Home > Banco de Questões > História > Idade Antiga: Grécia >Alexandre, o Grande, - Alexandre Magno ou Alexandre III

Alexandre, o Grande, - Alexandre Magno ou Alexandre III

Lista de 10 exercícios de História com gabarito sobre o tema Alexandre, o Grande, - Alexandre Magno ou Alexandre III com questões de Vestibulares.


Você pode conferir as videoaulas, conteúdo de teoria, e mais questões sobre o tema Alexandre, o Grande, - Alexandre Magno ou Alexandre III.




01. (ESPM) Alexandre é incontestavelmente uma das figuras mais importantes da história da civilização grega. Apresentando-se como herdeiro do helenismo clássico, suas conquistas inseriram o Oriente Mediterrâneo na zona cultural grega. Ao mesmo tempo, porém, seu reino simboliza a ruptura entre a civilização grega clássica e a do mundo que nasceria de suas conquistas, o mundo helenístico.

(Claude Mossé. Dicionário da Civilização Grega)

Com a morte de Alexandre, em 323 a.C., o vasto território por ele conquistado

  1. preservou sua unidade política em torno da dinastia dos argéadas, que se dizia descendente de Héracles;
  2. passou ao controle de Atenas, que liderava a Confederação de Delos;
  3. passou ao controle de Esparta, que liderava a Confederação do Peloponeso;
  4. caiu em poder dos persas, povo que empreendeu um imperialismo e subjugou o território do mundo helenístico;
  5. entrou em processo de fragmentação política, pois nenhum herdeiro conseguiu manter a unidade do império que ele fundara.

02. (UEG) Como resultado das campanhas militares de Alexandre (Magno), surgiu a cultura helenística. Houve influência da cultura oriental sobre a grega, porém não se deve superestimar a importância dessa influência. Na realidade, os caracteres da cultura grega sempre foram dominantes.

ORDOÑEZ, Marlene; QUEVEDO, Júlio. Horizontes da História. São Paulo: IBEP, 2005. p. 41.

Essa hegemonia da cultura helênica verificou-se, sobretudo no Ocidente, sendo justificada pelo fato de que

  1. os persas logo revelariam pretensões imperialistas, sendo liderados por Xerxes numa grande campanha militar contra os gregos.
  2. os habitantes de Alexandria, a capital do Império de Alexandre, se recusavam a admitir a presença de estrangeiros em suas fronteiras.
  3. os gregos mantinham forte resistência à liderança de Alexandre Magno, por ele não ser grego de origem, já que nascera na Macedônia.
  4. os orientais, mesmo tendo se integrado ao império de Alexandre, continuaram sendo considerados bárbaros pelos gregos.

03. (UECE) Assinale a opção que corresponde à razão da forte oposição dos oficiais gregos a Alexandre o Grande, não obstante sua breve vida.

  1. A organização de uma nova expedição para conquistar a Índia, mesmo com o exército cansado e esgotado.
  2. O inconformismo dos vários comandantes e da população grega em geral com a destruição brutal de Tebas.
  3. O casamento do imperador com uma mulher estrangeira que seguia uma religião desprezada pela população grega.
  4. A imposição de um poder monárquico absolutista e a divinização da própria figura do imperador.

04. (UECE) Alexandre, o Grande, o célebre conquistador do mundo antigo, apesar de sua indiscutível liderança, teve que se defrontar com uma forte oposição dos seus próprios oficiais. Sobre as razões de seus oponentes, é correto afirmar que

  1. se colocaram contra a imposição de Alexandre em organizar uma nova expedição para conquistar a Índia.
  2. se rebelaram, pois ficaram completamente inconformados com a total destruição de Tebas.
  3. se inconformaram com o casamento de Alexandre com uma mulher estrangeira.
  4. se recusaram a aceitar a imposição do absolutismo monárquico e a divinização da figura real propostas por Alexandre.

05. (Fuvest) “Alexandre desembarca lá onde foi fundada a atual cidade de Alexandria. Pareceu-lhe que o lugar era muito bonito para fundar uma cidade e que ela iria prosperar. A vontade de colocar mãos à obra fez com que ele próprio traçasse o plano da cidade, o local da Ágora, dos santuários da deusa egípcia Ísis, dos deuses gregos e do muro externo.”

Flávio Arriano. Anabasis Alexandri (séc. I d.C.).

Desse trecho de Arriano, sobre a fundação de Alexandria, é possível depreender

  1. o significado do helenismo, caracterizado pela fusão da cultura grega com a egípcia e as do Oriente Médio.
  2. a incorporação do processo de urbanização egípcio, para efetivar o domínio de Alexandre na região.
  3. a implantação dos princípios fundamentais da democracia ateniense e do helenismo no Egito.
  4. a permanência da racionalidade urbana egípcia na organização de cidades no Império helênico.
  5. o impacto da arquitetura e da religião dos egípcios, na Grécia, após as conquistas de Alexandre.

06. (UFG) Leia o texto a seguir.

Alexandre não tentou reorganizar a cidade, como pretendiam Platão e Aristóteles, mas inaugurou um novo modo de governar. Nesse sentido, a sua ação contrariou profundamente as orientações que recebera de Aristóteles.

MARTINS, O. S.; MELO, J. J. P. A paideia helenística. Apud ROSSI, A. L. D. O. C. (Org.). Migrações e imigrações entre saberes, culturas e religiões no mundo antigo e medieval. Assis: Unesp, 2009. p. 35.

O fragmento se refere ao governo do imperador Alexandre Magno no século IV a.C. A partir da análise do texto e considerando o contexto a que se refere, destaca-se, como uma das características do governo de Alexandre Magno, a

  1. ênfase na política de paz com os impérios orientais, por meio de alianças com os persas e os egípcios, colocando fim à expansão grega.
  2. afirmação da cultura grega como a forma de expressão aceita, estabelecendo o sofismo como base para o governo da pólis.
  3. adoção da religião politeísta e antropomórfica, composta de vários deuses que se assemelhavam aos homens, substituindo a adoração ao imperador.
  4. valorização da filosofia como fundamento da vida cívica, utilizando o estoicismo e o epicurismo para justificar a existência da pólis.
  5. retomada do despotismo em que a autoridade do governo era inquestionável, sepultando as conquistas de direitos que fundamentaram a democracia.

07. (UESB) O fracionamento do império de Alexandre [da Macedônia] e as lutas internas que se seguiram trouxeram o enfraquecimento e a possibilidade de conquista romana, que se concretizaria nos séculos II e I a.C. [...] o resultado das campanhas de Alexandre foi a fusão da cultura grega com a oriental, transformando uma e outra numa nova forma de expressão, que se denominou helenismo.

(VICENTINO, 1997, p. 81).

O texto e os conhecimentos sobre a Antiguidade Clássica permitem afirmar:

  1. O fracionamento a que o texto se refere resultou da divisão do império de Alexandre entre os povos bárbaros que habitavam a região do Mediterrâneo.
  2. O helenismo rejeitou o pensamento filosófico grego, por considerá-lo incompatível com os projetos de expansão e dominação defendidos pelos macedônios.
  3. O imperador Alexandre tornou-se célebre por aplicar a democracia ateniense como instrumento capaz de assegurar a unidade política e cultural do império.
  4. A cultura helenística manteve a concepção clássica dos filósofos ceticistas que defendiam ser o homem “a medida de todas as coisas”.
  5. O helenismo assimilou o despotismo oriental, prática política que considera inviolável a autoridade do governante.

08. (UFAL) Alguns nomes usados no estudo da História são criados para simplificar, mas podem confundir: Este é o caso do "helenismo". Os gregos chamavam-se de "helenos" e os estudiosos modernos utilizaram o termo "helenístico" para referir-se à civilização que se utilizava do grego como língua oficial, a partir de 336 a.C., até o domínio romano da Grécia, em 146 a.C., ou seja, é um termo que não se confunde com "helênico", que é o mesmo que "grego". A principal característica deste mundo helenístico era a convivência de inúmeros povos, com dezenas de línguas, governados por uma elite de origem macedônica e que tinha na língua grega um elemento de comunicação oficial e universal.

FUNARI, Pedro Paulo A. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2002.

O período referido no texto teve início com a(o)

  1. invasão romana a Atenas, pondo fim ao sistema de cidades estado.
  2. morte de Alexandre o Grande, que expandiu as fronteiras gregas pela África e Ásia.
  3. expulsão dos bárbaros vindos do norte da África, que ocuparam todo o Peloponeso.
  4. domínio helênico sobre o bronze, o que permitiu a conquista de vários povos do mediterrâneo.
  5. fim da guerra entre Atenas e Esparta, dando origem a um grande período de paz e prosperidade.

09. (U. de Pernambuco) É bem provável que você tenha ouvido falar de Alexandre, o Grande (no mínimo, por causa do filme com Collin Farrell e Angelina Jolie). É bem provável que tenha ouvido falar da democracia ateniense. Mas também é bastante provável que nunca tenha se dado conta de que esses dois extremos do espectro político, a democracia e a monarquia absoluta, assim como as sociedades e os mundos diametralmente opostos por ele definidos estivessem separados no mundo antigo pela duração de uma vida.

(SCOTT, Michael. Dos democratas aos reis. Rio de Janeiro: Record, 2012, p. 24.)

Entre os anos finais da democracia ateniense (c. 403 a.C.) e o domínio macedônico (388 a.C.), a(s) principal(ais) característica(s) sociopolítica(s) de Atenas foi(foram) a

  1. formação dos grandes complexos filosóficos, em especial o Socrático.
  2. ampliação da democracia que havia iniciado com Péricles, cerca de cem anos antes.
  3. dissolução da cidade-estado e sua incorporação pelas cidades vizinhas, como Tebas e Esparta.
  4. desagregação do regime democrático e as constantes disputas com as cidades-estado vizinhas.
  5. institucionalização da monarquia com a derrubada do regime democrático, instituído um século antes.

10. (U. M. de São Caetano do Sul) A conquista de Alexandre não é acidental, torna-se inevitável, como o será a conquista romana, por imposição do novo equilíbrio das forças. O Egito era agora parte integrante do mundo mediterrâneo. As últimas dinastias indígenas foram incapazes de fazer renascer a antiga força egípcia e só conseguiram prolongar um pouco sua existência frente aos impérios asiáticos graças ao apoio de tropas gregas. Este fato explica em parte por que o Egito não apenas aceitou voluntariamente a conquista de Alexandre, como também, renunciando de todo à sua originalidade, helenizou-se com tal facilidade

(Jean Vercoutter. O Egito Antigo, 1980. Adaptado.)

O autor alude

  1. à preservação da monarquia teocrática no Egito sob o comando dos romanos.
  2. ao sincretismo entre os romanos e os asiáticos por meio de guerras de conquista.
  3. à difusão da cultura grega na civilização egípcia com o domínio macedônico.
  4. ao imperialismo ateniense no Mar Mediterrâneo a partir da derrota dos persas.
  5. à unificação política do Egito por determinação da liga das cidades helênicas.

Clique Para Compartilhar Esta Página Nas Redes Sociais



Você acredita que o gabarito esteja incorreto? Avisa aí 😰| Email ou WhatsApp