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Os desafios da mobilidade urbana

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "Os desafios da mobilidade urbana", apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

São Paulo e Rio de Janeiro, e são consideradas uma mudança “irreversível” no mercado, que caminha em direção a um modelo de mobilidade sustentável. “A meu ver, é uma tendência irreversível. Inclusive porque notamos o envolvimento de grandes empresas que geralmente dão o tom do lobby no mercado desenvolvendo seu próprios programas de compartilhamento de veículos”, disse à ANSA Ana Carla Fonseca, diretora da Garimpo Soluções e especialista em cidades criativas e economia criativa. Diante dessa realidade, a sociedade, as autoridades e o mercado enfrentam um desafio para criar regulamentações para esses novos – ou repaginados – meios de transporte.

“A grande discussão no momento é o espaço físico. Onde esses veículos são usados, quais acidentes causam, qual o perigo dessas novas modalidades. Elas precisam ter um espaço dedicado somente para elas. A calçada não é o mais adequado. Nas cidades do futuro, a maior disputa será pela área do meio-fio”, afirmou o diretor do programa de Cidades do WRI Brasil, Luis Antonio Lindau.

Disponível em: https://istoe.com.br/patinete-bike-e-carro-hibrido-os-desafios-da-mobilidade/

TEXTO II

Disponível em: https://www.mobilize.org.br/estatisticas/

TEXTO III

Mas uma ideia que vem sendo crescendo e algumas pessoas estão seguindo é a da carona, e não só para pessoas que você conhece e por acaso moram perto ou fazem trajetos similares. O que ganha força é a carona solidária. Ou seja, em troca da divisão de custos alguém oferece seu veículo para realizar um caminho que seja bom para todos que participem da iniciativa, e assim evitam que outro carro ou mais ocupem um espaço no trânsito.

Os fatores positivos para que a carona solidária seja seguida são inúmeros: ela evita o uso de mais carros, colabora com o meio ambiente (pois menos CO2 será emitido), além de propiciar bons momentos de conversa entre pessoas que semanas antes nem se conheciam. Hoje, por conta da internet ficou mais fácil encontrar pessoas para a carona solidária, existem sites e aplicativos especializados para achar quem mora e trabalha em locais próximos.

Disponível em: https://www.ecycle.com.br/component/content/article/6-atitude/611-carona-solidaria-e-uma-boa-atitude-contra-o-excesso-de-carros-e-a-poluicao.html

TEXTO IV

O número de carros não para de crescer no país. Com o aumento da frota, o Brasil já tem um automóvel para cada 4,4 habitantes. São 45,4 milhões de veículos do tipo. Há dez anos, a proporção era de 7,4 habitantes por carro.

No último ano, só 19 das 5.570 cidades do país registraram uma diminuição na frota de automóveis (veja no infográfico o número de carros e de motos por habitante de cada cidade do país).

Cruzamento feito pelo G1 com base nos números de registros do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e nas estimativas populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2013 revela que, das dez cidades com mais carro por habitante, nove estão na região Sudeste. A campeã é São Caetano do Sul. São 99 mil veículos de passeio para uma população de 156 mil – uma média de dois veículos para cada três pessoas.

Uma das explicações para o índice é a alta renda per capita. A cidade é a que tem o maior Índice de Desenvolvimento Urbano (IDH) do país. “Além disso, o ABC é um dos berços da indústria automobilística do Brasil. A população é apaixonada por automóvel”, diz o secretário interino de Mobilidade Urbana da cidade, Marcelo Ferreira de Souza.

Segundo ele, o boom de veículos nos últimos anos, parte em razão da rápida verticalização do município, tem provocado congestionamentos e complicado o tráfego. “Como a área da cidade é pequena e toda urbanizada, fica difícil lidar com a malha viária, que está estacionada. A saída tem sido implantar semáforos inteligentes, por demanda de veículos, mudar alguns sentidos de vias. Mas há horários de pico em que a situação fica muito complicada”, admite.

Disponível em: http://g1.globo.com/brasil/noticia/2014/03/com-aumento-da-frota-pais-tem-1-automovel-para-cada-4-habitantes.html