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Entradas e Bandeiras

Realizadas no século XVIII, entradas e bandeiras foram expedições em direção ao interior do Brasil, como a função de capturar indígenas para o trabalho escravo, além de procurar por metais preciosos como o ouro, diamante e prata, podendo ser particulares como as bandeiras ou financiadas pela Coroa portuguesa no caso das entradas.


Entradas e bandeiras

Realizadas no século XVIII, entradas e bandeiras foram expedições em direção ao interior do Brasil, como a função de capturar indígenas para o trabalho escravo, além de procurar por metais preciosos como o ouro, diamante e prata, podendo ser particulares como as bandeiras ou financiadas pela Coroa portuguesa no caso das entradas.


Antecedente as entradas e bandeiras

O antecedente das entradas e bandeiras foi a crise do açúcar, que se iniciou após o fim da União Ibérica, como a expulsão dos holandeses. Uma vez que ele detinha todo o conhecimento do processo de fabricação, controle e distribuição, foi muito fácil vender para os grandes mercados consumidores, deixando o açúcar brasileiro em segundo plano, tendo em vista um açúcar mais barato, e com mais qualidade.

Tipos de Bandeirantes

Bandeirismo de Contrato

Surgiram na segunda metade do século XVII, e trabalhavam tanto para proprietários de terras da região nordeste, quanto para a Coroa portuguesa. Eles combatiam os índios hostis e destruíram os quilombos, local de moradia dos escravos foragidos.


A Guerra dos Palmares. A destruição do maior quilombo da colônia rendeu a recompensa de uma semaria ao bandeirante Domingos Jorge Velho. Óleo sobre tela de Manuel Victor, 1955. Uso amparado pela Lei 9610/98


Um exemplo das suas ações foram

Guerras Justas: as Guerras Justas eram uma doutrina militar portuguesa que considerava como legítimo o confronto contra os povos indígenas do Brasil quanto eles atacavam os colonos, quebravam acordos, impediam a divulgação do catolicismo ou se negavam a converter ao cristianismo.

Guerra dos Bárbaros foram os conflitos, rebeliões e confrontos envolvendo os colonizadores portugueses e várias etnias indígenas tapuias que aconteceram nas capitanias do Nordeste do Brasil, a partir de 1683. (wikipédia)

Esta última destruiu a Confederação dos Cariris (movimento de resistência de indígenas brasileiros das nações Cariri e Tarairiú), no Rio Grande do Norte, Ceará e Paraíba.


O Grande Êxodo. A obra representa a fuga, ocorrida em 1631, de jesuítas e de 12 mil indígenas sobreviventes das Missões do Guairá após ataques dos bandeirantes paulistas, que apresaram cerca de 60 mil índios e dizimaram outros 15 mil. Acrílico sobre lona de Euro Brandão, 1982. Uso amparado pela Lei 9610/98, Museu Paranaense


O Bandeirante de Contrato mais famoso foi Domingos Jorge Velho, responsável pela destruição do Quilombo dos Palmares.


Bandeiras de prospecção

Bandeiras de prospecção: Surgiu na metade final do século XVII, e buscavam encontrar e explorar metais preciosos. As capitanias de Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás surgiram dessa interiorização por busca de metais.

Bandeiras de apresador

Apresador: Entrava no sertão com o intuito de aprisionar indígenas, levá-los para São Paulo como trabalho escravo, sendo as missões os alvo favorito, tendo em vista abrigarem uma quantidade muito grande de indígenas, que além de desarmador (mais tardes os jesuítas tiveram permissão para armas os índios), era sedentários e habilidade como trabalhos agrícolas.

Entradas

Desde 1500 a Coroa organizou entradas para explorar o sertão brasileiro, o que permitiu a criação de capitanias e vilas como a de São Paulo em 1554.


Domingos Jorge Velho. Apesar do massacre de indígenas e quilombolas, os bandeirantes são valorizados pela narrativa histórica oficial de São Paulo. Óleo sobre tela (140 x 100 cm) de Benedito Calixto, 1903. Domínio público, Museu Paulista

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