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Idade Moderna VII

Simulado com 15 exercícios de História com gabarito sobre o tema Idade Moderna VII com questões de Vestibulares.


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1. (UECE) Algumas revoltas populares ficaram conhecidas como milenaristas, porque os revoltosos utilizaram imagens bíblicas como referenciais para compreender e julgar a política e a opressão. Assinale a opção que corresponde a revolta(s) milenarista(s).

  1. Revoltas camponesas e dos artesãos no final da Idade Média, revoltas do início da Reforma Protestante e Revolução Inglesa de 1644.
  2. Revolução Gloriosa na Inglaterra em 1688, Revolução Francesa em 1789 e luta pela independência dos Estados Unidos em 1776.
  3. Revolução de Outubro na Rússia em 1917 e Revolução Cubana em 1959.
  4. Revolta de Chiapas, no México, liderada pelo Exército zapatista de Libertação Nacional.

2. (UEFS) O expansionismo europeu sobre o Norte e o centro da África e sobre parte da Ásia, no decorrer do século XIX,

  1. resultou do avanço do poder do mercado financeiro e caracterizou a postura imperialista dos povos africanos.
  2. confirmou a supremacia britânica sobre os mares e revelou o declínio da influência norte-americana no continente africano.
  3. ampliou o mercado consumidor para as manufaturas britânicas e francesas e freou o crescimento industrial dos países africanos.
  4. facilitou a circulação marítima entre os Oceanos Atlântico e Pacífico e restabeleceu as rotas comerciais para o Oriente.
  5. derivou da busca de matérias-primas e novas fontes de energia e enfrentou forte resistência dos povos locais.

3. (UCS) A alimentação é um fator primordial na rotina diária das pessoas. Por ser uma necessidade básica, está diretamente relacionada à saúde, uma vez que o excesso ou a falta podem causar doenças. Através da evolução histórica da alimentação mundial, verifica-se que gastronomia, meios de produção, hábitos e padrões alimentares são aspectos importantes que auxiliam a refletir sobre a complexidade e a magnificência que permeiam as relações entre países.

ABREU, Edeli Simioni de et al. Alimentação mundial: uma reflexão sobre a história. Saúde Soc., São Paulo, v. 10, n. 2, p. 3-14, Dez. 2001. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104- 12902001000200002&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 23 abril 16. (Adaptado.)

A associação entre alimentos e obras de arte tem recebido cada vez mais força no mundo artístico. O fotógrafo britânico Carl Warner é um exemplo de artista que cria cenários surreais a partir da sobreposição de alimentos frescos. Sua obra se alinha com trabalhos de um grupo de artistas – o “Eat Art” – que foi impulsionado na França, no início da década de 1960. O movimento transgride dois conceitos: o de que com comida não se brinca; e o de que em arte não se toca. Apesar desse movimento que insere a comida dentro da arte ser relativamente recente, suas raízes estão ligadas ao século XVI.

O Maneirismo foi um estilo e um movimento artístico que se desenvolveu na Europa entre 1515 e 1600 como uma revisão dos valores clássicos e naturalistas prestigiados pelo Humanismo Renascentista e cristalizados na Alta Renascença.

Um dos pintores mais importantes desse movimento foi o italiano Giuseppe Arcimboldo. O artista ficou conhecido por retratar pessoas a partir da sobreposição de frutos, raízes, flores, folhas e elementos naturais, utilizando a pintura a óleo sobre tela.

Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Maneirismo>. Acesso em: 1º mar. 16. (Adaptado.) Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Giuseppe_Arcimboldo>. Acesso em: 1º mar. 16. (Adaptado.)

Tendo como referência o texto acima, assinale a alternativa correta.

  1. Um artista interessado em desenhar uma pera utiliza, para reproduzir as proporções entre a altura e a largura da fruta, a razão áurea da Sequência de Fibonacci, que ele considera como sendo 1,6. Se uma pera que obedece a essa razão apresentar uma largura real de 8 cm, mas no quadro tiver 18 cm, então o aumento de sua altura real para sua altura no desenho será de 95%
  2. O Renascimento, na perspectiva do movimento artístico, científico e cultural que se desenvolveu na Europa Ocidental, encontra-se inserido no processo de transição do feudalismo para o capitalismo e expressa o pensamento e a visão de mundo próprios de uma sociedade mercantil, com características antropocêntrica e racionalista.
  3. Os frutos são constituídos por duas partes principais: o pericarpo, resultante do desenvolvimento do óvulo fecundado; e as sementes, resultantes do crescimento das paredes do ovário.
  4. Uma medida comum para avaliar as propriedades secantes dos óleos, nas chamadas tintas a óleo, é o seu índice de iodo. Esse índice representa o número de gramas de iodo necessário para reagir com 1.000 g de óleo. Quanto maior for esse índice, menor será o número de ligações duplas existentes no óleo.
  5. O Quinhentismo é um movimento que se assemelha ao Maneirismo europeu e abrange as manifestações poéticas produzidas no Brasil à época de seu descobrimento, no século XVI, tendo como tema central a exploração de recursos minerais, em especial o ouro.

4. (UFPR) Leia as duas declarações abaixo, associadas a dois presidentes estadunidenses:

“A América para os Americanos” – Doutrina Monroe, 1865.

“Todos somos americanos” – presidente Barack Obama, 17 de dezembro de 2014 (discurso sobre a reaproximação entre Estados Unidos e Cuba).

A respeito da postura dos Estados Unidos em sua política externa no continente americano, nos dois períodos históricos destacados acima, identifique como verdadeiras

(V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:

( ) A Doutrina Monroe defendia a autonomia dos países americanos frente ao domínio da Europa, após a emancipação das colônias hispânicas. Ao longo do século XIX, tal ideário serviu para justificar a política de preponderância norte-americana sobre os demais países do continente americano.

( ) O presidente Obama defende a reconciliação entre os Estados Unidos e Cuba após o rompimento diplomático ocasionado pela Guerra Hispano-Americana. Por meio do pan-americanismo, os norte-americanos defendem a implantação da democracia e da modernização em Cuba.

( ) A Doutrina Monroe defendia a união aduaneira dos países do continente americano, inspirada no ideário panamericano, após a emancipação das colônias hispânicas. Ao longo do século XIX, essa política favoreceu o domínio norte-americano sobre os países latinos produtores de matéria-prima.

( ) O presidente Obama defende a reconciliação entre os Estados Unidos e Cuba após o rompimento das relações diplomáticas durante a Guerra Fria. Ao mesmo tempo em que reivindicam de Cuba o respeito aos direitos humanos, os Estados Unidos mantêm domínio sobre a baía de Guantánamo.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

  1. V – V – V – F.
  2. F – V – F – F.
  3. V – F – V – F.
  4. F – F – F – V.
  5. V – F – F – V.

5. (UDESC) Na obra O queijo e os vermes, o historiador Carlo Ginzburg conta a história de Domenico Scandella, vulgo Menocchio, um moleiro do norte da Itália que, no século XVI, foi considerado herege pela Igreja por afirmar que a origem do mundo estava na putrefação. Ao analisar o processo inquisitorial que trata do caso, Ginzburg chama a atenção para as peculiares opiniões de Menocchio sobre os dogmas da igreja e para suas críticas ao seu poder excessivo: a igreja chegou a controlar um terço das terras cultiváveis da Europa. Para o autor, dois grandes eventos históricos tornaram possível um caso como o de Menocchio: a invenção da imprensa e a Reforma.

Com base nas informações e nos estudos sobre a Idade Moderna europeia, analise as proposições.

I. A Reforma Protestante contribuiu para a uniformização das práticas e dos significados religiosos no século XVI.

II. O desenvolvimento da imprensa contribuiu para que pessoas comuns tivessem acesso a informações antes controladas pela Igreja Católica.

III. A venda de indulgências pela Igreja Católica foi um dos motivos que levou o monge Martinho Lutero a escrever suas 95 teses, criticando vários pontos da doutrina católica.

IV. Uma das medidas da Contrarreforma foi o retorno da Inquisição, que tinha como objetivo reprimir aqueles que não estavam seguindo a doutrina católica.

V. A censura exercida pela Igreja Católica Apostólica Romana foi determinante para a expansão do protestantismo na Itália e na Península Ibérica.

Assinale a alternativa correta.

  1. Somente as afirmativas II, III e IV são verdadeiras.
  2. Somente as afirmativas I, III e IV são verdadeiras.
  3. Somente a afirmativa IV é verdadeira.
  4. Somente a afirmativa I é verdadeira.
  5. Todas as afirmativas são verdadeiras.

6. (UESB) A partir de 1870, a economia europeia viveu um período de grande expansão. A produção, impulsionada pelas inovações técnicas e científicas, cresceu além do consumo. Desse período até o início do século XX, ocorreu o que alguns historiadores consideram a Segunda Revolução Industrial. Ela seria caracterizada por avanços no processo de industrialização, como a utilização de novas fontes de energia — petróleo e eletricidade —, que permitiram transformações importantes na economia capitalista. Houve grande desenvolvimento dos meios de transporte e a expansão dos meios de comunicação, levando à maior integração entre as diversas regiões.

(BRAICK; MOTA, 2010, p. 11).

A face política da expansão da revolução industrial, descrita no texto, se expressa, dentre outros,

  1. na derrubada das fronteiras coloniais, abrindo os mercados estrangeiros, igualmente, a todos os países imperialistas.
  2. no fortalecimento do tráfico atlântico de africanos escravizados, levados para a Europa e para a América do Norte por traficantes ingleses.
  3. nos processos de unificação territorial da Itália e da Alemanha e no estabelecimento do imperialismo europeu sistematizado na Conferência de Berlim, em 1884/1885.
  4. nas revoluções ocorridas na União Soviética e na derrubada do governo absolutista turco-otomano.
  5. nas conquistas napoleônicas no Novo Mundo, especialmente no Canadá e nas colônias inglesas do leste da América do Norte.

7. (UFRGS) Em relação à história da Europa moderna, assinale a alternativa CORRETA.

  1. Os humanistas eram indivíduos que, inspirados pela escolástica, propagavam um saber centrado apenas no Cristianismo.
  2. O contato dos europeus com os ameríndios não alterou as características do pensamento renascentista, exclusivamente voltado para a imitação dos autores gregos e romanos.
  3. O deslocamento das rotas comerciais europeias para os entrepostos localizados no Mar Mediterrâneo ocorreu no século XVI.
  4. A ascensão da burguesia, no século XIV, ocasionou a fragmentação do poder monárquico e o desenvolvimento de Estados capitalistas.
  5. A difusão da imprensa, a partir do século XV, foi importante para o desenvolvimento de novas práticas culturais.

8. (UESB) Um mês antes de inaugurar o Concílio Ecumênico Vaticano III, o Papa João XXIII disse: “A Igreja se mostra como é e como quer ser: como a Igreja de todos e, particularmente, a Igreja dos pobres”. Anos depois, a escolha pelos pobres entrou nos documentos do magistério. Alguém poderia pensar em uma novidade. Ao contrário, trata-se de uma atenção que tem sua origem no Evangelho e se encontra documentada já nos primeiros séculos do cristianismo. Não é uma invenção do comunismo e não se deve ideologizá-la, como às vezes ocorreu durante a história. A Igreja está longe de qualquer interesse político e de qualquer ideologia movida unicamente pelas palavras de Jesus, quer oferecer seu aporte à construção de um mundo no qual uns ajudem os outros e no qual uns cuidem dos outros.

(TORNIELLI; GALEAZZI, 2015).

A alusão feita pelo Papa Francisco à posição social da Igreja católica face aos problemas do capitalismo e da situação da pobreza, encontra referência, no século XIX,

  1. na pregação da seita protestante luterana, que incentivava o ataque dos camponeses aos palácios e castelos dos nobres alemães.
  2. no fechamento das corporações de ofício das cidades, acusadas de exploração e maus-tratos aos aprendizes.
  3. na incorporação das ideias do socialismo utópico às ações missionárias dos jesuítas no Novo Mundo.
  4. na Encíclica Rerum Novarum, do Papa Leão III, que rejeitava o socialismo, mas condenava as desigualdades sociais e a remuneração injusta dos empregados pelos patrões.
  5. na aliança entre a cúpula da Igreja com as lojas maçônicas, na Itália, que defendiam os operários das fábricas.

9. (UFRGS) A Santa Aliança, coalizão entre Rússia, Prússia e Áustria, criada em setembro de 1815, após a derrota de Napoleão Bonaparte, tinha por objetivo político

  1. promover e proteger os ideais republicanos e revolucionários franceses em toda a Europa.
  2. impedir as intenções recolonizadoras dos países ibéricos e apoiar as independências dos países latino-americanos.
  3. lutar contra a expansão do absolutismo monárquico e a influência do papado em todos os países europeus.
  4. combater e prevenir a expansão dos ideais republicanos e revolucionários franceses em toda a Europa.
  5. apoiar o retorno de Napoleão ao governo francês e garantir o equilíbrio entre as potências europeias.

10. (UFVJM) Todos os grandes cientistas e artistas da Europa moderna viveram intensamente esse processo e contribuíram para ele: Copérnico, Michelangelo, Leonardo da Vinci, Cristóvão Colombo, Newton, Galileu, Thomas Hobbes, Camões, Shakespeare seriam impensáveis sem os ‘antigos’. E a lista é infindável. A opção de reconstruir essa memória deixou uma marca profunda no que viria a ser a moderna concepção do Ocidente. A criação do ‘antigo’ foi uma verdadeira revolução cultural que, aos poucos, atingiu todas as camadas da população. O ‘mundo antigo’ tornou-se assim um participante ativo e necessário de outras revoluções: políticas, sociais e econômicas, cujas consequências sentimos até hoje.

Fonte: GUARINELLO, Norberto L. História Antiga. São Paulo: Contexto, 2013. p. 19.

A relação mencionada pelo autor nesse trecho aponta para a

  1. construção de uma memória em torno da antiguidade clássica associada a pretensões políticas, culturais e científicas do ocidente moderno.
  2. necessidade de uma revolução que modificasse as estruturas da sociedade para abertura econômica de práticas mercantilistas.
  3. associação entre modernos e antigos, sem a qual a literatura e as artes renascentistas estariam fadadas ao fracasso.
  4. diversidade intelectual do movimento renascentista que atingiu diversas áreas do conhecimento humano.

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