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Idade Contemporânea

Lista de 20 exercícios de História com gabarito sobre o tema Idade Contemporânea com questões da UEG.


Você pode conferir as videoaulas, conteúdo de teoria, e mais questões sobre o tema Idade Contemporânea.




01. (UEG 2020) Leia o texto a seguir.

A Grande Depressão confirmou a crença de intelectuais, ativistas e cidadãos comuns de que havia alguma coisa fundamentalmente errada no mundo em que viviam. Quem sabia o que se podia fazer a respeito? Certamente poucos dos que ocupavam cargos de autoridade em seus países e com certeza não aqueles que tentavam traçar um curso com os instrumentos de navegação tradicionais do liberalismo secular ou da fé tradicional, e com cartas dos mares do século XIX, nas quais era claro que não se devia mais confiar.

HOBSBAWM, Eric. A Era dos Extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 86.

O texto citado revela que as mais bem-sucedidas medidas econômicas utilizadas para combater os efeitos da Crise de 1929 advieram de novas posturas em relação às teorias econômicas vigentes, como aquelas colocadas em prática pelo presidente norte-americano Franklin Roosevelt.

Essas medidas consistiram basicamente

  1. na adoção dos chamados Planos Quinquenais, de inspiração soviética, aumentando a presença do Estado em setores estratégicos da economia.
  2. no aumento dos gastos públicos, por inspiração dos preceitos keynesianos, para estimular a criação de empregos e amparar socialmente os trabalhadores.
  3. no estímulo e ocupação da fronteira agrícola do oeste para aumentar a produção de alimentos e consequentemente diminuir os efeitos da fome.
  4. no apego a uma ortodoxia financeira liberal, procurando manter o equilíbrio do orçamento por meio de cortes de despesas públicas.
  5. na manutenção do padrão-ouro como base das transações internacionais e como antídoto para combater os efeitos da hiperinflação.

02. (UEG 2019) Os Estados Nacionais Modernos se consolidaram graças a uma eficiente burocracia, formada por funcionários públicos competentes, responsáveis por assessorar a administração pública. No entanto, alguns desses funcionários tiveram um destacado papel, ofuscando até o do líder do país.

Entre esses “funcionários da nação”, aquele que não foi uma escolha pessoal do monarca foi

  1. Cardeal de Richelieu, primeiro ministro de Luís XIII, um dos grandes arquitetos do Absolutismo real na França.
  2. Marquês de Pombal, Secretário de Estado do Rei D. José, responsável por difundir o Iluminismo em Portugal.
  3. Winston Churchill, primeiro ministro do Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial, na monarquia de Jorge VI.
  4. Otto von Bismarck, primeiro ministro de Guilherme I, responsável pela unificação política da Alemanha, no século XIX.
  5. José Bonifácio de Andrada e Silva, Ministro do Reino e Negócios Estrangeiros, de Pedro I, o artífice da independência do Brasil.

03. (UEG 2019) Leia o texto a seguir.

A revolução permanente é uma utopia: a guerra permanente é uma realidade. 1914-1985: Primeira Guerra Mundial, Guerra do Rif, Guerra Civil Espanhola, Segunda Guerra Mundial, guerras da Indochina, da Coréia, do Vietnã, da Argélia, a chamada “Guerra Fria”.

VICENT, G; PROST, A. História da Vida Privada. São Paulo: Cia. das Letras, 1992. p. 201. v. 5.

Após a morte de Lênin houve um racha entre os líderes da Revolução Russa.

Como contraposição à tese da “revolução em um só país”, a concepção de Revolução Permanente, uma proposta que pretendia transformar o processo revolucionário em ação incessante e global, foi defendida por

  1. Stálin, sucessor de Lênin.
  2. Trotsky, líder do exército vermelho.
  3. Nicolau II, último czar da Rússia.
  4. Gorbatchov, criador da Perestroika.
  5. Marx, principal teórico do comunismo.

04. (UEG 2019) Observe a imagem a seguir.

O famoso quadro A morte de Marat, de Jacques-Louis David, produzido no contexto da Revolução Francesa, é um documento da

  1. atuação violenta do Tribunal Revolucionário durante o Terror Jacobino contra os “inimigos do povo”.
  2. execução do rei francês, acusado de traição nacional, decretada pela Assembleia Revolucionária.
  3. estratégia de ascensão política de Napoleão Bonaparte, marcada pelo assassinato de seus rivais.
  4. violência repressora do Absolutismo francês contra as vozes críticas e contestatórias ao Regime.
  5. disputa entre os girondinos e os jacobinos, que culminou na execução do famoso líder popular.

05. (UEG 2019) Leia o texto a seguir.

Em 1949, os Estados Unidos lideraram uma organização que reuniria os países europeus do sistema capitalista em um pacto de auxílio militar mútuo. No dia 4 de abril daquele ano foi criada em Washington a Organização do Atlântico Norte (OTAN). Ficava estabelecido que os países envolvidos se comprometiam na colaboração militar mútua em caso de ataques oriundos dos países referentes ao bloco socialista.

Disponível em: www.infoescola.com/geografia/otan. Acesso em: 15 mar. 2019.

No contexto geopolítico após o fim da Guerra Fria, a OTAN

  1. foi extinta, após a queda do Muro de Berlim, uma vez que o socialismo não mais representava uma ameaça à Europa.
  2. teve ativa participação nos conflitos mundiais contemporâneos, como a invasão do Afeganistão após o 11 de Setembro.
  3. manteve o seu caráter de aliança militar, mas sem a presença dos Estados Unidos, após a criação da União Europeia.
  4. transformou-se numa instituição de regulação de armamentos e atividade nuclear, após o acidente de Chernobyl.
  5. tornou-se uma agência de inteligência, uma vez que perdeu a razão de ser com o fim da União Soviética em 1991.

06. (UEG 2018) Observe a charge a seguir:

A charge citada, produzida no contexto das reflexões sobre o centenário da Revolução Russa, ironiza

  1. a difusão da servidão e ruralização da economia a partir do fechamento do país durante o governo do Czar Alexandre II.
  2. o despotismo czarista em relação aos operários, como foi o caso do massacre no chamado Domingo Sangrento de 1905.
  3. a proeminência da Igreja Católica Ortodoxa, principalmente do monge Rasputin, sobre os membros da família real czarista.
  4. o domínio ideológico da burguesia no chamado Governo Provisório, que acarretou o empobrecimento de camponeses e operários.
  5. a insatisfação dos soldados combatentes da I Guerra Mundial, obrigados a lutar em condições precárias, enfrentando a fome e o frio.

07. (UEG 2018) Notícias recentes acerca de armas nucleares existentes na Coreia do Norte, especialmente sobre os testes que estão sendo realizados com mísseis balísticos intercontinentais, cujo alcance superaria os 10.000 km (conforme figura a seguir), têm trazido preocupação à comunidade internacional.

Considerando-se a possibilidade de as informações sobre o alcance dos mísseis balísticos testados ou em teste serem verídicas, é possível, com base na figura, inferir que eles

  1. afetariam especialmente os países localizados nos hemisfério sul e ocidental.
  2. poderiam alcançar diretamente o território de qualquer país no planeta.
  3. alcançariam apenas as regiões polares.
  4. alcançariam diretamente o sul da América do Sul e a Antártida.
  5. atingiriam o território das principais potências econômicas mundiais.

08. (UEG 2018) Leia o texto a seguir.

No dia 11 de novembro de 1918 era assinado o Armistício de Compiègne entre os Aliados e a Alemanha, dentro de um vagão-restaurante na floresta de Compiégne, na França, com objetivo de encerrar as hostilidades na frente ocidental da Primeira Guerra Mundial.

Disponível em: <www.seuhistory.com/hoje-na-historia/termina-primeira-guerra-mundial>. Acesso: 8 mar. 2018.

O fim da Primeira Guerra Mundial significou

  1. o fortalecimento do nacionalismo pan-eslavista e do poder do império russo.
  2. a ascensão de partidos fascistas que tomariam o poder na França e na Espanha.
  3. a emancipação das colônias inglesas e francesas no continente africano e na Ásia.
  4. a democratização da Alemanha durante o período denominado República de Weimar.
  5. o advento de um período de estabilidade social e política para a Europa, denominado Belle Époque.

09. (UEG 2017) Leia o texto a seguir.

Difundiu-se a ideia de que qualquer oposição ao governo era sinal de antiamericanismo ou comunismo, produto de sabotagem ou traição nacional. À frente dessa histeria política, estava o senador Joseph MacCarthy. O macarthismo atingiu seu auge com o “caso Rosenberg”, que se caracterizou pela prisão e o julgamento do casal judeu Ethel e Julius Rosenberg.

DORIGO, Gianpaolo; VICENTINO, Cláudio. História para o ensino médio: geral e Brasil. São Paulo: Scipione, 2001. p. 569-570.

O casal Rosenberg foi acusado de

  1. terrorismo, suspeito de planejar a destruição à bomba de monumentos cívicos dos EUA.
  2. desobediência civil, por recusar a convocação para servir durante a Guerra da Coréia.
  3. tentativa de assassinato do presidente Dwight Eisenhower, do Partido Republicano.
  4. espionagem, e de repassar segredos da bomba atômica para a União Soviética.
  5. conspiração, por avisar o governo cubano sobre a invasão da Baia dos Porcos.

10. (UEG 2016) Leia o texto a seguir.

Socialmente, os sans-culottes representam os citadinos que vivem de seu trabalho, seja como artesãos, seja como profissionais de ofício; alguns, depois de uma vida laboriosa, se tornam pequenos proprietários na cidade, e usufruem as rendas de um imóvel.

PÉRONNET, Michel. Revolução Francesa em 50 Palavras-chaves. São Paulo: Brasiliense, 1988. p. 248.

A análise do texto demonstra que os interesses sociais dos sans-culottes, importantes personagens da Revolução Francesa, se confundiam com os

  1. da pequena burguesia que, apesar das conquistas econômicas, via-se pressionada pelo aumento no custo de vida.
  2. dos camponeses, já que ambos lutavam pela abolição dos privilégios feudais no campo e posse de terras coletivas.
  3. dos membros do baixo clero, uma vez que lutavam por reformas sociais, mas não eram contra a liberdade religiosa.
  4. da classe dos girondinos, pois apesar das diferenças de classe, ambos os grupos eram politicamente moderados.

11. (UEG 2016) Leia o texto a seguir.

No atual estado da técnica militar, precisa-se de uma centena de viaturas e mais de cem toneladas de obuses para romper de modo certeiro a resistência oferecida em um único quilômetro, por um único batalhão bem entrincheirado e com cobertura de arame.

SARTRE, Jean-Paul. Diário de uma guerra estranha. São Paulo: Circulo do Livro, s/d. p. 97.

A Segunda Guerra Mundial foi marcada por grandes batalhas, envolvendo o exército dos Aliados e do Eixo. Nem sempre a quantidade de armamentos e tropas representava o fator determinante. Dessas batalhas, aquela em que as condições climáticas foram decisivas para a vitória militar foi a Batalha

  1. de Berlim, na qual os soviéticos derrotaram definitivamente os alemães.
  2. de Pearl Harbour, na qual os japoneses atacaram de surpresa uma base norte-americana.
  3. de Stalingrado, na qual o Exército Vermelho conseguiu derrotar a Wehrmacht.
  4. da Inglaterra, na qual a Royal Air Force britânica resistiu eficazmente ao poderio da Luftwaffe.
  5. da França, na qual a Blitzkrieg alemã rompeu facilmente a Linha Maginot.

12. (UEG 2016) Leia o texto a seguir.

O desenvolvimento do racionalismo econômico é parcialmente dependente da técnica e do direito racionais, mas é ao mesmo tempo determinado pela habilidade e disposição do homem em adotar certos tipos de conduta racional prática [...]. As forças mágicas e religiosas e as ideias éticas de dever nelas baseadas têm estado sempre, no passado, entre as mais importantes influências formativas de conduta.

WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Pioneira, 1981. p. 09.

Uma das mais conhecidas explicações sobre a origem do capitalismo é a do sociólogo alemão Max Weber, que postula a afinidade entre a ética religiosa e as práticas capitalistas. Essa relação se mostra claramente na ética do

  1. Catolicismo romano, que por meio da cobrança de dízimos e vendas de indulgências estimulou a acumulação de capital.
  2. Puritanismo calvinista, que concebe o sucesso econômico como indício da predestinação para a salvação.
  3. Luteranismo alemão, que defendia que cada pessoa devia seguir a sua vocação profissional para conseguir a salvação.
  4. Anglicanismo britânico, que, ao desestimular as esmolas, permitiu o incremento da poupança nas famílias burguesas.
  5. Catolicismo Ortodoxo, que, ao abrir mão dos luxos nas construções arquitetônicas, canalizou capital para investimentos econômicos.

13. (UEG 2016) Leia o texto a seguir.

No atual contexto dos Jogos Olímpicos, a situação é bem diferente da existente há três décadas. No final dos anos 70 e início dos anos 80, as disputas políticas e ideológicas da Guerra Fria, mesmo em certo declínio, tiveram reflexos no cenário esportivo mundial. Naquela época, Estados Unidos e União Soviética ainda detinham o poder oriundo da bipolaridade entre capitalismo e socialismo, surgida a partir do final da Segunda Guerra Mundial.

Fonte: FARIAS, Rodrigo. <http://historiaeumbarato.blogspot.com.br/2012/05/o-boicote-aos-jogos-olimpicos-de-1980-e.html>. Acesso em: 4 fev. 2016. (Adaptado).

Um dos episódios mais marcantes do cenário esportivo internacional durante a Guerra Fria foi o boicote do governo dos Estados Unidos da América aos Jogos Olímpicos de Moscou em 1980, retirando oficialmente seus atletas da competição. O presidente americano Jimmy Carter qualificou tal iniciativa como

  1. uma represália contra a invasão soviética ao Afeganistão, sob o pretexto de resolver a disputa entre rebeldes islâmicos e adeptos do comunismo.
  2. um protesto contra o massacre de onze atletas israelenses nos Jogos Olímpicos de Munique, realizado pelo grupo terrorista palestino Setembro Negro.
  3. uma retaliação do Bloco Capitalista contra a intervenção soviética no caso da Crise dos Mísseis, quando a URSS instalou armas nucleares em Cuba.
  4. um aviso ao Bloco Socialista de que seus atletas não eram bem-vindos na América, uma vez que as próximas Olimpíadas aconteceriam em Los Angeles.
  5. uma ação coordenada das potências democráticas capitalistas, considerando que França, Inglaterra e Alemanha Ocidental aderiram ao boicote aos jogos.

14. (UEG 2015) “Os olhos do mundo estão sobre vocês” (Dwight Eisenhower)

A frase acima foi dita pelo comandante das tropas aliadas durante o chamado “Dia D”. No dia 6 de junho de 2014, comemoraram-se os 70 anos do Desembarque da Normandia, um dos episódios mais conhecidos da II Guerra Mundial. A importância desse acontecimento se deve ao fato de que ele

  1. possibilitou que os exércitos britânico e americano apressadamente evitassem a conquista da Europa Ocidental pelo exército soviético.
  2. permitiu a abertura de uma nova frente de batalha pelo exército Aliado e iniciou a libertação da Europa do jugo nazista.
  3. demonstrou a superioridade técnica do exército nazista, que, liderado por Romell, antecipou o local do desembarque e infligiu pesadas baixas aos aliados.
  4. viabilizou a libertação de Paris pelo exército da resistência francesa, liderado pelo experiente herói de guerra, Charles de Gaule.

15. (UEG 2015) Quem saberá dizer quantos comunardos foram mortos durante a luta? Milhares foram massacrados posteriormente [...]. Esta era a vingança do “povo respeitável”. Daquele momento em diante, um rio de sangue correu entre os trabalhadores de Paris e as “classes melhores”. E daí em diante também os revolucionários sociais aprenderam o que os esperava se não conseguissem manter o poder.

HOBSBAWN, Eric J. A era do capital. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. p. 234.

No trecho citado, o historiador inglês Eric Hosbsbawn descreve as consequências sofridas pelos participantes da Comuna de Paris, ocorrida em 1871. Esse levante popular que cercou e estabeleceu um governo de inspiração jacobina na capital francesa foi resultado imediato

  1. da derrota francesa para o exército prussiano e das notícias do aprisionamento de Napoleão III em setembro de 1870.
  2. da criação da Associação Internacional dos Trabalhadores, inspirada nas ideias de Karl Marx e Frederick Engels, em setembro de 1864.
  3. do resultado das eleições para a Assembleia Nacional, que elegeu em sua maioria deputados ligados aos pequenos proprietários rurais.
  4. do enfraquecimento político dos remanescentes do Antigo Regime que ainda ocupavam cargos públicos importantes na administração de Paris.

16. (UEG 2015) Leia o texto a seguir.

Após a decapitação do rei, o Parlamento sofreu nova depuração. Um Conselho de Estado, com 41 membros, passou a exercer o Poder Executivo. Mas o controle do Estado estava de fato nas mãos de Cromwell [...] Ofereceram-lhe a coroa, mas ele a recusou: na prática já era um soberano e podia até fazer seu sucessor

PILETTI, Nelson; ARRUDA, José Jobson de A. Toda a História. São Paulo: Ática, 2000, p. 228.

Após a morte de seu líder, em 1658, o destino da chamada “República de Cromwell” foi marcado pela

  1. deposição, já no ano seguinte, de seu filho e sucessor, Richard Cromwell, permitindo o início da fase de Restauração.
  2. reformulação e fortalecimento do Parlamento inglês, num golpe militar conhecido como Revolução Gloriosa.
  3. proibição das práticas puritanas, fazendo com que muitos membros do movimento migrassem para a América.
  4. invasão de Guilherme de Orange, que implantou a Lei do Teste, obrigando a todos os funcionários públicos a se declararem católicos.

17. (UEG 2014) Naquele momento, qualquer incidente poderia levar as grandes potências a um confronto. A Europa tornara-se um barril de pólvora. O assassinato de Francisco Ferdinando foi a fagulha que precipitou a explosão.

MOTA, Myriam B.; BRAICK, Patrícia Ramos. História: das cavernas ao Terceiro Milênio. São Paulo: Editora Moderna, 1997. p. 454.

Em junho de 2014, completa-se 100 anos do assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando e, consequentemente, do início da Primeira Guerra Mundial. A morte do príncipe desencadeou o início do conflito porque

  1. a Rússia, procurando liderar os países eslavos dos Balcãs, uniu-se aos alemães e aos demais países da Tríplice Aliança.
  2. a Inglaterra posicionou-se favoravelmente ao Império Austro-Húngaro como forma de enfraquecer a Alemanha, seu mais importante rival econômico.
  3. o Império Austro-Húngaro, que contava com a proteção da Tríplice Aliança, em represália, invadiu a Sérvia, que contava com a proteção da Rússia.
  4. a França, por causa de sua secular rivalidade com o Império Russo, posicionou-se contra os países da Tríplice Entente.

18. (UEG 2014) Para chegar a conclusões decisivas sobre o sentimento religioso dos homens do Renascimento temos de seguir outro caminho. É pela sua cultura intelectual que temos de explicá-la. Estes homens modernos, que representam a civilização italiana do tempo, nasceram religiosos como os ocidentais da Idade Média, mas seu poderoso individualismo tornou-os totalmente subjetivos.

BURCKHARDT, Jacob. A civilização da renascença italiana. Lisboa: Presença, s.d. p. 392.

Por meio da reflexão citada acima é possível inferir de que forma os homens do Renascimento puderam produzir

  1. obras arquitetônicas como a Basílica de São Pedro, em estilo românico, caracterizada pela mistura de técnicas medievais e renascentistas trazidas do Oriente.
  2. livros como O bestiário, nos quais os animais eram representados como símbolos da presença de Deus na natureza e na vida dos homens que se convertiam à fé cristã.
  3. obras de arte, como os afrescos da Capela Sistina, de Michelangelo, onde figuras da tradição religiosa eram representadas nuas, em poses que exaltavam o corpo humano.
  4. livros como O manual do inquisidor, escrito por Bernardo Gui, nos quais se ensinava a torturar e matar inocentes de modo cruel e gratuito em nome de Deus e da Igreja.

19. (UEG 2014) A globalização não é apenas uma tendência, não é apenas um fenômeno, não é apenas um modismo econômico. É o sistema internacional que substitui a guerra fria. [...] O símbolo do sistema da guerra fria era o muro, que dividia a todos. O símbolo do sistema da globalização é a internet, que une a todos.

FRIEDMAN, Thomas. Manifesto para um mundo veloz (1999). In. RODRIGUE, Joelze Ester. História em documento: imagem e texto. 8. São Paulo: FTD, 2000. p. 334.

O fragmento citado aborda as diferenças entre o contexto da Guerra Fria e o contexto da globalização. Nesse sentido, a especificidade da globalização está no fato de

  1. o mundo do trabalho ter sido caracterizado pela tendência do pleno emprego, regulamentado pelas leis trabalhistas rígidas e fiscalizadas por sindicatos fortes.
  2. as alianças militares, como a OTAN e o Pacto de Varsóvia, terem enfraquecido diante do peso cada vez maior dos blocos econômicos, como a União Europeia e a NAFTA.
  3. o Estado Nacional ter solidificado o seu papel, conseguindo proteger a economia nacional das intempéries advindas dos interesses econômicos transnacionais.
  4. as relações internacionais terem continuado bipolares, uma vez que os Estados Unidos e a China ainda controlam eficazmente as suas respectivas áreas de influência.

20. (UEG 2013) O governo nazista da Alemanha pretendia usar os Jogos Olímpicos de Berlim de 1936 para provar as teses racistas que defendiam a superioridade da chamada raça ariana. Porém, ao longo do evento, ocorreram fatos que desmentiram essas teses, com destaque ao seguinte:

  1. o atleta norte-americano Jesse Owens ganhou quatro medalhas de ouro: nos 100 e 200 metros rasos, no salto a distância e no revezamento 4 x 100.
  2. o Brasil participou dos jogos com 94 atletas e não conquistou medalhas em nenhuma modalidade esportiva.
  3. o Comitê Olímpico Internacional impôs a presença da alemã de origem judia Helene Mayer na equipe de esgrima da Alemanha.
  4. o jogo de futebol entre Áustria e Peru, pelas quartas de final, foi remarcado porque torcedores peruanos agrediram um jogador austríaco.

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