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Crise da Vacinação

Lista de 08 exercícios de Biologia com gabarito sobre o tema Crise da Vacinação com questões de Vestibulares.


Você pode conferir as videoaulas, conteúdo de teoria, e mais questões sobre o tema Crise da Vacinação.




01. (URCA) “Embora o Brasil tenha um dos mais reconhecidos programas públicos de vacinação do mundo, com os principais imunizantes disponíveis a todos gratuitamente, vêm ganhando força no País grupos que se recusam a vacinar os filhos ou a si próprios. Esses movimentos estão sendo apontados como um dos principais fatores responsáveis por um recente surto de sarampo na Europa, onde mais de 7 mil pessoas já foram contaminadas. No Brasil, os grupos são impulsionados por meio de páginas temáticas no Facebook que divulgam, sem base científica, supostos efeitos colaterais das vacinas”

(O ESTADO DE SÃO PAULO. “Grupos contrários à vacinação avançam no País e preocupam Ministério da Saúde” 21/05/2017).

Durante a primeira república, podemos asseverar sobre a revolta da vacina que:

  1. A campanha de vacinação foi pensada e articulada pelo médico sanitarista Oswaldo Cruz e tinha como alvo o Cólera disseminado entre a população das cidades, sobretudo São Paulo.
  2. A revolta da vacina não tem qualquer relação com as reformas urbanas.
  3. Houve uma ampla campanha de conscientização sobre a importância da vacinação e, mesmo chamada a optar sobre o processo, parte da população se recusou à vacinação espontânea.
  4. O estopim da revolta foi a publicação de um projeto de regulamentação da aplicação da vacina obrigatória no jornal A Notícia, em 9 de janeiro de 1904 de autoria de Oswaldo Cruz então diretor geral da Saúde Pública.
  5. Durante a Primeira República, a revolta da vacina foi o único movimento popular deflagrado no Rio de Janeiro.

Resposta: D

Resolução: O estopim da Revolta da Vacina foi a publicação de um projeto de regulamentação da vacinação obrigatória no jornal A Notícia, em 9 de janeiro de 1904. Essa revolta foi um movimento popular no Rio de Janeiro contra a imposição de vacinas obrigatórias e reformas urbanas, não apenas um conflito com a população em geral

02. (CESMAC) Leia a notícia abaixo:

“Comunidade antivacina está por trás do maior surto de catapora, em décadas, em Estado americano, aponta investigação.”

Fonte: https://g1.globo.com/bemestar/noticia/2018/11/20/comunidadeantivacina-esta-por-tras-do-maior-surto-de-catapora-em-decadasem-estado-americano-aponta-investigacao.ghtml

Considerando que a vacina produzida contra a catapora é composta por micro-organismos vivos atenuados (não patogênicos), é correto afirmar que a vacinação:

  1. não é recomendada para mulheres grávidas.
  2. causa uma forma branda da catapora.
  3. provoca reações alérgicas e febre.
  4. diminui a imunidade contra outras doenças.
  5. é necessária em indivíduos já anteriormente acometidos pela doença.

Resposta: A

Resolução: Vacinas com micro-organismos vivos atenuados, como a da catapora, podem causar uma forma branda da doença, o que é esperado como parte do processo de imunização. Essas vacinas ajudam o sistema imunológico a reconhecer e combater a doença sem causar a doença em sua forma completa

03. (CUSC) Quem são os antivacinas

(...) Enquanto organizações internacionais arrecadam bilhões de euros por ano para levar as vacinas aonde as pessoas não têm acesso, nos lugares onde sobra dinheiro para elas há um movimento que as rejeita. Como diz J. M. Mulet em seu livro Medicina sem enganos (Destino, 2015), em alguns bairros da Califórnia a taxa de vacinação é similar à do Sudão do Sul. Os antivacinas inundam a internet com falácias e mitos que exageram os efeitos colaterais, manipulam os dados para minimizar a efetividade da imunização, espalham medo em nome “do natural” contra “o químico”, esboçam teorias conspiratórias dos laboratórios farmacêuticos e dos Governos e aproveitam os erros e as negligências que existiram na história dos tratamentos como exemplos de que estão certos. (...)

LINDE, Pablo. El País. Disponível em: <http://brasil.elpais.com/ brasil/2015/06/02/ciencia/1433262146_575760.html>

Nesse contexto, pode-se afirmar que:

  1. adeptos do movimento antivacina são pessoas que podem vir a óbito se a cura de algumas doenças graves requerer uma vacinação específica.
  2. o movimento antivacina está correto ao alegar que vacinas são substâncias químicas, pois as vacinas contêm medicamentos que combatem doenças específicas.
  3. as crianças cujos pais se recusarem a vaciná-las não serão imunologicamente estimuladas por antígenos específicos, tornando-se vulneráveis a certas doenças.
  4. a produção de antígenos no organismo de uma pessoa que se recusar a ser vacinada ficará comprometida a ponto de o corpo desenvolver imunodeficiência adquirida.
  5. de fato, a imunização não tem se mostrado muito efetiva, pois, apesar da vacinação, o número de pessoas afetadas por doenças como a poliomielite no Brasil só tem aumentado.

Resposta: C

Resolução: As crianças cujos pais se recusam a vaciná-las não serão imunologicamente estimuladas pelos antígenos específicos das vacinas, tornando-as vulneráveis a doenças. A vacinação é crucial para desenvolver a imunidade e proteger contra doenças

04. (FACERES) Leia o texto a seguir:

Vacinação em queda no Brasil preocupa autoridades por risco de surtos e epidemias de doenças fatais

“O Brasil é reconhecido internacionalmente por seu amplo programa de imunização, que disponibiliza vacinas gratuitamente à população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Criado em 1973, o Programa Nacional de Imunização (PNI) teve início com quatro tipos de vacina e hoje oferece 27 à população, sem qualquer custo. Nem mesmo a crise econômica afeta o bilionário orçamento da iniciativa, estimado em R$ 3,9 bilhões para 2017.

No entanto, a cobertura vacinal no país está em queda. Números do PNI analisados pela BBC Brasil mostram que o governo tem tido cada vez mais dificuldade em bater a meta de vacinar a maior parte da população. Um exemplo é a poliomielite: a doença, responsável pela paralisia infantil, está erradicada no país desde 1990.

(...)”

(Questão adaptada. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-41045273. Acesso em 13 jul. 2018)

A vacinação, ou imunização ativa, é importante para a redução de surtos de doenças fatais porque:

  1. Introduz anticorpos para combater o patógeno assim que a pessoa entrar em contato com ele.
  2. Induz a produção de antígenos pela pessoa, promovendo sua proteção.
  3. Estimula a produção de anticorpos promovendo o contato da pessoa com o patógeno atenuado, morto ou parte dele.
  4. Introduz o antígeno que fica armazenado na pessoa para combater o patógeno quando em contato com este patógeno.
  5. Introduz imunoglobulina que combate o patógeno e fica armazenada na memória da célula para um posterior contato com a doença.

Resposta: C

Resolução: A vacinação estimula a produção de anticorpos no organismo através do contato com patógenos atenuados, mortos ou partes deles. Isso ajuda a criar uma memória imunológica que protege contra futuras infecções

05. (USS) A queda nas taxas de vacinação de bebês com menos de um ano no Brasil é preocupante. Esse fato dificulta o controle e a erradicação de diversas doenças.

Uma doença que atinge muitos bebês e pode ser prevenida pela vacinação é:

  1. zika
  2. AIDS
  3. sarampo
  4. hepatite C

Resposta: C

Resolução: O sarampo é uma doença que pode ser prevenida com vacina e que afeta principalmente crianças. A vacinação é essencial para proteger bebês dessa e de outras doenças infecciosas.

06. (ETEC) Embora algumas doenças prevenidas por meio da vacinação tenham se tornado raras em alguns países, os agentes infecciosos que as causam continuam a circular e, em um mundo altamente interligado, podem atravessar fronteiras geográficas e infectar qualquer pessoa que não esteja protegida.

Assim, em relação a doenças como sarampo, caxumba, rubéola e poliomielite, pode-se afirmar corretamente que

  1. o alto custo da produção de suas vacinas específicas, não coberto pelo sistema público de saúde, torna inacessível e impossível a prevenção dessas doenças para a população.
  2. seus agentes infecciosos são vírus que, quando são enfraquecidos ou mortos para tratamento preventivo, estimulam uma resposta imunológica ativa no organismo humano.
  3. seus agentes infecciosos são bactérias que, apesar de terem sido erradicadas da maioria dos países, afetam preferencialmente idosos e pessoas de vida sedentária.
  4. a produção de vacinas específicas para cada uma delas é feita atualmente, em pequena escala, a partir da hiperimunização de cavalos.
  5. seus agentes infecciosos foram eliminados totalmente da maioria dos países, tornando desnecessária a aplicação de medidas preventivas.

Resposta: B

Resolução: Esses agentes infecciosos são vírus que, quando enfraquecidos ou mortos, são usados nas vacinas para estimular uma resposta imunológica ativa no organismo humano, gerando proteção contra essas doenças

07. (CESUPA) Graças às vacinas, doenças graves e altamente contagiosas podem ser evitadas, tendo algumas já sido erradicadas, como é o caso da varíola. Entretanto, os movimentos antivacina vêm crescendo no mundo todo, inclusive no Brasil, que sempre foi exemplo internacional. Segundo dados do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde (PNI/MS), nos últimos dois anos a meta de ter 95% da população-alvo vacinada não foi alcançada.

Cientificamente, o mecanismo de ação das vacinas consiste, basicamente, em introduzir no organismo do indivíduo:

  1. uma pequena quantidade de vírus ou bactérias, que provocarão uma forma branda da doença, induzindo o organismo à produção de anticorpos específicos.
  2. o plasma do sangue de pessoas contaminadas com a doença para induzir a produção de antígenos e anticorpos pelo organismo.
  3. vírus ou bactérias mortos ou atenuados, mas ainda capazes de ativar o mecanismo de defesa do organismo levando à produção de anticorpos.
  4. anticorpos produzidos a partir da inoculação dos vírus ou bactérias patogênicos no organismo de animais de laboratório, como macacos e camundongos.

Resposta: C

Resolução: Vacinas introduzem vírus ou bactérias mortos ou atenuados, mas ainda capazes de ativar a resposta imunológica do organismo. Isso leva à produção de anticorpos e proporciona imunidade contra a doença

08. (Unifor) Há registros de casos de pais que se recusam a vacinar os filhos em procedimentos cientificamente já comprovados alegando motivos religiosos. Pela primeira vez, no entanto, o Ministério Público de São Paulo viu-se diante de um episódio no qual os pais jamais imunizaram os filhos (5 e 9 anos) porque os tratam apenas com homeopatia e não acreditam na alopatia. Recentemente, a Promotoria da Infância e Juventude conseguiu uma liminar na Justiça que obriga os genitores a vacinarem as crianças. A vacinação é obrigatória no Brasil por força de lei. E a própria Associação Médica Homeopática Brasileira recomenda que o calendário de vacinas imunizantes seja cumprido.

Fonte:http://www.istoe.com.br/assuntos/ semana/detalhe/328055_JUSTICA+OBRI GA+PAIS+A+VACINAREM+OS+FILHOS. Acesso em 14 out. 2013. (com adaptações)

Na situação descrita fica claro que é imperativa a necessidade do cumprimento do calendário de vacinas. Esta necessidade fundamenta-se no fato de que:

  1. As ações de vacinação têm o objetivo de erradicar, eliminar e controlar as doenças imunopreveníveis no território brasileiro.
  2. Os pais brasileiros tratam seus filhos apenas com homeopatia e não acreditam na alopatia.
  3. A adesão ao calendário de vacinas imunizantes é pouquíssimo praticado pela maioria da população.
  4. As religiões praticadas no Brasil proíbem os pais de aderirem ao programa nacional de imunização.
  5. As pessoas possuem naturalmente anticorpos protetores específicos contra os agentes infecciosos.

Resposta: A

Resolução: O cumprimento do calendário de vacinas é essencial para erradicar, eliminar e controlar doenças imunopreveníveis no território brasileiro. A vacinação é uma medida de saúde pública crucial para a proteção da população

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