA tentaram invadir Israel para dominar os poços petrolíferos desse país; a segunda foi em 1979, quando foi criado o Estado da Palestina e eclodiu o conflito com a Arábia Saudita; a terceira foi em 1991, quando começou a guerra do Iraque.
- A primeira foi em 1973, quando houve uma crise de produção no Oriente Médio, levando ao aumento do preço dos barris de petróleo no mundo todo; a segunda foi em 1979, quando o Kuwait se recusou a vender petróleo para os EUA; a terceira foi em 1991, quando começou a guerra dos EUA contra o Afeganistão.
- A primeira foi em 1973, devido ao conflito árabe-israelense; a segunda em 1979, quando os árabes diminuíram a produção de barris; a terceira em 1991, que acabou gerando a Guerra do Golfo, quando o Iraque invadiu o Kuwait.
- A primeira foi em 1973, quando o Iraque invadiu a Palestina; a segunda foi em 1979, período de baixa produção de petróleo no Oriente Médio; a terceira foi em 1991, devido à Guerra do Golfo.
- A primeira foi em 1973, quando vários países do mundo exigiram a fundação da OPEP para controlar os preços dos barris de petróleo; a segunda foi em 1979, quando se deu o conflito árabe-israelense; a terceira foi em 1991, quando teve início a guerra da Palestina.
Resposta: C
Resolução: As crises do petróleo ocorreram em 1973, 1979 e 1991, devido a conflitos e guerras no Oriente Médio. As outras alternativas têm incorreções sobre os eventos e suas causas.