Abdicação de D. Pedro I
Lista de 10 exercícios de História com gabarito sobre o tema Abdicação de D. Pedro I com questões de Vestibulares.
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01. (ACAFE) A fase histórica do Brasil conhecida como Período Regencial foi de 1831 com a abdicação de D. Pedro I até o final de 1840, quando Pedro de Alcântara assumiu o trono do Império do Brasil.
Acerca do período regencial é correto afirmar, exceto:
- Criação da Guarda Nacional que, entres outras funções, servia para reprimir conflitos e rebeliões regionais. Os grandes proprietários rurais receberam o título de “Coronel”.
- A Guerra da Cisplatina e a Confederação do Equador foram movimentos que aconteceram no período regencial e serviram de pretexto para antecipar a maioridade de Pedro de Alcântara (D. Pedro II), e levá-lo ao trono do Império.
- Politicamente, os Liberais Moderados eram formados por proprietários rurais e comerciantes brasileiros das províncias. Defendiam a manutenção da escravidão.
- Em 1835, escravos de origem islâmica realizaram a Revolta dos Malês, em Salvador, na Bahia. A revolta foi sufocada por forças imperiais e muitos revoltosos foram presos e degredados.
02. (UECE) No Brasil, o período que seguiu logo após a abdicação de D. Pedro I foi marcado por um conjunto de crises. Observe o que é dito sobre o que ocorria nesse momento.
I. As diversas forças políticas lutavam pelo poder, e as reivindicações populares eram por melhores condições de vida.
II. Os conflitos ocorridos representavam o protesto do povo contra a centralização do governo, e eram marcados pela reivindicação por maior participação popular na vida política do País.
III. As convulsões populares do período exigiam o reforço das antigas realidades sociais, bem como a submissão das forças políticas ao poder central.
Está correto o que se afirma somente em
- II e III.
- I.
- I e II.
- III.
03. (UNIFOR) Termos da abdicação de Dom Pedro I:
Usando do direito que a Constituição me concede, declaro que hei muito voluntariamente abdicado na pessoa do meu mui amado e prezado filho o Sr. Pedro de Alcântara. Boa Vista – 7 de abril de 1831, décimo de Independência e do Império – D. Pedro I. Antonio Mendes Jr. Et al. Brasil-História, Texto e Consulta. Império. São Paulo: Brasiliense, 1977. p. 200.
Os fatos que conduziram à abdicação foram:
- epressão aos revolucionários da Confederação do Equador, incorporação da Guiana Francesa e outorga da Constituição;
- favorecimento aos comerciantes brasileiros em detrimento dos portugueses, dívida externa elevada com a Guerra da Cisplatina e falência do Banco do Brasil;
- repressão aos revolucionários da Confederação do Equador, perda da Província Cisplatina e falência do Banco do Brasil;
- perda da província Cisplatina, dissolução da Assembleia Constituinte e punição exemplar aos pistoleiros que executaram o jornalista Líbero Badaró;
- controle das finanças nacionais, respeito aos constituintes que elaboraram a primeira constituição e favorecimento aos comerciantes brasileiros.
04. (ENEM) Após a abdicação de D. Pedro I, o Brasil atravessou um período marcado por inúmeras crises: as diversas forças políticas lutavam pelo poder e as reivindicações populares eram por melhores condições de vida e pelo direito de participação na vida política do país. Os conflitos representavam também o protesto contra a centralização do governo. Nesse período, ocorreu também a expansão da cultura cafeeira e o surgimento do poderoso grupo dos "barões do café", para o qual era fundamental a manutenção da escravidão e do tráfico negreiro.
O contexto do Período Regencial foi marcado
- por revoltas populares que reclamavam a volta da monarquia.
- por várias crises e pela submissão das forças políticas ao poder central.
- pela luta entre os principais grupos políticos que reivindicam melhores condições de vida.
- pelo governo dos chamados regentes, que promoveram a ascensão social dos "barões do café".
- pela convulsão política e por novas realidades econômicas que exigiam o reforço de velhas realidades sociais.
05. (UEL) No contexto histórico das transformações ocorridas no século XIX, que envolveram questões da identidade nacional e da política, no Brasil, após a abdicação de D. Pedro I, ocorreu uma grave crise institucional. As tentativas de superação por meio das Regências provocaram uma série de revoltas como a Sabinada (BA), a Balaiada (MA) e a Cabanagem (PA).
A superação da crise, que coincidiu com o fim do período regencial, deveu-se à
- antecipação da maioridade do príncipe herdeiro.
- consolidação da Regência Una e Permanente.
- formação e consolidação do Partido Republicano.
- fundação das agremiações abolicionistas.
- volta imediata de D. Pedro I às terras brasileiras.
06. (UECE) A abdicação de D. Pedro I possibilitou um novo arranjo político que, na historiografia, foi denominado de
- Período Regencial.
- Primeiro Reinado.
- Segundo Reinado.
- República Velha.
07. (UFPR) Com a abdicação do imperador D. Pedro I em 1831, o fracasso do primeiro reinado tomou corpo. Com relação a isso, considere os fatos abaixo:
I. A imigração europeia para o Brasil ocorrida nesse período.
II. A eclosão da guerra na Província Cisplatina (1825-1828) contra as Províncias Argentinas, a qual consumiu recursos do Estado em formação e cujo principal resultado foi a criação da República Oriental do Uruguai, em 1828.
III. A indisposição do Imperador nas negociações com os deputados das províncias do Brasil, que levou ao fechamento da Assembleia Constituinte, em 12 de novembro de 1823, e à imposição de uma carta constitucional em 1824.
IV. A queda do gabinete dos Andradas, que levou o Imperador a se cercar de inúmeros portugueses, egressos de Portugal ainda ao tempo do governo de D. João VI.
Tiveram influência direta no desfecho do primeiro reinado os fatos apresentados em:
- II, III e IV somente.
- I, III e IV somente.
- III e IV somente.
- I, II e III somente.
- I e II somente.
08. (Unilago) Com a abdicação de D. Pedro I, teve início o período regencial no Brasil, que durou de 1831 a 1840. Nesse momento, inúmeras facções políticas se confrontaram buscando o domínio político e econômico do governo.
Em relação a esses grupos políticos, assinale a alternativa correta.
- Os conciliadores mineiros postulavam a participação de um quinto da administração.
- Os conservadores tinham como objetivo o retorno da monarquia portuguesa.
- Os liberais exaltados defendiam a aplicação do federalismo administrativo.
- Os revolucionários, inspirados na comuna de Paris, procuraram sublevar o povo.
- Os unificadores sulistas exigiam a concentração dos poderes nas forças armadas.
09. (UNICID) A notícia da abdicação de D. Pedro I foi recebida com surpresa
por quase todos, no dia 7 de abril de 1831.
Não obstante, para aqueles homens e mulheres, o Sete de Abril
aparecia como um desdobramento natural do Sete de Setembro.
(Ilmar R. de Mattos e Marcia de A. Gonçalves. O império da boa sociedade: a consolidação do Estado imperial brasileiro, 1991. Adaptado.)
É correto considerar que esse ato de D. Pedro I
- ampliou a hegemonia política dos liberais radicais, que governaram o Brasil durante toda a Regência.
- garantiu a independência econômica do Brasil, pois os tratados comerciais com a França foram anulados.
- permitiu a ampliação dos espaços políticos e sociais oferecidos aos setores médios urbanos.
- gerou revoltas populares em todas as províncias brasileiras, que reivindicavam a volta do soberano ao poder.
- possibilitou a efetivação da independência do Brasil ao afastar os riscos da recolonização.
10. (UnirG) Nos últimos meses, o termo impeachment tem circulado bastante na mídia nacional. No início da década de 1990, no Brasil, essa forma de processo contra a presidência da República levou ao afastamento de Fernando Collor, em 1992. Quando ele assumiu o cargo de senador da república, em 2007, fez um discurso explicando sua versão do processo sofrido e afirmou: “Nos momentos mais dramáticos desse processo, pude ponderar sobre os fatos de nossa historia politica, recordando a abdicação imposta a D. Pedro I, a deposição e o exílio de seu filho e sucessor, D. Pedro II, e o desencanto que levou Deodoro a renunciar à presidência da republica que ele proclamou”.
(MELO, Fernando Collor de. Discurso de posse no Senado. Brasília, 2007. Disponível em: http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/plenario/discursos/escrevendohistoria/20-anos-do-impeachment/fernando-collor_sf_15032007. Acesso em: 29 set. 2015).
Acerca dos exemplos históricos citados, pode-se afirmar corretamente que:
I. D. Pedro I renunciou porque não conseguiu apoio suficiente dos brasileiros para construir seu governo e preferiu lutar pelo trono em Portugal.
II. D. Pedro II foi afastado do governo porque não proclamou a abolição da escravidão e combateu a elite militar, ambiciosa por cargos administrativos após a Guerra do Paraguai.
III. Deodoro da Fonseca renunciou porque governava de modo não democrático. Também teve influência a grave crise financeira que o país sofria.
Estão corretos os itens:
- I e II
- II e III
- I e III
- I, II e III