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Casa de pensão: Aluísio Azevedo

Lista de 10 exercícios de Literatura com gabarito sobre o tema Casa de pensão: Aluísio Azevedo com questões de Vestibulares.


Você pode conferir as videoaulas, conteúdo de teoria, e mais questões sobre o tema Casa de pensão: Aluísio Azevedo .




01. (UFPR) Ao mesmo tempo em que narram fatos, os narradores de Casa de Pensão e Clara dos Anjos também assumem postura intrusa e opinativa: eles interrompem a narração de acontecimentos e inserem seus comentários e opiniões, apresentando análises sociológicas ou psicológicas de acontecimentos, ambientes e personagens. Nas alternativas abaixo, foram transcritos trechos dos dois romances.

Assinale a alternativa em que se observa tal atitude intrusa e opinativa do narrador no romance de Aluísio Azevedo.

  1. “Por outro lado, as mulatas folgavam em tê-lo perto de si, achavam-no vivo e atilado, provocavam-lhe ditos de graça, mexiam com ele, faziam-lhe perguntas maliciosas, só para ‘ver o que o demônio do menino respondia’. E logo que Amâncio dava a réplica, piscando os olhos e mostrando a ponta da língua, caíam todas num ataque de riso, a olharem umas para as outras com intenção”.
  2. “Muita vez chorou de ternura, mas sempre às escondidas; muita vez sentiu o coração saltar para o filho, mas sempre se conteve, receoso de cair no ridículo./ E não se lembrava, o imprudente, de que o amor de pai é bem ao contrário do amor de filho; não se lembrava de que aquele nasce e subsiste por si e que este precisa ser criado; que aquele é um princípio e que este é uma consequência; que um vem de dentro para fora e que o outro vem de fora para dentro”.
  3. “O seu ideal na vida não era adquirir uma personalidade, não era ser ela, mesmo ao lado do pai ou do futuro marido. Era constituir função do pai, enquanto solteira, e do marido, quando casada. Não imaginava as catástrofes imprevistas da vida, que nos empurram, às vezes, para onde nunca sonhamos ter de parar. Não via que, adquirida uma pequena profissão honesta e digna do seu sexo, auxiliaria seus pais e seu marido, quando casada fosse”.
  4. “A casa da família do famoso violeiro não ficava nas ruas fronteiras à gare da Central; mas, numa transversal, cuidada, limpa e calçada a paralelepípedos. Nos subúrbios, há disso: ao lado de uma rua, quase oculta em seu cerrado matagal, topa-se uma catita, de ar urbano inteiramente. Indaga-se por que tal via pública mereceu tantos cuidados da edilidade, e os historiógrafos locais explicam: é porque nela, há anos, morou o deputado tal ou o ministro sicrano ou o intendente fulano”.
  5. “O provinciano, muito desvigorizado com a moléstia, sentia perfeitamente que os lúbricos impulsos, que dantes lhe inspirava a graciosa rapariga, iam-se agora destecendo e dissipando à luz de um novo sentimento de gratidão e respeito. A primitiva Amélia desaparecia aos poucos, para dar lugar àquela extremosa criança, àquela irmãzinha venerável, que lhe enchia o quarto com o frescor balsâmico de sua virgindade e rociava-lhe o coração com a trêfega mimalhice de sua ternura”.

02. (PUC-Campinas) A guerra franco-prussiana de 1870 inspirou romances de diferentes categorias. A obra, porém, de maior fôlego sobre o tema foi sem dúvida o romance La Débâcle, de Émile Zola. Este autor documentou-se antes de escrever sobre a derrota do exército francês. O iniciador da literatura naturalista consultou diversas testemunhas do conflito. No século XIX, a história não representava mais simplesmente um pano de fundo para os romances, mas se tornava protagonista.

(www.linhaseveredas.blogspot.com. Ana Luiza Bedê, 01/07/2010)

No caso de romances como O cortiço e Casa de pensão, de Aluísio Azevedo, a influência de um Zola naturalista revelouse sobretudo no fato de o narrador

  1. subordinar a conduta das personagens à ação determinante do meio pelo qual são moldadas.
  2. desenvolver teses socialistas, abrindo novas perspectivas para a ascensão das camadas populares.
  3. criar personagens que, a despeito das condições precárias de vida, tornam-se líderes revolucionários.
  4. explorar a profunda e terna poesia que se oculta sob a aparente crueza da vida miserável.
  5. mostrar que as características individuais dos trabalhadores sobrepõem-se às injunções do meio social.

03. (UEG) O romance Casa de pensão, de Aluísio Azevedo, é tradicionalmente considerado como pertencente à estética naturalista.

  1. As personagens são sempre remanescentes do meio rural e encontram-se desajustadas pelos vícios herdados da vida no campo.
  2. A heroína do romance é concebida como um ser angelical e ao mesmo tempo demoníaco, resgatando, no final do século XIX, as convenções do amor cortês.
  3. O narrador apresenta-se claramente na primeira pessoa do singular, justificando, assim, o privilégio que o Naturalismo atribui ao individualismo.
  4. O meio social é preponderante, visto que sua influência é decisiva na conduta e na formação do caráter das personagens, haja vista a lascívia que domina o protagonista da obra.
  5. A família é apresentada como uma entidade sagrada, protegida dos riscos iminentes que determinados comportamentos desviantes podem provocar.

04. (UNITAU) Sobre Casa de pensão, de Aluísio Azevedo, é CORRETO afirmar:

  1. É obra que se caracteriza por um conformismo, arte que nega as ideias liberais.
  2. É obra que se caracteriza por um fatalismo, arte existencialmente positivista.
  3. É obra que se caracteriza por um absenteísmo, arte que nega as ideias liberais.
  4. É obra que se caracteriza por um conformismo, arte que apregoa valores conservadores.
  5. É obra que se caracteriza por um fatalismo, arte existencialmente negativa.

05. (Campo Real Medicina) Sobre o romance “Casa de Pensão” (1884), de Aluísio Azevedo, assinale a alternativa correta.

  1. João Coqueiro, narrador-personagem, conta a história de quando Amâncio chega ao Rio de Janeiro a partir de uma posição distanciada, na cela da prisão, o que permite a ele não só um conhecimento amplo dos acontecimentos narrados, mas também a prerrogativa de analisá-los.
  2. Amâncio chega ao Rio de Janeiro e é corrompido pelo meio e pelo clima: de jovem ingênuo, casto e provinciano, criado com base no afeto dos pais, torna-se um rapaz hipócrita e libidinoso, envolvendo-se sexualmente com a maioria das personagens femininas da narrativa.
  3. A história de Amâncio no Rio de Janeiro tem um desfecho trágico: ao ser descoberto como amante de Hortência, com quem mantém uma longa relação amorosa, o rapaz é brutalmente assassinado por Campos, o marido traído, que resolve lavar a honra com sangue em um duelo mortal.
  4. Por ser um jovem rico e provinciano, Amâncio é, na casa de pensão, alvo do interesse de duas mulheres que ambicionam garantir um futuro financeiramente estável: Amélia, irmã solteira de Coqueiro, e Lúcia, que vive com Pereira, em um casamento de fachada.
  5. A educação familiar tem um aspecto salutar na formação do caráter de Amâncio, moço estudioso, inteligente e de boas disposições para com o próximo, cujo percurso formativo é influenciado negativamente pelos conselhos e hábitos da família Campos.

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