Regência Nominal
Lista de 05 exercícios de Português com gabarito sobre o tema Regência Nominal com questões de Vestibulares.
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01. (EEAR) Marque a alternativa correta quanto à regência nominal em destaque.
- Esta atitude é passível a cárcere privado.
- O evento será propício da permanência dos funcionários na empresa.
- O desprezo com bens materiais ajudou-o na superação da tragédia.
- Residente na avenida principal, convivia diariamente com o barulho do trânsito intenso.
Resposta: D
Resolução: A regência nominal correta na frase "O desprezo com bens materiais ajudou-o na superação da tragédia" é "com bens materiais". O verbo "ajudou" está sendo regido pelo objeto direto "o", que é um pronome pessoal. "Bens materiais" é um complemento do verbo "ajudou" e está sendo introduzido pelo preposição "com". Portanto, a alternativa correta é "com bens materiais".
02. (CN) Em que opção todas as preposições em destaque estão de acordo com a regência do nome?
- Por ter sido transferido, o marinheiro foi morar à Rua Martinez, local próximo ao quartel.
- Em nosso país, temos ojeriza por guerra, mas temos capacidade para lutar sem medo.
- Os alunos oriundos de outros Estados ficam curiosos para conhecer Angra dos Reis.
- Desejoso pela aprovação, este candidato demonstra capacidade para qualquer faina.
- É preferível não se alimentar do que alimentar-se com produtos nocivos ao organismo.
Resposta: B
Resolução: Na frase "Em nosso país, temos ojeriza por guerra, mas temos capacidade para lutar sem medo", todas as preposições em destaque estão de acordo com a regência do nome. A preposição "por" está regendo o nome "guerra", que é o complemento do verbo "temos ojeriza". A preposição "para" está regendo o nome "lutar", que é o complemento do verbo "temos capacidade". Portanto, a opção correta é "por guerra" e "para lutar".
03. (EEAR) Marque a alternativa correta quanto à regência nominal em destaque.
- Esta atitude é passível a cárcere privado.
- O evento será propício da permanência dos funcionários na empresa.
- O desprezo com bens materiais ajudou-o na superação da tragédia.
- Residente na avenida principal, convivia diariamente com o barulho do trânsito intenso.
Resposta: D
Resolução: A regência nominal correta na frase "O evento será propício da permanência dos funcionários na empresa" é "da permanência". O verbo "será" está sendo regido pelo adjetivo "propício", que está sendo usado como predicativo do sujeito "o evento". "Permanência" é um complemento do adjetivo "propício" e está sendo introduzido pelo artigo "da". Portanto, a alternativa correta é "da permanência".
04. (UFAM) Contrariamente ao que se pensa na atualidade, a cerâmica indígena amazônica, nos tempos précolombianos, era artística e muito resistente ao fogo. Conforme relataram os primeiros cronistas e confirmam os historiadores, nas tribos era difícil de encontrar alguém sem habilidade para trabalhar o barro. Nenhum indivíduo se mostrava avesso para fazer vasilhas e, dessa maneira, colaborar com o coletivo, o que tornava cada habitante digno de integrar o corpo social. Por isso, é bom evitar os julgamentos estereotipados e, antes de emitir juízos de valor sobre qualquer assunto, fazer consultas aos especialistas.
O texto acima apresenta uma regência nominal IMPRÓPRIA, o que pode ser verificado em:
- a cerâmica indígena [...] era artística e muito resistente ao fogo
- Contrariamente ao que se pensa na atualidade
- Nenhum indivíduo se mostrava avesso para fazer vasilhas
- nas tribos era difícil de encontrar alguém sem habilidade
- o que tornava cada habitante digno de integrar o corpo social
Resposta: C
Resolução: Sim, na frase "Nenhum indivíduo se mostrava avesso para fazer vasilhas", a regência nominal é imprópria. O verbo "se mostrava" está sendo regido pelo pronome "Nenhum indivíduo", que é o sujeito da frase. O nome "vasilhas" é o complemento do verbo "fazer", mas está sendo introduzido pela preposição "para", que deveria estar regendo o nome "fazer" ao invés de "vasilhas". Portanto, a regência nominal é imprópria nessa frase.
05. (UFAL) Texto
Mentira e verdade
Alguns estudiosos afirmam que a mercadoria mais importante do mundo moderno é a informação. Pensando bem, foi sempre mais ou menos assim. Quem detinha a informação era poderoso – daí que a mídia foi elevada a quarto poder, tese contra a qual sempre me manifestei, achando que a mídia é uma força, mas não o poder.
Com a chegada da internet, suas imensas e inesperadas oportunidades, o monopólio da informação pulverizou-se. Os jornais, creio eu, foram os primeiros a sentir o golpe, os livros logo em seguida, havendo até a previsão de que ele acabará na medida em que se limitar ao seu atual desenho gráfico, que vem de Gutenberg.
Acontece que, mais cedo ou mais tarde, a mídia impressa ficará dependente não dos seus quadros profissionais, de sua estrutura de captação das informações. Qualquer pessoa, a qualquer hora do dia ou da noite, acessando blogs e sites individualizados, ficará por dentro do que acontece ou acontecerá.
Na atual crise que o país atravessa, a imprensa em muitas ocasiões foi caudatária do que os blogs informavam duas, três vezes ao dia. Em termos de amplidão, eles sempre ganharão de goleada da imprensa escrita e falada.
O gigantismo da internet tem, porém, pés de barro. Se ganha no alcance, perde no poder de concentração e análise. Qualquer pessoa, medianamente informada ou sem informação alguma, pode manter uma fonte de notícias ou comentários com responsabilidade zero, credibilidade zero, coerência zero.
O mercado da informação, que formaria o poder no mundo moderno, em breve estará tão poluído que dificilmente saberemos o que ainda não sabemos: o que é mentira e o que é verdade.
Carlos Heitor Cony. In: http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/ult505u241.shtml. Acesso em 12/10/2009.
Assinale a alternativa na qual a regência nominal segue as regras da Norma Padrão.
- A tese de que a mídia é um quarto poder não é compatível ao pensamento do autor.
- Algumas informações que são postas à disposição aos usuários da Internet nem sempre são confiáveis.
- O gigantismo da internet perde no poder de concentração e análise, devido ao acúmulo de informações.
- Pesquisas indicam que a mídia impressa ainda é preferível do que a Internet.
- Há sites não-confiáveis, que são propensos em darem informações apressadas.
Resposta: C
Resolução: Na frase "O gigantismo da internet perde no poder de concentração e análise, devido ao acúmulo de informações", a regência nominal segue as regras da Norma Padrão. O verbo "perde" está sendo regido pelo sujeito "o gigantismo da internet". "Poder" é um complemento do verbo "perde" e está sendo introduzido pelo artigo "o". "Concentração e análise" é um complemento do nome "poder" e está sendo introduzido pelo preposição "de". Portanto, a alternativa correta é "o poder de concentração e análise".