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Medidas para evitar os testes em animais

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "Medidas para evitar os testes em animais", apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

Uso de animais não traz resultados confiáveis

Quem também já criou a sua própria alternativa aos testes em animais foi o pesquisador Renato Ivan de Ávila, vencedor do Prêmio Internacional Lush Prize. Ele estabeleceu um método que avalia se um produto ou substância tem a capacidade de reagir com as proteínas da pele e promover alterações nas células da pele que culminem no desenvolvimento de alergias.

“Assim, utilizamos proteínas sintéticas e células humanas cultivadas em laboratório, entre elas queratinócitos, uma das células mais presentes na pele, e células dendríticas que são responsáveis por processar e identificar substâncias alergênicas no organismo”, disse em entrevista à Vegazeta.

Ávila avaliou os testes em animais como ultrapassados e reforçou que causam sofrimento desnecessário aos animais. “São modelos que falham, ou seja, não trazem resultados confiáveis. Como dizem pesquisadores de referência na nossa área, o homem não é um camundongo de 70 quilos e, por isso, há diferenças entre o organismo do homem e de outros animais.”

https://vegazeta.com.br/nao-ha-mais-desculpas-para-testes-em-animais-no-brasil/

TEXTO II

No Brasil, oito estados contam com leis que proíbem o uso de animais em determinadas indústrias: Amazonas, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. Mas esse tipo de legislação causa polêmica, já que existe uma lei federal (a Lei Arouca) que permite esse tipo de experimento — ainda que sob muitas regras. Há quem argumente que uma lei estadual não deveria se sobrepor a uma de âmbito nacional. “As regulações do Concea e a Lei Arouca regem a experimentação animal no país”, afirma Renata Mazaro e Costa, coordenadora do Concea.

Um projeto de lei (PL nº 6.602/2013) de autoria do deputado Ricardo Izar pretende mudar essa realidade. A proposta é acabar, em todo o país, com a utilização de cobaias em atividades de ensino, pesquisas e testes laboratoriais de cosméticos. Mas alguns especialistas não acreditam que isso seja viável — ao menos por enquanto.

Para Fátima Fandinho, da Fiocruz, os desafios passam pela capacitação de profissionais para usar as novas tecnologias e também por uma adaptação de diversos setores da sociedade. “Não se trata apenas de troca de técnicas, e sim de mudança cultural: é preciso mostrar as alternativas para gestores de saúde pública, pesquisadores e veterinários”, diz Fandinho.

Quanto mais as novas tecnologias se disseminarem, melhor. Porém, até que se tornem rotina nos laboratórios, é improvável que testes com bichos deixem de existir completamente. Daí porque o bem-estar animal não pode ser uma preocupação apenas de ativistas: é também questão de ciência.

https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2019/12/testes-com-animais-no-brasil-podem-acabar-em-breve.html

TEXTO III

Segundo a diretora técnica do Fórum Nacional de Proteção e Defesa do Animal, Vania Plaza Nunes, alguns dos beagles apresentaram problemas de saúde. "Muitos destes animais desenvolveram quadros tumorais, consequência provavelmente dos testes que foram feitos. Outros animais jovens que saíram das fêmeas prenhas estão felizes vivendo em lares, com carinho com afeto e com amor."

Substituindo os animais

A pele que sobra nas pálpebras e incomoda, pode deixar outros olhares mais bonitos. Os excessos retirados em cirurgias do Banco de Olhos de Sorocaba, no interior de São Paulo, vão para o laboratório de uma indústria química. E são nestes pedacinhos de pele que os novos ingredientes para comésticos são testados.

A bióloga Patrícia da Luz Moreira explica como funciona o processo. "A gente avalia em quanto tempo aquele ingrediente vai trazer uma resposta reduzindo ruga, clareando nossa pele. Então ele é o coração, o coração do desenvolvimento."

https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/noticia/2018/09/21/pesquisas-sem-uso-de-animais-ganham-forca-depois-que-ativistas-invadiram-instituto-e-levaram-beagles.ghtml

TEXTO IV

https://latuffcartoons.wordpress.com/2013/10/19/charge-testes-em-caezinhos-beagle-pelo-instituto-royal/