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Idade Antiga

Lista de 20 exercícios de História com gabarito sobre o tema Idade Antiga com questões da UEG.


Você pode conferir as videoaulas, conteúdo de teoria, e mais questões sobre o tema Idade Antiga.




01. (UEG 20) Leia o texto a seguir.

Para justificar a ambição grega de hegemonia universal, Aristóteles (384 - 322 a. C.) formulou a hipótese de que certas raças são, por natureza, livres desde o berço, enquanto outras são escravas.

COMAS, Juan. Os mitos raciais. Raça e Ciência. São Paulo: Perspectiva, 1960. v. I. p. 13.

Essa filosofia racial foi incorporada às campanhas militares de um grande general e líder político que foi aluno de Aristóteles. Seu nome era

  1. Leônidas, rei espartano que liderou a resistência contra os persas com apenas 300 soldados.
  2. Alexandre, o Grande, rei da Macedônia, que difundiu a cultura grega na África e na Ásia.
  3. Nero, imperador romano admirador dos gregos, famoso por ter colocado fogo em Roma.
  4. Péricles, governante responsável pelo apogeu da cidade de Atenas no período clássico.
  5. Licurgo, legislador conhecido por estabelecer as duras leis da cidade de Esparta.

02. (UEG 2018) Leia o texto a seguir.

Uma das mais importantes contribuições dos fenícios ao legado cultural do Oriente Próximo foi o alfabeto [...]. O alfabeto fenício, composto por 22 letras, todas consonantais, difundiu-se por todo o Mediterrâneo, influenciando o alfabeto grego, do qual derivam o latino e quase todos os alfabetos atuais (árabe, hebraico e outros).

AQUINO, R. S. L.; FRANCO, D. A.; LOPES, O. G. P. C. História das sociedades. Rio de Janeiro: Ao livro Técnico, 1980. p. 127.

A criação do alfabeto fenício representou um considerável avanço quanto à simplificação da comunicação escrita, tendo sido desenvolvido inicialmente para

  1. facilitar o registro das atividades comerciais realizadas pelos fenícios.
  2. ajudar na propagação da religião animista praticada na Fenícia.
  3. contribuir com a diplomacia na instável região do Mar Mediterrâneo.
  4. passar mensagens em código durante os períodos de guerra.
  5. difundir a escrita entre as classes menos favorecidas e os escravos.

03. (UEG 2015) Como resultado das campanhas militares de Alexandre (Magno), surgiu a cultura helenística. Houve influência da cultura oriental sobre a grega, porém não se deve superestimar a importância dessa influência. Na realidade, os caracteres da cultura grega sempre foram dominantes.

ORDOÑEZ, Marlene; QUEVEDO, Júlio. Horizontes da História. São Paulo: IBEP, 2005. p. 41.

Essa hegemonia da cultura helênica verificou-se, sobretudo no Ocidente, sendo justificada pelo fato de que

  1. os persas logo revelariam pretensões imperialistas, sendo liderados por Xerxes numa grande campanha militar contra os gregos.
  2. os habitantes de Alexandria, a capital do Império de Alexandre, se recusavam a admitir a presença de estrangeiros em suas fronteiras.
  3. os gregos mantinham forte resistência à liderança de Alexandre Magno, por ele não ser grego de origem, já que nascera na Macedônia.
  4. os orientais, mesmo tendo se integrado ao império de Alexandre, continuaram sendo considerados bárbaros pelos gregos.

04. (UEG 2015) A cultura grega marca a origem da civilização ocidental e ainda hoje podemos observar sua influência nas ciências, nas artes, na política e na ética. Dentre os legados da cultura grega para o Ocidente, destaca-se a ideia de que

  1. a natureza opera obedecendo a leis e princípios necessários e universais que podem ser plenamente conhecidos pelo nosso pensamento.
  2. nosso pensamento também opera obedecendo a emoções e sentimentos alheios à razão, mas que nos ajudam a distinguir o verdadeiro do falso.
  3. as práticas humanas, a ação moral, política, as técnicas e as artes dependem do destino, o que negaria a existência de uma vontade livre.
  4. as ações humanas escapam ao controle da razão, uma vez que agimos obedecendo aos instintos como mostra hoje a psicanálise.

05. (UEG 2015) Leia o texto a seguir.

Amanheces formoso no horizonte celeste,

Tu, vivente Aton, princípio da vida!

Quando surgiste no horizonte do oriente

Inundaste toda a terra com tua beleza.

[...]

Ó Deus único, nenhum outro se te iguala!

Tu próprio criaste o mundo de acordo com tua vontade,

Enquanto ainda estavas só.

HINO A ATON. In: PINSKI, Jaime. 100 textos de História Antiga. São Paulo: Contexto, 2009. p. 56-57.

O faraó Amenófis IV (1377-1358 a. C.), como parte de uma estratégia política que visava diminuir o poder da classe sacerdotal egípcia, realizou uma reforma religiosa que teve como principal tópico a

  1. adoção do Deus dos hebreus, que se encontravam escravizados no Egito, mas tendo José como um importante membro da corte.
  2. definição de que o próprio faraó Amenófis IV, que adotou o nome de Akhenaton, seria o deus único dos egípcios.
  3. imposição de deuses estrangeiros trazidos do Oriente, levados para o Egito por meio das rotas comerciais favorecidas pelo faraó.
  4. imposição do monoteísmo, adotando o culto oficial a um deus único e proibindo adoração às outras deidades do panteão egípcio.

06. (UEG 2014) Como chamar a guerra que Espártaco iniciou e conduziu? Escravos soldados sob generais gladiadores, os mais vis comandados pelos piores, se constitui no escárnio aliado à calamidade.

FLORO. In: PINSKY, Jaime. 100 textos de história antiga. São Paulo: Contexto, 2009. p. 13.

O texto citado foi escrito pelo historiador romano Floro e trata da revolta dos escravos liderada pelo gladiador Espártaco contra o poder de Roma. Essa história tão célebre que inspirou livros, filmes e séries de tevê terminou com

  1. o fim da prática escravista em Roma, que não resistiu à pressão dos rebeldes e dos romanos contrários à escravidão.
  2. a derrota do exército romano liderado pelo cônsul Crasso, permitindo a fuga dos escravos da Península Itálica.
  3. a crucificação de milhares de escravos rebeldes ao longo da Via Apia, a estrada que ligava Roma a Cápua.
  4. o crescimento da fé cristã entre os escravos, permitindo uma maior integração desse grupo na sociedade romana.

07. (UEG 2014) A filosofia surge na Grécia no final do século VII e no início do século VI a.C. Dentre as condições históricas para o seu surgimento, destacam-se as seguintes:

  1. O desenvolvimento das viagens marítimas e a invenção da política.
  2. A importância das cosmogonias e teogonias na organização social e cultural da sociedade grega.
  3. O gradual aprimoramento do pensamento mítico e o desenvolvimento das ciências.
  4. A popularização do pensamento de Platão e Aristóteles na sociedade ateniense.

08. (UEG 2013)

Augusto de Prima Porta, esculpida por volta de 19 a.C., é uma típica escultura da Roma antiga. A diferença dessa escultura em relação às gregas do período clássico está

  1. na monocromia, indicando maior austeridade dos costumes romanos em comparação com os dos gregos.
  2. na postura ereta e estática, demonstrando que as esculturas gregas retratavam o movimento dos corpos.
  3. no caráter político, já que as esculturas gregas priorizavam temas da mitologia religiosa.
  4. no uso da indumentária militar na composição da obra, uma vez que as esculturas gregas valorizavam o corpo humano.

09. (UEG 2013) Ele completou o senado, criou novos patrícios, aumentou o número de pretores [...]. Compartilhou com o povo o poder dos comícios de tal forma que, com exceção dos candidatos ao consulado, metade dos eleitos eram escolhidos da lista proposta pelo povo e a outra metade composta por escolhidos por ele próprio.

Suetônio. In: PINSKY, Jaime. 100 textos de História Antiga. São Paulo: Contexto, 2009. p. 84.

O trecho acima foi extraído da biografia de Júlio César, escrita pelo historiador romano Suetônio. Mostra o imenso poder que acumulou após se tornar o último sobrevivente do Primeiro Triunvirato, impondo-se como Ditador de Roma. Em decorrência dessa concentração de poder, Júlio César

  1. desafiou o Senado, cruzando o rio Rubicão com o objetivo de entrar em Roma com suas legiões, ocasião em que teria dito que “a sorte está lançada”.
  2. recusou-se a deixar a província da Gália, onde estava enriquecendo, descumprindo uma ordem do Senado, que o declarou “inimigo do povo”.
  3. entrou em Guerra Civil com o maior general de Roma, Pompeu, forçando-o a fugir para o Egito, onde foi assassinado logo que desembarcou.
  4. sofreu um atentado fatal movido por membros de uma facção descontente do senado, que temia que César se proclamasse rei de Roma.

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