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Período Regencial

Lista de 06 exercícios de História com gabarito sobre o tema Período Regencial com questões da Fuvest.




1. (Fuvest) A descentralização política do Brasil, no período regencial, resultou em:

  1. deslocamento das atividades econômicas para a região centro-sul, através de medidas de favorecimento tributário.
  2. ampla autonomia das províncias, de acordo com um modelo que veio a ser adotado, mais tarde, pela Constituição de 1891.
  3. revoluções e movimentos sediciosos, que exigiam um modelo centralizador, em benefício das várias regiões do país.
  4. revoluções e movimentos sediciosos, exigindo que o futuro D. Pedro II assumisse o trono para reduzir a influência do chamado "partido português".
  5. autonomia relativa das províncias, favorecendo o poder das elites regionais mais significativas.

Resposta: E

Resolução: Durante o período regencial no Brasil (1831-1840), a descentralização política foi uma característica marcante. Com a abdicação de D. Pedro I, o país passou por um período de instabilidade política, marcado por lutas entre diferentes facções e disputas de poder entre as províncias e o governo central.

A descentralização permitiu que as províncias tivessem uma autonomia relativa, fortalecendo o poder das elites locais e gerando uma série de conflitos e revoltas regionais. Essa autonomia relativa também contribuiu para a consolidação de um sistema político descentralizado, que influenciou a futura organização política do país, como refletido na Constituição de 1891.

2. (Fuvest) Sobre a Guarda Nacional, é correto afirmar que ela foi criada:

  1. pelo imperador, D. Pedro II, e era por ele diretamente comandada, razão pela qual tornou-se a principal força durante a Guerra do Paraguai.
  2. para atuar unicamente no Sul, a fim de assegurar a dominação do Império na Província Cisplatina.
  3. segundo o modelo da Guarda Nacional Francesa, o que fez dela o braço armado de diversas rebeliões no período regencial e início do Segundo Reinado.
  4. para substituir o exército extinto durante a menoridade, o qual era composto, em sua maioria, por portugueses e ameaçava restaurar os laços coloniais.
  5. no período regencial como instrumento dos setores conservadores destinado a manter e restabelecer a ordem e a tranqüilidade públicas.

Resposta: E

Resolução: A Guarda Nacional foi criada no período regencial, durante a Regência Trina Provisória, em 1831, como uma tentativa de resolver os problemas de segurança e ordem pública que o país enfrentava após a abdicação de D. Pedro I. Sua criação foi uma resposta à necessidade de uma força auxiliar ao exército regular para manter a estabilidade interna e combater possíveis rebeliões. A alternativa correta é:

3. (Fuvest) A Sabinada, que agitou a Bahia entre novembro de 1837 e março de 1838,

  1. tinha objetivos separatistas, no que diferia frontalmente das outras rebeliões do período.
  2. foi uma rebelião contra o poder instituído no Rio de Janeiro que contou com a participação popular.
  3. assemelhou-se à Guerra dos Farrapos, tanto pela postura anti-escravista quanto pela violência e duração da luta.
  4. aproximou-se, em suas proposições políticas, das demais rebeliões do período pela defesa do regime monárquico.
  5. pode ser vista como uma continuidade da Rebelião dos Alfaiates, pois os dois movimentos tinham os mesmos objetivos.

Resposta: B

Resolução: A Sabinada foi uma revolta que ocorreu na Bahia entre novembro de 1837 e março de 1838. Durante esse período, um grupo de políticos e militares liderados pelo médico Francisco Sabino Álvares da Rocha tentou proclamar a independência da Bahia e estabelecer um governo republicano.

4. (Fuvest) "Sabinada" na Bahia, "Balaiada" no Maranhão e "Farroupilha" no Rio Grande do Sul foram algumas das lutas que ocorreram no Brasil em um período caracterizado

  1. por um regime centralizado na figura do imperador, impedindo a constituição de partidos políticos e transformações sociais na estrutura agrária.
  2. pelo estabelecimento de um sistema monárquico descentralizado, o qual delegou às Províncias o encaminhamento da "questão servil".
  3. por mudanças na organização partidária, o que facilitava o federalismo, e por transformações na estrutura fundiária de base escravista.
  4. por uma fase de transição política, decorrente da abdicação de Dom Pedro I, fortemente marcada por um surto de industrialização, estimulado pelo Estado.
  5. pela redefinição do poder monárquico e pela formação dos partidos políticos, sem que se alterassem as estruturas sociais e econômicas estabelecidas.

Resposta: E

Resolução: E é verdadeira, de modo que é um período de intensas disputas, com a posterior formação dos partidos, mas de manutenção da estrutura econômica e fundiária nacional.

5. (Fuvest) O período regencial foi politicamente marcado pela aprovação do Ato Adicional que:

  1. criou o Conselho de Estado.
  2. implantou a Guarda Nacional.
  3. transformou a Regência Trina em Regência Una.
  4. extinguiu as Assembléias Legislativas Provinciais.
  5. eliminou a vitaliciedade do Senado.

Resposta: C

Resolução: O Ato Adicional, aprovado em 1834, foi uma emenda à Constituição de 1824 que promoveu algumas alterações significativas no sistema político brasileiro durante o período regencial. Uma das principais mudanças foi a transformação da Regência Trina em Regência Una, concentrando o poder executivo nas mãos de um único regente. Essa medida visava a centralização do poder e a estabilidade política em um momento de agitação e instabilidade.

6. (Fuvest) No Brasil, tanto no Primeiro Reinado, quanto no período regencial,

  1. aconteceram reformas políticas que tinham por objetivo a democratização do poder.
  2. ocorreram embates entre portugueses e brasileiros que chegaram a pôr em perigo a independência.
  3. disseminaram-se as idéias republicanas até a constituição de um partido político.
  4. mantiveram-se as mesmas estruturas institucionais do período colonial.
  5. houve tentativas de separação das províncias que puseram em perigo a unidade nacional.

Resposta: E

Resolução: Durante o Primeiro Reinado e o período regencial, o Brasil enfrentou diversas tentativas de separação de algumas províncias, como a Confederação do Equador, a Revolta dos Farrapos (no Rio Grande do Sul) e outras movimentações separatistas. Esses episódios colocaram em risco a unidade nacional e demonstraram as tensões e descontentamentos existentes dentro do país durante esse período de transição e instabilidade política.