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Iluminista

Lista de 10 exercícios de Filosofia com gabarito sobre o tema Iluminista com questões de Vestibulares.






01. (UNESP) Do nascimento do Estado moderno até a Revolução Francesa, ou seja, do século XVI aos fins do século XVIII, a filosofia política foi obrigada a reformular grande parte de suas teses, devido às mudanças ocorridas naquele período. O que se buscou na modernidade iluminista foi fortalecer a filosofia em uma configuração contrária aos dogmas políticos que reforçavam a crença em uma autoridade divina.

(Thiago Rodrigo Nappi. “Tradição e inovação na teoria das formas de governo: Montesquieu e a ideia de despotismo”. In: Historiæ, vol. 3, no 3, 2012. Adaptado.)

O filósofo iluminista Montesquieu, autor de Do espírito das leis, criticou o absolutismo e propôs

  1. a divisão dos poderes em executivo, legislativo e judiciário.
  2. a restauração de critérios metafísicos para a escolha de governantes.
  3. a justificativa do despotismo em nome da paz social.
  4. a obediência às leis costumeiras de origem feudal.
  5. a retirada do poder político do povo.

02. (EsPCEx) As ideias iluministas começaram a circular no Brasil na segunda metade do século XVIII. Elas refletiram-se em vários campos da atividade e do conhecimento humano. Assinale, dentre as alternativas abaixo, aquela que apresenta um filósofo deste período, cujo pensamento incentivou, de forma relevante, a Inconfidência Mineira.

  1. Jean-Jacques Rousseau
  2. Adam Smith
  3. François Quesnay
  4. Vicent de Gournay
  5. Nicolau Maquiavel

03. (ETEC) Quando na mesma pessoa, ou no mesmo órgão de governo, o poder Legislativo está unido ao poder Executivo, não existe liberdade […] E também não existe liberdade se o poder Judiciário (poder de julgar) não estiver separado do poder Legislativo (poder de fazer as leis) e do poder Executivo (poder de executar, de por em prática as leis.)

Montesquieu, O espírito das leis, 1748. In: FREITAS, G. de; 900 textos e documentos de História. Lisboa: Plátano, 1978. V. III, p.24

Político, filósofo e escritor, o Barão de Montesquieu (1689–1755) se notabilizou por sua teoria sobre a separação dos poderes, que organiza o funcionamento de muitos dos Estados modernos até a atualidade.

Ao formular sua teoria, Montesquieu criticou o regime absolutista e defendeu a divisão do governo em três poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário – como forma de

  1. garantir a centralização do poder monárquico e a vontade absoluta dos reis, bem como defender os interesses das classes dominantes.
  2. desestabilizar o governo e enfraquecer o Judiciário, bem como garantir a impunidade dos crimes cometidos pelos mais pobres.
  3. evitar a concentração de poder e os abusos dos governantes, bem como proteger as liberdades individuais dos cidadãos.
  4. estabilizar o governo e fortalecer o Executivo, bem como liberar as camadas subalternas da cobrança de impostos.
  5. fortalecer o povo e eliminar os governos, bem como eliminar as formas de punição consideradas abusivas.

04. (UFVJM) “Os escravos tudo perdem sob seus grilhões, até o desejo de escapar deles. (...) A força fez os primeiros escravos, sua covardia os perpetuou”.

Fonte: ROUSSEAU, J.J. Do contrato social. São Paulo: Abril Cultural, 1999. p. 57.

No trecho acima, o filósofo iluminista, Jean-Jacques Rousseau, toma posição sobre um tema muito debatido nos círculos intelectuais do seu tempo, a escravidão. Sua reflexão esclarece que:

  1. a desigualdade deve ser mantida.
  2. a apatia contribui para a libertação.
  3. a escravidão é produto das relações humanas.
  4. alguns nascem para ser escravos e outros para dominar.

05. (UECE) No Brasil, na Argentina e em outros países da América Latina, os governos estão promovendo mudanças econômicas e de políticas públicas, mudanças essas conhecidas como liberais ou neoliberais. Nessas mais recentes políticas governamentais, o poder público transfere à economia de mercado a satisfação de determinadas carências dos cidadãos, que devem provê-las a partir do próprio esforço individual em uma economia mais fortemente caracterizada pela concorrência entre os indivíduos e por menos direitos sociais. Em seu tempo, o filósofo contratualista Jean-Jacques Rousseau, em seu Do Contrato Social, afirma que quanto menos felicidade a República é capaz de proporcionar aos cidadãos, mais eles terão que buscar, individualmente, a felicidade. A consequência é uma sociedade cada vez mais egoísta, desinteressada pela política e, por fim, agrilhoada por um déspota qualquer ou pela cobiça.

O texto acima apresenta duas opiniões conflitantes sobre a condução das políticas públicas. Considerando essas opiniões, assinale a afirmação verdadeira.

  1. O governo brasileiro defende uma posição socialista, que consiste no provimento estatal daquilo que é necessário para a felicidade geral, enquanto Rousseau apresenta uma ideia liberal de economia e livre-iniciativa.
  2. Rousseau é um contumaz representante do marxismo cultural, que produz suas críticas ao governo Bolsonaro com o único objetivo de desestabilizar o Brasil e inviabilizar as reformas econômicas liberalizantes.
  3. Rousseau apresenta um argumento contrário ao individualismo liberal, uma vez que o indivíduo, despreocupado com a política e engajado nos ganhos econômicos, se distancia dos assuntos públicos e corre risco de perder sua liberdade.
  4. A posição do governo brasileiro, ao apresentar um menor aporte para as universidades públicas, quando amplia a rede de universidades privadas, é condizente com o pensamento de Rousseau, que tem em foco o bem público e não a busca individualizada por felicidade.

06. (UNICENTRO) As ações trabalhistas estão em primeiro lugar no ranking dos processos em trâmite no Brasil, que somam mais de 71 milhões. E mesmo com uma estrutura judiciária que custa R$ 70 bilhões por ano, apenas 14% das ações costumam ser resolvidas. “As demais seguem sem solução, congestionadas”. [...] Além de não atender minimamente aos interesses do País, principalmente do setor produtivo, a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) [...] cria ameaças sérias a empresas dos mais diversos portes e atividades.

(BRASIL TEVE... 2016).

O poder judiciário surgiu a partir das lutas sociais, no contexto da passagem do sistema feudal para o sistema capitalista, e teve como um dos principais teóricos

  1. Montesquieu, crítico do poder absolutista e autor da Teoria dos Três Poderes.
  2. Jean Jacques Rousseau, defensor da supressão da propriedade privada e do estabelecimento do socialismo.
  3. John Locke, pensador político que buscou fortalecer o poder real através da criação de poderes que limitassem a ação do operariado.
  4. Karl Marx, adepto da divisão dos poderes como mecanismo para a diminuição da exploração capitalista.
  5. Vladimir Lênin, líder da Revolução Russa e defensor de uma aliança com a burguesia, para o estabelecimento da NEP (Nova Política Econômica).

07. (UEMA) Leia os seguintes pensamentos sobre o trabalho.

“O trabalho espanta três males: o vício, a pobreza e o tédio.” Voltaire, filósofo francês (1694 – 1778)

“Deus me respeita quando eu trabalho. Mas me ama quando eu canto.”

Rabindranath Tagore, escritor indiano (1861 – 1941)

“O ser humano se faz pelo trabalho, porque ao mesmo tempo que produz coisas torna-se humano.”

(Maria Lúcia de A. Aranha et all. Filosofando)

Os pensamentos reproduzidos carregam em si uma ideologia comum sobre o trabalho e escondem, muitas das vezes, suas condições de execução.

A ideia subjacente nas três sentenças é que o trabalho

  1. é um castigo de Deus.
  2. dignifica o homem.
  3. é um processo escravo.
  4. conduz o homem ao tédio.
  5. é uma produção inventiva.

08. (FIP-Moc) “As camadas sociais elevadas, que se pretende ser, úteis às outras, são de fato úteis a si mesmas, à custa das outras (...). Saiba ele (o jovem Emílio) que o homem é naturalmente bom (...), mas veja ele como a sociedade deprava e perverte os homens, descubra no preconceito a fonte de todos os vícios dos homens; seja levado a estimar cada indivíduo, mas despreze a multidão; veja que todos os homens carregam mais ou menos a mesma máscara, mas saiba também que existem rostos mais belos do que a máscara que o cobre”.

Fonte: ROUSSEAU, Jean Jacques. Emílio ou Da Educação. São Paulo: Martins Fontes, 1999. P. 311

Segundo o texto:

  1. os preconceitos são inatos, não tendo a vida social influência sobre eles.
  2. a coesão da sociedade acontece quando os homens aceitam seus papéis e máscaras sociais.
  3. a organização da sociedade deve ser marcada pela igualdade econômica e social.
  4. a vida social é impossível, devendo cada homem atentar para os valores individuais.
  5. a sociedade é responsável pela corrupção do homem, gerando vícios de toda ordem.

09. (CESMAC) O movimento Iluminista, que teve seu auge na Europa do século XVIII, contou, entre seus principais pensadores, com Jean-Jacque Rousseau, cuja obra mais conhecida intitula-se:

  1. O Espírito das Leis.
  2. O Contrato Social.
  3. A Riqueza das Nações.
  4. Ensaio sobre o entendimento humano.
  5. Cartas inglesas.

10. (UniCesumar ) O filósofo francês Montesquieu (1689-1755), pseudônimo de Charles-Louis de Secondat, foi um iluminista que influenciou o pensamento político e a formação de Estados por todo o mundo. Em sua mais famosa obra (O Espírito das Leis, de 1748), defendia a idéia de que "só o poder freia o poder." (Livro XI, Capítulo IV). Tal proposição se traduz, na sociedade brasileira, na divisão percebida entre:

  1. exército, marinha e aeronautica.
  2. governo municipal, governo estadual e governo federal.
  3. setor primário, setor secundário e setor terciário.
  4. poder executivo, poder legislativo e poder judiciário.
  5. câmaras de vereadores, assembléias legislativas e congresso nacional.

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