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Júlio Cesar e Otávio Augusto

Lista de 09 exercícios de História com gabarito sobre o tema Júlio Cesar e Otávio Augusto com questões de Vestibulares.


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01. (UEG) Ele completou o senado, criou novos patrícios, aumentou o número de pretores [...]. Compartilhou com o povo o poder dos comícios de tal forma que, com exceção dos candidatos ao consulado, metade dos eleitos eram escolhidos da lista proposta pelo povo e a outra metade composta por escolhidos por ele próprio.

Suetônio. In: PINSKY, Jaime. 100 textos de História Antiga. São Paulo: Contexto, 2009. p. 84.

O trecho acima foi extraído da biografia de Júlio César, escrita pelo historiador romano Suetônio. Mostra o imenso poder que acumulou após se tornar o último sobrevivente do Primeiro Triunvirato, impondo-se como Ditador de Roma. Em decorrência dessa concentração de poder, Júlio César

  1. desafiou o Senado, cruzando o rio Rubicão com o objetivo de entrar em Roma com suas legiões, ocasião em que teria dito que “a sorte está lançada”.
  2. recusou-se a deixar a província da Gália, onde estava enriquecendo, descumprindo uma ordem do Senado, que o declarou “inimigo do povo”.
  3. entrou em Guerra Civil com o maior general de Roma, Pompeu, forçando-o a fugir para o Egito, onde foi assassinado logo que desembarcou.
  4. sofreu um atentado fatal movido por membros de uma facção descontente do senado, que temia que César se proclamasse rei de Roma.

02. (Fuvest) Cesarismo/cesarista são termos utilizados para caracterizar governantes atuais que, à maneira de Júlio César (de onde o nome), na antiga Roma, exercem um poder

  1. teocrático.
  2. democrático.
  3. aristocrático.
  4. burocrático.
  5. autocrático.

03. (IFPE) O Império Romano tem como marco inicial a ascensão de Otávio Augusto, sobrinho-neto de Júlio Cesar, ao poder. Nesta fase, o território sob domínio de Roma atingiu sua máxima extensão, abarcando desde o atual Portugal até o Iraque, passando pelo norte da África. Sobre o Império Romano, analise as seguintes proposições e assinale a única verdadeira.

  1. A perseguição aos cristãos encerrou-se no governo de Nero (54 – 68 d.C.), que concedeu liberdade de culto para esse grupo e, às vésperas de sua morte, tornou o Cristianismo religião oficial do Império.
  2. O exército tinha grande prestígio e influência na vida política romana, tendo em vista sua atuação no processo de expansão territorial, bem como no incremento no número de escravos do Império.
  3. Um dos fatores que evidenciam a crise do Império Romano é a sua divisão em dois: o Império Romano do Ocidente, com capital em Roma, e Império Romano do Oriente, cuja capital era Alexandria.
  4. Os romanos eram politeístas, tendo assimilado diversas divindades gregas, rebatizando-as com nomes latinos. Com a morte de Jesus Cristo, o politeísmo foi rapidamente abolido e substituído pelo monoteísmo cristão.
  5. Um dos principais legados romanos à cultura ocidental foi a Filosofia, que se destacou devido à sua originalidade e a sua busca por explicações racionais para os fenômenos sociais e naturais.

04. (UNESP)

O mapa do Império Romano na época de Augusto (27 a.C. – 14 d.C.) demonstra

  1. a dificuldade das tropas romanas de avançar sobre territórios da África e a concentração dos domínios imperiais no continente europeu.
  2. a resistência do Egito e de Cartago, que conseguiram impedir o avanço romano sobre seus territórios.
  3. a conformação do maior império da Antiguidade e a imposição do poder romano sobre os chineses e indianos.
  4. a iminência de conflitos religiosos, resultantes da tensão provocada pela conquista de Jerusalém pelos cristãos.
  5. a importância do Mar Mediterrâneo para a expansão imperial e para a circulação entre as áreas de hegemonia romana.

05. (UPE) Os druidas cuidam dos sacrifícios públicos e particulares e explicam as doutrinas e cerimônias. Aprendem um grande número de versos (alguns gastam vinte anos nesse estudo), mas não se permitem escrevê-lo por duas razões: primeiro, para evitar que sua doutrina se espalhe pelo vulgo; segundo, para não deixar de cultivar a memória, fiados nos escritos.

Esse é um fragmento da obra Comentários sobre a Guerra Gálica, de Júlio César, escrita entre 58 e 49 a.C. Nesse trecho, os druidas são caracterizados por apresentarem uma

  1. preferência pelo registro oral, sem confiar no escrito.
  2. ausência de qualquer forma de crença religiosa entre os gauleses.
  3. população socialmente homogênea, sem grandes diferenças entre os membros das tribos.
  4. notável importância social entre os gauleses, sendo considerados místicos e sacerdotes.
  5. cultura largamente baseada no registro escrito, resultando em grandes bibliotecas destruídas pelas campanhas de Júlio César.

06. (PUC-RS) Após o período das guerras civis que marcaram o final da República na Roma Antiga, o principado de Otávio Augusto inaugurou o período imperial com uma série de reformas administrativas, políticas e militares. Dentre tais reformas, NÃO é correto apontar

  1. a profissionalização do exército, com a liberação dos camponeses do serviço militar.
  2. a nomeação de funcionários remunerados para os cargos do sistema fiscal nas províncias.
  3. a extinção das principais instituições republicanas, como o Senado e o Tribunato da Plebe.
  4. a abertura do acesso às magistraturas para membros de famílias provincianas.
  5. a criação das províncias sob administração imperial nas fronteiras não pacificadas do império.

07. (F. de Medicina de Jundiaí) O novo Augusto acumulou poder supremo unindo atrás de si as múltiplas forças de descontentamento e desintegração do último período da República. Conseguiu congregar uma plebe urbana desesperada e recrutas camponeses exaustos contra uma pequena e odiada elite dirigente. Acima de tudo, Otávio Augusto contara com a nobreza da Península Itálica que agora procurava a sua parte de honras e funções no sistema que ajudara a construir.

(Perry Anderson. Passagens da antiguidade ao feudalismo, 1982. Adaptado.)

Sobre as estratégias utilizadas para angariar apoio político, durante a chamada Pax Romana, é correto afirmar que Otávio Augusto

  1. promoveu farta distribuição de cereais e muitos espetáculos para a plebe urbana e criou novos empregos para os camponeses com a proibição da escravidão nas províncias da Península Itálica.
  2. uniu a plebe urbana e os soldados, por meio da política de pão e circo e da distribuição de terras, e transferiu poderes para a nobreza provincial da Península Itálica.
  3. encerrou as guerras de conquista, unindo os camponeses, a plebe urbana e as nobrezas provinciais da Península Itálica, que estavam extenuados pelos conflitos externos.
  4. procurou o apoio da plebe urbana e dos camponeses, por meio da política do pão e circo e da reforma agrária, e estendeu a cidadania romana a todos os habitantes da Península Itálica.
  5. suprimiu os descontentamentos por meio do fortalecimento do poder político dos senadores e da melhoria da condição social dos camponeses e da plebe urbana.

08. (UEFS) “Nero foi um tolo e um megalomaníaco, mas um tolo também pode ser cativante e interessante”, diz Andrea Carandini. “Uma coisa que ele inventou e foi copiada por todos os demagogos depois dele foi acarinhar as massas. Em um gesto mirabolante, convidou todo o povo a entrar em sua Dominus Aurea, que abrangia um terço da cidade, e fez uma exibição colossal”.

(AMBIÇÃO..., 2014, p.58).

A política de “acarinhar as massas”, adotada por imperadores romanos que sucederam Otávio Augusto, nos séculos d.C., decorria

  1. do crescimento da plebe urbana na cidade de Roma, das dificuldades do governo em promover a expansão do trabalho e da necessidade de conter os frequentes tumultos.
  2. da necessidade de vencer a resistência do povo ao recrutamento militar obrigatório e ao deslocamento dos desocupados urbanos para as províncias longínquas.
  3. do descontentamento dos plebeus pobres quanto à implantação da reforma agrária promovida por Nero nas penínsulas Itálica e Ibérica.
  4. da grande popularidade alcançada por Cleópatra, rainha do Egito, que, adorada como uma deusa em Roma, rivalizava com os dotes artísticos de Nero.
  5. da ameaça concreta da invasão dos bárbaros germanos na cidade de Roma, onde o descontentamento da plebe facilitava a ocupação da área urbana.

09. (ESPM) Leia o texto a seguir e responda:

A época de Augusto corresponde à Idade de Ouro da literatura latina. A prosperidade do Império, sob o governo de Augusto, foi um poderoso estímulo para o progresso das letras e das artes. Foi uma época que superou todas as demais da história de Roma tendo em conta a variedade e natureza das manifestações intelectuais e artísticas.

(Idel Becker. Pequena História da Civilização Ocidental)

Assinale a alternativa que deve ser relacionada com a época de Augusto:

  1. a elaboração da Lei das XII Tábuas, primeira legislação escrita romana;
  2. o teatro de comédias onde se destacaram Plauto e Terêncio;
  3. a oratória e a prosa de Cícero;
  4. a poesia épica de Virgílio, autor da Eneida;
  5. a filosofia estoica de Sêneca.

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