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Período Regencial I

Lista de 15 exercícios de História com gabarito sobre o tema Período Regencial I com questões de Vestibulares.


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1. (UFF) O Período Regencial, compreendido entre 1831 e 1840, foi marcado por grande instabilidade, causada pela disputa entre os grupos políticos para o controle do Império e também por inúmeras revoltas, que assumiram características bem distintas entre si. Em 1838, eclodiu, no Maranhão, a Balaiada, somente derrotada três anos depois.

Pode-se dizer que esse movimento:

  1. contou com a participação de segmentos sertanejos - vaqueiros, pequenos proprietários e artesãos - opondo-se aos bem-te-vis, em luta com os negros escravos rebelados, que buscavam nos cabanos apoio aos seus anseios de liberdade;
  2. foi de revolta das classes populares contra os proprietários. Opôs os balaios (sertanejos) aos grandes senhores de terras em aliança com escravos e negociantes;
  3. foi, inicialmente, o resultado das lutas internas da Província, opondo cabanos (conservadores) a bemte-vis (liberais), aprofundadas pela luta dos segmentos sertanejos liderados por Manuel Francisco dos Anjos, e pela insurreição de escravos, sob a liderança do Negro Cosme, dando características populares ao movimento;
  4. lutou pela extinção da escravidão no Maranhão, pela instituição da República e pelo controle dos sertanejos sobre o comércio da carne verde e da farinha - então monopólio dos bem-te-vis -, sendo o seu caráter multiclassista a razão fundamental de sua fragilidade;
  5. sofreu a repressão empreendida pelo futuro Duque de Caxias, que não distinguiu os diversos segmentos envolvidos na Balaiada, ampliando a anistia decretada pelo governo imperial, em 1840, aos balaios e aos negros de Cosme, demonstrando a vontade do Império de reintegrar, na vida da província, todos os que haviam participado do movimento.

2. (Fatec) O período da História do Brasil entre 1831 e 1840, conhecido como período regencial e cujas datas correspondem respectivamente à abdicação e à maioridade de D. Pedro II, tem como um de seus traços marcantes

  1. a constante luta das correntes liberais contra o sistema escravista e a monarquia.
  2. a perda da influência da economia inglesa sobre o Brasil, devido à crise da produção algodoeira no Egito e na Índia.
  3. o aumento do comércio de produtos primários de exportação, superando a crise do Primeiro Reinado.
  4. o rompimento definitivo dos laços com Portugal, em virtude da ascensão dos liberais ao poder.
  5. a instabilidade política e social, decorrente de numerosos movimentos revolucionários.

3. (PUC-RS) Dentre os fatores que levaram os gaúchos a proclamar a República Rio-Grandense, durante a Revolução Farroupilha, é correto apontar

  1. a pressão exercida pelas potências estrangeiras, que se opunham ao regime monárquico brasileiro; os altos impostos cobrados pelo império; e a proibição do contrabando de gado, extremamente prejudicial aos gaúchos.
  2. os acordos alfandegários feitos pelo governo imperial com potências estrangeiras, prejudiciais à economia nacional; os altos impostos cobrados pelo império; e a permissividade em relação ao contrabando, o que era prejudicial aos interesses riograndenses.
  3. a execução de leis de caráter liberal, contrárias aos interesses do povo; a falta de investimento público no setor industrial; e a proteção excessiva das riquezas naturais do solo, buscando preservar a vegetação do pampa, o que prejudicava a economia gaúcha.
  4. a pressão exercida por potências estrangeiras contra o excessivo livre-cambismo brasileiro; o incentivo à terceirização da manufatura do couro; e a proibição do contrabando, o que prejudicava os produtores gaúchos na concorrência com os produtores platinos, devido ao aumento dos seus custos de produção.
  5. a execução de leis de caráter liberal, contrárias aos interesses do povo; os acordos favoráveis ao tráfico negreiro, celebrados entre o Brasil e potências estrangeiras; e a necessidade de elevar os impostos para favorecer o desenvolvimento da pecuária, o que prejudicava o setor industrial gaúcho.

4. (UFC) Entre 1835 e 1840, ocorreu no Pará uma revolta chamada de "Cabanagem". Com relação a esta rebelião, é correto afirmar:

  1. os "cabanos" representavam o grupo mais radical do período da Regência, lutando por uma República sem escravos e sem grandes proprietários rurais.
  2. o governo central ignorou o movimento em função das tímidas propostas de reforma social divulgadas pelos "cabanos", evitando a repressão.
  3. os líderes "cabanos" eram grandes proprietários de terras, enriquecidos com o ciclo da borracha e insatisfeitos com a política de centralização do governo regencial.
  4. a repressão ao movimento ocorreu em resposta aos atos de violência perpetrados pelos "cabanos", na maioria escravos rebelados e índios.
  5. os "cabanos" propunham a manutenção da estrutura social vigente, apesar das tropas rebeldes serem compostas de negros, mestiços e índios.

5. (UFV) "Nas Revoltas subseqüentes à abdicação, o que aparecia era o desencadeamento das paixões, dos instintos grosseiros da escória da população; era a luta da barbaridade contra os princípios regulares, as conveniências e necessidades da civilização. Em 1842, pelo contrário, o que se via à frente do movimento era a flor da sociedade brasileira, tudo que as províncias contavam de mais honroso e eminente em ilustração, em moralidade e riqueza."

(TIMANDRO. "O libelo do povo", 1849)

O texto anterior estabelece uma comparação entre a composição social das rebeliões do início do período regencial e da revolução liberal de 1842. Essa visão refletia as distorções do ponto de vista da elite senhorial escravista ao julgar os movimentos populares. Historicamente, a CABANAGEM e a BALAIADA são consideradas:

  1. grandes revoltas de escravos, liberadas por Zumbi dos Palmares.
  2. revoltas contra a dominação da metrópole portuguesa, no contexto da crise do antigo sistema colonial.
  3. revoltas de proprietários brancos, contrários à centralização política em torno da pessoa do Imperador.
  4. conflitos raciais e de classe, envolvendo índios, vaqueiros, negros livres e escravos.
  5. rebeliões sociais que, com o apoio dos militares, pretendiam a proclamação da república e o fim da monarquia.

6. (Unirio) A consolidação do Império foi marcada por várias rebeliões, que, representando grupos, regiões e interesses diversificados, ameaçaram o Estado Imperial.

Assinale a opção que associa uma dessas rebeliões ocorridas durante o Império com o que foi afirmado acima:

  1. A Cabanagem, no Grão-Pará, expressou a reação dos comerciantes locais contra o monopólio do comércio.
  2. A Praieira, em Pernambuco, foi a mais importante manifestação do Partido Restaurador.
  3. A Sabinada, na Bahia, teve origem na mais importante rebelião popular e de escravos do período.
  4. A Balaiada, no Maranhão, apesar da sua fidelidade monárquica, representou o ideal federal da oligarquia.
  5. A Farroupilha, no Rio Grande, foi a mais longa rebelião republicana e federalista, expressando ideais dos proprietários gaúchos.

7. (UFF) Por ser o herdeiro de menor idade, a abdicação de D. Pedro I, em 1831, resultou na formação de governos regenciais que, até 1840, enfrentaram inúmeras dificuldades para manter a integridade territorial do Império. Entre as várias rebeliões irrompidas nas províncias, a ocorrida no Maranhão notabilizou-se pela diversidade social dos insurgentes, entre os quais não faltaram escravos a quilombolas.

A revolta mencionada denomina-se:

  1. Cabanagem
  2. Balaiada
  3. Farroupilha
  4. Revolta dos Malês
  5. Praieira

8. (FIP-Moc Medicina) MANIFESTO FARROUPILHA

(...) a província se constitui livre e independente, com título de República Rio-Grandense, não só por ter todas as faculdades para se representar entre as nações livres do universo, senão também obrigada pela prepotência do Rio de Janeiro, que por tantas vezes tem destruído seus filhos, ora deprimindo sua honra (...), e finalmente desfalcando-os de suas rendas (...).

Fonte: SPALDING, Walter.Farroupas.2.ed.Porto Alegre: Sulina. (Adaptado).

MANIFESTO CABANO

(...) os paraenses não são rebeldes; os paraenses querem ser súditos, mas não querem ser escravos.

Fonte: DEL PRIORI, M. Documentos de História do Brasil: de Cabral aos anos 90. São Paulo; Scipione, 1997.

MANIFESTO BALAIO

(...) Ora brasileiros, olhem com mais justa preocupação. Para que esta divisão e desunião? Só porque tem a pele alva, querem roubar o direito que cada um tem em si por lei divina e humana.

Fonte: SANTOS, M.J.V. A balaiada e a insurreição de escravos no Maranhão. São Paulo; Ática, 1983.

Esses manifestos demonstram que as rebeliões regenciais foram provocadas pela:

  1. insatisfação das províncias do Norte/Nordeste com o excessivo centralismo político.
  2. competição política entre as províncias do sul e demais regiões do Brasil.
  3. opressão social e política, que desconsiderava províncias e grupos sociais.
  4. aproximação entre Moderados e Exaltados, resultante da eficiência dos regentes.
  5. força aglutinadora das camadas populares, que saíram vitoriosas dos movimentos em questão.

09. (UFGD) De acordo com o historiador Paulo Pereira de Castro, o período regencial brasileiro (1831-1840) teria sido uma “experiência republicana”. Sobre esse contexto, assinale a alternativa correta.

  1. Foi um momento marcado por uma relativa estabilidade econômica, na qual a população detinha uma maior participação política, de acordo com o Ato Adicional de 1834.
  2. Um período em que, embora conturbado politicamente, foram aprovadas algumas medidas de caráter liberal, devido à pressão exercida pela Inglaterra, tais como a reformulação do Código de Processo Criminal, que proibia o tráfico de africanos escravizados.
  3. Expressa um momento em que o país adotou o sistema republicano de governo, liderado apenas por brasileiros. Tal fato provocou protestos por parte dos monarquistas em quase todas as províncias, nas chamadas rebeliões do período regencial.
  4. Período de relativa descentralização política, conferindo certa autonomia às províncias, fato evidenciado pela reformulação do Código de Processo Criminal e a instituição do Ato Adicional de 1834.
  5. Período em que eclodiram diversos levantes nas províncias, protestando contra medidas que visavam ao fortalecimento do poder central, tais como a reformulação do Código de Processo Criminal e a instituição do Ato Adicional.

10. (ACAFE Medicina) “A criação de gado se generalizou, na região, assim como a transformação da carne bovina em charque (carne-seca). O charque era um produto vital...”

Fonte: FAUSTO, Boris. História do Brasil. 5ª. Edição. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1997. Página 168.]

Pode-se afirmar que as questões envolvendo o charque resultaram num conflito ocorrido no período regencial que chegou até o início do Segundo Reinado no Brasil. Nesse sentido, é correto afirmar:

  1. As questões envolvendo o charque foi um dos motivos da Guerra dos Farrapos, iniciada no Rio Grande do Sul.
  2. Esse conflito ocorreu na região mineradora, entre os produtores nordestinos e gaúchos, e ficou conhecido como Guerra dos Emboabas.
  3. A produção de charque em Mato Grosso, área de intensa pecuária no Segundo Reinado, ocasionou um conflito entre produtores locais e estancieiros oriundos do Rio Grande do Sul. A solução foi a divisão de Mato Grosso, criando-se o estado de Mato Grosso do Sul.
  4. Após este conflito, o Imperador D. Pedro II autorizou a importação de charque do Uruguai e da Argentina, já que as charqueadas da região sudeste foram extintas. O charque platino entrava no Brasil com baixas taxas alfandegárias.

11. (UPE) Rio de Janeiro, 1831. Com cerca de 150 mil habitantes, a capital do Império era um grande caldeirão político e social em ebulição. A chamada Revolução de 7 de abril forçara a abdicação do primeiro imperador e instituíra uma regência trina para governar a nação até a maioridade de Pedro II.

BASILE, Marcello. Revolta e cidadania na corte regencial.

In: http://www.scielo.br/pdf/tem/v11n22/v11n22a03

No contexto apontado, a arena política brasileira encontrava-se dividida entre três grupos, que disputavam o poder e os cargos públicos com interesses bastante distintos. Eram eles, respectivamente:

  1. unitaristas, maragatos e jacobinos.
  2. liberais, militares e conservadores.
  3. socialistas, federalistas e anarquistas.
  4. liberais moderados, liberais exaltados e caramurus.
  5. comerciantes, proprietários de escravos e militares.

12. (PUC-Campinas) (...) o romantismo no Brasil não foi apenas um projeto estético, mas também um movimento cultural e político, profundamente ligado ao nacionalismo. Diferente do movimento alemão de finais do século XIX, tão bem descrito por Norbert Elias, o nacionalismo brasileiro, pintado com as cores do lugar, partiu sobretudo das elites cariocas, que, associadas à monarquia, esforçavam-se em chegar a uma emancipação em termos culturais. Os temas eram nacionais, mas a cultura, em vez de popular, era cada vez mais palaciana (...). Atacados de frente por um historiador como Varhagen, que os chamava de “patriotas caboclos”, os indianistas brasileiros ganharam, porém, popularidade e tiveram sucesso nesse contexto na imposição da representação romântica do indígena como símbolo nacional.

(SCHWARCZ, Lilia Moritz. As barbas do imperador. D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 139-140)

A valorização do indígena como símbolo nacional, no Brasil do segundo reinado, está diretamente relacionada

  1. ao projeto político da monarquia, que almejava construir uma ideia de nação sem conflitos étnicos, que contribuísse para unificar as províncias e suas diferentes identidades locais.
  2. às ambições da elite carioca, que queria participar do circuito cultural europeu em pé de igualdade e buscou, para isso, mostrar o quanto a cultura brasileira era mais original que a europeia, por ser autêntica, plural e exótica.
  3. à escrita, pela primeira vez, de uma história oficial do Brasil, por estudiosos nacionalistas como Varhagen, que exaltou o passado pré-cabralino e o mito das três raças, valorizando a capacidade de centralização e pacificação política do império.
  4. às aspirações imperialistas de Pedro II, que pretendia demonstrar a superioridade e nobreza dos indígenas do território brasileiro ante os indígenas que habitavam as ex-colônias hispânicas, para justificar o expansionismo brasileiro na região platina.
  5. à política cultural civilizatória vigente, ancorada no patrocínio imperial à vinda da Missão Francesa a fim de que o indígena e o negro pudessem ser retratados como parte de uma mesma identidade nacional, por meio de diferentes linguagens artísticas.

13. (ACAFE) A fase histórica do Brasil conhecida como Período Regencial foi de 1831 com a abdicação de D. Pedro I até o final de 1840, quando Pedro de Alcântara assumiu o trono do Império do Brasil.

Acerca do período regencial é correto afirmar, exceto:

  1. Criação da Guarda Nacional que, entres outras funções, servia para reprimir conflitos e rebeliões regionais. Os grandes proprietários rurais receberam o título de “Coronel”.
  2. A Guerra da Cisplatina e a Confederação do Equador foram movimentos que aconteceram no período regencial e serviram de pretexto para antecipar a maioridade de Pedro de Alcântara (D. Pedro II), e levá-lo ao trono do Império.
  3. Politicamente, os Liberais Moderados eram formados por proprietários rurais e comerciantes brasileiros das províncias. Defendiam a manutenção da escravidão.
  4. Em 1835, escravos de origem islâmica realizaram a Revolta dos Malês, em Salvador, na Bahia. A revolta foi sufocada por forças imperiais e muitos revoltosos foram presos e degredados.

14. (UFVJM) Leia este texto.

“O período compreendido entre 1831 e 1889 consolidou a independência do Brasil. Mas antes que isto ocorresse houve uma fase turbulenta – 1831/1850, em que a unidade do país estivera ameaçada. Por isso mesmo, esse contexto pode ser entendido como um período de “construção da ordem”.

Fonte: CARVALHO, José Murilo. A vida política. In: CARVALHO, José Murilo. (Org.). A Construção Nacional 1830-1889. SP: Objetiva, 2012. p.84. Adaptado

Nas primeiras décadas do Império e, especificamente, no período das Regências (1831-1840), a unidade territorial brasileira foi ameaçada pelas diversas rebeliões ocorridas em diferentes regiões do país.

Sobre as “revoltas regenciais”, é correto afirmar que:

  1. A revolta regencial conhecida como Farroupilha questionava a centralização política do poder no Rio de Janeiro e, com isso, propunha que a capital do Império fosse transferida para o Rio Grande do Sul.
  2. As revoltas regenciais: Cabanagem, Sabinada, Balaiada e Farroupilha não podem ser consideradas lutas contra o poder político instituído no Império, mas, sim, como manifestações populares com demandas especificamente locais.
  3. Com a abdicação de D. Pedro I, sem um sucessor dinástico, o poder político do Brasil Imperial passou a ser exercido por uma regência, a qual conseguiu manter a estabilidade política do regime até o “golpe da maioridade” de D. Pedro II.
  4. As revoltas ocorridas no Pará (Cabanagem), em Salvador (Sabinada), no Maranhão (Balaiada) e no Rio Grande do Sul (Farroupilha), apresentavam programas de luta bastante variados, mas tinham em comum o descontentamento com centralização do poder político na província do Rio de Janeiro.

15. (UEFS) Em 1835, a Regência Una foi assumida por Diogo Feijó. Foi eleito em votação apertada, com pouco mais da metade dos votos, numa demonstração clara de que enfrentaria grande oposição em seu governo. Logo explodiram rebeliões em várias províncias, alguma reivindicando mais poder, outras com objetivos separatistas e até mesmo tendência republicana. Todas com maior ou menor mobilização popular.

(VAINFAS ET AL. 2010. p. 207).

No clima de rebeliões do período descrito no texto, as maiores mobilizações populares ocorreram

  1. na Cabanagem do Grão-Pará, na Balaiada do Maranhão e nos Malês, na Bahia.
  2. na guerra da Cisplatina, no quilombo dos Palmares e na guerra de independência na Bahia.
  3. na Revolução Pernambucana de 1817, na Confederação do Equador e na guerra dos Mascates.
  4. na campanha da Maioridade, na pressão pela abdicação de D. Pedro I e na declaração de guerra do Brasil ao Paraguai.
  5. em todas as províncias do Sul e do Sudeste, onde prevalecia a maioria da população rural, carente de atendimento por parte dos setores governamentais.

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