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Teatro

Lista de 19 exercícios de História da Arte com gabarito sobre o tema Teatro com questões de Vestibulares.


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01. (PUC-PR) O pagador de promessas, de Dias Gomes, escrita em 1959, representa um marco na dramaturgia brasi-leira. Sobre a obra, atesta-se que:

  1. Apresenta a figura de um homem isolado e desprotegido que consegue sensibilizar a autoridade religiosa e ter sua proteção para cumprir a promessa.
  2. Descreve o sincretismo religioso do povo brasileiro e a maneira como a Igreja apoia a expressão deste sincretismo.
  3. Reflete a intolerância do padre que não permite a entrada na igreja de Zé do Burro, que decide então retornar ao seu povoado para pagar a promessa para Iansã.
  4. Descreve a maneira como um homem simples pode vencer o preconceito e alcançar seus objetivos, tornando-se um líder em sua comunidade.
  5. Pode ser interpretada como uma forma de protesto contra a intolerância.

02. (PUC-PR) Das alternativas abaixo, assinale a que contém apenas informações INCORRETAS:

  1. A peça O Pagador de Promessa, de Dias Gomes tematiza, entre outras coisas, o misticismo popular e o sincretismo religioso. A ambientação na Bahia e a referência a manifestações religiosas como o Catolicismo e o Candomblé exemplificam isso, junto com a credulidade ingênua de Zé do Burro e sua esperança na solução de seus problemas – mesmo os mais banais – apenas pelo recurso à fé.
  2. A peça O Pagador de Promessa, de Dias Gomes, tematiza, entre outras coisas, a intolerância e a agressividade das autoridades diante da intenção do protagonista de manifestar sua religiosidade, confundida com desordem ou promoção de instabilidade na via pública.
  3. A peça O Pagador de Promessa, de Dias Gomes tematiza, entre outras coisas, aspectos importantes da História do Brasil. Baseada em fatos reais de uma revolta cívica em Salvador no começo do século XX – quando um grupo de populares enfrentou a polícia em protesto contra o assassinato de um pobre fiel anônimo na frente da catedral metropolitana, confundido com um perigoso militante comunista – a ação da peça faz uma leitura desse episódio, ficcionalizando personagens reais e compondo um panorama histórico preciso, baseado no realismo.
  4. A peça O Pagador de Promessa, de Dias Gomes tematiza, entre outras coisas, o ambiente agitado e imoral dos espaços urbanos e os perigos que eles representam aos recém-chegados. O que se passa com Rosa, que se deixa encantar pela cidade e as seduções de um rufião que a desonra exemplifica isso.
  5. A peça O Pagador de Promessa, de Dias Gomes, tematiza, entre outras coisas, as contradições da ação da Igreja, uma vez que, apregoando a tolerância e a piedade, ela pode, paradoxalmente, por ação ou omissão, praticar o contrário, aliando-se a forças obscurantistas.

03. (ACAFE) Com base na obra Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, assinale a alternativa correta que completa as lacunas da frase a seguir.

Trata-se de __________ que retoma elementos contidos em autos medievais e da literatura __________ para exaltar os humildes e satirizar os poderosos e ____________ que se preocupam apenas com questões materiais.

  1. um romance - modernista - cristãos
  2. uma peça teatral - de cordel - os religiosos
  3. filme - clássica - magistrados
  4. um conto - regionalista - políticos

04. (UFRGS) Instrução: A questão refere-se à peça Hamlet e a seu autor William Shakespeare.

No bloco superior abaixo, estão listados os nomes de algumas personagens da tragédia; no inferior, sua função no drama.

Associe adequadamente o bloco inferior ao superior.

1 - Cláudio

2 - Fortimbrás

3 - Horácio

4 - Polônio

5 - Laertes

( ) Príncipe da Noruega

( ) Amigo de Hamlet

( ) Irmão de Ofélia

( ) Lorde camareiro

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

  1. 4 – 1 – 5 – 2.
  2. 2 – 4 – 1 – 3.
  3. 2 – 3 – 5 – 4.
  4. 5 – 2 – 3 – 1.
  5. 3 – 1 – 4 – 2.

05. (UFPR) Considere os versos da canção abaixo:

Nosso amor é mais gostoso

Nossa saudade dura mais

Nosso abraço mais apertado

Nós não usa as “bleque tais”!

O samba “Nóis não usa as bleque tais”, composto por Adoniran Barbosa e Gianfrancesco Guarnieri, serviu de trilha sonora para a peça Eles não usam black-tie (1958). A respeito do assunto, assinale a alternativa correta.

  1. A escolha de um samba como trilha sonora diminuiu a contundência da crítica social pretendida pelo autor da peça, Gianfrancesco Guarnieri.
  2. A diferença entre o amor “mais gostoso” e o amor de quem usa “bleque-tais”, com vantagem para o primeiro, dilui o efeito da oposição entre interesses coletivos e individuais, tema central da peça.
  3. O samba, entoado na peça pelo personagem Chiquinho, colabora para a representação e valorização da cultura popular.
  4. Tião, que usa “black-tie” (smoking e gravata), representa na peça o opressor, cujo poder é empregado para reprimir a greve organizada pelos moradores do morro.
  5. A valorização da vida simples e a consequente rejeição da possibilidade de ascensão social conduzem aos finais trágicos de Tião e de Otávio.

06. (UEL) Leia o texto e observe a figura a seguir.

Para Tadeusz Kantor (Polônia, 1915-1990), nada expressa melhor a vida do que a ausência de vida, sendo a morte um processo que está muito distante do religioso-sobrenatural. Ela é a condição finita da temporalidade que fundamenta o sentido da existência e que permeia o tempo todo a vida humana. Em sua concepção, o teatro se constrói na ação e não pelo aparato de reprodução literária. Um texto dramático, não fechado, não conclusivo.

(Adaptado de: CINTRA, W. F. A. A morte como poética no teatro de Tadeusz Kantor. In: VI Congresso de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas, 2010.)

(Cena da peça A classe morta, Tadeusz Kantor, 1975. Imagem disponível em: . Acesso em: 28 maio 2017.)

Com base no texto, na figura e nos conhecimentos sobre o teatro, na relação entre obra e contexto e na arte contemporânea, considere as afirmativas a seguir.

I. A proposição teatral de Kantor se dá de acordo com a ideia de mimesis e, para ele, a função do teatro é demonstrar, a partir da definição das personagens e das suas falas, o modo como o homem e a arte se constituem na vida cotidiana.

II. É perceptível, na disposição dos objetos em cena e dos atores, o modo como o autor evoca o sentido de vida e morte, intensificado pela atmosfera criada por esses elementos.

III. A concepção teatral de Kantor considera o texto não como determinante de toda ação, mas como guia; nesse sentido, o processo de construção da peça é um fator importante, ficando de lado a representação da vida e, em jogo, sua presentificação.

IV. Em A classe morta, a morte é elevada à condição de elemento estético e, como elemento, constitui um processo criativo que nada tem de sobrenatural e se institui como realidade sensível.

Assinale a alternativa correta.

  1. Somente as afirmativas I e II são corretas.
  2. Somente as afirmativas I e IV são corretas.
  3. Somente as afirmativas III e IV são corretas.
  4. Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
  5. Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

07. (UFSM) A encenação contemporânea aponta para um fenômeno crescente de expansão das fronteiras e dos limites do que entendemos como produto teatral. Durante a primeira metade do século XX, o resultado no teatro era compreendido como a criação e construção de um espetáculo. Hoje, de acordo com Patrice Pavis (2010, p. 25), “experiênciaslimite da encenação“ questionam e mobilizam nossa percepção como espectadores. Dentre essas experiências, uma tem ganhado espaço por divulgar novos textos e seus autores. Com o objetivo de recuperar a simplicidade do encontro entre texto e espectador, essa prática tem como proposição central a criação do universo ficcional evocado pela palavra e sua enunciação. Uma de suas características principais é o fato de a brochura (texto escrito) ser mantida em mãos pelos atores durante a apresentação, ou seja, é assumida como material fundamental à cena.

De acordo com o texto acima, assinale a alternativa que corresponde ao nome dessa prática cênica atual.

  1. Teatro Físico
  2. Partitura de Ação
  3. Mimo Corpóreo
  4. Leitura Cênica
  5. Improvisação Teatral

08. (UFPR) A respeito da obra teatral Os dois ou o inglês maquinista, de Martins Pena, é correto afirmar:

  1. Por ser um texto teatral, do qual a figura do narrador é ausente, não há espaço na sua estrutura formal para descrição de ambientes ou de personagens.
  2. As ações das personagens são mostradas ou relatadas na peça, mas seus pensamentos não, de modo que o leitor ou o espectador ignora quais terão sido suas emoções e reflexões.
  3. As inovações técnicas apresentadas pelo inglês são bem recebidas pelos personagens brasileiros, que não emitem sinais de desconfiança, por admiração ao estrangeiro.
  4. Por tratar de um tema tecnológico, a peça não conta com personagens femininas, já que as mulheres estavam desinteressadas do universo produtivo no século XIX.
  5. A ação se passa num momento em que o tráfico de escravos já não era permitido, mas ainda assim sua venda ilegal é praticada e discutida na peça.

09. (UEL) Leia o texto e observe a figura a seguir.

Teatro da Vertigem é um grupo que tem como importante eixo de pesquisa o espaço cênico, como por exemplo, a peça teatral BR3, do início dos anos 2000. Ao utilizar um rio degradado como cenário e colocar a platéia dentro de barcos para acompanhar o espetáculo, que se dá em deslocamento, o diretor estabelece um outro modo de fruição no teatro. Ao contrário de um lugar fixo e determinado para o espectador, ele o coloca em movimento e, por vários ângulos, possibilita o seu contato também com a poluição da cidade.

(Adaptado de: FERNANDES, Sílvia. Cartografia de BR3 - Entrevista com Antônio Araújo. São Paulo: Revista Sala Preta (09-10-2005) p. 169-173.)

Com base no texto, na figura e nos conhecimentos sobre teatro, relação entre obra e contexto, vida e cotidiano na arte contemporânea, considere as afirmativas a seguir.

I. Dispondo os espectadores dentro de barcos e deslocando-os durante o espetáculo, o grupo redimensiona aspectos do teatro clássico, revigorando o que perdurou do teatro grego: a relação com a paisagem.

II. Em BR3, ao abolir o princípio da perspectiva por colocar o espectador em barcos, dentro do rio, sujeito ao deslocamento, a dramaturgia retoma um aspecto do teatro medieval, no qual não havia espectador privilegiado.

III. Ao longo do tempo, diversos tipos de espaço foram utilizados para apresentações cênicas, desde a arquitetura dos teatros gregos, romanos e o palco elisabetano, até praças, ruas, galpões e prédios desativados.

IV. Em BR3, o espaço é compreendido não somente como aquele no qual algo será representado, mas, também, como parte da dramaturgia das peças; assim, as memórias e os significados de cada lugar potencializam os sentidos do que é visto.

Assinale a alternativa correta.

  1. Somente as afirmativas I e II são corretas.
  2. Somente as afirmativas I e IV são corretas.
  3. Somente as afirmativas III e IV são corretas.
  4. Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
  5. Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

10. (UFRGS) Leia as seguintes afirmações sobre as peças Hamlet, de Shakespeare, e Gota d’água, de Chico Buarque e Paulo Pontes.

I - Hamlet e Joana caracterizam-se como heróis trágicos por sua retidão de caráter e pelo ímpeto de decisão.

II - Os heróis são vítimas da situação corrupta em ambas as peças.

III- A presença de narradores reforça o aspecto moderno das duas tragédias.

Quais estão corretas?

  1. Apenas I.
  2. Apenas II.
  3. Apenas I e III.
  4. Apenas II e III.
  5. I, II e III.

11. (PUC-PR) Sobre Auto da Compadecida, peça de Ariano Suassuna, considere as afirmações que seguem.

I. A peça dialoga não só com as tradições populares do Nordeste como também com os autos medievais portugueses, dos quais Gil Vicente é o maior representante.

II. Ao mesmo tempo, é possível detectar no Auto da Compadecida influências do teatro clássico, por conta sobretudo da fidelidade às leis das três unidades: unidade de tempo, de espaço e de ação.

III. É a primeira peça do modernismo brasileiro a trabalhar com temas populares do Nordeste.

IV. João Grilo, um dos protagonistas, junto com Chicó, é o pícaro típico, isto é, um personagem de condição social humilde que vive de pequenos expedientes.

V. Marco do Movimento Armorial, criado por Suassuna, o Auto da Compadecida sintetiza suas principais caraterísticas, isto é, a construção de uma arte genuinamente brasileira baseada nas raízes populares.

É CORRETO somente o que se afirma em

  1. II e V.
  2. III e IV.
  3. I e III.
  4. I, III e V.
  5. I e IV.

12. (PUC-PR) A peça Auto da Compadecida foi escrita por Ariano Suassuana em 1955 e encenada pela primeira vez nos palcos em 1956. No final dos anos 1990, alcançou grande sucesso de crítica e público, quando ganhou uma versão para a TV, em formato de uma minissérie e, posteriormente, de filme.

A respeito do texto dramatúrgico – que compõe o acervo do Teatro Brasileiro Moderno – e em se considerando enredo e aspectos técnicos, é CORRETO afirmar que

  1. inaugura o Movimento Armorial, criado por Suassuna, que tem entre seus principais objetivos a divulgação da arte popular nordestina em consonância com os valores da cultura erudita. Tais elementos são perceptíveis nos intertextos com a literatura de cordel e com o teatro vicentino do Humanismo.
  2. contrapõe as figuras do Palhaço e da Compadecida. Aquele representa o mundo material e acentua seu lado corrupto e injusto – como nos casos da Igreja que se vende e do Padeiro que explora a pobreza. Esta mostra a possibilidade da redenção espiritual a partir da vivência da religiosidade, como a de João Grilo.
  3. do ponto de vista técnico, o autor concebe o texto como uma representação dentro de outra representação. O Palhaço faz o papel do corifeu ao representar o autor e apresentar o enredo, orientando o público quanto ao que deve esperar do texto e os atores em como se desenvolver no palco-picadeiro.
  4. inova ao se constituir como o primeiro texto literário de caráter crítico-social da realidade brasileira ao focar nas experiências dos nordestinos pobres, humilhados e explorados pelos poderosos, e relegados a engrossar as carreiras de invisibilidade social, como se percebe nos personagens Severino, João Grilo e Chicó.
  5. sobrepõe aos aspectos caricaturescos da realidade nordestina o teatro medieval de Gil Vicente, de onde parte a inspiração principal, a confecção de um auto em que a moral católico-cristã seja elevada e o bem – representado por Manuel e pela Compadecida - sobreponha-se ao mal – representado pelo Encourado.

13. (PUC-PR) Leia o seguinte fragmento de uma rubrica retirada de O pagador de promessas, peça de Dias Gomes

Ela tem, na realidade, vinte e oito anos, mas aparenta mais dez. Pinta-se com exagero, mas mesmo assim não consegue esconder a tez amarelo-esverdeada. Possui alguns traços de uma beleza doentia, uma beleza triste e suicida. Usa um vestido muito curto e decotado, já um tanto gasto e fora de moda, mas ainda de bom efeito visual. Seus gestos e atitudes refletem o conflito da mulher que quer libertar-se de uma tirania que, no entanto, é necessária ao seu equilíbrio psíquico (...).

(GOMES, Dias. O pagador de promessas. 56 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011, p.27.)

Esse excerto diz respeito à seguinte personagem:

  1. Marli.
  2. Rosa.
  3. Minha Tia.
  4. Uma prostituta não nominada.
  5. Uma figurante não identificada.

14. (PUC-PR) Sobre os personagens de Auto da Compadecida, peça de Ariano Suassuna, considere as seguintes afirmações.

I. O palhaço, espécie de alter ego do autor, confere ao espetáculo um aspecto metadramático, isto é, chama a tenção para sua natureza dramática.

II. Manuel é o próprio Jesus Cristo, que assume o papel de juiz, porém julga com equanimidade e misericórdia, atendendo sempre aos rogos de Nossa Senhora, a Compadecida.

III. Ao contrário do padre João, avarento e legalista, o Bispo demonstra mais compreensão em relação às fraquezas de João Grilo e Chicó.

IV. Chicó, companheiro de João Grilo, é, como este, um pobre diabo, sem eira nem beira, no entanto com muita coragem e arrojo, o que mete a dupla em inúmeros apuros.

V. Encourado, a encarnação do Diabo, que vive tentando imitar Manuel, é o promotor do julgamento, porém sem nenhum traço de misericórdia.

É CORRETO somente o que se afirma em

  1. I, II e V.
  2. I, II e IV.
  3. II, IV e V.
  4. I e III.
  5. I, III, IV e V.

15. (Enem PPL 2017) A arte de Luís Otávio Burnier

O movimento natural do corpo segue as leis cotidianas: o menor esforço para o maior efeito. Etienne Decroux inverte a frase e cria o que, para ele, seria uma das mais importantes leis da arte: o maior esforço para o menor efeito. “Se eu pedir a um ator que me expresse alegria, ele me fará assim (fazia uma grande máscara de alegria com o rosto), mas se eu cobrir o seu rosto com um pano ou uma máscara neutra, amarrar seus braços para-trás e lhe pedir que me expresse agora a alegria, ele precisara de anos de estudo”, dizia.

CAFIERO, C. Revista do Lume, n. 5, jul. 2003.

No texto, Carlota Cafiero expõe a concepção elaborada por Etienne Decroux, que desafia o ator a estabelecer uma comunicação com o público sem as expressões convencionais, por meio da

  1. estética facial.
  2. mímica corporal.
  3. amarra no corpo.
  4. função da máscara.
  5. simbologia do tecido.

16. (Fuvest) Escreveram peças para teatro, durante o "Século de Péricles" (séc.V a.C.):

  1. Homero, Tucídides, Heródoto e Xenofonte
  2. Ésquilo, Sófocles, Eurípedes e Aristófanes
  3. Sócrates, Protágoras, Platão e Aristóteles
  4. Eratóstenes, Arquimedes, Euclides e Pitágoras
  5. Píndaro, Alceu, Safo e Hesíodo

17. (FCMSJF) Leia o texto "Ótima peça com Lilia Cabral reconstrói uma bela tradição teatral quase perdida" e responda à questão a seguir.

Com relação à crítica de Luiz Fernando Ramos à peça, pode afirmar que:

  1. o espetáculo é bem humorado e resgata a dramaticidade do circo, com figuras autênticas.
  2. os cinco atores foram os maiores responsáveis por dar à peça o prêmio que recebeu.
  3. por Newton Moreno ter escrito a pedido de Lilia Cabral, o espetáculo já começou bem sucedido, pelo sucesso da atriz na televisão.
  4. como não é a primeira vez que Newton Moreno escreve uma peça teatral, ele já tinha experiência de sobra para adaptar o texto aos personagens.

18. (UNICENTRO) Leia o texto a seguir

O Teatro instaura a experiência artística multissensorial de encontro com o outro em performance. Nessa experiência, o corpo é lócus de criação ficcional de tempos, espaços e sujeitos distintos de si próprios, por meio do verbal, não verbal e da ação física. Os processos de criação teatral passam por situações de criação coletiva e colaborativa, por intermédio de jogos, improvisações, atuações e encenações, caracterizados pela interação entre atuantes e espectadores. O fazer teatral possibilita a intensa troca de experiências entre os alunos e aprimora a percepção estética, a imaginação, a consciência corporal, a intuição, a memória, a reflexão e a emoção. (BNCC, 2017)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre o teatro, atribua V (verdadeiro) ou F (falso) às afirmativas a seguir

( ) O figurino é um elemento teatral que permite a identificação ou o disfarce da personagem e possibilita caracterizar o meio social, a época, o estilo e as preferências individuais.

( ) A iluminação está integrada com a cenografia e o figurino para que as escolhas cromáticas não se aniquilem, pois é a iluminação que cria a cor.

( ) Os elementos que compõem a linguagem do teatro são a cenografia, o figurino, a sonoplastia e a maquiagem.

( ) O fundo do palco onde a peça teatral é encenada deve ser a área mais iluminada para que o espectador frua todo o espetáculo.

( ) Independentemente do texto e da encenação, o figurino e a maquiagem no teatro apresentam as últimas tendências da moda.

Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência correta.

  1. V, V, V, F, F.
  2. V, V, F, V, F.
  3. V, F, V, V, F.
  4. F, V, F, F, V.
  5. F, F, V, F, V

19. (UEL) Leia o texto e observe a figura a seguir.

Para Tadeusz Kantor (Polônia, 1915-1990), nada expressa melhor a vida do que a ausência de vida, sendo a morte um processo que está muito distante do religioso-sobrenatural. Ela é a condição finita da temporalidade que fundamenta o sentido da existência e que permeia o tempo todo a vida humana. Em sua concepção, o teatro se constrói na ação e não pelo aparato de reprodução literá- ria. Um texto dramático, não fechado, não conclusivo.

(Adaptado de: CINTRA, W. F. A. A morte como poética no teatro de Tadeusz Kantor. In: VI Congresso de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas, 2010.)

Com base no texto, na figura e nos conhecimentos sobre o teatro, na relação entre obra e contexto e na arte contemporânea, considere as afirmativas a seguir.

I. A proposição teatral de Kantor se dá de acordo com a ideia de mimesis e, para ele, a função do teatro é demonstrar, a partir da definição das personagens e das suas falas, o modo como o homem e a arte se constituem na vida cotidiana.

II. É perceptível, na disposição dos objetos em cena e dos atores, o modo como o autor evoca o sentido de vida e morte, intensificado pela atmosfera criada por esses elementos.

III. A concepção teatral de Kantor considera o texto não como determinante de toda ação, mas como guia; nesse sentido, o processo de construção da peça é um fator importante, ficando de lado a representação da vida e, em jogo, sua presentificação.

IV. Em A classe morta, a morte é elevada à condição de elemento estético e, como elemento, constitui um processo criativo que nada tem de sobrenatural e se institui como realidade sensível.

Assinale a alternativa correta.

  1. Somente as afirmativas I e II são corretas.
  2. Somente as afirmativas I e IV são corretas.
  3. Somente as afirmativas III e IV são corretas.
  4. Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
  5. Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

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