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Música Brasileira

Lista de 01 exercícios de História da Arte com gabarito sobre o tema Música Brasileira com questões de Vestibulares.


Você pode conferir as videoaulas, conteúdo de teoria, e mais questões sobre o tema Música Brasileira.




01. (Universidade de Fortaleza) O REAL RESISTE

Autoritarismo não existe

Sectarismo não existe

Xenofobia não existe

Fanatismo não existe Bruxa fantasma bicho papão

O real resiste

É só pesadelo, depois passa

Na fumaça de um rojão

É só ilusão, não, não

Deve ser ilusão, não não

É só ilusão, não, não

Só pode ser ilusão

Miliciano não existe

Torturador não existe

Fundamentalista não existe

Terraplanista não existe

Monstro vampiro assombração

O real resiste

É só pesadelo, depois passa

Múmia zumbi medo depressão

Não, não, não, não

Não, não, não, não

Não, não, não, não

Trabalho escravo não existe

Desmatamento não existe

Homofobia não existe

Extermínio não existe

Mula sem cabeça demônio dragão

O real resiste

É só pesadelo, depois passa

Como o estrondo de um trovão

É só ilusão, não, não

Deve ser ilusão, não não

É só ilusão, não, não

Só pode ser ilusão

Esquadrão da morte não existe

Ku Klux Klan não existe

Neonazismo não existe

O inferno não existe

Tirania eleita pela multidão

O real resiste

É só pesadelo, depois passa

Lobisomem horror opressão

Não, não, não, não

Não, não, não, não

Não, não, não, não

Arnaldo Antunes Disponível em https://www.letras.mus.br

Sobre a canção “O Real Resiste”, que dá título ao novo álbum do compositor e cantor Arnaldo Antunes, pode-se afirmar que

  1. a canção nega a existência do real.
  2. na canção, o real representa exatamente a realidade.
  3. nessa canção, a existência do real é concebida como modo de resistência a um mundo de dissolvência, de dissolução.
  4. a canção faz uma apologia à atual situação do mundo e do Brasil, em particular.
  5. a canção endossa o absurdo, a normalização das barbaridades.
E

03. (Enem 2022) O Recife fervilhava no começo da década de 1990, e os artistas trabalhavam para resgatar O prestígio da cultura pernambucana. Era preciso se inspirar, literalmente, nas raizes sobre as quais a cidade se construiu. Foi aí que, em 1992, com a publicação de um manifesto escrito pelo músico e jomalista Fred Zero Quatro, da banda Mundo Livre S/A, nasceu o manguebeat. O nome vem de “mangue”, vegetação típica da região, e “beat”, para representar as batidas e as influências musicais que O movimento abraçaria a partir dal. Era a hora e à vez de Os caranguejos — aos quais Os músicos recifenses gostavam de se comparar — mostrarem as caras. O maracatu e suas alfaias se misturaram com as batidas do hip-hop, as guitarras do rock, elementos eletrônicos e O sotaque recifense de Chico Science. A busca pelo novo rendeu uma perspectiva diferente do Brasil ao olhar para O Recife. A cidade deixou de ser O lugar apenas do frevo e do carnaval, transformando-se na ebulição musical que continua a acontecer mesmo após os 25 anos do lançamento do primeiro disco da Nação Zumbi, Da lama ao caos.

FORCIONI G. etal. O mangue está de volta. Revista Esquinas n 87, set. 2019 (adaptado:

Chico Science foi fundamental para a renovação da música pernambucana, fato que se deu pela

  1. o utilização de aparelhos musicais eletrônicos em lugar dos instrumentos tradicionais.
  2. ocupação de espaços da natureza local para a produção de eventos musicais memoráveis.
  3. substituição de antigas práticas musicais, como o frevo, por melodias e harmonias inovadoras.
  4. recuperação de composições tradicionais folclóricas e sua apresentação em grandes festivais.
  5. integração de referenciais culturais de diferentes origens, criando uma nova combinação estética.

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