Governo Geral

Resolução: O governo português não tinha recursos para administrar o Brasil a distância então criou as capitanias hereditárias como forma de povoar e gerar renda para a coroa portuguesa, além de garantir que nenhum país invadisse o Brasil.

Resolução: O governo centralizado na colônia correspondia melhor à definição absolutista do próprio governo metropolitano.

Resolução:

a) As capitanias, mesmo havendo um processo de exploração econômica em algumas delas, garantiram a presença portuguesa na América, apesar das dificuldades financeiras da coroa.

Correto. As capitanias atuaram como asseguradoras da presença portuguesa na América, apesar de não serem tão efetivas quanto a Coroa acreditava que seriam.

b) As capitanias representavam a transposição para áreas coloniais das estruturas feudais e aristocráticas europeias.

Falso. O Brasil nunca teve estruturas feudais em seu território.

c) As capitanias, sendo empreendimento privado, favoreceram a transferência de colonos europeus, assegurando a mão de obra necessária à lavoura.

Falso. As capitanias não foram suficientes para assegurar a transferência de mão de obra colonizadora para o Brasil.

d) O governo-geral permitiu a direção da coroa na produção do açúcar, o que assegurou o rápido povoamento do território.

Falso. O povoamento do Brasil não foi acelerado durante o período de capitanias.

e) O governo-geral extinguiu as donatárias, interropendo os fluxos de capitais privados para a economia do açúcar.

Falso. O fluxo de capital privado não foi reduzido, mas ampliado, com o desenvolvimento da história do Brasil colonial.

Resolução: Quando o governo-geral foi instituído a condução da política de colonização passou das mãos dos particulares para o Estado luso.

Resolução: É correta a alternativa C, de modo que o plano de expandir a ocupação portuguesa no Brasil envolvia interesses estratégico-militares, econômicos e demográficos.

No aspecto estratégico-militar, era necessário defender especialmente as zonas litorâneas mais facilmente acessíveis do território brasileiro, de modo a impedir a incursão de piratas . No aspecto econômico, era necessário que Portugal eventualmente lucrasse com as terras, de modo a financiar a expansão do próprio Estado Português.

No aspecto demográfico, a colonização era vista como uma forma de "realocar" estratos da população vistos como "indesejáveis" pela Coroa.

Resolução: Ele se dedicou a pensar no processo cultural e étnico do povo brasileiro e as consequências do colonialismo português e da escravidão nas terras brasileiras.

Darcy Ribeiro destaca o fator da miscigenação como elemento primordial que define a população típica do Brasil. A mistura entre índios, africanos e portugueses é nítida tanto no aspecto físico quanto na cultura do País.

O Brasil, para Ribeiro, é um território rico em manifestações culturais e apresenta uma diversidade considerável de culturas e hábitos.

Nele, há grupos variados, de diferentes crenças, modos de pensar e de se portar no mundo. A influência disso é a miscigenação cunhada na época da escravidão e da exploração europeia, momentos de tensão e conflitos no Brasil.

Resolução: Ao saber das notícias que contavam da existência de metais preciosos em terras hispânicas, os portugueses tiveram o cuidado de reforças as estruturas de controle e dominação do espaço colonial. Nesse sentido, a adoção do Governo Geral pretendia inserir representantes diretos da Coroa Lusitana que pudessem atender às demandas econômicas de seu país. De fato, foi somente no final século XVII que as primeiras notícias sobre ouro e prata no interior, vieram a atender essa expectativa.

Resolução: A construção da primeira capital do Brasil, Salvador;

Resolução: A implantação do sistema de Governo-Geral tinha por objetivo explícito centralizar a administração de todas as possessões coloniais portuguesas no território que viria a ser o Brasil e facilitar a prática da colonização.

Se baseando no modelo espanhol (que havia obtido sucesso nas outras partes das Américas), o sistema de Governo-Geral veio para substituir o (fracassado) sistema de Capitanias-Hereditárias, estabelecendo um "coração administrativo" e uma administração local de onde sairiam as decisões sobre os rumos da política colonial, em obediência às ordens do Rei.

Resolução: Havia a necessidade de se criar um centro administrativo que combatesse as tribos indígenas rebeladas, realizasse expedições em busca de riquezas e organizasse a defesa da colônia contra ataques externos.