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Contudo a Agatha Edu se mantém essencialmente com a renda gerada por anúncios, desativa aí rapidinho, parça. 😀

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Medidas para combater a fome no Brasil

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "Medidas para combater a fome no Brasil", apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

Depois de recuar em mais da metade em uma década, a fome voltou a se alastrar pelo Brasil. Em cinco anos, aumentou em cerca de 3 milhões o número de pessoas sem acesso regular à alimentação básica, chegando a, pelo menos, cerca de 10,3 milhões o contingente nesta situação. É o que apontam os dados divulgados nesta quinta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento foi feito entre junho de 2017 e julho de 2018 e apontou piora na alimentação das famílias brasileiras. Entram na conta somente os moradores em domicílios permanentes, ou seja, estão excluídas do levantamento as pessoas em situação de rua, o que poderia aumentar ainda mais o rastro da fome pelo país.

Além do aumento da população que passa fome no país, a pesquisa mostrou também que:

O Brasil atingiu o menor patamar de pessoas com alimentação plena e regular

A fome é mais prevalente nas áreas rurais

Quase metade dos famintos vive na Região Nordeste do país

Metade das crianças com até 5 anos vive tem restrição no acesso à alimentação de qualidade

Mais da metade dos domicílios onde há fome são chefiados por mulheres

Quanto maior o número de moradores no domicílio, menor é o acesso à alimentação plena

https://g1.globo.com/economia/noticia/2020/09/17/fome-no-brasil-em-5-anos-cresce-em-3-milhoes-o-no-de-pessoas-em-situacao-de-inseguranca-alimentar-grave-diz-ibge.ghtml

TEXTO II

Coronavírus e a fome no Brasil

Em 2014, estávamos vencendo a guerra contra a fome no Brasil, graças a investimentos governamentais em benefício de pequenos produtores rurais e a um pacote de políticas que incluíram a criação de um Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA), desenvolvido em parceria com a sociedade civil.

Porém, a situação vem se deteriorando desde 2015 em decorrência da crise econômica e de quatro anos de medidas de austeridade. Em 2018, o número de pessoas em situação de fome no Brasil aumentou em 100 mil (para 5,2 milhões) devido a um aumento acentuado nas taxas de pobreza e desemprego e a cortes radicais nos orçamentos para agricultura e proteção social.

Isso incluiu cortes no programa Bolsa Família e, a partir de 2019, o desmantelamento gradual de políticas e órgãos bem-sucedidos estabelecidos por governos anteriores, incluindo o fechamento do CONSEA.

A pandemia da Covid-19 somou-se a essa combinação já tóxica de fatores, aumentando rapidamente a fome no Brasil. As medidas de distanciamento social adotadas para conter a propagação do coronavírus e evitar o colapso do sistema público de saúde agravaram a crise econômica.

Milhões de trabalhadores mais pobres, com poucos recursos em poupança e acesso limitado a benefícios, perderam seus empregos ou renda da noite para o dia.

Contudo, no final de junho, o governo federal distribuiu apenas 10% da ajuda financeira prometida a trabalhadores e empresas, via Programa de Apoio ao Emprego de Emergência (PESE), com grandes empresas obtendo mais benefícios do governo do que trabalhadores ou micro e pequenas empresas. Da mesma forma, apenas 47,9% dos fundos destinados à assistência de emergência a pessoas vulneráveis foram distribuídos no início de julho.

https://www.oxfam.org.br/blog/fome-no-brasil/

TEXTO III

https://www.otempo.com.br/charges/charge-o-tempo-03-11-2017-1.1538412