Governo Juscelino Kubitschek (1956-1961)
Lista de 15 exercícios de História com gabarito sobre o tema Governo Juscelino Kubitschek (1956-1961) com questões de Vestibulares.
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01. (UDESC) Analise as proposições sobre o contexto histórico brasileiro a que se relaciona a expressão “nacional-desenvolvimentismo”.
I. A expressão está relacionada a Juscelino Kubitschek (1956-1961) e à política de modernização do país levada a cabo em seu governo.
II. A expressão está relacionada ao governo Collor (1990-1992) e ao plano econômico que se baseava na contenção da inflação, na redução do Estado e na livre concorrência do mercado.
III. A expressão está relacionada ao governo de Castelo Branco (1964-1966) e a sua execução, considerada moderna e avançada, era baseada na contenção de salários, no corte dos gastos públicos e no aumento de impostos.
IV. A expressão traduz um conjunto de ideias em que o Estado nacional independente formula políticas industriais modernizadoras com o objetivo de alcançar o desenvolvimento da nação. O Plano de Metas é a concretização dessa política.
V. A expressão traduz um conjunto de ideias em que o Estado nacional adota a política do “Estado mínimo”, o que significa dizer que é o próprio mercado que regula o crescimento econômico, sem a intervenção do Estado.
Assinale a alternativa correta.
- Somente as afirmativas II e V são verdadeiras.
- Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.
- Somente as afirmativas I e IV são verdadeiras.
- Somente as afirmativas III e V são verdadeiras.
- Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.
02. (ESPM) O período que correspondeu à presidência de Juscelino Kubitschek (1956-1961) pode ser definido por uma palavra: desenvolvimentismo. O Plano de Metas, primeiro projeto de planejamento para o desenvolvimento econômico desencadeou crescimento econômico sem precedentes.
A reação às políticas inovadoras e até arrojadas de Juscelino partiu de vários setores da sociedade. Já em 1957, Juscelino enfrentara lockout de cafeicultores de São Paulo, Minas e Paraná que, pelas estradas, mobilizaram agricultores com suas máquinas (a “Marcha da Produção”), enquanto o Pacto de Unidade Intersindical (PUI) articula em São Paulo, 450 mil operários na greve contra a carestia. No fim do governo, as classes médias, embora embora tenham experimentado melhora em suas condições de vida, estavam insatisfeitas com a política desenvolvimentista.
(Adriana Lopez e Carlos Guilherme Mota. História do Brasil: uma interpretação)
A partir da leitura do texto e de seu conhecimento a respeito do governo do presidente JK, é correto assinalar que a reação às políticas desenvolvimentistas, que afetavam as classes médias, derivou:
- do apoio de JK à Revolução Cubana, liderada por Fidel Castro em 1959;
- da ruptura com os Estados Unidos e a adesão a uma política terceiro-mundista;
- da aceleração da inflação e aumento do endividamento do país com o exterior;
- da ruptura com o PSD, partido que congregava a burguesia e o empresariado;
- do retumbante fracasso do Plano de Metas, especialmente nos setores da indústria e dos transportes.
03. (UECE) Leia atentamente o seguinte excerto:
“O rádio cresceu no início dos anos 50, quando houve um aumento da publicidade. As populares radionovelas, por exemplo, tinham como complemento propagandas de produtos de limpeza e toalete. Na televisão, a publicidade não se limitava a vender produtos, e as próprias empresas eram produtoras dos programas que patrocinavam. Houve um aumento da tiragem dos jornais e revistas, e popularizaram-se as fotonovelas, lançadas no início da década. O cinema e o teatro também participaram desse processo, tanto do lado das produções de caráter popular quanto das produções mais sofisticadas.(...) Se o otimismo e a esperança implicaram profundas alterações na vida da população em todo o mundo, permitindo, não a todos, mas a uma parcela – os setores médios dos centros urbanos –, consumir novos e mais produtos, por outro lado, a vontade do novo trazia embutido, em várias áreas da cultura, o desejo de transformar a realidade de um país subdesenvolvido, de retirá-lo do atraso, de construir uma nação realmente independente”.
KORNIS, Mônica Almeida. Sociedade e cultura nos anos 1950. FGV CPDOC – O Governo Juscelino Kubitschek. Disponível em: https://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/JK/artigos/Sociedade/ Anos1950.
Partindo do trecho citado, é correto concluir que
- no Brasil, os anos da década de 1950 foram marcados pelo otimismo, sobretudo na era JK, e pelo avanço do socialismo de matriz soviética na vida cotidiana dos setores médios urbanos.
- o desenvolvimento de toda uma cultura de massa no Brasil dos anos de 1950 se deu afastado da influência do capitalismo dos EUA que, naquele período, disputava a influência econômica, política e ideológica com a URSS.
- as alterações ocorridas no período, em toda a sociedade brasileira, levaram a um sentimento de que o Brasil havia saído da condição de subdesenvolvimento e alcançado o nível de nação desenvolvida.
- as mudanças ocorridas na vida das classes médias urbanas, na década de 1950, também proporcionaram, a partir de então, uma conscientização na área da cultura, sobre a realidade do Brasil e a necessidade de mudá-la.
04. (PUC-Campinas) Se a obra historiográfica de Sérgio Buarque de Hollanda foi um olhar para o passado brasileiro a partir da História de São Paulo (as monções, as entradas e bandeiras, os caminhos e fronteiras) entre a generalidade do ensaio, em Raízes do Brasil, e a sistematização acadêmica de sua produção na USP, a cidade do Rio de Janeiro funda um universo poético e um horizonte criativo inteiramente novos em Chico Buarque, no cruzamento das atividades do “morro” (o samba, sobretudo) com as da “cidade” (A Bossa Nova e a vida intelectual do circuito Zona Sul).
(FIGUEIREDO, Luciano (org). História do Brasil para ocupados. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2013, p. 451)
A Bossa Nova emergiu durante os chamados “anos JK”. Após a vitória eleitoral de Juscelino Kubitschek, ocorreu
- o processo de construção da cidade de Brasília para a mudança da capital federal, então situada no Rio de Janeiro, e a promulgação de uma nova Constituição Federal.
- a aliança política entre o PTB e a UDN, em oposição ao governo eleito, e a gradativa instalação de um Parque Industrial composto por diversas multinacionais na região do ABC, em São Paulo.
- a construção da Companhia Siderúrgica Nacional, da Usina Hidrelétrica de Itaipu e outros empreendimentos para geração de energia, e a elaboração das Reformas de Base para acelerar o desenvolvimento do país.
- a mobilização de militares legalistas para garantir sua posse e a de seu vice, João Goulart, e a execução do projeto desenvolvimentista denominado Plano de Metas.
- o saneamento da dívida externa por meio de um plano de gerenciamento de recursos denominado Salte e a instalação das primeiras indústrias automobilísticas no Brasil.
05. (UEMA) Leia o fragmento do discurso de Juscelino Kubitschek (1956-1960), o “Presidente Bossa Nova”, e analise a capa da Revista Time, 2006.
Texto I
O grande desafio da nossa história estava ali: seria forçar-se o deslocamento do eixo do desenvolvimento nacional. Ao invés do litoral - que já havia alcançado certo nível de progresso -, povoar-se o Planalto Central. O núcleo populacional, criado naquela longínqua região, espraiar-se-ia como uma mancha de óleo, fazendo com que todo o interior abrisse os olhos para o futuro grandioso do país.
Juscelino Kubitschek. Por que construí Brasília. Brasília: Senado Federal/Conselho Editorial, 2000.
Os textos I e II fazem referência ao processo de transformação em curso no Brasil durante o governo Kubitschek, marcado pelo(a)
- construção de Brasília como estratégia para promover a integração entre as diversas regiões do país.
- estabelecimento do “Plano de Metas” que orientou a ação governamental prioritariamente em direção ao desenvolvimento da produção agrícola.
- embate com o governo norte-americano em função da resistência de Juscelino Kubitschek em abrir a economia brasileira ao capital internacional.
- inclusão social dos migrantes que se deslocam para a região do Planalto Central em busca de novas oportunidades de trabalho.
- transferência da capital federal de Salvador, Bahia, para a cidade do Rio de Janeiro em função da importância da produção cafeeira.
06. (PUC-PR) Leia o texto a seguir.
Presidente Juscelino Kubitschek durante a inauguração de Brasília em 21 de abril de 1960.
Disponível em: http://historiacsd.blogspot.com.br/2012/10/1956-1961-o-governo-jk-esse-episodio.html Acesso em: 03 junho 2016.
Apesar da desconfiança de que não seria terminada, a nova capital federal foi inaugurada em 1960 por um sorridente Juscelino Kubitschek. Entregar Brasília foi uma questão de honra diante das dificuldades enfrentadas para erguer uma cidade do zero em três anos.
A construção de uma nova capital era ideia antiga, mas foi levada a cabo como parte do chamado Plano de Metas, que tinha como objetivo principal
- alinhar a economia brasileira ao capital estrangeiro, promovendo unicamente o desenvolvimento do setor de agroexportação visando a um aumento nos negócios com o bloco capitalista liderado pelos EUA.
- promover o crescimento da indústria nacional, há muito estagnada, contando com empréstimos recorrentes do FMI até o fim do mandato.
- criar o Conselho Nacional do Café para subsidiar a produção cafeeira com recursos estatais, dessa maneira, o governo endividava-se, mas garantia o retorno lucrativo ao produtor.
- manter a independência econômica do país evitando a vinda de multinacionais de diversos setores, enquanto privilegiava a criação de novas indústrias estatais.
- modernizar a economia nacional com investimentos em diferentes setores como a aumento da geração de energia e do número de estradas.
07. (UNESP) A industrialização contemporânea requer investimentos vultosos. No Brasil, esses investimentos não podiam ser feitos pelo setor privado, devido à escassez de capital que caracteriza as nações em desenvolvimento. Além disso, o crescimento econômico do Brasil, um recém-chegado ao processo de modernização, processou-se em condições socioeconômicas diferentes. Um efeito internacional de demonstração, na forma de imitação de padrões devida, entre países ricos e pobres, e entre classes ricas e pobres dentro das nações, resultou em pressões significativas sobre as taxas de crescimento para diminuir a diferença entre nações desenvolvidas e em desenvolvimento. Em vista das aspirações de melhores padrões de vida, o governo desempenhou um papel importante no crescimento econômico recente do Brasil.
(Carlos Manuel Peláez e Wilson Suzigan. História monetária do Brasil, 1981. Adaptado.)
Os impasses do desenvolvimento industrial brasileiro, apontados pelo texto, foram enfrentados no governo Juscelino Kubitschek (1956-1961) com o Plano de Metas, cujo objetivo era promover a industrialização por meio
- da associação de esforços econômicos entre o Estado, o capital estrangeiro e as empresas nacionais.
- da valorização da moeda nacional, da estatização de fábricas falidas e da contenção de salários.
- da criação de indústrias têxteis estatais e do aumento de impostos sobre o grande capital nacional.
- do emprego de empresas multinacionais submetidas à severa lei da remessa de lucros, juros e dividendos para o exterior.
- do combate à seca no Nordeste e do aumento do salário mínimo, com controle da inflação.
08. (Unaerp) Conhecidos os resultados do pleito de 3 de outubro de 1955, podia-se ler em vários jornais que o eleitorado de Juscelino Kubitschek era “formado pela massa ignorante, sofredora, desiludida, trabalhada pela mais sórdida das demagogias e envenenada pela propaganda solerte do Partido Comunista”. Tratava-se de uma nota da Cruzada Brasileira Anticomunista, uma das primeiras manifestações da interminável série de combates que a direita brasileira moveria contra a posse dos eleitos JK e Jango. A cruzada tinha pouca expressão, a não ser num restrito círculo de militares e civis de nítida vocação fascistoide. Mas sua pregação era encampada também pelos mais radicais da UDN, como Carlos Lacerda, que clamava pelo caráter “comunista” dos sufrágios do presidente eleito.
MARANHÃO, Ricardo. O governo Juscelino Kubitschek. 4. ed. São Paulo: Brasiliense, 1981, p. 31 (Coleção Tudo é história; 14).
Entre os motivos e argumentos que quase impediram que o presidente Juscelino Kubitschek assumisse a presidência da República, depois de eleito democraticamente para o cargo em 1955, não podemos incluir
- o argumento de que o presidente eleito obtivera apenas pouco mais de um terço dos votos nacionais, embora a Constituição, segundo diziam, exigisse que o Chefe do Executivo deveria ter obtido maioria absoluta.
- a articulação da União Democrática Nacional (UDN) por um golpe militar contra a posse de Juscelino como presidente e de Jango como vice, que contaria com o apoio de jovens oficiais antigetulistas das Forças Armadas e da direita, influenciada por Carlos Lacerda.
- o posicionamento do presidente em término de mandato, Café Filho, que mesmo não participando diretamente da conspiração da direita e de parte dos militares contra a posse da chapa Juscelino/Jango, não se opôs firmemente a ela, além de ter os udenistas como aliados políticos.
- o importante apoio dado à chapa Juscelino/Jango pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB), especialmente ligado ao vice eleito, que por intermédio de suas bases eleitorais conseguira angariar a maioria dos votos obtidos pela chapa, sobretudo em São Paulo, estado onde o PCB tinha grande peso eleitoral.
- o argumento em vigor àquela época de que somente um “candidato único”, que promovesse a “pacificação nacional”, seria capaz de dirigir o país, ideia que ganhou força antes e após as eleições de 1955, com o fracionamento dos votos para presidente entre quatro candidatos e que não garantiu maioria absoluta a JK no pleito.
09. (FAMERP) O Plano de Metas foi uma experiência sistemática de planejamentoimplementada pelo governo Juscelino Kubitschek (1956-1961). O Plano favoreceu a instalação de empresas estrangeiras especializadas na montagem de automóveis no Brasil, fato que
- mudou a estrutura econômica do país, devido à destruição do antigo parque automobilístico brasileiro.
- enfraqueceu a capacidade do Estado brasileiro em garantir os direitos dos trabalhadores urbanos.
- promoveu uma expansão da economia industrial com o surgimento de fábricas de autopeças.
- concentrou a produção em um setor econômico em prejuízo das indústrias de produtos eletrônicos e de outros bens de consumo duráveis.
- permitiu a exploração de todas as etapas da produção dos veículos pelos empresários estrangeiros.
10. (UEA) O fim da guerra em 1945 coincidiu com a volta ao regime democrático, que vigorou até 1964. Foi um período de grandes mobilizações populares, com o retorno de Vargas ao poder, o governo desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek, a renúncia de Jânio Quadros e o governo reformista de João Goulart, que culminou no golpe de 1964.
(Emília Viotti da Costa. Brasil: história, textos e contextos, 2015.)
A autora faz um breve resumo da história do Brasil no período que se estende de 1945 a 1964, em que se distinguem, sobretudo,
- os fatores de estabilidade política e social.
- as causas do atraso da economia brasileira.
- as ausências de propostas governamentais.
- os projetos de modernização econômica e social.
- as fraudes nas eleições para presidente da República.
11. (UFRGS) Em 1955, foram eleitos Juscelino Kubitschek (JK), para presidência da República, e João Goulart, para a vice-presidência.
Com relação ao contexto dessas eleições e ao governo JK, considere as seguintes afirmações.
I - Descontentes com o resultado das eleições, Carlos Lacerda e políticos ligados à União Democrática Nacional (UDN) tentaram impugnar as eleições, gerando uma crise política que ativou setores golpistas da sociedade civil e das forças armadas.
II - O Plano de Metas previa investimentos do Estado em infraestrutura, visando à modernização social e ao desenvolvimento do setor industrial.
III- O governo de JK caracterizou-se por instabilidade política, devido à inexistência de maioria parlamentar no Congresso, o que acabou atrasando a construção de Brasília.
Quais estão corretas?
- Apenas I.
- Apenas III.
- Apenas I e II.
- Apenas II e III.
- I, II e III.
12. (CN) No plano da política partidária, o acordo entre o PSD e o PTB garantiu o apoio aos principais projetos do Governo Juscelino Kubitschek no Congresso.
O traço comum que aproximava os dois partidos era
- a preocupação dominante com a sorte das camadas médias urbanas, articuladas em torno dos sindicatos de serviços e de funcionários autônomos.
- o getulismo do PSD (setores dominantes no campo, a burocracia governamental e setores da burocracia industrial e comercial) e o getulismo do PTB (burocracia sindical e do Ministério do Trabalho e a maioria dos trabalhadores urbanos organizados).
- o autoritarismo esclarecido do PTB (organizando as massas urbanas dos pequenos e médios centros do país) e o despotismo do PSD (criando as condições básicas para a sobrevivência de pequenos sindicatos).
- a atuação junto aos setores despossuídos (os chamados "marmiteiros") das grandes metrópoles, que sempre atuaram no sentido de alcançar uma melhor situação de vida.
- a defesa incondicional da instrução 113 da SUMOC (Superintendência da Moeda e do Crédito) que, ao propiciar uma fuga de capitais estrangeiros do país, permitia que o capital industrial nacional encontrasse condições para a sua ampliação.
13. (FATEC) A escritora Zélia Gattai, em seu livro “Chão de meninos”, narra que acompanhou a visita dos filósofos franceses Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre ao Brasil, em 1960. Segundo a escritora, naquela época, ainda havia fotos da seleção de futebol vitoriosa na Copa do Mundo de 1958 espalhadas nas casas, nos botequins e restaurantes por onde os visitantes passaram. Sinal de orgulho para os brasileiros!
Naquele momento, afirma Gattai: “vivíamos a euforia da vitória, que coroava o clima de entusiasmo e de otimismo criado pelas realizações do governo democrático e progressista de Kubitschek”.
Refletindo sobre as informações apresentadas, é correto concluir que o governo mencionado
- manteve-se alinhado ao bloco soviético e, por isso, incentivava esportes como o futebol.
- pretendia modernizar o Brasil por meio do plano de metas e do desenvolvimentismo.
- desagradava a população brasileira devido ao seu alinhamento ao regime militar.
- obteve apoio da população, mesmo sem ter sido instaurado por meio de eleições.
- realizou uma festa para comemorar a vitória da seleção na nova capital, Brasília.
14. (IFRS) Um dos períodos de maior crescimento da economia brasileira, o Nacional Desenvolvimentismo, foi um modelo econômico que perdurou no Brasil de 1930 a 1980. Este programa desenvolvimentista adquiriu maior consistência e velocidade nos anos 50, no segundo mandato de Getúlio Vargas, sendo ampliado com Juscelino Kubitschek e ganhando um caráter mais conservador e autoritário durante a Ditadura Militar.
Este modelo de desenvolvimento caracteriza-se pelo
- relativo papel do Estado na promoção do crescimento através de uma baixa industrialização, construindo empresas estatais.
- ativo papel do Estado na promoção do crescimento através de uma forte industrialização, construindo empresas estatais e excluindo a participação do empresariado nacional privado e das empresas transnacionais.
- relativo papel do Estado na promoção do crescimento através de uma forte industrialização, construindo empresas estatais e excluindo a participação do empresariado nacional privado e das empresas transnacionais.
- ativo papel do Estado na promoção do crescimento através de uma rápida industrialização, deteriorando o setor produtivo estatal, promovendo exclusivamente a participação do empresariado nacional privado na efetivação do desenvolvimento econômico.
- ativo papel do Estado na promoção do crescimento através da rápida industrialização, construindo empresas estatais e fomentando a participação do empresariado nacional privado e das empresas transnacionais.
15. (UEA - SIS) Em 1960, Brasília foi inaugurada como a nova capital e as principais rodovias estavam prontas. Das realizações industriais do período, a mais impressionante, sem dúvida, foi a implantação da indústria automobilística. O governo ofereceu às empresas uma série de incentivos, desde que implantassem fábricas de veículos capazes de produzir no Brasil, até 1961, 98 a 99% do peso dos veículos.
(Paul Singer. “Interpretação do Brasil: uma experiência histórica de desenvolvimento.” In: O Brasil republicano, vol. 4, 1986.)
O governo do presidente Juscelino Kubitschek (1956- 1961) desenvolveu projetos que, oficialmente, visavam
- garantir a posse estatal do Centro-Oeste brasileiro e acelerar a indústria de extração de fibras vegetais.
- ampliar a ocupação demográfica do país e desenvolver rapidamente o parque industrial brasileiro.
- consolidar a aliança com as potências socialistas e pagar juros de empréstimos contraídos com as indústrias estrangeiras.
- afastar o Brasil da influência norte-americana e aproximá-lo das economias industriais do mundo socialista.
- proteger a capital do país de possíveis intervenções estrangeiras e deslocar as indústrias para territórios vazios do interior.