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Brasil Império

Lista de 20 exercícios de História com gabarito sobre o tema Brasil Império com questões da Unesp.


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01. (Unesp 2021) Artigo 1° – Todos os escravos, que entrarem no território ou portos do Brasil, vindos de fora, ficam livres [...].

Artigo 2° – Os importadores de escravos no Brasil incorrerão na pena corporal do artigo cento e setenta e nove do Código Criminal, imposta aos que reduzem à escravidão pessoas livres [...].

(Lei de 7 de novembro de 1831. https://camara.leg.br.)

A Lei de 7 de novembro de 1831, também conhecida como “Lei Feijó”,

  1. proporcionou a imediata superação da escravidão no Brasil, que se consolidou com a entrada maciça de imigrantes europeus a partir da década de 1870.
  2. teve efeito reduzido, pois o tráfico internacional de escravos e a entrada de mão de obra africana no território brasileiro persistiram nos governos sucessivos do país até a metade do século XIX.
  3. foi promulgada por pressão da Coroa inglesa, que determinou que navios britânicos apreendessem todas as embarcações suspeitas de tráfico de escravizados.
  4. proibiu a escravidão no Brasil, embora a escassez de mão de obra assalariada tenha levado à manutenção do emprego de mão de obra de escravizados até a década de 1880.
  5. resultou da guinada ocorrida no Período Regencial, quando o Brasil assumiu diretrizes liberais e ilustradas na condução da política econômica e no reconhecimento dos direitos humanos.

02. (Unesp 2021) No que dizia respeito ao Estado a ser construído, genericamente o modelo disponível era aquele que prevalecia no mundo ocidental. Tratava-se de organizar um aparato político-administrativo com jurisdição sobre um território definido, que exercia as competências de ditar as normas que deveriam regrar todos os aspectos da vida na sociedade, cobrar compulsoriamente tributos para financiá-lo e às suas políticas, exercer o poder punitivo para aqueles que não respeitassem as normas por ele ditadas.

(Miriam Dolhnikoff. História do Brasil império, 2019.)

O texto refere-se à organização política do Brasil após a independência, em 1822.

O novo Estado brasileiro foi baseado em padrões

  1. federalistas e garantia completa autonomia às províncias.
  2. liberais e contava com sistema político representativo.
  3. absolutistas e fundava-se no exercício dos três poderes pelo imperador.
  4. elitistas e era controlado apenas pelos portugueses residentes no país.
  5. democráticos e permitia a ampla participação da população brasileira.

03. (Unesp 2019) É particularmente no Oeste da província de São Paulo – o Oeste de 1840, não o de 1940 – que os cafezais adquirem seu caráter próprio, emancipando-se das formas de exploração agrária estereotipadas desde os tempos coloniais no modelo clássico da lavoura canavieira e do “engenho” de açúcar. A silhueta antiga do senhor de engenho perde aqui alguns dos seus traços característicos, desprendendo-se mais da terra e da tradição – da rotina rural. A terra de lavoura deixa então de ser o seu pequeno mundo para se tornar unicamente seu meio de vida, sua fonte de renda […].

(Sérgio Buarque de Holanda. Raízes do Brasil, 1987.)

O “caráter próprio” das fazendas de café do Oeste paulista de 1840 pode ser explicado, em parte, pelo

  1. menor isolamento dessas fazendas em relação aos meios urbanos.
  2. emprego exclusivo de mão de obra imigrante e assalariada.
  3. desaparecimento das práticas de mandonismo local.
  4. maior volume de produção de mantimentos nessas fazendas.
  5. esforço de produzir prioritariamente para o mercado interno.

04. (Unesp 2018)

É correto interpretar a charge, que representa D. Pedro II e foi publicada em 1887, como uma

  1. demonstração da exaustão provocada pela diversidade de atividades exercidas pelo imperador.
  2. valorização do esforço do imperador em manter-se atualizado em relação ao que acontecia no país.
  3. crítica à passividade e à inoperância do imperador em meio a um período de dificuldades no país.
  4. denúncia da baixa qualidade da imprensa monárquica e de suas insistentes críticas ao imperador.
  5. celebração da serenidade e harmonia das relações sociais no país durante o Império.

05. (Unesp 2018) Leia o texto para responder à questão.

O Rio de Janeiro dos primeiros anos da República era a maior cidade do país, com mais de 500 mil habitantes. Capital política e administrativa, estava em condições de ser também, pelo menos em tese, o melhor terreno para o desenvolvimento da cidadania. Desde a independência e, particularmente, desde o início do Segundo Reinado, quando se deu a consolidação do governo central e da economia cafeeira na província adjacente, a cidade passou a ser o centro da vida política nacional. O comportamento político de sua população tinha reflexos imediatos no resto do país. A Proclamação da República é a melhor demonstração dessa afirmação.

(José Murilo de Carvalho. Os bestializados, 1987.)

O texto afirma que a consolidação do Rio de Janeiro como “o centro da vida política nacional” ocorreu com

  1. a reunião dos órgãos administrativos na capital e o fechamento das assembleias provinciais.
  2. a proclamação da independência política e a implantação do regime republicano no país.
  3. a concentração do poder nas mãos do imperador e a ascensão econômica de São Paulo.
  4. o declínio da economia açucareira nordestina e o início da exploração do ouro nas Minas Gerais.
  5. o crescimento populacional da capital e a democratização política no Segundo Reinado.

06. (Unesp 2018) No movimento de Independência atuam duas tendências opostas: uma, de origem europeia, liberal e utópica, que concebe a América espanhola como um todo unitário, assembleia de nações livres; outra, tradicional, que rompe laços com a Metrópole somente para acelerar o processo de dispersão do Império.

(Octavio Paz. O labirinto da solidão, 1999. Adaptado.)

O texto refere-se às concepções em disputa no processo de Independência da América Latina. Tendo em vista a situação política das nações latino-americanas no século XIX, é correto concluir que

  1. os Estados independentes substituíram as rivalidades pela mútua cooperação.
  2. os países libertos formaram regimes constitucionais estáveis.
  3. as antigas metrópoles ibéricas continuavam governando os territórios americanos.
  4. o conteúdo filosófico das independências sobrepôs-se aos interesses oligárquicos.
  5. as classes dirigentes nativas foram herdeiras da antiga ordem colonial.

07. (Unesp 2017) Art. 3o O governo paraguaio se reconhece obrigado à celebração do Tratado da Tríplice Aliança de 1o de maio de 1865, entendendo-se estabelecido desde já que a navegação do Alto Paraná e do Rio Paraguai nas águas territoriais da república deste nome fica franqueada aos navios de guerra e mercantes das nações aliadas, livres de todo e qualquer ônus, e sem que se possa impedir ou estorvar-se de nenhum modo a liberdade dessa navegação comum.

(“Acordo Preliminar de Paz Celebrado entre Brasil, Argentina e Uruguai com o Paraguai (20 junho 1870)”. In: Paulo Bonavides e Roberto Amaral (orgs.). Textos políticos da história do Brasil, 2002. Adaptado.)

O tratado de paz imposto pelos países vencedores da guerra contra o Paraguai deixa transparente um dos motivos da participação do Estado brasileiro no conflito:

  1. o domínio de jazidas de ouro e prata descobertas nas províncias centrais.
  2. o esforço em manter os acordos comerciais celebrados pelas metrópoles ibéricas.
  3. a garantia de livre trânsito nas vias de acesso a províncias do interior do país.
  4. o projeto governamental de proteger a nação com fronteiras naturais.
  5. o monopólio governamental do transporte de mercadorias a longa distância.

08. (Unesp 2017) A Revolta dos Malês, ocorrida em 1835 na Bahia, contou com ampla participação popular e defendeu, entre outras propostas,

  1. a rejeição ao catolicismo e a construção de uma ordem islâmica.
  2. a manutenção da escravidão de africanos e a ampliação da escravização de indígenas.
  3. o retorno de D. Pedro I e o restabelecimento da monarquia absolutista.
  4. a ampliação das relações diplomáticas e comerciais com os países africanos.
  5. o reconhecimento dos direitos e deveres de todo cidadão brasileiro.

09. (Unesp 2016) O fato de ser a única monarquia na América levou os governantes do Império a apontarem o Brasil como um solitário no continente, cercado de potenciais inimigos. Temia-se o surgimento de uma grande república liderada por Buenos Aires, que poderia vir a ser um centro de atração sobre o problemático Rio Grande do Sul e o isolado Mato Grosso. Para o Império, a melhor garantia de que a Argentina não se tornaria uma ameaça concreta estava no fato de Paraguai e Uruguai serem países independentes, com governos livres da influência argentina.

(Francisco Doratioto. A Guerra do Paraguai, 1991.)

Segundo o texto, uma das preocupações da política externa brasileira para a região do Rio da Prata, durante o Segundo Reinado, era

  1. estimular a participação militar da Argentina na Tríplice Aliança.
  2. limitar a influência argentina e preservar a divisão política na área.
  3. facilitar a penetração e a influência política britânicas na área.
  4. impedir a autonomia política e o desenvolvimento econômico do Paraguai.
  5. integrar a economia brasileira às economias paraguaia e uruguaia.

10. (Unesp 2015) A escravatura, que realmente tantos males acarreta para a civilização e para a moral, criou no espírito dos brasileiros este caráter de independência e soberania, que o observador descobre no homem livre, seja qual for o seu estado, profissão ou fortuna. Quando ele percebe desprezo, ou ultraje da parte de um rico ou poderoso, desenvolve- se imediatamente o sentimento de igualdade; e se ele não profere, concebe ao menos, no momento, este grande argumento: não sou escravo. Eis aqui no nosso modo de pensar, a primeira causa da tranquilidade de que goza o Brasil: o sentimento de igualdade profundamente arraigado no coração dos brasileiros.

(Padre Diogo Antônio Feijó apud Miriam Dolhnikoff. O pacto imperial, 2005.)

O texto, publicado em 1834 pelo Padre Diogo Antônio Feijó,

  1. parece rejeitar a escravidão, mas identifica efeitos positivos que ela teria provocado entre os brasileiros.
  2. caracteriza a escravidão como uma vergonha para todos os brasileiros e defende a completa igualdade entre brancos e negros.
  3. defende a escravidão, pois a considera essencial para a manutenção da estrutura fundiária.
  4. revela as ambiguidades do pensamento conservador brasileiro, pois critica a escravidão, mas enfatiza a importância comercial do tráfico escravagista.
  5. repudia a escravidão e argumenta que sua manutenção demonstra o desrespeito brasileiro aos princípios da igualdade e da fraternidade.

11. (Unesp 2015) Não há dúvida de que os republicanos de São Paulo e do Rio de Janeiro representavam preocupações totalmente distintas. Enquanto os republicanos da capital, ou melhor, os que assinaram o Manifesto de 1870, refletiam as preocupações de intelectuais e profissionais liberais urbanos, os paulistas refletiam preocupações de setores cafeicultores de sua província. [...] A principal preocupação dos paulistas não era o governo representativo ou direitos individuais, mas simplesmente a federação, isto é, a autonomia estadual.

(José Murilo de Carvalho. A construção da ordem, 1980.)

As diferenças entre os republicanos de São Paulo e do Rio de Janeiro, nas décadas de 1870 e 1880, podem ser explicadas, entre outros fatores,

  1. pelo interesse dos paulistas em reduzir a interferência do governo central nos seus assuntos econômicos e em concentrar, na própria província, a maior parte dos recursos obtidos com exportação
  2. pela disposição dos intelectuais da capital de assumir o controle pleno da administração política nacional e de eliminar a hegemonia econômica dos cafeicultores e comerciantes de São Paulo.
  3. pela ausência de projetos políticos nacionais comuns aos representantes de São Paulo e do Rio de Janeiro e pela defesa pragmática dos interesses econômicos das respectivas províncias.
  4. pelo esforço dos paulistas em eliminar as disparidades regionais e em aprofundar a unidade do país em torno de um projeto de desenvolvimento econômico nacional.
  5. pela presença dos principais teóricos ingleses e franceses do liberalismo no Rio de Janeiro e por sua influência junto à intelectualidade local e ao governo monárquico.

12. (Unesp 2014) Ao lado do latifúndio, a presença da escravidão freou a constituição de uma sociedade de classes, não tanto porque o escravo esteja fora das relações de mercado, mas principalmente porque excluiu delas os homens livres e pobres e deixou incompleto o processo de sua expropriação.

(Maria Sylvia de Carvalho Franco. Homens livres na ordem escravocrata, 1983.)

Segundo o texto, que analisa a sociedade cafeeira no Vale do Paraíba no século XIX,

  1. a substituição do trabalho escravo pelo trabalho livre assalariado freou a constituição de uma sociedade de classes durante o período cafeeiro.
  2. o imigrante e as classes médias mantiveram-se fora das relações de mercado existentes na sociedade cafeeira.
  3. o caráter escravista impediu a participação direta dos homens livres e pobres na economia de exportação da sociedade cafeeira.
  4. a inexistência de homens livres e pobres na sociedade cafeeira determinou a predominância do trabalho escravo nos latifúndios.
  5. a ausência de classes na sociedade cafeeira deveu-se prioritariamente ao fato de que o escravo estava fora das relações de mercado.

13. (Unesp 2013) As florestas tropicais, as mais ricas em biodiversidade, estão entre os ecossistemas mais importantes do planeta. A Mata Atlântica, conforme se pode constatar na figura, sofreu uma redução brutal em termos de área ocupada.

A degradação da Mata Atlântica, constatada na figura, foi intensificada em decorrência do ciclo econômico

  1. do fumo.
  2. da soja.
  3. do café.
  4. do algodão.
  5. da borracha.

14. (Unesp 2013) [...] até a década de 1870, apesar das pressões, os escravos continuavam a ser a mão de obra fundamental para a lavoura brasileira, sendo que nessa época todos os 643 municípios do Império [...] ainda continham escravos.

(Lilia Moritz Schwarcz. Retrato em branco e negro, 1987.)

A redução da importância do trabalho escravo, ocorrida após 1870, deveu-se, entre outros fatores,

  1. ao aumento das fugas e rebeliões escravas e ao crescimento das correntes migratórias em direção ao Brasil.
  2. ao desinteresse dos cafeicultores do Vale do Paraíba em manter escravos e à intensa propaganda abolicionista direcionada aos próprios escravos.
  3. à firme oposição da Igreja Católica ao escravismo e ao temor de que se repetisse, no Brasil, uma revolução escrava como a que ocorrera em Cuba.
  4. à pressão inglesa e francesa pelo fim do tráfico e à dificuldade de adaptação do escravo ao trabalho na lavoura do café.
  5. à diminuição do preço do escravo no mercado interno e à atuação abolicionista da Guarda Nacional.

15. (Unesp 2013) O Brasil assistiu, nos últimos meses de 1822 e na primeira metade de 1823,

  1. ao reconhecimento da Independência brasileira pelos Estados Unidos, pela Inglaterra e por Portugal.
  2. ao esforço do imperador para impor seu poder às províncias que não haviam aderido à Independência.
  3. à libertação da Província Cisplatina, que se tornou independente e recebeu o nome de Uruguai.
  4. à pacífica unificação de todas as partes do território nacional, sob a liderança do governo central, no Rio de Janeiro.
  5. à confirmação, pelas Cortes portuguesas e pela Assembleia Constituinte, do poder constitucional do imperador.

16. (Unesp 2013) Em nome do povo do Rio Grande, depus o governador Braga e entreguei o governo ao seu substituto legal Marciano Ribeiro. E em nome do Rio Grande do Sul eu lhe digo que nesta província extrema [...] não toleramos imposições humilhantes, nem insultos de qualquer espécie. [...] O Rio Grande é a sentinela do Brasil, que olha vigilante para o Rio da Prata. Merece, pois, maior consideração e respeito. Não pode e nem deve ser oprimido pelo despotismo. Exigimos que o governo imperial nos dê um governador de nossa confiança, que olhe pelos nossos interesses, pelo nosso progresso, pela nossa dignidade, ou nos separaremos do centro e com a espada na mão saberemos morrer com honra, ou viver com liberdade.

(Bento Gonçalves [carta ao Regente Feijó, setembro de 1835] apud Sandra Jatahy Pesavento. A Revolução Farroupilha, 1986.)

Entre os motivos da Revolução Farroupilha, podemos citar

  1. o desejo rio-grandense de maior autonomia política e econômica da província frente ao poder imperial, sediado no Rio de Janeiro.
  2. a incorporação, ao território brasileiro, da Província Cisplatina, que passou a concorrer com os gaúchos pelo controle do mercado interno do charque.
  3. a dificuldade de controle e vigilância da fronteira sul do império, que representava constante ameaça de invasão espanhola e platina.
  4. a proteção do charque rio-grandense pela Corte, evitando a concorrência do charque estrangeiro e garantindo os baixos preços dos produtos locais.
  5. a destruição das lavouras gaúchas pelas guerras de independência na região do Prata e a decorrente redução da produção agrícola no Sul do Brasil.

17. (Unesp 2013) Instrução: Leia o texto para responder à questão.

Com a vinda da Corte, pela primeira vez, desde o início da colonização, configuravam-se nos trópicos portugueses preocupações próprias de uma colônia de povoamento e não apenas de exploração ou feitoria comercial, pois que no Rio teriam que viver e, para sobreviver, explorar “os enormes recursos naturais” e as potencialidades do Império nascente, tendo em vista o fomento do bem-estar da própria população local.

(Maria Odila Leite da Silva Dias. A interiorização da metrópole e outros estudos, 2005.)

A alteração na relação entre o governo português e o Brasil, mencionada no texto, pode ser notada, por exemplo,

  1. na redução dos impostos sobre a exportação do açúcar e do algodão, no reforço do sistema colonial e na maior integração do território brasileiro.
  2. no estreitamento dos vínculos diplomáticos com os Estados Unidos, na instalação de um modelo federalista e na modernização dos portos.
  3. na ampliação do comércio com as colônias espanholas do Rio da Prata, na reurbanização do Rio de Janeiro e na redução do contingente do funcionalismo público.
  4. na abertura de estradas, na melhoria das comunicações entre as capitanias e no maior aparelhamento militar e policial.
  5. no restabelecimento de laços comerciais com França e Inglaterra, na fundação de casas bancárias e no aprimoramento da navegação de cabotagem.

18. (Unesp 2012) A tabela contém dados extraídos de A formação do capitalismo dependente no Brasil, 1977, de Ladislau Dowbor, que se referem ao preço médio de um escravo (sexo masculino) no Vale do Paraíba.

Indique a alternativa, que pode ser confirmada pelos dados apresentados na tabela.

  1. A comercialização interna de escravos permitiu que os preços se mantivessem altos na primeira metade do século XIX.
  2. A Lei do Ventre Livre, de 1871, foi a principal responsável pela diminuição no número de escravos e pela redução dos preços.
  3. A grande imigração, a partir de 1870, aumentou o uso de mão de obra escrava e provocou redução nos preços.
  4. A proibição do tráfico de escravos, em 1850, provocou sensível aumento nos preços, pois limitou drasticamente o ingresso de africanos.
  5. A aplicação da tarifa Alves Branco, em 1844, aumentou os impostos de importação, dificultou o tráfico de escravos e provocou elevação nos preços.

19. (Unesp 2012) A maioridade do príncipe D. Pedro foi antecipada, em 1840, para que ele pudesse assumir o trono brasileiro. Entre os objetivos do chamado Golpe da Maioridade, podemos citar o esforço de

  1. obter o apoio das oligarquias regionais, insatisfeitas com a centralização política ocorrida durante o Período Regencial.
  2. ampliar a autonomia das províncias e reduzir a interferência do poder central nas unidades administrativas.
  3. abolir o Ato Adicional de 1834 e aumentar os efeitos federalistas da Lei Interpretativa do Ato, editada seis anos depois.
  4. promover ampla reforma constitucional de caráter liberal e democrático no país, reagindo ao centralismo da Constituição de 1824.
  5. restabelecer a estabilidade política, comprometida durante o Período Regencial, e conter revoltas de caráter regionalista.

20. (Unesp 2012) No século XIX a música brasileira teve sua maior expressão na obra de Antonio Carlos Gomes, aclamado uma personalidade musical da corte de dom Pedro II. A estreia de sua ópera “O Guarani” em 1870 nos teatros de Milão e do Rio de Janeiro trouxe-lhe reconhecimento internacional. A ópera inspira- se no romance indianista O Guarani, de José de Alencar, publicado em 1857, que narra um triângulo amoroso entre a jovem Cecília, o índio Pery e o português dom Álvaro.

(Coleção Folha grandes óperas. Carlos Gomes, vol. 07, 2011. Adaptado.)

Assinale a alternativa que se refere corretamente a fatos ocorridos na história do Brasil no período que se estende de 1850 a 1870.

  1. A colonização do Brasil ultrapassou os limites geográficos da linha de Tordesilhas, provocando conflitos permanentes entre as metrópoles portuguesa e espanhola.
  2. A incorporação do território do Acre pelo Estado brasileiro promoveu um desenvolvimento econômico na região da bacia do rio Amazonas.
  3. O fim do tráfico de escravos da África para o Brasil aumentou o investimento de capital inglês que serviu para fomentar a modernização e o crescimento urbano do Rio de Janeiro.
  4. Com a proibição do tráfico de escravos, o governo imperial adotou uma série de medidas para facilitar o acesso da população brasileira à propriedade da terra.
  5. Em São Paulo, a produção do café continuou restrita à faixa litorânea e ao vale do rio Paraíba, regiões favorecidas pela fertilidade da terra roxa.