Guerras Médicas
Lista de 04 exercícios de História com gabarito sobre o tema Guerras Médicas, Guerras Greco-Persas, Guerras Persas ou Guerras Medas com questões de Vestibulares.
Você pode conferir as videoaulas, conteúdo de teoria, e mais questões sobre o tema Guerras Médicas.
01. (ESPM) Quando tratamos da civilização grega na época clássica, encontramos nomes que são considerados expoentes no estudo da História.
Sobre o assunto, leia os trechos abaixo e depois identifique, respectivamente, a quem devemos relacioná-los:
Considerado o ‘Pai da História’, foi bem mais um agradável narrador do que um historiador, demasiado inclinado a longas digressões, e aparentemente dócil às narrativas fantasiosas de seus informadores, mas tratou no seu conjunto do grande problema das Guerras Médicas (relações entre gregos e bárbaros).
(Paul Petit. História Antiga.)
Estadista malogrado, exilado, consagrou-se à história da Guerra do Peloponeso, cuja importância parece ter percebido bem logo, o que não é pequeno mérito. Criticando seus predecessores, elimina o maravilhoso e o sobrenatural e coloca a psicologia humana no centro do real, que torna inteligível mediante a demonstração do encadeamento das causas e dos acontecimentos.
(Paul Petit. História Antiga.)
- Xenofonte – Heródoto;
- Xenofonte – Tucídides;
- Tucídides – Heródoto;
- Heródoto – Tucídides;
- Heródoto – Xenofonte.
02. (PUC-RS) No contexto das chamadas Guerras Médicas, no século V a. C., configurou-se um período de hegemonia de Atenas sobre o mundo grego, em substituição a Esparta. Um dos fatores condicionantes dessa hegemonia foi
- o protagonismo ateniense nas principais vitórias contra os persas, obtidas, em terra, na Lacônia e na Ásia Menor.
- a formação da Liga do Peloponeso, liderada por Atenas e composta pelas principais cidades agrícolas fornecedoras de escravos.
- a diminuição drástica do número de metecos e escravos em Atenas devido à guerra, o que obrigou parte da elite a aplicar recursos no comércio e na manufatura.
- a permanência, após a guerra, do exército espartano na própria cidade, para defender a aristocracia das sublevações dos hilotas e periecos.
- a queda da ditadura de Péricles em virtude do final da guerra, o que consolidou a democracia e ampliou a influência política de Atenas.
03. (UPE) Sobre as Guerras Médicas, travadas entre gregos e persas no início do século V a. C., assinale a alternativa CORRETA.
- A vitória grega deveu-se à forte liderança espartana, uma vez que Atenas se submeteu aos persas desde o início dos conflitos.
- As batalhas de Maratona, Salamina e Termópilas foram travadas em campo aberto.
- Os gregos se destacaram na guerra por causa do uso da poderosa cavalaria ateniense.
- Os principais instrumentos de um soldado grego eram: a lança, o escudo e a espada.
- Temístocles, principal general do exército persa, conseguiu grandes vitórias graças à ação de mercenários financiados pelo rei Dario.
04. (Mackenzie) Frank Miller inspirou-se na verdadeira Batalha de Termópilas, ocorrida em 438 a.C, na Grécia, para escrever “Os 300 de Esparta”. A adaptação da história em quadrinhos de Miller foi levada ao cinema, em 2006, pelo diretor Zack Snyder, com o título “300”. A respeito do contexto das Guerras Médicas (500-479 a.C), tema abordado no filme, assinale a alternativa correta.
- O domínio e a expansão naval fenícia ameaçavam a hegemonia da Grécia sobre o mar Egeu, o que ocasionou a formação de uma aliança defensiva grega.
- Desenvolvendo uma política imperialista, Atenas entrou em conflito com Esparta que, agrária e oligárquica, permaneceu fechada à expansão territorial.
- O expansionismo persa, que já havia dominado cidades gregas da Ásia Menor e estabelecido o controle persa sobre rotas comerciais do Oriente, ameaçava a soberania da Grécia, tornando inevitável o conflito grego-pérsico.
- Esparta, por priorizar a formação física e militar, cultivando no indivíduo o patriotismo incondicional ao Estado, liderou a ofensiva grega contra os assírios, que ameaçavam as instituições democráticas gregas.
- O forte espírito militarista presente na cultura helenística e difundido em todas as pólis gregas permitiu que, no conflito contra os medos, a Grécia obtivesse a supremacia militar e se sagrasse vencedora.