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Teatro do Oprimido

Lista de 02 exercícios de História da Arte com gabarito sobre o tema Teatro do Oprimido com questões de Vestibulares.


Você pode conferir as videoaulas, conteúdo de teoria, e mais questões sobre o tema Teatro do Oprimido.




01. (Unichristus) O Teatro do Oprimido é um método estético que sistematiza exercícios, jogos e técnicas teatrais que objetivam a desmecanização física e intelectual de seus praticantes e a democratização do teatro. A ideologia do Teatro do Oprimido prima pela participação ativa do espectador.

Esse espectador

  1. propõe, atua, reflete e age. A discussão visa ao ser humano em seu estado de opressão. O espectador é desafiado a intervir diretamente na cena, substituindo o ator que representa o oprimido.
  2. propõe, atua, reflete e crítica. A discussão visa à sociedade em seu estado de opressão. O espectador é desafiado a intervir indiretamente na cena, criticando o ator que representa o oprimido.
  3. observa, de modo passivo e distante, a discussão. Essa discussão visa ao ser humano em seu estado contemplativo. O espectador é desafiado a refletir sobre a cena, idealizando o ator que representa o oprimido.
  4. observa, de modo crítico e agressivo, a discussão. Essa discussão visa ao ser humano em seu estado contemplativo. O espectador é desafiado a refletir sobre o tema, analisando o ator que representa o oprimido.
  5. critica, idealiza e faz elocubrações. A discussão busca o filosófico no ser humano em seu estado de opressão. O espectador é desafiado a intervir mostrando seus conhecimentos políticos e filosóficos.

Resposta: A

Resolução: No Teatro do Oprimido, o espectador não é apenas um observador passivo, mas sim um participante ativo. Ele é encorajado a propor ideias, atuar, refletir e agir, buscando formas de enfrentar a opressão. O método busca a democratização do teatro, incentivando a participação direta do público na criação e transformação das cenas, promovendo assim a conscientização e a busca por mudanças sociais.

02. (Enem PPL 2009) Teatro do Oprimido é um método teatral que sistematiza exercícios, jogos e técnicas teatrais elaboradas pelo teatrólogo brasileiro Augusto Boal, recentemente falecido, que visa à desmecanização física e intelectual de seus praticantes. Partindo do princípio de que a linguagem teatral não deve ser diferenciada da que é usada cotidianamente pelo cidadão comum (oprimido), ele propõe condições práticas para que o oprimido se aproprie dos meios do fazer teatral e, assim, amplie suas possibilidades de expressão. Nesse sentido, todos podem desenvolver essa linguagem e, consequentemente, fazer teatro. Trata-se de um teatro em que o espectador é convidado a substituir o protagonista e mudar a condução ou mesmo o fim da história, conforme o olhar interpretativo e contextualizado do receptor.

(Companhia Teatro do Oprimido. Disponível em: www.ctorio.org.br. Acesso em: 1 jul. 2009 - adaptado)

Considerando-se as características do Teatro do Oprimido apresentadas, conclui-se que:

  1. esse modelo teatral é um método tradicional de fazer teatro que usa, nas suas ações cênicas, a linguagem rebuscada e hermética falada normalmente pelo cidadão comum.
  2. a forma de recepção desse modelo teatral se destaca pela separação entre atores e público, na qual os atores representam seus personagens e a plateia assiste passivamente ao espetáculo.
  3. sua linguagem teatral pode ser democratizada e apropriada pelo cidadão comum, no sentido de proporcionar-lhe autonomia crítica para compreensão e interpretação do mundo em que vive.
  4. o convite ao espectador para substituir o protagonista e mudar o fim da história evidencia que a proposta de Boal se aproxima das regras do teatro tradicional para a preparação de atores.
  5. a metodologia teatral do Teatro do Oprimido segue a concepção do teatro clássico aristotélico, que visa à desautomação física e intelectual de seus praticantes.

Resposta: C

Resolução: O Teatro do Oprimido, como delineado no texto, busca tornar a linguagem teatral acessível e pertinente ao cidadão comum, permitindo que ele se aproprie dos meios do fazer teatral para ampliar suas possibilidades de expressão e compreensão do mundo. A abordagem propõe a participação ativa do espectador, possibilitando-lhe a substituição do protagonista e até mesmo a alteração da condução da história, o que não se alinha com as regras do teatro tradicional, mas sim com a promoção da autonomia crítica e interpretativa do público.

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