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Cultura Hip Hop

Lista de 12 exercícios de História da Arte com gabarito sobre o tema Cultura Hip Hop com questões do Enem.


Você pode conferir as videoaulas, conteúdo de teoria, e mais questões sobre o tema Cultura Hip Hop.




01. (Enem 2023) O mais antigo grupo de rap indígena do pais, Brô MCs, surgiu em 2009, na aldeia Jaguapiru, em Dourados, Mato Grosso do Sul.

Os integrantes conheceram o rap pelo rádio, ouvindo um programa que apresentava cantores e grupos brasileiros desse gênero musical. O Brô MCs conseguiu influenciar outros a fazerem rap e a lutarem pelas causas indígenas.

Um dos nomes do movimento, Kunumí MC, é um jovem de 16 anos, da aldeia Krukutu, em São Paulo. O adolescente enxerga o rap como uma cultura da defesa e começou a fazer rimas quando percebeu que a poesia, pela qual sempre se interessou, podia virar música.

Nas letras que cria, inspiradas tanto pelo rap quanto pelos ritmos indígenas, tenta incluir sempre assuntos aos quais acha importante dar voz, principalmente, a questão da demarcação de terras.

Disponível em: www.correiobraziliense.com.br.

Acesso em: 13 nov. 2021 (adaptado).

O movimento rap dos povos originários do Brasil revela o(a)

  1. fusão de manifestações artísticas urbanas contemporâneas com a cultura indígena.
  2. contraposição das temáticas socioambientais indígenas às questões urbanas.
  3. rejeição da indústria radiofônica às músicas indígenas.
  4. distanciamento da realidade social indígena.
  5. estímulo ao estudo da poesia indígena.

02. (Enem 2024) TEXTO I

Capítulo 4, versículo 3

Minha palavra vale um tiro, eu tenho muita munição

Na queda ou na ascensão, minha atitude vai além

E tem disposição pro mal e pro bem

Talvez eu seja um sádico ou um anjo, um mágico

Ou juiz, ou réu, o bandido do céu

Malandro ou otário, quase sanguinário

Franco atirador se for necessário

Revolucionário, insano, ou marginal

Antigo e moderno, imortal

Fronteira do céu com o inferno

Astral imprevisível, como um ataque cardíaco do verso.

RACIONAIS MCs. Sobrevivendo ao inferno. São Paulo: Cosa Nostra, 1997 (fragmento).

TEXTO II

Pode-se dizer que as várias experiências narradas nos discos do Racionais tratam no fundo de um só tema: a violência que estrutura a nossa sociedade. O grupo canta a violência que estrutura as relações entre os familiares, os amigos, o homem e a mulher, o traficante e o viciado. Canta a violência do crime. A violência causada por inveja ou por vaidade. Também canta que a relação entre as classes sociais é sempre violenta: o racismo, a miséria, os baixos salários, a concentração de renda, a esmola, a publicidade, o alcoolismo, o jornalismo, o poder policial, a justiça, o sistema penitenciário, o governo existem por meio da violência.

GARCIA, W. Ouvindo Racionais MCs. Teresa: revista de literatura brasileira, n. 5, 2004 (adaptado).

Na letra da canção, a tematização da violência mencionada no Texto lI manifesta-se

  1. como metáfora da desigualdade, que associa a ideia de justiça a valores históricos negativos.
  2. na referência a termos bélicos, que sinaliza uma crítica social à opressão da população das periferias.
  3. como procedimento metalinguístico, que concebe a palavra como uma forma de combate e insubordinação.
  4. nas definições ambíguas do enunciador, que inverte e relativiza as representações da maldade e da bondade.
  5. na menção à imortalidade, que sugere a possibilidade de resistência para além da dicotomia entre vida e morte.

03. (Enem 2017) TEXTO I SPETO. Grafite. Museu Afro Brasil, 2009

TEXTO II

Speto Paulo César Silva, mais conhecido como Speto, é um grafiteiro paulista envolvido com o skate e a música. O fortalecimento de sua arte ocorreu, em 1999, pela oportunidade de ver de perto as referências que trazia há tempos, ao passar por diversas cidades do Norte do Brasil em uma turnê com a banda O Rappa

Revista Zupi, n. 19, 2010

O grafite do artista paulista Speto, exposto no Museu Afro Brasil, revela elementos da cultura brasileira reconhecidos

  1. na influência da expressão abstrata.
  2. na representação de lendas nacionais.
  3. na inspiração das composições musicais.
  4. nos traços marcados pela xilogravura nordestina.
  5. nos usos característicos de grafismos dos skates.

04. (Enem 2016) Nesse grafite, realizado por um grupo que faz intervenções artísticas na cidade de Lima

ACCIÓN POÉTICA LIMA. Disponível em: https://twitter.com. Acesso em: 30 maio 2016.

Nesse grafite, realizado por um grupo que faz intervenções artísticas na cidade de Lima, há um jogo de palavras como verbo “poner”. Na primeira ocorrência, o verbo equivale a “vestir uma roupa”, já na segunda, indica

  1. início de ação.
  2. mudança de estado.
  3. conclusão de ideia.
  4. simultaneidade de fatos.
  5. continuidade de processo.

05. (ENEM 2017) Inspiração no lixo

O paulistano Jaime Prades, um dos precursores do grafite e da arte urbana, chegou ao lixo por sua intensa relação com as ruas de São Paulo. “A partir da década de 1980, passei a perceber o desastre que é a ecologia urbana. Quando a gente fala em questão ambiental, sempre se refere à natureza, mas a crise ambiental urbana é forte”, diz Prades. Inspirado pela obra de Frans Krajcberg, há quatro anos Jaime Prades decidiu construir uma árvore gigante no Parque do Ibirapuera ou em outro local público, feita com sobras de madeira garimpadas em caçambas. “Elas são como os intestinos da cidade, são vísceras expostas”, conta Prades. “Percebi que cada pedaço de madeira carregava a memória da árvore de onde ela veio. Percebi que não estava só reciclando, e sim resgatando”. Sua árvore gigante ainda não vingou, mas a ideia evoluiu. Agora, ele pretende criar uma plataforma na internet para estimular outros artistas a fazer o mesmo. “Teríamos uma floresta virtual planetária, na qual se colocariam essas questões de forma poética, criando uma discussão enriquecedora.”

VIEIRA, A. National Geographic Brasil, n. 65-A, 2015.

O texto tematiza algumas transformações das funções da arte na atualidade. No trabalho citado, do artista Jaime Prades, considera-se

  1. reflexão sobre a responsabilidade ambiental do homem.
  2. valorização da poética em detrimento do conteúdo.
  3. preocupação com o belo encontrado na natureza.
  4. percepção da obra como suporte da memória.
  5. reutilização do lixo como forma de consumo.

06. (ENEM 2016) O hip hop tem sua filosofia própria, com valores construídos pela condição das experiências vividas nas periferias de muitas cidades. Colocando-se como um contraponto à miséria, às drogas, ao crime e à violência, o hip hop busca interpretar a realidade social. Seu objetivo é justamente encontrar saídas e fornecer uma alternativa à população excluída.

SOUZA, J.; FIALHO, V. M.; ARALDI, J. Hip hop: da rua para a escola. Porto Alegre: Sulina, 2008.

As autoras abordam no texto um movimento cultural que também tem características reconhecidas

  1. nos traços e formas que representam personagens de olhos desproporcionalmente maiores e expressivos, conhecidos como mangá.
  2. nas formas de se vestir e de cortar os cabelos com objetivos contestadores à ordem social, próprios do movimento punk
  3. nas frases e dizeres de qualquer espécie, rabiscados sobre fachadas de edifícios, que marcam a pichação.
  4. nos movimentos leves e sincronizados com os pés que deslocam o dançarino, denominado moonwalk.
  5. nas declamações rápidas e ritmadas de um texto, com alturas aproximadas, características do rap.

07. (Enem 2017) E a sujeira virou arte

Dia após dia, a poluição invisível dos canos de descarga vai grudando nos muros junto à fuligem de fogueiras acesas por moradores de rua, até que não seja mais possível distinguir o limpo original do sujo acumulado. É nesse momento que surge o artista visual Drin Cortes, 27. Com um pano úmido, um pincel e uma garrafa de água — e nada além —, ele tem transformado a paisagem da capital mineira ao usar a técnica do grafite reverso, que consiste em apagar a sujeira para criar desenhos que dialogam com a problemática da cidade. O trabalho [atual] consiste em desenhar rostos de pessoas desaparecidas, que tenham em sua história alguma relação com as drogas. “Esse lugar respira o problema da droga. O usuário de crack muitas vezes é tratado de forma hostil. Essa é uma forma de as pessoas passarem por aqui e olharem duas vezes para aquilo que a sujeira esconde. E que, na verdade, elas não veem porque não querem”, diz.

SIMÕES, L. Disponível em: www.otempo.com.br. Acesso em: 3 fev. 2015 (adaptado).

A arte pode representar padrões de beleza ou ter o propósito de questioná-los, permitindo que a sociedade reveja valores e preconceitos.

O artista Drin Cortes utiliza da técnica do grafite reverso com o objetivo de

  1. ressaltar o descaso do poder público com a limpeza.
  2. evidenciar a humanidade dos usuários de drogas.
  3. apresentar a estética da paisagem urbana.
  4. destacar a poética dos espaços públicos.
  5. debater o perigo da poluição.

08. (ENEM 2015) O rap, palavra formada pelas iniciais de rhythm and poetry (ritmo e poesia), junto com as linguagens da dança (o break dancing) e das artes plásticas (o grafite), seria difundido, para além dos guetos, com o Cultura Hip-Hop de cultura hip hop. O break dancing surge como uma dança de rua. O grafite nasce de assinaturas inscritas pelos jovens com sprays nos muros, trens e estações de metrô de Nova York. As linguagens do rap, do break dancing se tornaram os pilares da cultura hip hop.

DAYRELL, J. A música entra em cena: o rap e o funk na socialização da juventude. Belo Horizonte: UFMG, 2005 (adaptado).

Entre as manifestações da cultura hip hop apontadas no texto, o break se caracteriza como um tipo de dança que representa aspectos contemporâneos por meio de movimentos:

  1. retilíneos, como crítica aos indivíduos alienados.
  2. improvisados, como expressão da dinâmica da vida urbana.
  3. suaves, como sinônimo da rotina dos espaços públicos.
  4. ritmados pela sola dos sapatos, como símbolo de protesto.
  5. cadenciados, como contestação às rápidas mudanças culturais.

09. (ENEM 2004) O movimento hip-hop é tão urbano quanto as grandes construções de concreto e as estações de metrô, e cada dia se torna mais presente nas grandes metrópoles mundiais. Nasceu na periferia dos bairros pobres de Nova Iorque. É formado por três elementos: a música (o rap), as artes plásticas (o grafite) e a dança (o break). No hip-hop os jovens usam as expressões artísticas como uma forma de resistência política. Enraizado nas camadas populares urbanas, o hip-hop afirmou-se no Brasil e no mundo com um discurso político a favor dos excluídos, sobretudo dos negros. Apesar de ser um movimento originário das periferias norte-americanas, não encontrou barreiras no Brasil, onde se instalou com certa naturalidade – o que, no entanto, não significa que o hip-hop brasileiro não tenha sofrido influências locais. O movimento no Brasil é híbrido: rap com um pouco de samba, break parecido com capoeira e grafite de cores muito vivas.

(Adaptado de Ciência e Cultura, 2004)

De acordo com o texto, o hip-hop é uma manifestação artística tipicamente urbana, que tem como principais características

  1. a ênfase nas artes visuais e a defesa do caráter nacionalista.
  2. a alienação política e a preocupação com o conflito de gerações.
  3. a afirmação dos socialmente excluídos e a combinação de linguagens.
  4. a integração de diferentes classes sociais e a exaltação do progresso.
  5. a valorização da natureza e o compromisso com os ideais norte-americanos.

10. (ENEM 2004) No Brasil, a origem do funk e do hip–hop remonta aos anos de 1970, quando da proliferação dos chamados "bailes black" nas periferias dos grandes centros urbanos. Embalados pela Black music americana, milhares de jovens encontravam nos bailes de final de semana uma alternativa de lazer existente. Em cidades como o Rio de Janeiro ou São Paulo, formavam–se equipes de som que promoviam bailes onde foi se disseminando um estilo que buscava a valorização da cultura negra, tanto na música como nas roupas e nos penteados. No Rio de Janeiro ficou conhecido como "Black Rio". A indústria fonográfica descobriu o filão e lançando discos de "equipe" com as músicas de sucesso nos bailes, difundia a moda pelo restante do país.

A presença da cultura hip–hop no Brasil caracteriza–se como uma forma de

  1. lazer gerada pela diversidade de práticas artísticas nas periferias urbanas.
  2. entretenimento inventada pela indústria fonográfica nacional.
  3. subversão de sua proposta original já nos primeiros bailes.
  4. Afirmação de identidade dos jovens que a praticam.
  5. Reprodução da cultura musical norte–americana.

11. (ENEM PPL 2015) O rap constitui-se em uma expressão artística por meio da qual os MCs relatam poeticamente a condição social em que vivem e retratam suas experiências cotidianas.

SOUZA, J.; FIALHO, V. M.; ARALDI, J. Hip hop: da rua para a escola. Porto Alegre: Sulina, 2008.

O "relato poético" é uma característica fundamental desse gênero musical, em que o

  1. MC canta de forma melodiosa as letras, que retratam a complexa realidade em que se encontra.
  2. rap se limita a usar sons eletrônicos nas músicas, que seriam responsáveis por retratar a realidade da periferia.
  3. rap se caracteriza pela proximidade das notas na melodia, em que a letra é mais recitada do que cantada, como em uma poesia.
  4. MC canta enquanto outros músicos o acompanham com instrumentos, tais como o contrabaixo elétrico e o teclado.
  5. MC canta poemas amplamente conhecidos, fundamentando sua atuação na memorização de suas letras.

12. (Enem PPL 2016) O hip hop tem sua filosofia própria, com valores construídos pela condição das experiências vividas nas periferias de muitas cidades. Colocando-se como um contraponto à miséria, às drogas, ao crime e à violência, o hip hop busca interpretar a realidade social. Seu objetivo é justamente encontrar saídas e fornecer uma alternativa à população excluída.

(SOUZA, J.; FIALHO, V. M.; ARALDI, J. Hip hop: da rua para a escola. Porto Alegre: Sulina, 2008)

As autoras abordam no texto um movimento cultural que também tem características reconhecidas:

  1. nos traços e formas que representam personagens de olhos desproporcionalmente maiores e expressivos, conhecidos como mangá.
  2. nas formas de se vestir e de cortar os cabelos com objetivos contestadores à ordem social, próprios do movimento punk.
  3. nas frases e dizeres de qualquer espécie, rabiscados sobre fachadas de edifícios, que marcam a pichação.
  4. nos movimentos leves e sincronizados com os pés que deslocam o dançarino, denominado moonwalk.
  5. nas declamações rápidas e ritmadas de um texto, com alturas aproximadas, características do rap.

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