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Brasil Colônia IV

Simulado com 20 exercícios de História do Brasil com gabarito sobre o tema Brasil Colônia IV com questões de Vestibulares.


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01. (ACAFE) A Revolta de Vila Rica no século XVIII mostrou os abusos que as autoridades portuguesas cometiam com os mineradores e a população de Minas Gerais.

No contexto dessa revolta é correto afirmar, exceto:

  1. Foi um dos nomes dados à Inconfidência Mineira, que entre seus participantes teve Joaquim José da Silva Xavier.
  2. O movimento reivindicava a redução dos preços dos alimentos e o cancelamento da medida que proibia a circulação de ouro em pó.
  3. Os altos impostos e o rígido controle sobre a exploração do ouro também contribuíram para o levante de Vila Rica.
  4. Um dos líderes da revolta foi enforcado e teve seu corpo esquartejado e exposto em praça pública.

02. (UECE) No que concerne à Confederação do Equador de 1824, analise as afirmações a seguir, e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.

( ) A Confederação costuma ser considerada um prolongamento da Revolução Pernambucana de 1817.

( ) As propostas liberais, republicanas e federativas serviram de bandeira política para os insurretos.

( ) Os revoltosos propunham a organização de uma república nos moldes dos Estados Unidos da América.

( ) A adesão dos segmentos populares foi fundamental para unir todos os revoltosos.

( ) A imprensa, infelizmente, atuou contra o movimento e nenhum jornal nas províncias envolvidas quis apoiar a causa.

A sequência correta, de cima para baixo, é:

  1. F, V, V, V, F.
  2. V, F, F, V, V.
  3. V, F, F, V, V.
  4. V, V, V, F, F.

03. (UEA) Minas Gerais, com sua população adventícia, constituída de aventureiros, foi, em seus primórdios, o teatro de frequentes turbulências. Depois da Guerra dos Emboabas e nas primeiras décadas do século XVIII, o espírito de ganância não deixou de provocar conflitos entre governantes e governados. Entre as revoltas desencadeadas por medidas de ordem fiscal, tem merecido destaque a de 28 de junho de 1720 que agitou o distrito de Vila Rica e só foi debelada graças à contrarrevolução desencadeada pelo Conde de Assumar.

(Nícia Vilela Luz. “Inquietação revolucionária no sul: Conjuração Mineira”. In: A época colonial, vol 2, 1960. Adaptado.)

Considerando as afirmações do excerto e conhecimentos sobre o período colonial brasileiro, é correto sustentar que as turbulências, às quais o excerto se refere, resultaram de um quadro

  1. de lutas pela independência da colônia com a participação de senhores de engenho, mineradores de metais preciosos e burocracia colonial.
  2. de disputas por riquezas minerais entre os primeiros descobridores das jazidas, os recém-chegados, os faiscadores e o aparato estatal metropolitano.
  3. de divergências sociais agravadas pelo aumento crescente da produção aurífera, conjugado à constituição na colônia de uma elite cultural iluminista.
  4. de desentendimentos entre os portugueses enriquecidos com a exploração colonial e as ordens religiosas contrárias à escravização dos índios.
  5. de igualdade de oportunidades de enriquecimento oferecidas aos senhores escravistas e aos trabalhadores livres da mineração.

04. (UEA) Nos textos oitocentistas [século XIX] brasileiros e norte-americanos sobre o governo dos escravos, afirmava-se com todas as letras que a busca do interesse próprio levaria o senhor necessariamente a bem tratar seu escravo. O interesse, assim, funcionaria como freio ao desgoverno senhorial.

(Rafael de Bivar Marquese. “Governo dos escravos e ordem nacional: Brasil e Estados Unidos, 1820-1860”. In: István Jancsó (org). Brasil: formação do Estado e da Nação, 2003.)

O argumento apresentado pelo excerto faz uma associação entre

  1. sistema de plantation e servidão temporária.
  2. intervencionismo estatal e proteção dos escravos.
  3. princípios humanitários e alforrias de escravos.
  4. liberalismo econômico e trabalho escravo.
  5. federalismo norte-americano e escravismo brasileiro.

05. (UFSM) A respeito das relações de poder no Brasil colonial, considere as afirmativas a seguir.

I → A primeira tentativa da Coroa portuguesa em centralizar o poder na colônia foi a criação do Governo Geral em Salvador.

II → A instalação de feitorias foi um instrumento do poder institucional português para a ocupação das terras e exploração da mineração pelo interior do território.

III → O poder português não atingia áreas remotas do território colonial, o que reforçava o poder privado dos grandes senhores de terras e escravos.

IV → A Igreja Católica, por intermédio da Companhia de Jesus, atuou a favor da colonização, catequizando e incutindo nos indígenas as normas de conduta cristã.

Está(ão) correta(s)

  1. apenas I.
  2. apenas II e IV.
  3. apenas III e IV.
  4. apenas I, II e III.
  5. apenas I, III e IV.

06. (UFAM PSC) Na África, o tráfico de escravos provocou grande desestruturação. As guerras intertribais passaram a ser estimuladas pelos traficantes; nelas os que não morriam eram escravizados pelos vencedores e vendidos nos portos. Os sobas, vendo aí uma grande fonte de ganhos, passaram então a capturar seus conterrâneos e negociá-los em troca de fumo, tecidos, cachaça, armas, joias, vidros e outros produtos.

Assinale a alternativa CORRETA quanto a quem era denominado de sobas:

  1. Os arrematadores de escravos nas suas aldeias de origem.
  2. Os feitores de escravos no porto da Guiné.
  3. Os comandantes de navios negreiros.
  4. Os chefes locais africanos.
  5. Os capitães-do-mato portugueses.

07. (UEM) “Antes da chegada dos portugueses ao Brasil já existiam vários grupos indígenas habitando em nosso território. Diante dessa variedade os índios brasileiros foram classificados segundo as línguas distintas, que são: Tupi, macro-jê, aruak e karib. [...] Os grupos indígenas de língua tupi eram as tribos tamoio, guarani, tupiniquim, tabajara etc. [...] essas tribos se encontravam, principalmente, na parte litorânea brasileira. Estes foram os primeiros índios a terem contato com os portugueses que aqui chegaram. [...] Macro-jê, raramente eram encontrados no litoral. Com exceção de algumas tribos na serra do mar, eles eram encontrados principalmente no planalto central. Nesse contexto, destacavam-se as tribos ou grupos: timbira, aimoré, goitacaz, carijó, carajá, bororó e botocudo. [...] Karib: grupos indígenas que habitavam a região que hoje compreende os estados do Amapá e Roraima, chamada também de baixo amazonas. As principais tribos são os atroari e vaimiri. [...] Aruak: suas principais tribos eram aruã, pareci, cunibó, guaná e terena. Estavam situados em algumas regiões da Amazônia e na ilha de Marajó”.

(MUNDO EDUCAÇAO, 2017)

Considerando os povos indígenas existentes no território brasileiro, assinale a alternativa que não corresponde a uma etnia encontrada no espaço geográfico brasileiro.

  1. Kaingang
  2. Pataxó
  3. Tamoio
  4. Guarani Ñhandewa
  5. Cherokee

08. (UCPEL) O Brasil foi o país americano que mais recebeu escravos vindos da África e a forte presença negra fez com que houvesse uma multiplicidade de relações sociais, culturais e de poder com os brancos. Nesse contexto, a bipolarização proprietário-propriedade não é capaz de explicar os espaços de convivência e de resistência construídos pelos negros ao longos dos mais de trezentos anos de escravidão.

Um exemplo de situação que ocorria no Brasil escravocrata e que contesta a visão tradicional sobre a escravidão e o papel do negro na sociedade brasileira é:

  1. a presença de escravos que eram pagos, principalmente nas cidades, por atividades que iam da venda de doces à contratação para tratar escravos machucados ou doentes.
  2. a busca do caminho judicial para a criminalização dos donos de escravos, o que levou à elaboração de uma série de leis específicas para a punição dos que abusavam dos castigos sobre seus escravos já no período colonial.
  3. a existência de negros cristianizados que se associavam aos jesuítas no processo de catequização dos povos indígenas e que lutaram ao lado destes nas Guerras Guaraníticas.
  4. o enriquecimento de escravos negros durante a mineração, o que levou à formação de uma elite mineradora negra que se engajou em movimentos abolicionistas e no apoio aos quilombos que se espalhavam pelas Gerais.
  5. a consciência dos negros a respeito dos horrores da escravidão que fazia com que, nos quilombos, a igualdade entre seus integrantes fosse a regra em uma sociedade na qual se estruturavam de forma coletiva.

09. (UFVJM) “Nas cidades coloniais de Minas, as festas religiosas sempre se revestem de brilho excepcional. Oferecem a melhor oportunidade ao estudioso dos nossos costumes, ao observador das tradições regionais. Daí o encanto maior dessas festas populares e a necessidade de recolher quanto antes os rasgos característicos, espontâneos e peculiares”.

Fonte: MACHADO FILHO, Aires da Mata. Dias e noites em Diamantina. Belo Horizonte: 1972. p.57. Adaptado

Em relação às festas religiosas de origem colonial é CORRETO afirmar que:

  1. são festas de caráter folclórico que remontam às tradições europeias medievais.
  2. eram costumes rurais de várias regiões que desapareceram com o crescimento de uma cultura urbana.
  3. constituíam-se em momentos de celebração das tradições que marcavam os rituais do calendário católico.
  4. são práticas populares que relacionam o sagrado e o profano e estão presentes em diversas regiões do Brasil.

10. (UFJF) Leia atentamente o trecho a seguir. Ele faz parte do Voto do Padre Antônio Vieira sobre as dúvidas dos moradores de São Paulo acerca da administração dos índios, de 1694.

“São, pois, os ditos índios aqueles que, vivendo livres e senhores naturais das suas terras, foram arrancados delas por uma violência e tirania e trazidos em ferros com a crueldade que o mundo sabe, morrendo natural e violentamente muitos nos caminhos de muitas léguas até chegarem às terras de São Paulo, onde os moradores delas ou os vendiam, ou se serviam e se servem deles como escravos”.

VIEIRA, A. (Pe.) Escritos instrumentais sobre os índios. São Paulo: Educ; Loyola; Giordano, 1992. p.102.

Sobre a escravização das populações indígenas no início do processo de colonização na América Portuguesa, assinale a alternativa CORRETA:

  1. a maior parte da população indígena existente dentro do território vivia em núcleos urbanos próximos dos rios e do litoral Atlântico.
  2. essas populações indígenas apresentavam um padrão cultural e linguístico bastante unificado, não havendo grandes diferenciações.
  3. as chamadas “Bandeiras” só aprisionavam os indígenas quando seu objetivo principal de encontrar riquezas minerais não era alcançado.
  4. a retirada dos indígenas de suas terras e seu aldeamento nas missões jesuítas contribuíram para a dissolução de suas crenças religiosas.
  5. a mão de obra dos indígenas foi utilizada de forma predominante em atividades de caráter artesanal e comercial controladas por colonizadores.

11. (UEA) Minas Gerais, com sua população adventícia, constituída de aventureiros, foi, em seus primórdios, o teatro de frequentes turbulências. Depois da Guerra dos Emboabas e nas primeiras décadas do século XVIII, o espírito de ganância não deixou de provocar conflitos entre governantes e governados. Entre as revoltas desencadeadas por medidas de ordem fiscal, tem merecido destaque a de 28 de junho de 1720 que agitou o distrito de Vila Rica e só foi debelada graças à contrarrevolução desencadeada pelo Conde de Assumar.

(Nícia Vilela Luz. “Inquietação revolucionária no sul: Conjuração Mineira”. In: A época colonial, vol 2, 1960. Adaptado.)

Considerando as afirmações do excerto e conhecimentos sobre o período colonial brasileiro, é correto sustentar que as turbulências, às quais o excerto se refere, resultaram de um quadro

  1. de desentendimentos entre os portugueses enriquecidos com a exploração colonial e as ordens religiosas contrárias à escravização dos índios.
  2. de divergências sociais agravadas pelo aumento crescente da produção aurífera, conjugado à constituição na colônia de uma elite cultural iluminista.
  3. de igualdade de oportunidades de enriquecimento oferecidas aos senhores escravistas e aos trabalhadores livres da mineração.
  4. de lutas pela independência da colônia com a participação de senhores de engenho, mineradores de metais preciosos e burocracia colonial.
  5. de disputas por riquezas minerais entre os primeiros descobridores das jazidas, os recém-chegados, os faiscadores e o aparato estatal metropolitano.

12. (UFPR) Durante a Colônia, experimentou-se uma série de conflitos protagonizados por colonizadores e populações presentes no território. Um deles, denominado “Guerra Justa”:

  1. consistiu na invasão armada dos portugueses em territórios indígenas, com o objetivo de capturar o maior número de pessoas, incluindo mulheres e crianças, com a finalidade de escravizá-los.
  2. foi um conflito bélico protagonizado pelos holandeses após a ocupação de Pernambuco por esses últimos.
  3. tratava-se de guerras por conquistas de território realizadas entre os diversos grupos indígenas e nas quais os portugueses participavam, apoiando um grupo ou outro, dependendo dos seus interesses.
  4. consistiu na invasão armada dos grupos indígenas aos assentamentos portugueses, com a finalidade de capturar invasores para serem comidos ritualmente.
  5. foram guerras de retaliação que os portugueses realizavam em territórios ocupados pelos holandeses após serem atacados por eles.

13. (Mackenzie) A Inconfidência Mineira representou potencialmente uma das maiores ameaças de subversão da ordem colonial. O fato de ter ocorrido na área das Minas, área na qual a permanente vigilância e repressão sobre a população eram as tarefas maiores das autoridades públicas, indica um alto grau de consciência da capacidade de libertação da dominação metropolitana.

(Resende, Maria Eugênia Lage de. A Inconfidência Mineira. São Paulo: Global,1988)

De acordo com o texto acima assinale a assertiva correta.

  1. A opulência da produção mineradora alcançou o seu apogeu na segunda metade do século XVIII, aumentando a ganância da metrópole portuguesa, que acreditava que os mineiros estivessem sonegando impostos e passou a usar de violência na cobrança dos mesmos.
  2. O descontentamento dos colonos aumentava de acordo com o preço das mercadorias importadas, já que eram proibidas as manufaturas na Colônia. Além disso, os jornais que circulavam na região, alertavam a população sobre a corrupção nos altos cargos administrativos coloniais.
  3. Sofrendo violenta opressão, a classe dominante mineira conscientizou-se das contradições entre os seus interesses e os da metrópole. Influenciada pelo pensamento iluminista e na iminência da cobrança da derrama em Vila Rica, em 1789, preparou uma insurreição.
  4. Contando com adesão e apoio efetivo de diversas parcelas da população mineira, os insurgentes reivindicavam um governo republicano inspirado na ideias presentes na Constituição dos EUA, mas foram traídos por um dos participantes em troca do perdão de suas dívidas pessoais.
  5. Mesmo sem ter ocorrido de fato, a Inconfidência Mineira, o apoio recebido da população revoltada e influenciada pelos ideais iluministas, demonstrou a maturidade do processo pela independência do país. Tal engajamento vai estar presente durante todas as lutas em prol da nossa emancipação.

14. (UECE) Atente ao seguinte enunciado: “Nove anos após a Inconfidência Mineira, idealizada e liderada por membros da elite da capitania de Minas Gerais (advogados, magistrados, militares, padres e ricos contratantes), uma nova revolta ocorreu na Colônia, contra a dominação portuguesa. Essa, entretanto, não ficou restrita a um pequeno grupo da elite de brancos e intelectuais ou às ideias políticas liberais. Teve a participação e mesmo a liderança de pessoas oriundas dos grupos desprivilegiados (mulatos, brancos pobres, negros livres e escravos), dela participaram o médico Cipriano José Barata de Almeida, os soldados Lucas Dantas do Amorim Torres e Luís Gonzaga das Virgens e os alfaiates João de Deus do Nascimento e Manuel Faustino dos Santos Lira. Seus objetivos incluíam, além da autonomia em relação a Portugal, a implantação de um governo republicano, a busca por igualdade racial com a abolição da escravidão e o fim dos privilégios sociais e econômicos das elites, com a diminuição dos impostos e com aumentos salariais para o povo”.

O enunciado acima se refere ao movimento separatista colonial denominado

  1. Revolução Pernambucana, de 1817.
  2. Revolução Praieira, de 1848.
  3. Confederação do Equador, de 1824.
  4. Conjuração Baiana, de 1798.

15. (Mackenzie) “... esses males, nós os temos suportado em comum com as outras Províncias da União Brasileira (...). Para que lançássemos mãos das armas foi preciso a concorrência de outras causas (...) que nos dizem respeito(...) e que nos trouxeram íntima convicção da impossibilidade de avançarmos na carreira da Civilização e prosperidade sujeitos a um governo que há formado o projeto iníquo de nos submeter à mais abjeta escravidão(...).

O trecho do Manifesto Farroupilha de 1838, referia-se ao

  1. fortalecimento do poder central nas mãos da elite latifundiária, ligados ao setor exportador, impedindo assim a participação política das camadas médias urbanas, sobretudo dos militares.
  2. estabelecimento de tarifas alfandegárias favoráveis aos interesses dos estanceiros gaúchos e charqueadores e maior autonomia aos governos provinciais.
  3. desejo de um governo federalista capaz de limitar o anseio e efetiva participação das classes populares e ampliar o poder dos grandes proprietários de escravos junto ao governo.
  4. anseio autonomista das diversas províncias do país e eliminação do regime de produção escravista, vigente também no sul do país, para tentar dinamizar o mercado consumidor nacional.
  5. repúdio à política centralizadora do governo imperial, assim como às demais rebeliões populares que assolavam o país, defendendo reformas sociais e a adesão a um regime unitarista.

16. (UEG) Leia o texto a seguir.

A Revolução Pernambucana de 1817 foi o último movimento de revolta anterior à Independência do Brasil. Mas, diferente de todos os outros movimentos sediciosos que eclodiram no período colonial, a Revolução pernambucana conseguiu ultrapassar a fase conspiratória e atingir a etapa revolucionária de tomada do poder.

CACIAN, Renato (31 de julho de 2005). “A Revolução pernambucana: República em Pernambuco durou 75 dias.” Disponível em: < http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia-brasil/revolucao-pernambucana-republica-em-pernambuco-durou-75-dias.htm>. Acesso em: 3 mar. 2017.

O texto citado refere-se à Revolução Pernambucana, evento cujo bicentenário será comemorado no ano de 2017. Dentre as medidas tomadas pelos revolucionários após a tomada do poder político, destaca-se

  1. a emancipação total dos escravos, contrariando os interesses dos proprietários rurais.
  2. o aumento dos impostos e criação de novos tributos para financiar a guerra revolucionária.
  3. o fechamento dos jornais e a instituição de um governo ditatorial controlado pela maçonaria.
  4. a abolição dos títulos de nobreza, confirmando o caráter liberal do movimento revolucionário.
  5. a proposta de emancipação política junto a Portugal e integração ao território norte-americano.

17. (Mackenzie) No Brasil do século XVI, a sociedade tinha, no engenho, o centro de sua organização.

Assinale a alternativa que NÃO atesta a importância do engenho no período colonial.

  1. A grande propriedade era monocultora e também escravocrata, voltada para o mercado externo, sendo a montagem da estrutura de produção açucareira, um empreendimento de alto custo.
  2. Os senhores de engenhos, por serem proprietários de terras e escravos, detinham o poder político e controlavam as Câmaras Municipais, sendo denominados de “homens bons”, estendendo tal poder para o interior de sua família.
  3. Alguns engenhos funcionavam como unidades de produção autossuficientes, pois além de oficinas para reparos de suas instalações, produziam alimentos necessários à sobrevivência de seus moradores.
  4. No engenho também havia alguns tipos de trabalhadores assalariados, como o feitor, o mestre de açúcar, o capelão ou padre, que se sujeitavam ao poder e à influência do grande proprietário de terras.
  5. Os grandes engenhos contavam com toda a infraestrutura não apenas para atender às necessidades básicas de sobrevivência, mas voltadas à atividade intelectual que tornava o engenho centro de discussões comerciais.

18. (UFRN) No Brasil, entre o período final do século XVIII e o início do século XIX, as ideias liberais europeias estiveram presentes em movimentos como a Inconfidência Mineira (1789) e a Revolução Pernambucana (1817). No entanto, diferenciando-se das ideias presentes na Europa, o liberalismo brasileiro apresentou características específicas, entre as quais se destaca

  1. a defesa da industrialização e a crítica ao clero e à aristocracia rural.
  2. a luta pela implantação da República e pela abolição dos escravos.
  3. o combate ao colonialismo e a defesa da manutenção da escravidão e do latifúndio.
  4. o desejo de garantir a liberdade econômica e a igualdade jurídica para todos os segmentos sociais.

19. (UEFS) Integralmente devotada à mineração, pelo menos em seus primórdios, a economia aurífera introduziu dois fenômenos novos e profundamente renovadores no quadro colonial.

(Antônio Barros de Castro. “Sete ensaios sobre a economia brasileira”, 1971. Apud Dea Ribeiro Fenelon (org). 50 textos de história do Brasil, 1986.)

Os “dois fenômenos” mencionados no texto foram:

  1. a autonomia plena perante a metrópole e o desenvolvimento de uma agricultura de subsistência.
  2. o equilíbrio social entre os grupos presentes na região e o estímulo ao desenvolvimento de novas formas de expressão artística.
  3. a vida econômica voltada para o mercado e a população predominantemente distribuída por centros urbanos.
  4. o predomínio da mão de obra assalariada sobre a escrava e a fácil obtenção de alforria pelos escravizados.
  5. a comunicação fácil com as demais regiões da colônia e o surgimento de uma economia monetarizada.

20. (UEA) O Pará e o Maranhão receberam, entre 1757 e 1777, por tráfico da Companhia, 25 965 escravos africanos, uma vez que o braço indígena não era facilmente recrutado, devido à proteção dos religiosos e da legislação vigente. A Companhia teve um papel preponderante no incentivo à lavoura de algodão, cacau, cravo e arroz, numa região caracterizada economicamente pela colheita de espécies florestais de rendimentos financeiros elevados e de mais fácil obtenção.

(Arthur Cézar Ferreira Reis. “O comércio colonial e as companhias privilegiadas”. A época colonial, vol 2, 1960. Adaptado.)

O Ministro português, Marquês de Pombal, organizou a Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão em 1755. A partir da leitura do excerto, é correto concluir que a Companhia foi criada com a finalidade de

  1. diminuir a presença da Metrópole na região e incentivar os empreendimentos da burguesia amazônica.
  2. estabelecer condições políticas para a independência da região e explorar suas riquezas minerais.
  3. abrir o comércio da região aos navios estrangeiros e garantir a liberdade dos indígenas.
  4. circunscrever, por meio de fronteiras, as possessões portuguesas na região e evitar a ocupação espanhola.
  5. resolver o problema da mão de obra na região e diversificar suas atividades econômicas.

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