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Dengue - Aedes Aegypti

Lista de 06 exercícios de Biologia com gabarito sobre o tema Dengue - Aedes Aegypti com questões do Enem.


Você pode conferir as videoaulas, conteúdo de teoria, e mais questões sobre o tema Dengue - Aedes Aegypti.




01. (Enem 2022) Os resultados de um ensaio clínico randomizado na Indonésia apontaram uma redução de 77% dos casos de dengue nas áreas que receberam o mosquito Aedes aegypti infectado com a bactéria Wolbachia. Trata-se da mesma cerca técnica utilizada no Brasil pelo Método Wolbachia, iniciativa conduzida pela Fundação Oswaldo Cruz — Fiocruz. Essa bactéria induz a redução da carga viral no mosquito e, consequentemente, o número de casos de dengue na área, sendo repassada por meio do cruzamento entre os insetos. Como essa bactéria é um organismo intracelular e o vírus também precisa entrar nas células para se reproduzir, ambos necessitarão de recursos comuns.

COSTA, G. Agência Fiocruz de Notícias. Estudo confirma eficácia do Método Wolbachia para dengue. Disponivel em: https://portal fiocruz.br. Acesso em: 3 jun. 2022 (adaptado)

Essa tecnologia utilizada no combate à dengue consiste na

  1. predação do vírus pela bactéria.
  2. esterilização de mosquitos infectados.
  3. alteração no genótipo do mosquito pela bactéria.
  4. competição do vírus e da bactéria no hospedeiro.
  5. inserção de material genético do virus na bactéria.

02. (Enem PPL 2023) Anualmente, o número de casos de dengue aumenta substancialmente no Brasil, mas ainda não há uma vacina amplamente disponível. Quatro sorotipos do vírus circulam no país e são todos transmitidos pelas fêmeas do mosquito Aedes aegypti. Os casos mais graves evoluem para a fase hemorrágica, que pode levar à morte por choque hipovolêmico. Muitos desses casos acontecem quando o indivíduo contrai a doença pela segunda vez com um sorotipo diferente daquele contra o qual já produziu anticorpos.

O que tem dificultado o desenvolvimento de uma vacina para essa doença é a

  1. resistência do homem contra antígenos específicos do vírus.
  2. baixa resposta imunogênica da espécie humana contra o vírus.
  3. obtenção de antígenos que representem os quatro sorotipos do vírus.
  4. reação cruzada de anticorpos produzidos pelo indivíduo contra outros vírus.
  5. ausência de resposta imune dos indivíduos após a primeira infecção pelo vírus.

03. (Enem 2021) Entre 2014 e 2016, as regiões central e oeste da África sofreram um grave epidemia de febre hemorrágica causada pelo vírus ebola, que se manifesta em até 21 dias após a infecção e cuja taxa de letalidade (enfermos que vão a óbito) pode chegar a 90%. Em regiões de clima tropical e subtropical, um outro vírus também pode causar febre hemorrágica: o vírus da dengue, que, embora tenha período de incubação menor (até 10 dias), apresenta taxa de letalidade abaixo de 1%.

Disponível em: www.who.int. Acesso em: 1 fev. 2017 (adaptado).

Segundo as informações do texto e aplicando princípios de evolução biológica às relações do tipo patógeno-hospedeiro, qual dos dois vírus infecta seres humanos há mais tempo?

  1. Ebola, pois o maior período de incubação reflete duração mais longa do processo de coevolução patógeno-hospedeiro.
  2. Dengue, pois o menor período de incubação reflete duração mais longa do processo de coevolução patógeno-hospedeiro.
  3. Ebola, cuja alta letalidade indica maior eficiência do vírus em parasitar seus hospedeiros, estabelecida ao longo de sua evolução.
  4. Ebola, cujos surtos epidêmicos concentram-se no continente africano, reconhecido como berço da origem evolutiva dos seres humanos.
  5. Dengue, cuja baixa letalidade indica maior eficiência do vírus em parasitar seus hospedeiros, estabelecida ao longo da coevolução patógeno-hospedeiro.

04. (Enem 2012 PPL) Pela manipulação genética, machos do Aedes aegypti, mosquito vetor da dengue, criados em laboratório receberam um gene modificado que produz uma proteína que mata a prole de seu cruzamento.

SILVEIRA, E. Disponível em: www.pesquisa.fapesp.com.br. Acesso em:14 jun. 2011 (adaptado)

Com o emprego dessa técnica, o número de casos de dengue na população humana deverá diminuir, pois

  1. os machos modificados não conseguirão fecundar as fêmeas.
  2. os machos modificados não obterão sucesso reprodutivo.
  3. os machos modificados possuem genes que impedem a infecção dos mosquitos.
  4. a inserção de novos mosquitos aumentará a quantidade de mosquitos imunes ao vírus.
  5. o número de machos modificados crescerá com as gerações

05. (Enem 2011) Durante as estações chuvosas, aumentam no Brasil as campanhas de prevenção à dengue, que têm como objetivo a redução da proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vı́rus da dengue.

Que proposta preventiva poderia ser efetivada para diminuir a reprodução desse mosquito?

  1. Colocação de telas nas portas e janelas, pois o mosquito necessita de ambientes cobertos e fechados para a sua reprodução.
  2. Substituição das casas de barro por casas de alvenaria, haja vista que o mosquito se reproduz na parede das casas de barro.
  3. Remoção dos recipientes que possam acumular água, porque as larvas do mosquito se desenvolvem nesse meio.
  4. Higienização adequada de alimentos, visto que as larvas do mosquito se desenvolvem nesse tipo de substrato.
  5. Colocação de filtros de água nas casas, visto que a reprodução do mosquito acontece em águas contaminadas.

06. (Enem 2010) Investigadores das Universidades de Oxford e da Califôrnia desenvolveram uma variedade de Aedes aegypti geneticamente modificada que é candidata para uso na busca de redução na transmissão do vı́rus da dengue. Nessa nova variedade de mosquito, as fêmeas não conseguem voar devido à interrupção do desenvolvimento do músculo das asas. A modificação genética introduzida é um gene dominante condicional, isso é, o gene tem expressão dominante (basta apenas uma cópia do alelo) e este só atua nas fêmeas.

FU, G. et al. Female-specific hightiess phenotype for mosquito control. PNAS 107 (10): 4550-4554, 2010.

Prevê-se, porém, que a utilização dessa variedade de Aedes aegypti demore ainda anos para ser implementada, pois há demanda de muitos estudos com relação ao impacto ambiental. A liberação de machos de Aedes aegypti dessa variedade geneticamente modificada reduziria o número de casos de dengue em uma determinada região porque

  1. diminuiria o sucesso reprodutivo desses machos transgênicos.
  2. restringiria a área geográfica de voo dessa espécie de mosquito.
  3. dificultaria a contaminação e reprodução do vetor natural da doença.
  4. tomaria o mosquito menos resistente ao agente etiológico da doença.
  5. dificultaria a obtenção de alimentos pelos machos geneticamente modificados.

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