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Contudo a Agatha Edu se mantém essencialmente com a renda gerada por anúncios, desativa aí rapidinho, parça. 😀

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A democratização do acesso à cultura no Brasil

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "A democratização do acesso à cultura no Brasil", apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

Democratizar a cultura é popularizar, permitir a acessibilidade à bens culturais a todos de forma igual, para assim construirmos uma consciência crítica do mundo onde vivemos.

No entanto, é notório que essa democratização no Brasil não é de fato executada, em vista que, um dos principais problemas que impossibilita essa ação é a desigualdade social. Tal fator atinge grande parte da população brasileira.

Segundo a pesquisa realizada pelo IBGE de 2007, 10% dos mais ricos do Brasil são responsáveis por cerca de 40% do consumo cultural do país. Isso ocorre porque há uma má distribuição geográfica que impede o acesso à cultura. Pois existem muitas cidades no interior do nordeste que sofrem com a falta dos eventos culturais.

Disponível: http://foque.com.br/2017/08/30/democratizacao-do-acesso-cultura-no-brasil/

TEXTO II

Acesso – O sinal da televisão aberta continua sendo o maior meio de acesso aos conteúdos culturais no Brasil, presente em 99,9% dos municípios, em 2014. No entanto, apenas 12,1% dos municípios brasileiros tinham produção local de programas de TV através de emissoras geradoras. A pesquisa também mostra o crescente acesso à internet, através de provedores (em 65,5% dos municípios) e lan houses (82,4% dos municípios).

As videolocadoras chegaram a seu ponto máximo em 2006 (82,0% dos municípios) e recuaram para 53,7% em 2014. Já as lojas de discos, CDs, fitas e DVDs estavam presentes em 59,8% dos municípios em 2006, mas recuaram para 40,4% em 2014.

Emissoras de rádio comunitária estão presentes em 64,1% dos municípios, enquanto as emissoras de televisão comunitária podem ser encontradas em apenas 3,5% deles em 2014.

Em 1999, cerca de 76,3% dos municípios tinham biblioteca pública, percentual que se elevou para 97,1% em 2014. No mesmo período, a proporção de municípios com livrarias caiu de 35,5% para 27,4%.

De 2006 a 2014, o percentual de municípios com produção local de revistas aumentou de 7,7% para 11,8%. Investigados apenas em 2014, os pontos de leitura estavam presentes em 15,1% dos municípios e as bancas de jornais, em 25% deles. Já os cinemas e shoppings estavam presentes, respectivamente, em 10,4% e 6,7% dos municípios.

Disponível: https://www.culturaemercado.com.br/site/ibge-lanca-relatorio-sobre-dados-culturais/

TEXTO III

Os dados mostram que o total dos valores investidos em cultura até cresce ao longo dos anos, mas abaixo dos índices de inflação. Pior: ao mesmo tempo a participação do setor dentro dos orçamentos públicos diminui. A pesquisa também revela quem são os maiores prejudicados com isso.

“A população de baixa renda, população jovem, pessoas negras, de uma forma geral pessoas que residem em locais menos privilegiados”, disse Jefferson Mariano, analista socioeconômico do IBGE.

Na definição usada pelo IBGE, 44% dos pretos e pardos vivem em cidades sem cinemas, contra 34% da população branca; 37%, em cidades sem museus, contra 25% dos brancos. Em cidades sem nenhum teatro ou sala de espetáculo, a diferença é a mesma.

E mais de um terço das crianças e adolescentes até 14 anos também não têm acesso a esse tipo de lazer cultural. Organizadora de uma versão popular das grandes feiras da chamada cultura geek, jovem, digital, a PerifaCon, Luíze Tavares diz que há uma visão distorcida do jovem da periferia.

“A periferia não é entendida como um centro de cultura quando a gente fala de investimento. Em geral, cursos ou até acesso à educação que você tem na periferia são focados em trabalhos manuais, operacionais e nunca artísticos”, disse.

Disponível: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2019/12/10/pesquisa-do-ibge-mostra-como-e-desigual-o-acesso-a-cultura-e-ao-lazer.ghtml

TEXTO IV

Disponível: https://maisvaleoqueseraufc.files.wordpress.com/2012/04/charge-meia-entrada.jpg