Figuras de Linguagem I
Lista de 20 exercícios de Português com gabarito sobre o tema Figuras de Linguagem com questões de Vestibulares.
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01. (UECE) TEXTO
Mulher proletária
Jorge de Lima
Mulher proletária — única fábrica
[65] que o operário tem, (fabrica filhos)
tu
na tua superprodução de máquina humana
forneces anjos para o Senhor Jesus,
forneces braços para o senhor burguês.
[70] Mulher proletária,
o operário, teu proprietário
há de ver, há de ver:
a tua produção,
a tua superprodução,
[75] ao contrário das máquinas burguesas,
salvar o teu proprietário.
LIMA Jorge de. Obra Completa (org. Afrânio Coutinho). Rio de Janeiro: Aguilar, 1958.
Analisando o verso do poema “forneces braços para o senhor burguês” (linha 69), a figura de linguagem que aí se destaca é
- catacrese, uma vez que, como não há um termo específico para o poeta expressar, de forma adequada, a ideia de “fornecer filhos”, ele se utiliza da expressão “fornecer braços”, lógica semelhante ao que se costuma usar em termos como “braços da cadeira”.
- metonímia, tendo em vista que o termo “braços” mantém com o termo “filhos” uma relação de contiguidade da parte pelo todo para o poeta destacar que o que mulher proletária fabrica é só uma parte do seu rebento, os “braços”, utilizados para proveito da atividade capitalista, e não “filhos”, na sua completude como seres humanos, para estabelecer com estes uma relação afetiva.
- hipérbole, já que o verso quer enfatizar a ideia de exagero de alguém fornecer inúmeros braços para o trabalho da indústria mercantil.
- prosopopeia, pois o poeta está personificando a máquina como se fosse uma mulher produtora de filhos.
02. (UEL) [1] O velho adormeceu, a mulher sentou-se à porta. Na sombra do seu descanso viu o sol vazar, lento rei
das luzes. Pensou no dia e riu-se dos contrários: ela, cujo nascimento faltara nas datas, tinha já o seu fim
marcado. Quando a lua começou a acender as árvores do mato ela inclinou-se e adormeceu. Sonhou dali
para muito longe: vieram os filhos, os mortos e os vivos, a machamba encheu-se de produtos, os olhos a
[5] escorregarem no verde. O velho estava no centro, gravatado, contando as histórias, mentira quase todas.
Estavam ali os todos, os filhos e os netos. Estava ali a vida a continuar-se, grávida de promessas. Naquela
roda feliz, todos acreditavam na verdade dos velhos, todos tinham sempre razão, nenhuma mãe abria a sua
carne para a morte. Os ruídos da manhã foram-na chamando para fora de si, ela negando abandonar aquele
sonho, pediu com tanta devoção como pedira à vida que não lhe roubasse os filhos.
[10] Procurou na penumbra o braço do marido para acrescentar força naquela tremura que sentia. Quando a
sua mão encontrou o corpo do companheiro viu que estava frio, tão frio que parecia que, desta vez, ele
adormecera longe dessa fogueira que ninguém nunca acendera.
(Adaptado de: COUTO, Mia. A fogueira. In: Vozes anoitecidas. São Paulo, Companhia das Letras, 2013. p. 25).
Acerca das figuras de linguagem usadas no trecho, assinale a alternativa correta.
- Há metáfora em “a vida a continuar-se, grávida de promessas”, revelando o desejo e o ânimo para a sobrevivência.
- Há personificação em “a lua começou a acender as árvores”, pois as árvores já estavam iluminadas pelo sol.
- Ocorre antítese no trecho “riu-se dos contrários” pela indicação de ideias opostas em evidência.
- Ocorre ironia em “Naquela roda feliz”, pois os presentes já estavam consternados pela morte do familiar.
- Há eufemismo em “cujo nascimento faltara nas datas”, indicando a morte iminente da personagem.
03. (UEMA) Considerando o contexto da obra Morte e vida Severina, de João Cabral de Melo Neto, leia o texto para responder à questão.
TEXTO
[...]
— E esse povo lá de riba
de Pernambuco, da Paraíba,
que vem buscar no Recife
poder morrer de velhice,
encontra só, aqui chegando,
cemitérios esperando.
— Não é viagem o que fazem,
vindo por essas caatingas, vargens;
ai está o seu erro:
vêm é seguindo seu próprio enterro.
[...]
Fonte: MELO NETO, J. C. Morte e vida Severina e outros poemas. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007.
A coerência sintática, nessas falas, com relação às formas verbais “fazem” e “vêm” e os respectivos sujeitos, é garantida com a recorrência de termo presente na primeira fala, por meio da figura de linguagem, denominada
- aliteração.
- pleonasmo.
- catacrese.
- comparação.
- metonímia.
04. (UERJ)
Metonímia é a figura de linguagem em que a parte representa o todo, ou vice-versa. No romance, a protagonista Macabéa constitui uma metonímia de todos os:
- excluídos
- românticos
- indiferentes
- privilegiados
05. (UNICAMP) "A noção de programa genético (...) desempenhou um papel importante no lançamento do Projeto Genoma Humano, fazendo com que se acreditasse que a decifração de um genoma, à maneira de um livro com instruções de um longo programa, permitiria decifrar ou compreender toda a natureza humana ou, no mínimo, o essencial dos mecanismos de ocorrência das doenças. Em suma, a fisiopatologia poderia ser reduzida à genética, já que toda doença seria reduzida a um ou diversos erros de programação, isto é, à alteração de um ou diversos genes”.
(Edgar Morin, A religação dos saberes: o desafio do século XXI. Jornadas temáticas idealizadas e dirigidas por Edgar Morin. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil Ltda, 2012, p. 157.)
A expressão programa genético, mencionada no trecho anterior, é
- uma alegoria, pois sintetiza os mecanismos moleculares subjacentes ao funcionamento dos genes e dos cromossomos no contexto ficcional de um programa de computador.
- uma analogia, pois diferencia os mecanismos moleculares subjacentes ao código genético e ao funcionamento dos cromossomos dos códigos de um programa de computador.
- uma metáfora, pois iguala toda a informação genética e os mecanismos moleculares subjacentes ao funcionamento e expressão dos genes com as instruções e os comandos de um programa.
- uma analogia, pois contrasta os mecanismos moleculares dos genes nos cromossomos e das doenças causadas por eles com as linhas de comando de um programa de computador.
06. (UFU) Fernanda é tudo que sobrou do que sempre me ensinaram. A sombra dos quarenta graus à sombra. Procurem os gestos no vocabulário, olhem Fernanda: estão todos lá. Sua vida é um palco iluminado. À direita as gambiarras do perfeccionismo. À esquerda os praticáveis do impossível. Em cima o urdimento geral de uma tentativa de enredo a ser refeita todas as noites, toda a vida. Atrás os bastidores, o mistério essencial. Embaixo, o porão, que torna viáveis os mágicos e onde, faz tanto tempo!, se ocultava o ponto. Em frente o diálogo, que é uma fé, e comove montanhas.
Disponível em: . Acesso em: 01 abr. 2018.
Na seção Retratos 3x4 de seu site, Millôr Fernandes escreve sobre alguns de seus amigos, dentre eles, a atriz Fernanda Montenegro.
Assinale o recurso em torno do qual o texto sobre a atriz foi construído.
- Eufemismo.
- Antítese.
- Metonímia.
- Metáfora.
07. (PUC-PR) Leia o texto a seguir.
A obesidade em jovens entre 18 e 24 anos nos últimos dez anos cresceu 110%. Por essa razão, até 2019, o Ministério da Saúde pretende reduzir o consumo regular de refrigerante e suco artificial em pelo menos 30% na população adulta e ampliar em cerca de 18% o porcentual de adultos que consomem frutas e hortaliças regularmente. [...] Segundo o doutor Eduardo Aratangy, psiquiatra do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), os principais fatores para esses números alarmantes são a mudança na dieta populacional e a baixa taxa de atividade física. Mas acredita que a tendência da obesidade também é determinada geneticamente, pois ela tem um aspecto evolutivo, já que nossa espécie sobreviveu em um sistema de escassez alimentar.
JORNAL DA USP. Disponível em: https://jornal.usp.br/atualidades/obesidade-de-jovens-e-criancas-chega-a-numeros-alarmantes-no-pais/. Acesso em: 15/07/2018.
Observe as duas expressões sublinhadas no texto, pretende reduzir e ampliar .
Identifique a figura de linguagem que ocorre antes de ampliar e os efeitos por ela gerados.
- A elipse, pela omissão da forma verbal pretende , citada anteriormente, para identificar as ações do Ministério da Saúde.
- A zeugma ou elipse porque são sinônimas e se referem ao termo anteriormente citado pretende .
- A comparação, para realçar a importância das duas ações do Ministério da Saúde, reduzir e ampliar .
- A zeugma, por haver a omissão da forma verbal pretende , citada anteriormente, para identificar ações do Ministério da Saúde.
- A antítese, por estabelecer, no contexto, uma relação de oposição entre reduzir e ampliar .
08. (UNESP) Leia o soneto “Nasce o Sol, e não dura mais que um dia”, do poeta Gregório de Matos (1636-1696), para responder à questão.
Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.
Porém, se acaba o Sol, por que nascia?
Se é tão formosa a Luz, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?
Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,
Na formosura não se dê constância,
E na alegria sinta-se tristeza.
Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza
A firmeza somente na inconstância.
(Poemas escolhidos, 2010.)
A figura de linguagem mais recorrente nesse soneto é
- a hipérbole.
- a ironia.
- o eufemismo.
- a sinestesia.
- a antítese.
09. (ESPM) Texto para a questão:
Aborto, porte de armas e o presidente Donald Trump foram alguns dos assuntos que dominaram a primeira audiência de confirmação do juiz conservador Brett Kavanaugh para a Suprema Corte dos Estados Unidos, realizada em meio a protestos de ativistas e tentativas de adiamento do processo por parte de democratas.
Kavanaugh passará por mais dois dias de sabatina, na quarta e na quinta, e testemunhas contra e a favor do juiz devem ser ouvidas na sexta.
(Folha de S.Paulo, 04/09/2018)
Segundo o Dicionário Aurélio (versão digital), a palavra sabatina possui as seguintes acepções:
1. Repetição, no sábado, das lições estudadas durante a semana.
2. Oração do sábado.
3. Tese que os estudantes de filosofia defendiam ao término de seu primeiro ano de curso.
4. Fig. Discussão, debate, questão.
Levando-se em conta que o vocábulo sabatina ganhou o valor semântico de "exame, prova ou questionamento (não necessariamente realizados num sábado) para o exercício de um cargo", pode-se afirmar que nesse caso ocorreu um(a):
- metáfora, por ter havido uma comparação implícita.
- catacrese, por ter havido um empréstimo de palavra.
- metonímia, por ter ocorrido substituição de um termo por outro em relação de contiguidade.
- pleonasmo, já que se repete a ideia de discussão ou debate.
- elipse, uma vez que já está subentendida a ideia de prova.
10. (UFRR) TEXTO II
AMOR PRA QUEM ODEIA
(Eli Macuxi)
O amor campeia, que seja.
Quando tuas penas partirem, asas
Quando novas nuvens surgirem, casas
Quando nossos corpos rugirem, brasas
E nem demônios nem igrejas
Nem inveja que vareja
Na cabeça malfazeja
De quem julga sem amar
nos farão parar!
Porque não entendo nem aceito o discurso do ódio contra o amor.
Disponível em: http://elimacuxi.blogspot.com.br/amor-pra-quem-odeia. html. Acesso em: 25/07/2016
As figuras de estilo permitem ao autor o uso mais eficaz da linguagem como fenômeno social, vislumbrando, no simbolismo das palavras, a construção das obras literárias. Como se sabe as figuras de linguagem podem ser subdivididas em: de palavras, de pensamento e de construção.
No poema grafado por Eli Macuxi está presente uma figura de construção que permite a sonorização por meio da repetição de um determinado som nos versos destacados, qual seja:
- Elipse;
- Anacoluto;
- Anáfora;
- Aliteração;
- Pleonasmo.
11. (UERJ) A QUESTÃO REFERE-SE À OBRA “O ALIENISTA”, DE MACHADO DE ASSIS.
A loucura, objeto dos meus estudos, era até agora uma ilha perdida no oceano da razão; começo a suspeitar que é um continente. (capítulo IV)
Ao definir o campo de seu objeto de estudos, o alienista recorre à figura de linguagem denominada:
- metáfora
- hipérbole
- paradoxo
- eufemismo
12. (FACERES)
A relação entre a figura e o trecho “Ah, bom. Se a Samarco garante, eu fico mais tranquilo...” resulta na seguinte figura de linguagem:
- Hipérbole.
- Pleonasmo.
- Prosopopeia.
- Sinestesia.
- Ironia.
13. (UECE) TEXTO
Comida
Titãs
Bebida é água
[85] Comida é pasto
Você tem sede de quê?
Você tem fome de quê?
A gente não quer só comida
A gente quer comida, diversão e arte
[90] A gente não quer só comida
A gente quer saída para qualquer parte
A gente não quer só comida
A gente quer bebida, diversão, balé
A gente não quer só comida
[95] A gente quer a vida como a vida quer
Bebida é água
Comida é pasto
Você tem sede de quê?
Você tem fome de quê?
[100] A gente não quer só comer
A gente quer comer e quer fazer amor
A gente não quer só comer
A gente quer prazer pra aliviar a dor
A gente não quer só dinheiro
[105] A gente quer dinheiro e felicidade
A gente não quer só dinheiro
A gente quer inteiro e não pela metade
Diversão e arte
para qualquer parte
[110] diversão, balé
como a vida quer...
Desejo, necessidade, vontade
necessidade, desejo
necessidade, vontade
[115] necessidade!
ANTUNES, Arnaldo; FROMER, Marcelo; BRITO, Sergio. Comida. Intérprete: Titãs. In: Titãs. Jesus não tem dentes no país dos banguelas. Rio de Janeiro: WEA. 1 disco sonoro (LP). Lado A, faixa 2. 1987.
Ao utilizar a palavra pasto no verso “Comida é pasto” (linha 85), a canção empregou a figura de linguagem
- antítese, porque busca uma definição de comida que contraponha o termo pasto, referente à comida do gado, ao termo alimento, relacionado à refeição do ser humano.
- metáfora, em virtude da comparação entre as palavras pasto e alimento que apresentam semelhança de sentido: ambas têm o propósito de saciar a fome.
- hipérbole, por querer reforçar, de forma exagerada, na definição de comida, a ideia de que a vontade do homem faminto é a de se saciar, de forma instintiva, como certos animais que se alimentam de pasto.
- eufemismo, pois, ao definir o conceito de comida, a intenção é a de tornar mais amena a utilização da palavra pasto por outro termo de expressividade mais forte e agressiva.
14. (Unichristus)
Já viste às vezes, quando o sol de maio
Inunda o vale, o matagal, a veiga?
Murmura a relva: “Que suave raio!”
Responde o ramo: “Como a luz é meiga!”
Poesias completas. Castro Alves. Rio de Janeiro: Edições de Ouro. P. 58.
Figura de linguagem é uma forma de expressão que consiste no emprego de palavras em sentido figurado, isto é, em um sentido diferente daquele em que convencionalmente são empregadas.
Nessa estrofe, o 3º e o 4º versos exemplificam uma figura de linguagem conhecida como
- antítese
- paradoxo.
- anadiplose.
- catacrese.
- prosopopeia.
15. (URCA) Enumere a segunda coluna de acordo com a primeira no que se refere às figuras da linguagem, em seguida marque a opção correta:
(1) Polissíndeto
(2) Anacoluto
(3) Pleonasmo
(4) Anáfora
(5) Antítese
(6) Gradação
(7) Sinestesia
( ) “Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal” (Fernando Pessoa)
( ) “Eu vi a cara da morte, e ela estava viva”. (Cazuza)
( ) “O primeiro milhão possuído excita, acirra, assanha a gula do milionário.” (Olavo Bilac)
( ) “Longe do estéril turbilhão da rua,
Beneditino, escreve! No aconchego
Do claustro, na paciência e no sossego,
Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!”
com calma sem sofrer” (Olavo Bilac)
( ) “Como era áspero o aroma daquela fruta exótica” (Giuliano Fratin)
( ) “Amor é um fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer” (Camões)
( ) “O homem, chamar-lhe mito não passa de anacoluto” (Carlos Drummond de Andrade)
- 7;4;2;3;1;6;5;
- 2;3;1;7;6;5;4;
- 3;5;6;1;7;4;2;
- 6;3;1;2;4;7;5;
- 5;4;3;1;2;6;7.
16. (ESA) Analise os exemplos que seguem quanto a figura de linguagem e marque a alternativa correta.
(1) João é meu irmão. Pedro, primo.
(2) Que noite escura!
(3) Os brasileiros somos alegres
- Pleonasmo/zeugma/metáfora
- Zeugma/pleonasmo/silépse
- Zeugma/antítese/onomatopeia
- Comparação/pleonasmo/onomatopeia
- Metáfora/zeugma/silépse
17. (UNIFOR) Francisco contou para Aécio, que contou para a namorada, que contou para Madeinusa, que pediu a Adriano que a levasse urgente até a casa dos pais de Francisco. Entrou sem pedir licença na casa de Chico Coveiro, interrompendo a conversa, de supetão:
– É verdade que você escuta uma voz cantar às cinco da manhã, todo dia?
ACIOLI, Socorro. A cabeça do santo. São Paulo: Companhia das Letras, 2014, p.128.
No excerto destacado, a urgência da situação é passada por um recurso estilístico que é
- a comparação, dando valor aos homens que conversa no caminho.
- o paradoxo, por ter adentrado de forma repentina e abrupta na casa.
- a metáfora, reduzindo a personagem Chico ao seu cargo de coveiro.
- o eufemismo, pois Madeinusa teria entrado na casa com violência.
- a gradação, elencando a passagem de etapas para reforçar algo.
18. (UERJ) Ao fugir para o Brasil, metade dos Brun ganhou uma perna a mais. O “n” virou “m”. Mas essa perna a mais era um membro fantasma, um ganho que revelava uma perda. (l. 26-27)
A autora associa a troca de letras no registro do sobrenome de seu tetravô à expressão um membro fantasma.
Essa associação constrói um exemplo da figura de linguagem denominada:
- antítese
- metáfora
- hipérbole
- eufemismo
19. (UNEMAT) Em alguns contextos de uso da linguagem, é possível empregar palavras ou expressões que podem exagerar ou suavizar os sentidos que se quer provocar. Na tirinha Malvados, de André Dahmer, o trecho silenciar por um século trata-se de
- um eufemismo, pois o autor procura suavizar o efeito de sentido.
- um paradoxo, pois o autor apresenta uma contradição no sentido transmitido.
- uma gradação, já que o autor usa uma sequência de adjetivos que intensificam o sentido.
- uma hipérbole, pois o autor procura transmitir um sentido de exagero.
- um pleonasmo, pois o autor usa uma repetição para intensificar o sentido.
20. (CUSC)
Na tirinha acima há a ocorrência de uma figura de linguagem que consiste em atribuir características humanas a seres inanimados, a elementos da natureza, a sentimentos ou a animais.
Assinale a alternativa que apresenta sua denominação correta:
- eufemismo.
- antítese.
- sinestesia.
- pleonasmo.
- prosopopeia.