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Império do Mali

Lista de 07 exercícios de História com gabarito sobre o tema Império do Mali com questões de Vestibulares.


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01. (FGV-SP) Leia o texto. Após os primeiros contatos particularmente violentos com a África negra, os portugueses viram-se obrigados a mudar de política, diante da firme resistência das populações costeiras. Assim, empenharam-se, principalmente, em ganhar a confiança dos soberanos locais. Os reis de Portugal enviaram numerosas missões diplomáticas a seus homólogos da África ocidental. Assim, entre 1481 e 1495, D. João II de Portugal enviou embaixadas ao rei do Futa, ao koi de Tombuctu e ao mansa do Mali.

Duas missões diplomáticas foram enviadas ao Mali, mostrando a importância que o soberano português atribuía a esse país. A primeira partiu pelo Gâmbia, a segunda partiu do forte de Elmina. O mansa que as recebeu, Mahmūd, era filho do mansa Ule (Wule) e neto do mansa Mūsā. (...).

[Madina Ly-Tall, O declínio do Império do Mali. In Djibril Tamsir (editor), História geral da África, IV: África do século XII ao XVI]

No contexto apresentado, o Império português mudou a sua estratégia política, pois

  1. encontrou um povo que desconhecia o uso da moeda na prática comercial.
  2. descobriu tribos que não passaram pelas etapas do desenvolvimento histórico, como o feudalismo.
  3. reconheceu a presença de um Estado marcado por sólidas estruturas políticas.
  4. identificou a tendência africana em refutar todas as influências externas ao continente.
  5. percebeu na África, em geral, a produção voltada apenas para as trocas ritualísticas

02. (ENEM 2017) No império africano do Mali, no século XIV, Tombuctu foi centro de um comércio internacional onde tudo era negociado – sal, escravos, marfim etc. Havia também um grande comércio de livros de história, medicina, astronomia e matemática, além de grande concentração de estudantes. A importância cultural de Tombuctu pode ser percebida por meio de um velho provérbio: “O sal vem do norte, o ouro vem do sul, mas as palavras de Deus e os tesouros da sabedoria vêm de Tombuctu”.

ASSUMPÇÃO, J. E. África: uma história a ser reescrita. In: MACEDO, J. R. (Org.). Desvendando a história da África. Porto Alegre: UFRGS. 2008 (adaptado).

Uma explicação para o dinamismo dessa cidade e sua importância histórica no período mencionado era o(a)

  1. isolamento geográfico do Saara ocidental.
  2. exploração intensiva de recursos naturais.
  3. posição relativa nas redes de circulação.
  4. tráfico transatlântico de mão de obra servil.
  5. competição econômica dos reinos da região.

03. (PUC-Rio) O documento acima é uma página do Atlas Catalão, produzido por volta de 1375, com autoria atribuída ao cartógrafo de Maiorca (Espanha) Abraão Cresques. O Atlas traz informações sobre aspectos geográficos, mercadorias e populações do continente africano. No detalhe, o cartógrafo deu destaque ao rei do Mali, conhecido como mansa Mussa (à direita), ao retratá-lo segurando uma pepita de ouro, seguido pelo desenho da importante cidade de Tombuctu.

Tendo como referência a imagem acima e os conhecimentos produzidos pelos estudos históricos, analise as afirmativas seguintes com relação à história do reino africano do Mali e assinale a afirmativa INCORRETA:

  1. O Mali, um dos reinos mais importantes da África, entre os séculos XIII e XV, se localizava em uma região de intensa circulação de saberes e pessoas.
  2. A origem do reino do Mali está nos povos de língua mandê, e o seu representante político era denominado mansa.
  3. O reino do Mali abarcava Tombuctu, uma cidade economicamente importante por ser um ponto de encontro das caravanas comerciais transaarianas, que traziam diversas mercadorias, como sal, noz de cola, ouro, especiarias e tecidos.
  4. Mansa Mussa era bastante conhecido em todo o mundo árabe e até mesmo no europeu, provavelmente por ter viajado por várias cidades importantes, quando da sua peregrinação à Meca, e por ter expandido o islamismo com a introdução de sábios muçulmanos nas escolas do Mali.
  5. Devido a sua localização geográfica muito próxima ao deserto do Saara, o Mali esteve em situação de isolamento, sem ser influenciado por culturas estrangeiras.

04. (UFSM) Na parte ocidental do Sahel africano, o Reino do Mali desenvolveu-se entre os séculos XIII e XVI, período em que impôs sua hegemonia sobre a bacia do rio Níger. Nas margens desse rio, as cidades de Gao, Djenne e Tombuctu tornaram-se importantes centros mercantis e políticos do Reino. Um desses centros, Tombuctu, tornou-se um dos principais polos de cultura do continente africano graças às vastas bibliotecas e ao importante comércio de livros. Por essas características, acidade transformou-se no ponto de encontro de poetas, intelectuais e artistas da e do Oriente Médio. Mesmo após o declínio do Mali, Tombuctu permaneceu um dos principais centros culturais da África Subsaariana.

Fonte: BRAICK, P. R.; MOTA, M. B. História: das cavernas ao terceiro milênio. 2.ed. São Paulo: Moderna, 2010, v.2, p. 28. (adaptado)

Entre os fatores que possibilitaram a pujança desse centro econômico e cultural, pode-se destacar

  1. o incremento do comércio de escravos negros para a Ásia, Europa e América.
  2. a exploração de ricas jazidas de ouro, prata e pedras preciosas.
  3. o impulso ao desenvolvimento cultural estimulado pelos missionários cristãos.
  4. a hegemonia política decorrente da posse de armas de fogo adquiridas dos europeus.
  5. e o estreitamento dos vínculos culturais com os diversos centros do mundo muçulmano.

05. (ACAFE) “O antigo Mali foi criado por diversos povos aparentados que viviam na região situada entre o rio Senegal e o rio Níger. Os mais importantes deles eram conhecidos como mandingas (ou malinquês, ou manden). [...] Sundjata Keita (1230-1255) estendeu a influência do Mali às unidades políticas menores da vizinhança, lançando as bases de um Estado unificado que se manteria hegemônico até a metade do século XV.”

(MACEDO, José Rivair. História da África. São Paulo: Contexto, 2015. p.55)

Considerando o contexto abordado, no excerto, e os conhecimentos relacionados ao tema, assinale a alternativa CORRETA.

  1. Grande parte do que se conhece da história do Mali chegou até nossos dias graças aos sábios e viajantes europeus, que circulavam pela região, registrando por escrito suas observações, além de terem recuperado antigos escritos na cidade de Timbuktu, datados do século X.
  2. Sundjata Keita se converteu ao cristianismo para ampliar sua participação no comércio aurífero com os europeus e, ignorando os costumes e as tradições de seu povo, obrigou que todos aderissem à religião monoteísta cristã.
  3. As conquistas territoriais do Mali foram favorecidas pelo processo de islamização pelo qual esse reino passou a partir do século XIII, além de sua significativa participação nas rotas comerciais transaarianas.
  4. Mesmo sendo um importante reino, o fato de o Mali se localizar, geograficamente, próximo ao deserto do Saara impossibilitou sua relação com outros povos e limitou sua participação no comércio da África Ocidental.

06. (UECE) Escreva V ou F conforme seja verdadeiro ou falso o que se afirma a seguir sobre o Mali:

( ) Há abundante documentação escrita sobre o Império Mali.

( ) Há poucos vestígios arqueológicos da civilização Mali.

( ) Os relatos do viajante Ibn Battuta registram o Império Mali.

( ) Os griots são fontes orais e ajudam a conhecer melhor a história Mali.

A sequência correta, de cima para baixo, é:

  1. V, F, F, V.
  2. V, F, V, F.
  3. F, V, F, F.
  4. F, V, V, V.

07. (FGV-SP) Leia o texto.

Após os primeiros contatos particularmente violentos com a África negra, os portugueses viram-se obrigados a mudar de política, diante da firme resistência das populações costeiras. Assim, empenharam-se, principalmente, em ganhar a confiança dos soberanos locais. Os reis de Portugal enviaram numerosas missões diplomáticas a seus homólogos da África ocidental. Assim, entre 1481 e 1495, D. João II de Portugal enviou embaixadas ao rei do Futa, ao koi de Tombuctu e ao mansa do Mali.

Duas missões diplomáticas foram enviadas ao Mali, mostrando a importância que o soberano português atribuía a esse país. A primeira partiu pelo Gâmbia, a segunda partiu do forte de Elmina. O mansa que as recebeu, Mahmūd, era filho do mansa Ule (Wule) e neto do mansa Mūsā. (...).

[Madina Ly-Tall, O declínio do Império do Mali. In Djibril Tamsir (editor), História geral da África, IV: África do século XII ao XVI]

No contexto apresentado, o Império português mudou a sua estratégia política, pois

  1. encontrou um povo que desconhecia o uso da moeda na prática comercial.
  2. descobriu tribos que não passaram pelas etapas do desenvolvimento histórico, como o feudalismo.
  3. reconheceu a presença de um Estado marcado por sólidas estruturas políticas.
  4. identificou a tendência africana em refutar todas as influências externas ao continente.
  5. percebeu na África, em geral, a produção voltada apenas para as trocas ritualísticas.

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