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As consequências do humor sem limites no Brasil

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A Constituição Brasileira de 1988 assegura a todos os indivíduos o direito amplo à liberdade de se expressar. No entanto, esse direito deve respeitar o limite de outros direitos, à medida que não interfira na integridade psicológica à imagem pessoal (integridade psicológica à imagem pessoal? Aqui ficou um pouco confuso) de outras pessoas. Entretanto, no atual cenário, não se encontra efetivada tal obrigação, visto que, piadas preconceituosas repercutem, além da ocorrência de racismo velado como brincadeira. Logo, torna-se necessário o debate acerca das consequências do humor sem limites no Brasil.

A princípio, cabe ressaltar que a repercussão de piadas e brincadeiras que agridem determinado grupo social reforçam estereótipos preconceituosos. (conectivo) Os personagens do seriado "Vai que cola" atribuem apelidos maldosos e intolerantes ligados ao corpo da personagem Terezinha, que, ao serem ditos em tom de diversão, poucas vezes são criticados. Paralelo à ficção, a sociedade que não faz parte desse grupo minoritário, tende a normalizar e neutralizar piadas discriminatórias e agressivas, considerando-as como despretensiosas e um meio de lazer. Dessa forma, propende-se (nesse sentido aqui, o verbo está na linguagem figurada - evite) tende-se a aumentar e reforçar as vítimas desse entretenimento hostil.

Ademais, atividades de gozação (melhor trocar essa palavra) podem ser um ato de mascarar ações segregacionistas . (conectivo) Um participante do reality show Big Brother Brasil, por exemplo, teve seu cabelo associado a uma fantasia de homem das cavernas e tornou pública sua insatisfação com o comentário racista de seu colega de confinamento. Em conformidade a isso, brincadeiras maldosas e discriminatórias são emitidas e repercutem negativamente nas esferas sociais, à proporção que, encorajam demais atitudes racistas por outros grupos convenientes coniventes com aquilo. Subsequente a isso, o preconceito racial ganha poder e reforça esse apartheid na população.

Portanto, são necessárias medidas capazes de mitigar essa problemática. Para isso, infere-se que, o MEC (agente), órgão de maior poder de formação individual no Brasil (detalhamento do agente), promova, em parceria com as mídias sociais, palestras (ação) por meio de locais públicos e digitais (modo), instruindo a sociedade civil a respeito do humor saudável e respeito mediante o próximo. Assim, torna-se possível a efetividade do direito previsto pela instituição (efeito).


Redação: UEG