Absolutismo Francês
O Estado absolutista tem como a sua principal característica a busca pela centralização do poder na mão do rei, apesar de existirem assembleias (realizadas pelo soberano), e o rei ter os ministros, que auxiliam na administração.
Estado Absolutista
O Estado absolutista tem como a sua principal característica a busca pela centralização do poder na mão do rei, apesar de existirem assembleias (realizadas pelo soberano), e o rei ter os ministros, que auxiliam na administração.
Sendo o poder concentrado na mão da monarquia, a mesma determina os rumos da nação, definindo a religião a ser seguida, além da língua a ser falada. No caso do Absolutismo na França, o francês era imposto, apesar de existirem as línguas regionais.
Absolutismo na França
Em resumo, o Absolutismo francês, também chamado de Antigo Regime, foi dominado em sua maior parte pela dinastia dos Bourbon, que se manteve do século 16 ao 18.
Durante a dinastia Valois, no século XVI, o poder absolutista ganhou muita força, e devido a burguesia francesa tender a ser calvinista, apesar do estado sofrer influência direta do catolicismo, Henrique III, que era católico, fez uma aliança com Henrique de Bourbon, líder dos huguenotes, que eram protestantes calvinistas.
Após a morte do rei Henrique III, Henrique de Bourbon se converteu ao catolicismo como o intuito de assumir o trono, passando a se chamar Henrique IV.
Rei Luís XIV
O ápice do absolutismo francês foi no governo do rei Luís XIV, que reinou de 1643 a 1715, e que ficou conhecido como o "Rei Sol". A ele é atribuída a famosa frase "o Estado sou eu". Um exemplo da sua busca por centralizar o poder foi não aceitar, diferentemente dos seus antecessores, um primeiro-ministro, com o intuito de reduzir a força e prestígio dos parlamentos regionais.
Em sua obra, Memórias Sobre a Arte de Governar, o rei Luís XIV escreveu, "A França é uma monarquia. O rei representa a nação inteira, e cada pessoa não representa outra coisa senão um só indivíduo ante o rei. Em consequência, todo poder, toda autoridade, reside nas mãos do rei, e só deve haver no reino a autoridade que ele estabelece. Deve ser o dono, pode escutar os conselhos, consultá-los, mas deve decidir. Deus que fez o rei dar-lhe-á as luzes necessárias, contanto que mostre boas intenções."
Palácio de Versalhes foi a casa dos reis franceses de 1682 até 1789
Guerras Religiosas
O período também foi marcado pelos confrontos entre católicos e protestantes.
Guerra dos Três Henriques
Após a morte rei Carlos IX em 1574, dois anos antes do dia Bartolomeu que é marcado pelo mais de 30 mil huguenotes mortos na cidade de Paris pelo católicos, Henrique III irmão do falecido rei disputa com Henrique de Guise e Henrique de Navarra Bourbon, a busca pelo trono, conseguindo assumir.
Devido Henrique III ter sido responsável pela morte de Henrique de Guise (católico), ele foi assasinado pelo jovem frei dominicano fanático católico, Jacques Clément, com uma faca. Após isso, Henrique de Bourbon se torna Henrique IV, e assume o trono.
Com intuito de sancionar os conflitos é assinado o < strong> Edito de Nantes, concedendo liberdade ao culto protestante. Já no governo seguinte, Luís XIII dá poderes ao ministro Richelieu que aumentar a soberania da monarquia sobre comerciantes e nobres, além de colocar a França na Guerra dos Trinta Anos (1618 – 1648), como o único intuito de enfraquecer a poderosa dinastia dos Habsburgo, o que preparou o caminho para o monarca Luís XIV.
Estátua de João Calvino em Budapeste. O calvinismo é tanto um movimento religioso protestante quanto um sistema teológico bíblico com raízes na Reforma Protestante, tendo o seu maior expoente no reformador francês João Calvino. (Wikipédia)