Começa em 3:49
(UFU 2021-2) Na construção de uma curva em uma estrada, estão sendo testados diferentes materiais para compor o pavimento, sendo que cada um apresenta distinto coeficiente de atrito dinâmico, o qual varia em função do material empregado e da condição de umidade, conforme indica o quadro abaixo.
A curva, que é plana, possui 30 metros de raio e os carros podem passar por ela com velocidade máxima de 12 m/s. Qual(is) material(is) e condição(ões) pode(m) ser empregado(s) na construção de tal curva, de modo que um carro consiga passar por ela, no limite da velocidade permitida, sem derrapar?
(Considere g = 10 m/s²)
- Asfalto e cimento secos.
- Asfalto seco e molhado.
- Cimento seco.
- Cimento seco e molhado.
Começa em 7:32
(UFU 2021-2) Muito se tem falado sobre o efeito estufa e seus impactos no planeta, mas ele também pode ser percebido em pequenas dimensões quando deixamos um carro fechado e exposto ao sol. Tanto a radiação que chega do sol, chamada aqui de (A), quanto aquela que é emitida pelos componentes aquecidos do interior do veículo, designada de (B), são ondas que compõem o espectro eletromagnético.
Por que é correto afirmar que o interior do carro se torna mais quente do que o exterior, quando deixado sob a luz solar?
- Porque a frequência da onda (A) é menor do que a de (B), e isso permite que (A) atravesse os vidros do carro, mas a mesma situação não ocorre com (B), que fica aprisionada no carro, aquecendo o interior.
- Porque o comprimento de onda de (A) é mais próximo ao infravermelho, ao passo que o de (B) é mais próximo ao ultravioleta, por isso (B) fica aprisionada no carro, aquecendo o interior.
- Porque o comprimento de onda de (A) é menor do que o de (B), e isso permite que (A) atravesse os vidros do carro, mas a mesma situação não ocorre com (B), que fica aprisionada no carro, aquecendo o interior.
- Porque a velocidade da onda (A) é duas vezes maior do que a onda (B), por isso que a velocidade de escape inferior de (B) faz com que ela permaneça aprisionada no carro, aquecendo o interior.
Começa em 9:21
(UFU 2021-2) A Corrente do Golfo é uma corrente oceânica que flui ao longo da margem oeste do Oceano Atlântico e leva águas do Mar do Caribe que aquecem o clima do Atlântico Norte e Europa. Quando chegam a essa região, as águas da corrente esfriam e tornam-se mais salinas, pois, em altas latitudes, menos água doce entra nos oceanos vinda dos rios.
Com base nessas informações, são feitas as seguintes afirmações.
I. A corrente que chega à Europa flui por águas mais profundas, pois suas águas são densas quando comparadas à corrente que retorna aos trópicos.
II. O aumento da salinidade da corrente do Golfo diminui a densidade de sua água, o que faz com que ela retorne fluindo de maneira mais superficial para os trópicos.
III. A convecção é o fenômeno físico que explica como as correntes oceânicas distribuem calor pelo globo.
IV. Correntes com águas mais quentes fluem de forma mais superficial se comparadas a correntes com água mais frias.
Assinale a alternativa que apresenta as afirmativas corretas.
- Apenas II e III.
- Apenas I e II.
- Apenas I e IV.
- Apenas III e IV.
Começa em 10:39
(UFU 2021-2) Em uma sala de aula, dois alunos, Carlos e Júlia, têm reclamado que não enxergam bem o que o professor escreve no quadro devido a problemas de visão que possuem. Carlos mudou-se da frente para o fundo da sala e sentiu uma melhora ao olhar para o quadro, e Júlia, que se sentava no fundo, veio para mais perto do quadro e também relatou que passou a enxergá-lo melhor. Para que possam se sentar em qualquer local da sala e enxergar perfeitamente o quadro, eles foram ao oftalmologista que sugeriu que passassem a usar óculos com lentes apropriadas a cada caso.
Considerando-se que tais alterações são advindas da forma como a imagem é formada no globo ocular de Carlos e Júlia, qual a situação que cada estudante deve ter, dentre os esquemas de globos indicados a seguir, e que lentes devem compor seus óculos?
- Carlos – globo B, corrigido com lentes cilíndricas. Júlia – globo A, corrigido com lentes divergentes.
- Carlos – globo C, corrigido com lentes convergentes. Júlia – globo A, corrigido com lentes divergentes.
- Carlos – globo C, corrigido com lentes convergentes. Júlia – globo B, corrigido com lentes cilíndricas.
- Carlos – globo A, corrigido com lentes cilíndricas. Júlia – globo C, corrigido com lentes convergentes.
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(UFU 2021-2) O Brasil é o país com maior incidência de raios. Eles são formados quando gotículas de água e gelo, que formam as nuvens, acumulam cargas elétricas, que, em algum momento, desencadeiam as descargas elétricas, que podem ocorrer no interior das nuvens e também estabelecer contato com o solo.
Para que tais descargas ocorram, é necessário que
- a grande quantidade de cargas elétricas na nuvem gere um campo elétrico que ultrapasse a rigidez dielétrica do ar, tornando-o um meio condutor por onde as cargas elétricas fluirão.
- a grande quantidade de cargas elétricas na nuvem diminua a diferença de potencial entre ela e o solo para permitir que uma corrente elétrica se estabeleça, que é por onde os elétrons fluirão.
- a interação entre o campo elétrico da nuvem e o campo magnético terrestre ocorra, o que gera um canal de comunicação entre esses meios, que é por onde as cargas elétricas fluirão.
- a diferença de potencial entre a nuvem e o solo seja momentaneamente infinita, permitindo que uma corrente elétrica se estabeleça, que é por onde os elétrons fluirão.
Começa em 1:34
(UFU 2021-2) A vida, tal qual a conhecemos na Terra, é feita de uma diversidade de elementos químicos, Oxigênio, Fósforo e Enxofre, por exemplo.
Os referidos elementos, que participaram da formação do nosso planeta e que contribuíram para o surgimento da vida na Terra, tiveram origem
- no Sol, que produziu tais elementos por meio de reações químicas.
- nas estrelas que atualmente existem e que vemos no céu à noite.
- nas estrelas que existiram antes da origem do Sol.
- no Big Bang, que criou todos os elementos químicos conhecidos
Começa em 2:54
(UFU 2021-2) No final do século XIX, os cientistas Michelson e Morley buscaram analisar a existência de um sistema de referência absoluto, a partir do qual todos os movimentos pudessem ser analisados. Supuseram que há uma espécie de “substância”, que preenche todo o espaço sideral. Quando a luz viaja através dela, sua velocidade poderia ser afetada por tal “substância”, da mesma forma que a velocidade de um barco varia quando ele está se movendo no sentido da correnteza do rio por onde navega ou perpendicular a ela.
Para testar tal influência, eles montaram um experimento, apresentado de modo simplificado na imagem a seguir.
Nele, um feixe de luz é dividido em dois (I e II), ao passar por uma lâmina parcialmente espelhada, seguindo caminhos que formam um ângulo reto entre si. Tais raios atingem os espelhos planos, são refletidos, recombinados e desviados para um anteparo. Com tal aparato, buscaram checar se havia qualquer diferença na rapidez média ao longo dos dois caminhos de ida e volta, que tinham o mesmo comprimento (d). O experimento foi montado de tal forma que o caminho (II) estava paralelo ao movimento orbital da Terra e o (I), perpendicular, uma vez que, se nosso planeta estivesse viajando através da tal substância, isso afetaria a velocidade do feixe luminoso.
À luz dos conhecimentos atuais, que relação há entre as velocidades dos feixes (I) e (II)?
- A velocidade do feixe (I) é igual à do feixe (II), o que mostra a inexistência de tal “substância”.
- A velocidade do feixe (II) é maior do que a do feixe (I), pois ele viajou mais rápido, aproveitando a velocidade favorável de deslocamento da Terra.
- A velocidade do feixe (I) é igual à do feixe (II), pois a “substância”, apesar de existente, não provoca nenhum efeito nos feixes de luz.
- A velocidade do feixe (I) é maior do que a do feixe (II), pois, apesar de a “substância” interferir na velocidade da luz, ela é arrastada junto com a Terra no seu deslocamento.
Começa em 6:18
(UFU 2021-2) As ondas, independentemente de serem longitudinais ou transversais, podem apresentar interferência, revelando diferentes padrões. Abaixo estão representados dois tipos de ondas, uma transversal e a outra longitudinal.
Quando tais ondas se encontram, o resultado obtido de sua superposição nas duas situações será, respectivamente,