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Nova República (1985 - hoje)

Lista de 10 exercícios de História com gabarito sobre o tema Nova República com questões do Enem.

Você pode conferir as videoaulas, conteúdo de teoria, e mais questões sobre o tema Nova República.




01. (Enem PPL 2020) No Brasil, após a eclosão da Bossa Nova, no fim dos anos 1950 — quando efetivamente a canção popular começou a ser objeto de debate e análise por parte das elites culturais — desenvolveram-se duas principais vertentes interpretativas da nossa música: a vertente da tradição e a vertente da modernidade, dualismo que não surgiu nesta época e nem se restringe ao tema da produção musical. Desde pelo menos 1922, a tensão entre “tradicional” e “moderno” ocupa o centro do debate político-cultural no país, refletindo o dilema de uma elite em busca da identidade brasileira.

ARAÚJO, P. C. Eu não sou cachorro, não. Rio de Janeiro: Record, 2013.

A manifestação cultural que, a partir da década de 1960, pretendeu sintetizar o dualismo apresentado no texto foi:

  1. Jovem Guarda, releitura do rock anglófono com letras em português.
  2. Samba-canção, combinação de ritmos africanos com tons de boleros.
  3. Tropicália, junção da música pop internacional com ritmos nacionais.
  4. Brega, amostra do dia a dia dos setores populares com temas românticos.
  5. Cancioneiro caipira, retrato do cotidiano do homem do campo com melodias tristes.

02. (Enem PPL 2018)

Disponível em: http://une.org.br. Acesso em: 30 jul. 2015 (adaptado).

Considerando o funcionamento do regime democrático, o episódio retratado na imagem está associado ao (à)

  1. legalidade dos partidos políticos.
  2. valorização das políticas afirmativas.
  3. esgotamento do movimento sindical.
  4. legitimidade da mobilização popular.
  5. emergência das organizações não governamentais.

03. (Enem PPL 2018)

Na imagem, encontram-se referências a um momento de intensa agitação estudantil no país. Tal mobilização se explica pela

  1. divulgação de denúncias de corrupção envolvendo o presidente da República.
  2. criminalização dos movimentos sociais realizada pelo Governo Federal.
  3. adoção do arrocho salarial implementada pelo Ministério da Fazenda.
  4. compra de apoio político promovida pelo Poder Executivo.
  5. violência da repressão estatal atribuída às Forças Armadas.

04. (Enem 2011)

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 17 abr. 2010 (adaptado). (Foto: Reprodução/Enem)

O movimento representado na imagem, do início dos anos de 1990, arrebatou milhares de jovens no Brasil.

Nesse contexto, a juventude, movida por um forte sentimento cívico,

  1. aliou-se aos partidos de oposição e organizou a campanha Diretas Já.
  2. manifestou-se contra a corrupção e pressionou pela aprovação da Lei da Ficha Limpa.
  3. engajou-se nos protestos relâmpago e utilizou a internet para agendar suas manifestações.
  4. espelhou-se no movimento estudantil de 1968 e protagonizou ações revolucionárias armadas.
  5. tornou-se porta-voz da sociedade e influenciou no processo de impeachment do então presidente Collor.

05. (Enem 2018) A democracia que eles pretendem é a democracia dos privilégios, a democracia da intolerância e do ódio. A democracia que eles querem é para liquidar com a Petrobras, é a democracia dos monopólios, nacionais e internacionais, a democracia que pudesse lutar contra o povo. Ainda ontem eu afirmava que a democracia jamais poderia ser ameaçada pelo povo, quando o povo livremente vem para as praças – as praças que são do povo. Para as ruas – que são do povo.

Disponível em: www.revistadehistoria.com.br/secao/artigosldiscurso-de-joaogoulart- no-comicio-da-central. Acesso em: 29 out. 2015.

Em um momento de radicalização política, a retórica no discurso do presidente João Goulart, proferido no comício da Central do Brasil, buscava justificar a necessidade de

  1. conter a abertura econômica para conseguir a adesão das elites.
  2. impedir a ingerência externa para garantir a conservação de direitos.
  3. regulamentar os meios de comunicação para coibir os partidos de oposição.
  4. aprovar os projetos reformistas para atender a mobilização de setores trabalhistas.
  5. incrementar o processo de desestatização para diminuir a pressão da opinião pública.

06. (Enem 2016) Batizado por Tancredo Neves de “Nova República”, o período que marca o reencontro do Brasil com os governos civis e a democracia ainda não completou seu quinto ano e já viveu dias de grande comoção. Começou com a tragédia de Tancredo, seguiu pela euforia do Plano Cruzado, conheceu as depressões da inflação e das ameaças da hiperinflação e desembocou na movimentação que antecede as primeiras eleições diretas para presidente em 29 anos.

O álbum dos presidentes: a história vista pelo JB. Jornal do Brasil, 15 nov. 1989.

O período descrito apresenta continuidades e rupturas em relação à conjuntura histórica anterior. Uma dessas continuidades consistiu na

  1. representação do legislativo com a fórmula do bipartidarismo.
  2. detenção de lideranças populares por crimes de subversão.
  3. presença de políticos com trajetórias no regime autoritário.
  4. prorrogação das restrições advindas dos atos institucionais.
  5. estabilidade da economia com o congelamento anual de preços.

07. (Enem PPL 2015)

O diálogo entre os personagens da charge evidencia, no Brasil, a(s)

  1. reinserção do país na economia globalizada.
  2. transformações políticas na vigência do Estado Novo.
  3. alterações em áreas estratégicas para o desenvolvimento do país.
  4. suspensão das eleições legislativas durante o período da Ditadura Militar.
  5. volta da democracia após um período sem eleições diretas para o Executivo Federal.

08. (Enem PPL 2012) O arrojado projeto arquitetônico e urbanista da nova capital federal fez com que Brasília fosse, no ano de 1987, considerada Patrimônio da Humanidade pela Unesco, porque o Plano Piloto de Brasília concretizava os princípios do

  1. urbanismo modernista internacional.
  2. modelo da arquitetura sacra europeia.
  3. pensamento organicista das metrópoles brasileiras.
  4. plano de interiorização da capital.
  5. projeto nacional desenvolvimentista do governo JK.

09. (Enem 2011) O brasileiro tem noção clara dos comportamentos éticos e morais adequados, mas vive sob o espectro da corrupção, revela pesquisa. Se o país fosse resultado dos padrões morais que as pessoas dizem aprovar, pareceria mais com a Escandinávia do que com Bruzundanga (corrompida nação fictícia de Lima Barreto).

FRAGA, P. Ninguém é inocente. Folha de S. Paulo, 4 out. 2009 (adaptado).

O distanciamento entre “reconhecer” e “cumprir” efetivamente o que é moral constitui uma ambiguidade inerente ao humano, porque as normas morais são

  1. decorrentes da vontade divina e, por esse motivo, utópicas.
  2. parâmetros idealizados, cujo cumprimento é destituído de obrigação.
  3. amplas e vão além da capacidade de o indivíduo conseguir cumpri-las integralmente.
  4. criadas pelo homem, que concede a si mesmo a lei à qual deve se submeter cumpridas por aqueles que se dedicam inteiramente a observar as normas jurídicas.

10. (Enem 2009) Colhe o Brasil, após esforço contínuo dilatado no tempo, o que plantou no esforço da construção de sua inserção internacional. Há dois séculos formularam-se os pilares da política externa. Teve o país inteligência de longo prazo e cálculo de oportunidade no mundo difuso da transição da hegemonia britânica para o século americano. Engendrou concepções, conceitos e teoria própria no século XIX, de José Bonifácio ao Visconde do Rio Branco. Buscou autonomia decisória no século XX. As elites se interessaram, por meio de calorosos debates, pelo destino do Brasil. O país emergiu, de Vargas aos militares, como ator responsável e previsível nas ações externas do Estado. A mudança de regime político para a democracia não alterou o pragmatismo externo, mas o aperfeiçoou.

SARAIVA, J. F. S. O lugar do Brasil e o silêncio do parlamento. Correio Braziliense, Brasília, 28 maio 2009 (adaptado).

Sob o ponto de vista da política externa brasileira no século XX, conclui-se que

  1. o Brasil é um país periférico na ordem mundial, devido às diferentes conjunturas de inserção internacional.
  2. as possibilidades de fazer prevalecer ideias e conceitos próprios, no que tange aos temas do comércio internacional e dos países em desenvolvimento, são mínimas.
  3. as brechas do sistema internacional não foram bem aproveitadas para avançar posições voltadas para a criação de uma área de cooperação e associação integrada a seu entorno geográfico.
  4. os grandes debates nacionais acerca da inserção internacional do Brasil foram embasados pelas elites do Império e da República por meio de consultas aos diversos setores da população.
  5. a atuação do Brasil em termos de política externa evidencia que o país tem capacidade decisória própria, mesmo diante dos constrangimentos internacionais.

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