Fator RH
Lista de 10 exercícios de Biologia com gabarito sobre o tema Fator RH com questões de Vestibulares.
O fator Rh ou sistema Rh foi descoberto pelos cientistas Landsteiner e Wiener no ano de 1940, em experimentos envolvendo coelhos e macacos do gênero Rhesus. A descoberta veio quando pesquisadores perceberam que, ao injetaro sangue do macaco em um coelho, iniciou a produção de anticorpos para combater as hemácias.
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1. (UEPB) Analise as proposições abaixo, referentes à eritroblastose fetal (DHRN).
I. É condição para sua ocorrência a incompatibilidade sanguínea para o Sistema D (Rh) entre os parentais, sendo a mãe Rh– e o pai Rh+.
II. É necessário que a mãe esteja previamente sensibilizada para que a DHRN venha a se manifestar.
III. Em casal em que a mulher é dd e o homem é Dd, a probabilidade de manifestação da doença na 1ª gestação, considerando-se que a mulher não tenha recebido transfusão de sangue de tipo Rh+, é de 50%.
IV. Em casais em que a mulher é Rh– e o homem Rh+, não estando a mulher previamente sensibilizada, o(a) primeiro(a) filho(a) Rh+ não manifestará DHRN, pois durante a gestação não ocorre contato entre o sangue da mãe e do nascituro.
Estão corretas apenas as proposições:
- II, III e IV.
- I, II e IV.
- I, III e IV.
- I e III.
- II e IV.
Resposta: B
Resolução: - Proposição I: "É condição para sua ocorrência a incompatibilidade sanguínea para o Sistema D (Rh) entre os parentais, sendo a mãe Rh– e o pai Rh+."
Esta proposição está correta, pois a eritroblastose fetal ocorre quando a mãe é Rh-negativa e o pai é Rh-positivo, resultando em um feto potencialmente Rh-positivo, o que pode levar a uma incompatibilidade sanguínea.
- Proposição II: "É necessário que a mãe esteja previamente sensibilizada para que a DHRN venha a se manifestar."
Também está correta. A mãe precisa ter sido exposta ao sangue Rh-positivo em uma gestação anterior (ou transfusão) para desenvolver a sensibilização, o que leva à formação de anticorpos contra o Rh+.
- Proposição III: "Em casal em que a mulher é dd e o homem é Dd, a probabilidade de manifestação da doença na 1ª gestação, considerando-se que a mulher não tenha recebido transfusão de sangue de tipo Rh+, é de 50%."
Esta proposição está correta. A mulher é homozigota recessiva (dd) para o gene Rh, enquanto o homem é heterozigoto (Dd). A chance de o filho herdar o gene D (Rh+) é de 50%, o que significa uma chance de 50% de o feto ser Rh-positivo e, portanto, a possibilidade de ocorrer a eritroblastose fetal.
- Proposição IV: "Em casais em que a mulher é Rh– e o homem Rh+, não estando a mulher previamente sensibilizada, o(a) primeiro(a) filho(a) Rh+ não manifestará DHRN, pois durante a gestação não ocorre contato entre o sangue da mãe e do nascituro."
Esta proposição está correta. A primeira gestação de uma mãe Rh-negativa com pai Rh-positivo geralmente não resulta em eritroblastose fetal, pois o sangue da mãe e do feto raramente se mistura durante essa fase. A sensibilização geralmente ocorre após o parto, quando o sangue do feto pode entrar em contato com o da mãe.
2. (FCMSCSP) Um casal de sangue Rh positivo, cujo genótipo é Rr, tem três filhos também Rh positivo. A probabilidade de o quarto filho desse casal ter o mesmo fenótipo dos pais e dos irmãos é:
- Nula
- 25%
- 50%
- 75%
- 100%
Resposta: D
Resolução: Os pais são Rh positivos (Rr) e os filhos também são Rh positivos. A probabilidade do quarto filho ter o fenótipo Rh positivo é 75%, dado que o genótipo dos pais é Rr e a expressão fenotípica Rh+ é dominante.
3. (UNESP) Uma mulher com útero infantil, Rh+ homozigota, casa-se com um homem Rh-. Impedida de ter filhos, o casal decide ter um “bebê de proveta” e contrata uma “mãe de aluguel” para receber em seu útero o zigoto formado por aquele casal. O que o casal não sabia é que a “mãe de aluguel” tivera três filhos, e que o último apresentara a doença hemolítica do recém-nascido. A probabilidade de o “bebê de proveta” nascer com a doença hemolítica do recém-nascido é:
- mínima, visto que seu pai é Rh-.
- mínima, visto que sua mãe genética é Rh+.
- alta, já que o “bebê de proveta”, com absoluta certeza, será Rh+.
- nula, visto que a doença hemolítica do recém-nascido só ocorre quando a mãe é Rh- e o pai Rh+.
- alta, pois a “mãe de aluguel” é Rh+.
Resposta: C
Resolução: A “mãe de aluguel” é Rh+ e, portanto, não está sensibilizada contra o fator Rh. Mesmo que a mãe biológica (geneticamente) seja Rh+, a possibilidade de a criança apresentar DHRN não é elevada apenas pela presença do fator Rh na “mãe de aluguel”.
04. (FEI-SP) Para que ocorra a possibilidade de eritroblastose fetal (doença hemolítica do recém-nascido), é preciso que o pai, a mãe e o filho tenham, respectivamente, os tipos sanguíneos:
- Rh+, Rh-, Rh+.
- Rh+, Rh-, Rh-.
- Rh+, Rh+, Rh+.
- Rh+, Rh+, Rh-.
- Rh-, Rh+, Rh+.
Resposta: A
Resolução: Para a eritroblastose fetal ocorrer, a mãe deve ser Rh– e o pai Rh+. Portanto, o tipo sanguíneo da mãe é Rh– e o do pai Rh+; o filho pode ser Rh+.
05. (UECE) A doença hemolítica do recém-nascido ou eritroblastose fetal:
- É causada por uma reação imunológica da gestante Rh+ devido à presença de um feto Rh+.
- Ocorre com mais frequência e maior intensidade no segundo parto em mães Rh– com fetos Rh+.
- Nesta doença, os leucócitos do recém-nascido são destruídos, levando à anemia.
- É tratada por meio de hemodiálise do sangue do recém-nascido logo após o parto
Resposta: B
Resolução: A doença hemolítica ocorre com mais frequência em partos subsequentes em mães Rh– com fetos Rh+. É caracterizada pela destruição das hemácias do feto, e não pelos leucócitos, e o tratamento envolve técnicas como transfusão de sangue ou administração de imunoglobulina anti-D, não hemodiálise.
06. (UFES) A incompatibilidade materno-fetal ao antígeno Rh pode determinar uma doença denominada Eritroblastose Fetal. Se uma mulher foi orientada a usar a vacina anti-Rh logo após o nascimento do primeiro filho, podemos dizer que seu fator Rh, o do seu marido e o da criança são, respectivamente:
- Negativo; negativo; negativo.
- Negativo; negativo; positivo.
- Negativo; positivo; positivo.
- Positivo; negativo; positivo.
- Positivo; positivo; negativo.
Resposta: C
Resolução: A vacina anti-Rh é administrada para prevenir a sensibilização da mãe Rh– após o nascimento de um filho Rh+. Portanto, o genótipo da mãe deve ser Rh– e o da criança Rh+, e a vacina não é necessária se a mãe for Rh+.
07. (MACK) Um indivíduo de tipo sanguíneo O, Rh-, filho de pais tipo sanguíneo A, Rh+, pretende se casar com uma jovem de tipo sanguíneo A, Rh-, filha de pai de tipo sanguíneo O, Rh- e mãe AB, Rh+. A probabilidade de o casal ter filhos com o mesmo fenótipo do pai será:
- 1/4
- 1/2
- 1/3
- 1/8
- 1/16
Resposta: B
Resolução: Para o casal descrito, o pai (O, Rh–) e a mãe (A, Rh–), com os pais da mãe sendo O, Rh– e AB, Rh+, a probabilidade de filhos com o fenótipo O, Rh– (fenótipo do pai) é 1/2.
08. (FATEC) Um casal cujo filho é do grupo sanguíneo A, com fator Rh positivo, pode ter os seguintes genótipos:
- |A|B Rhrh e |B|B rhrh
- |A|A rhrh e |B|B RhRh
- |B| Rhrh e ii rhrh
- |B|B rhrh e |A|B RhRh
- |A|B rhrh e ii Rhrh
Resposta: E
Resolução: Para um filho ser A, Rh+, ambos os pais devem ter alelos para o tipo sanguíneo A e Rh+. As combinações possíveis que correspondem ao fenótipo A, Rh+ e à genotipagem dos pais são:
09. (UEPB) A doença hemolítica do recém-nascido, também denominada de eritroblastose fetal, é caracterizada pela destruição das hemácias do feto, que, em caso acentuado, acarreta uma série de conseqüências. Após a descoberta do fator Rh, se constatou que este era o responsável por esta doença. Os estudos levaram à conclusão que a eritroblastose fetal ocorre somente na seguinte situação:
- mãe Rh - que gera bebê Rh - .
- mãe Rh + que gera bebê Rh - .
- mãe Rh - que gera bebê Rh + .
- mãe Rh + que gera bebê Rh + .
- mãe Rh - independente do Rh do bebê gerado.
Resposta: C
Resolução: A eritroblastose fetal ocorre quando a mãe é Rh– e o bebê Rh+. É a incompatibilidade entre mãe Rh– e filho Rh+ que leva à doença.
10. (MACK SP) Uma mulher poderá ter um filho com eritroblastose fetal quando:
- for Rh+ e tiver um filho com um homem Rh–.
- estiver sensibilizada, ou seja, quando possuir anticorpos anti-Rh.
- já tiver um outro filho Rh–.
- tiver recebido uma transfusão sangüínea de sangue Rh–.
- a gestação ocorrer após os 40 anos de idade.
Resposta: B
Resolução: Para uma mulher ter um filho com eritroblastose fetal, ela precisa estar sensibilizada com anticorpos anti-Rh, geralmente após uma gravidez anterior com um feto Rh+.
11. (Universidade de Caxias do Sul) Um jovem desejava realizar uma doação de sangue, mas não conhecia o seu tipo sanguíneo. Para determiná-lo, usaram-se duas gotas de seu sangue e misturaram-se a elas duas soluções diferentes, uma chamada anti-A e outra anti-B. O sangue não se aglutinou em nenhuma das soluções.
Sem levar em consideração o fator Rh do jovem, é correto dizer que ele é um potencial doador para pessoas com sangue
- A e B.
- O.
- AB.
- A, B e O.
- A, B, AB e O.
12. (UPF) Rodrigo, segundo filho de Maria, ao nascer, apresentou hemólise de hemácias, doença conhecida como eritroblastose fetal ou doença hemolítica do recém-nascido.
Sabendo que Maria jamais se submeteu a nenhuma transfusão sanguínea e que João, primeiro filho de Maria, não apresentou a doença, assinale a alternativa que determina, respectivamente, os genótipos de Maria, de Rodrigo e de João, quanto ao fator Rh.
- Rh-, Rh- e Rh+
- Rh+, Rh- e Rh+
- Rh-, Rh+ e Rh
- Rh-, Rh+ e Rh+
- Rh+, Rh- e Rh
13. (UFRN) O fator Rh foi descoberto, em 1940, pelos médicos Karl Landsteiner e Alex Wiener, ao examinarem o sangue de macacos Rhesus. A proteína Rh ocorre em todos os macacos do gênero Rhesus, contudo, pode ou não existir nas hemácias humanas. Quando é expressa na membrana das hemácias, diz-se que o indivíduo é Rh positivo (Rh+); quando não é expressa, o indivíduo é Rh negativo (Rh-). A expressão do fator Rh é condicionada por um gene dominante R, e a ausência do fator Rh é determinada pelo gene recessivo r. Diante do exposto, é correto afirmar que
- o fenótipo Rr condiciona o genótipo Rh-, cuja proteína é expressa de forma codominante na superfície da hemácia.
- os alelos dos diferentes genes R e r segregam, independentemente um do outro, de acordo com a segunda lei de Mendel.
- a chance de um casal heterozigoto para esse par de alelos ter um filho heterozigoto é de 25%.
- a transmissão gênica referente ao fator Rh é explicada de acordo com a primeira lei de Mendel.
14. (F. Pernambucana de Saúde) Mariana (fator Rh+), mãe de João (fator Rh-), descobre que está grávida do segundo filho. Considerando o risco de eritroblastose fetal, Mariana procura seu médico para tirar dúvidas e descobre que:
- ela deve se preocupar, pois é doadora universal.
- ela não deve se preocupar, pois não possui anticorpos anti-Rh.
- ela deve se preocupar, pois seu primeiro filho possui anticorpos anti-Rh.
- ela não deve se preocupar, pois possui um alelo recessivo “r”.
- ela deve se preocupar, pois possui um alelo dominante “R”.
15. (PUC-PR) Leia o fragmento de texto a seguir:
Faixa etária para doar sangue deve ser ampliada
Documento, em consulta pública, propõe que jovens com 16 e 17 anos e idosos entre 65 e 68 anos sejam incluídos na faixa etária para doar sangue.
O Ministério da Saúde quer ampliar o número de doações de sangue no Brasil. Para isso, colocou em consulta pública, nesta quarta-feira, dia 2 de junho, proposta que permite que jovens de 16 a 17 anos (mediante autorização dos pais) e idosos de 65 a 68 anos possam ser doadores de sangue. Atualmente, somente pessoas com idade entre 18 e 65 anos estão autorizadas a doar. O texto da medida – que faz parte da nova Política de Procedimentos Hemoterápicos – pode ser lido na página do Ministério da Saúde e receber sugestões da população até o dia 2 de agosto.
Atualmente, no Brasil, são coletadas por ano, em média, 3,5 milhões de bolsas de sangue. O índice brasileiro de doadores é de aproximadamente 1,8% da população. De acordo com parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS), para manter os estoques regulares é necessário que 1% a 3% da população faça isso regularmente (...).
Disponível em: http://www.bancodesangue.com.br/website/content/bancosangue/noticias/?idNoticia=118. Acesso em 08/05/2015.
Pelo baixo índice de doadores, é comum ouvirmos que um banco de sangue de uma cidade está solicitando sangue para um determinado procedimento médico. Imagine que um determinado banco de sangue veicula a seguinte solicitação: “O banco de sangue necessita, com a máxima urgência, de sangue tipo A positivo”.
Considerando seus conhecimentos sobre os grupos sanguíneos, a pessoa que precisa da transfusão desse sangue pode possuir tipo sanguíneo e fator Rh dos tipos:
- A; Rh negativo.
- AB; Rh positivo.
- O; Rh positivo.
- O; Rh negativo.
- AB; Rh negativo.